14/06/2013 | |
Papéis da OGX abaixo de R$ 1
A ação da OGX, do empresário Eike Batista, chegou ontem a ser cotada, pela primeira, abaixo de R$ 1, com a mínima de R$ 0,97 na parte da manhã, após um tombo de 6,7%. Um dos papéis com maior desvalorização acumulada na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) se recuperou ao longo do dia, fechando o pregão em R$ 1,07, uma alta de 2,88%.
Essa foi mais uma mostra de desconfiança do mercado em relação à petroleira, que estreou em 2008 na bolsa com ação cotada a R$ 11,31, tendo alcançado a máxima de R$ 23 em 2010. O valor de ontem corresponde, portanto, a menos de 10% do inaugural e menos de 0,5% do seu topo.
Diante dos resultados ruins, Eike afirmou, via comunicado, que não pretende vender mais ações da OGX , após se desfazer de papéis da companhia no fim de maio por R$ 121,8 milhões. O estresse de investidores com a companhia e de outras empresas do grupo EBX se agravou nos últimos dias. Ele acrescentou que terminou a reestruturação das dívidas de suas companhias, restando apenas débitos com vencimento de longo prazo.
Na avaliação do economista Jason Vieira, do portal de informações financeiras Moneyou, outros fatores pesam contra o grupo de Eike, entre eles, o fato de o empresário ter anunciado que quer se desfazer do Hotel Glória, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Administrado pela REX, braço imobiliário do grupo, o Glória foi comprado em 2008 por R$ 80 milhões. "A notícia sobre o hotel pesou, mas não foi só isso. A venda de ações da OGX pelo próprio Eike pegou muito mal", acrescentou.
Com a perda de valor das ações da OGX, o homem que já figurou como o mais rico do Brasil saiu da lista dos 200 maiores bilionários do mundo. |
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