22/03/2013 | |
Justiça confisca bens de quadrilha de Cachoeira
Bicheiro e seus cúmplices perderão patrimônio avaliado em cerca de R$ 100 milhões, além de pagarem multa
BRASÍLIA
A Justiça Federal definiu a lista de bens do bicheiro Carlinhos Cachoeira e integrantes de sua quadrilha que devem ser confiscados. Segundo o Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO), o valor dos bens é estimado em cerca de R$ 100 milhões, além de multa decretada pela Justiça Federal para o grupo, de R$ 156 mil. Na lista de bens que devem ser entregues à Justiça estão apartamentos no Rio de Janeiro e em Goiânia, fazendas e até uma aeronave, no valor de R$ 750 mil, além de carros importados.
Foram divulgados pelo MPF os bens de Cachoeira e de cinco de seus colaboradores mais próximos. Apenas no nome de Cachoeira, por exemplo, está listado um terreno em condomínio de luxo em Goiânia, com 904 metros quadrados, no valor de R$ 1,5 milhão.
Já José Olímpio Queiroga (responsável pela exploração do jogo no Distrito Federal e seu entorno) teve decretado a perda d''e cinco apartamentos na região de Brasília, e duas fazendas (uma em Mimoso de Goiás e outra em Valparaíso de Goiás, no valor de R$ 450 mil), além de um prédio comercial no valor de R$ 8 milhões, no Riacho Mall Fundo I (no Distrito Federal), e um posto de lavagem e lubrificação, com 1.833 metros quadrados de área construída.
As perdas no nome de Lenine Araújo (apontado como braço-direito do bicheiro) são de dois carros e três terrenos (dois de 360 metros quadrados e um de 200 metros quadrados) em Valparaíso (GO), além de dois imóveis em Caldas Novas, estimados em R$ 300 mil.
Já Idalberto Matias, o Dadá, apontado como araponga do grupo, terá confiscados dois carros e um apartamento em Brasília no valor de R$ 600 mil. E Raimundo Queiroga (irmão de José Olímpio) deve entregar uma fazenda de 10 mil metros quadrados em Luziânia, cujo valor é estimado em R$ 1 milhão.
Os procuradores da República Léa Batista de Oliveira e Daniel de Resende Salgado também apontaram, em seu pedido à Justiça Federal, que o grupo arque com os custos das ações policiais que levaram à devassa da quadrilha. Segundo os procuradores, os custos da Operação Apate foram estimados em R$ 156.985,50.
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