Plano para saúde tenta impor agenda positiva pós-protestos
Em mais uma tentativa de criar uma agenda positiva, a presidente Dilma Rousseff lança hoje o Plano Nacional pela Saúde - Mais hospitais, Mais Médicos, Mais Formação.
Apesar da resistência dos médicos brasileiros, a ideia é que o recrutamento de profissionais estrangeiros seja trunfo eleitoral para Dilma, candidata à reeleição, e para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que quer concorrer ao governo de São Paulo, em 2014.
A medida atende a reivindicação da Frente Nacional dos Prefeitos, Não por acaso, será lançada justamente na semana da Marcha dos Prefeitos. Para os municípios, será uma mão na roda: é uma tentativa de cobrir, sem custos, um buraco assistência.
A mão de obra será toda financiada pelo governo federal. A expectativa é de que sejam 10 mil médicos. Quando o programa estiver em vigor, as prefeituras vão economizar R$ 1,2 bi por ano, segundo estimativas.
Apesar da empolgação do governo, a proposta de convocar médicos estrangeiros provocou a ira das entidades médicas, que acham a medida inócua, oportunista e eleitorelra.
Argumenta-se que o problema no País não é a falta de médicos, mas sua distribuição inadequada. Segundo o Conselho Federal de Medicina, a estratégia trará uma medicina de segunda para os cidadãos mais pobres. / LÍBIA FORMENTI

adicionada no sistema em: 08/07/2013 02:03 |
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