Mortalidade infantil no Brasil tem redução de 75,8% em três décadas
Taxa teve redução de 69,1 para 16,7 por mil nascidos vivos; o melhor índice é de Santa Catarina e o pior, de Alagoas
02 de agosto de 2013 | 11h 12
Wilson Tosta - O Estado de S. Paulo
RIO - A taxa de mortalidade infantil (zero a um ano de idade) teve forte queda no Brasil entre 1980 e 2010, segundo trabalho divulgado nesta sexta-feira, 2, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nessas três décadas, o número caiu de 69,1 para 16,7 por mil nascidos vivos, redução de 75,8%.
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A menor taxa de 2010 foi a de Santa Catarina, 9,2 por 1000, e a maior foi a de Alagoas, 30,2. No período examinado, a região que obteve maiores declínios foi o Nordeste. Ainda assim, mantém a maior taxa, 23 por 1000 nascidos vivos.
Na mortalidade da infância (até cinco anos) ocorreu o mesmo fenômeno. Em 1980, era 84 por mil, passando a 19,4 por mil em 2010. Isso significou uma queda de 65 mortes para cada 1000 nascidos vivos e levou o País a bater, com cinco anos de antecedência, o quarto Objetivo do Milênio - reduzir em 2/3, até 2015, esse indicador, em relação a 1990.
Maranhão é a unidade da federação com menor expectativa de vida do Brasil
Nascidos no Estado chegavam, em média, aos 68 anos em 2010, contra 73 anos considerando-se os brasileiros como um todo
Wilson Tosta - O Estado de S. Paulo
A unidade da federação do Brasil com menor expectativa de vida ao nascer em 2010 era o Maranhão, com 68 anos, oito meses e sete dias, na média de ambos os sexos. Na média do País, a expectativa verificada no mesmo ano foi de 73 anos, nove meses e três dias, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 2, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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O levantamento mostra que o Maranhão sofreu uma queda: em 1980, os maranhenses estavam em 23º lugar, com 54 anos e seis meses. Apesar do aumento de quatorze anos e seis dias, outros Estados avançaram mais. O maior acréscimo no indicador de 1980 a 2010 foi no Rio Grande do Norte, que passou do 22º para 9º lugar no ranking. O indicador potiguar avançou 14 anos, sete meses e 24 dias, para os homens, e 17 anos e nove dias, para as mulheres.
Em 1980, Alagoas era a unidade da Federação com menos esperança de vida ao nascer, 55 anos, oito meses e oito dias, mas foi a 69 anos, dois meses e cinco dias em 2010,quando ficou em penúltimo. Essa mudança se deveu sobretudo ao acréscimo de 15 anos, três meses e 27 dias na expectativa de vida das mulheres, que no período foi de 58 anos, dez meses e dois dias para 73 anos, onze meses e 19 dias, enquanto o Maranhão passou a ter a menor expectativa de vida feminina do País, 72 anos nove meses e sete dias.
http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,mortalidade-infantil-no-brasil-tem-reducao-de-758-em-tres-decadas,1059894,0.htm
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