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(*) IRACEMA. Romance (1865). José de Alencar.
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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
VENEZUELA ATRASA PAGAMENTOS E AFUGENTA EMPRESAS BRASILEIRAS |
O Estado de S. Paulo - 06/08/2010 |
A Braskem, que fechara joint ventures com a estatal venezuelana Pequiven, suspendeu o plano. Dos 30 funcionários que a empresa mantinha em Caracas para tocar o projeto, ficarão só 5. Segundo pessoas ligadas ao negócio, a Venezuela não cumpriu sua parte no trato. O caso ilustra a dificuldade das empresas brasileiras com negócios no país, que está em crise. Empreiteiras que atuam na Venezuela estão ameaçadas por projeto de lei que permite ao governo apoderar-se de obras que estejam atrasadas - empresas reduziram o ritmo porque não receberam o dinheiro. "A lei pode ser enorme problema para as construtoras brasileiras", disse Fernando Portela, da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Venezuela. O presidente Lula se encontrará hoje com seu colega venezuelano, Hugo Chávez. Braskem adia investimentos de US$ 3,5 bilhões em dois projetos em território venezuelano; empreiteiras enfrentam problemas com uma lei que permite ao governo confiscar máquinas ou tomar obras públicas que estejam paralisadas ou atrasadas A vida das empresas brasileiras na Venezuela não está fácil e pode piorar. A Braskem, que havia fechado duas joint ventures com a estatal venezuelana Pequiven, para dois projetos no valor de US$ 3,5 bilhões, mudou seus planos. Das 30 pessoas que a empresa mantinha em Caracas para tocar o projeto, só sobrarão 5. A maioria dos executivos está voltando para o Brasil ou indo para outras filiais da Braskem. "O governo venezuelano não cumpriu sua parte nos investimentos", disse ao Estado uma fonte próxima ao projeto. A Braskem e a estatal venezuelana haviam assinado um memorando, em 2007, para criar duas companhias. O projeto da Propilsur foi adiado por um ano, enquanto o da Polimérica, de capital misto, teve o investimento reduzido pela metade. Empreiteiras brasileiras, como Odebrecht, Andrade Gutierrez e Camargo Correa, que têm bilhões em negócios na Venezuela, também estão prestes a sofrer um duro golpe do governo chavista com a Reforma da Lei de Contratações. A Assembleia Nacional venezuelana aprovou, na quarta-feira, uma lei que permite ao governo confiscar máquinas ou se apoderar de obras públicas que estejam paralisadas ou atrasadas. Muitas empreiteiras brasileiras estão tocando seus projetos aos poucos ou deixando-os paralisados. A nova lei ainda precisa ser aprovada em segunda turno, mas, como há maioria chavista, deve passar. "Se for aprovada, a lei pode ser um enorme problema para as construtoras brasileiras", disse Fernando Portela, diretor executivo da Cavenbra, Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Venezuela. A fuga de investimentos e de executivos do país já é aparente nas escolas onde estudam os filhos dos expatriados. Na Escola americana Campo Alegre, na escola britânica e na Hebraica de Caracas, dezenas de alunos estão indo embora. A escola britânica passou a exigir pagamento anual, em vez de semestral, por causa do êxodo de alunos. Empresas brasileiras que importam seus insumos sofrem com o controle cambial. Em maio, o governo fechou as casas de câmbio e proibiu as empresas de recorrer ao chamado câmbio permuta. Como pelo câmbio oficial têm prioridade produtos essenciais, importadores de produtos, como cosméticos, perfumes e têxteis, correm risco de desabastecimento. Empresas como Boticário, Alpargatas e Hering estariam sendo afetadas, diz ele. No ano passado, a Natura, maior fabricante de cosméticos do Brasil, deixou a Venezuela alegando risco cambial e "desequilíbrio" de instituições. Crescimento. Segundo José Francisco Marcondes, presidente da Federação de Câmaras de Comércio e Indústria Venezuela-Brasil, a situação no país é delicada. "A Venezuela está em recessão, há questões pré-eleitorais, mas o comércio bilateral cresceu este ano", ressalva. As exportações do Brasil para o país crescem graças, principalmente, ao comércio de alimentos, que não é tão afetado pelo câmbio. Nos primeiros seis meses do ano, as exportações aumentaram 7% em relação ao mesmo período de 2009. Já as importações brasileiras da Venezuela, aumentaram 135,4% no primeiro semestre. Passaram de US$ 197 milhões para US$ 465 milhões. Invasão brasileira. O intercâmbio comercial durante o primeiro semestre deste ano totalizou US$ 2,243 bilhões, aumento de 20,7%. A venda de carne bovina desossada e congelada do Brasil cresceu 672%; de bovinos vivos, 84% e de ovos de galinha para incubação, 144%. Nos "mercales", os supermercados conveniados ao governo, muitos dos alimentos são brasileiros. "Não tem mais frango da Venezuela. Só do Brasil, que vem congelado e não tem gosto de nada", diz Xiomara Pinto, que mora em um barraco em Antímano, bairro de Caracas. |
Governo fará novo plano para Código Florestal |
Autor(es): Andrea Vialli |
O Estado de S. Paulo - 06/08/2010 |
A ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) disse que pretende elaborar uma nova proposta de mudança no Código Florestal. Para ela, o projeto do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), já aprovado em comissão da Câmara e que prevê anistia a desmatadores, é "como a Receita Federal perdoar pendências de quem deve Imposto de Renda". Ministra do Meio Ambiente critica anistia a desmatadores e diz que apresentará proposta substitutiva ao polêmico relatório de Rebelo O Ministério do Meio Ambiente (MMA) pretende elaborar uma nova proposta de alteração no Código Florestal, para ser entregue ao Congresso até o final do ano. O objetivo é oferecer um substitutivo ao polêmico relatório apresentado pelo deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP), aprovado recentemente em comissão especial na Câmara dos Deputados. "Estamos em período eleitoral, e há um interesse muito grande em votar mudanças no Código Florestal ainda este ano. Então, queremos colocar uma nova proposta na mesa. Oferecer ao governo e ao Congresso uma nova proposta de lei", disse a ministra Izabella Teixeira, após participar do lançamento do Movimento Empresarial pela Proteção e Uso Sustentável da Biodiversidade, em São Paulo. Segundo Izabella, o texto de Aldo Rebelo, que gerou controvérsia por anistiar produtores rurais que realizaram desmatamentos ilegais até julho de 2008, prejudica compromissos assumidos pelo Brasil perante a comunidade internacional, como as metas de redução dos gases de efeito estufa, e pode prejudicar as negociações brasileiras na Cúpula da Biodiversidade, a COP-10, que será realizada em Nagoya, no Japão, em outubro. Na ocasião, o Brasil pretende pleitear recursos internacionais para programas de conservação da fauna e flora. "É inaceitável a ideia de anistiar quem desmatou de propósito. É como se as pessoas que cometeram crimes tributários fossem anistiadas pela Receita Federal", disse Izabella. "É como dizer: esquece a pendência e bola para frente", ressaltou. Izabella não forneceu detalhes sobre o teor da proposta que o Ministério pretende apresentar, mas afirmou que o texto de Rebelo é "intolerável", por sugerir anistia aos produtores que desmataram. "É um debate que está invertido, e o texto aprovado em primeira instância na Câmara contém insuficiências que não vão resolver o problema dos pequenos agricultores que estão hoje fora da lei", disse. Imposto ecológico. A ministra afirmou também que sua pasta está elaborando uma proposta para criar o Imposto de Renda ecológico, que deverá ser discutida com o Ministério da Fazenda e a Receita Federal, O projeto, ainda em fase de detalhamento, prevê que empresas que investem em programas de conservação da biodiversidade possam obter deduções fiscais. "É uma discussão técnica e preliminar, mas esperamos propor o projeto ainda nesse governo", disse a ministra. Durante o evento em São Paulo, as empresas Natura, Walmart, CPFL, Alcoa e Vale e entidades como Instituto Ethos e Conservação Internacional encabeçaram um movimento para dar subsídios à proposta que o governo brasileiro pretende levar à COP-10, no Japão. PARA ENTENDER O novo Código Florestal foi aprovado em comissão especial da Câmara dos Deputados em julho e deve ser votado pelo Congresso após as eleições. Entre outras medidas criticadas por ambientalistas, ele diminui de 30 para 15 metros a área de proteção mínima em margens de rios e abre possibilidade de anistia a quem desmatou até julho de 2008. |
A emoção ficou de fora |
Correio Braziliense - 06/08/2010 |
No primeiro encontro entre os presidenciáveis na televisão, José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) dominaram as discussões e ofuscaram Marina Silva(PV). Mas a noite foi de Plínio Arruda Sampaio (Psol). O candidato reclamou de que estaria sendo escanteado - "Façam perguntas para mim!" e disparou críticas contundentes aos adversários. No primeiro debate televisivo da corrida presidencial, Serra e Dilma polarizam discursos, Marina mostra-se discreta e Plínio salva a noite Os candidatos do PT, Dilma Rousseff, e do PSDB, José Serra, dividiram a atenção do primeiro debate entre os presidenciáveis. |
06 de agosto de 2010
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Folha de S. Paulo
Manchete: EUA derrubam bloqueio de dinheiro de Dantas
Serra e Dilma evitam temas polêmicos no primeiro debate na TV
Advogado de iraniana diz sofrer pressão insuportável
Presidente da Anac diz que crise da Gol está resolvida
Embratel faz oferta bilionária por ações da Net
PF analisa rede de esgoto para rastrear cocaína em Brasília (Págs.1, C1 e C3)
Editorial
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Chávez dá calote em empresas do Brasil
Embratel, de Carlos Slim, faz oferta pela Net
Foto-legenda: Calor, fogo e prejuízo
Irã: 25 presos aguardam apedrejamento
Ministra ataca novo Código Florestal
Associações industriais dão apoio ao BNDES (Págs. 1 e Economia B4)
Anac não cobrou 50% das multas do caos aéreo (Págs. 1 e Cidades B1)
Inep mudará sistema de acesso às notas do Enem (Págs. 1 e Vida A16)
Notas & Informações
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Valor Econômico
Manchete: Investidores levam calote de R$ 800 milhões em fundo
Multinacionais buscam BNDES para investir
Controlador põe à venda ações da EDP
Foto-legenda: Novos caminhos
Cresce o déficit da previdência dos servidores
Mantecorp planeja venda ou parceria
Ana Júlia perde aliados para reeleição
Rio Tinto vai aumentar investimentos em minério de ferro na África e Austrália (Págs. 1 e B9)
Exportação de madeira brasileira caiu 50% nos últimos três anos (Págs. 1 e B12)
Acordo na Telecom Argentina
Anac pune a Webjet
Treinamento de mão de obra
Rússia retém grãos
Pecuaristas criticam frigoríficos
Perfil de dívida na AL melhora
Gerdau eleva investimentos
Ideias
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