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A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
quinta-feira, fevereiro 14, 2013
JAPÃO: O SOL POENTE...
Atualizado: 13/02/2013 23:58 | Por EFE Brasil, EFE Multimedia
Japão entra em recessão após 3 trimestres seguidos de queda
Tóquio, 14 fev (EFE).-
O Produto Interno Bruto (PIB) do Japão sofreu contração de 0,4% entre outubro e dezembro do ano passado com relação ao mesmo período de 2011, o que representa seu terceiro trimestre consecutivo de retrocesso e, consequentemente, confirma que o país se encontra em recessão técnica.
Na comparação com o trimestre precedente, de julho a setembro, o PIB japonês caiu 0,1%, enquanto em todo o ano de 2012 aumentou 1,9%, anunciou nesta quinta-feira o Escritório do Gabinete.
Apesar de ser inesperada, a contração entre outubro e dezembro é menor do que a registrada de julho a setembro, quando o PIB caiu 3,5% com relação ao mesmo período de 2011.
Segundo os analistas locais, a queda entre outubro e dezembro confirma a recessão técnica da terceira maior economia do mundo, em meio às incertezas provocadas pelo arrefecimento da economia global.
O consumo privado, um dos principais pilares da economia japonesa, aumentou 0,4% entre outubro e dezembro, enquanto o investimento imobiliário cresceu 3,5%.
Apesar desses dados positivos, a economia foi afetada pela queda de 2,6% do investimento corporativo, que encadeou o seu quarto trimestre consecutivo de arrefecimento, e das exportações, que representam cerca de 40% do PIB do país e encolheram 3,7% entre outubro e dezembro.
EFE
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DEFINITIVAMENTE: O PETRÓLEO NÃO É NOSSO!
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Importação de gasolina cresceu 82% em 2012
Cada vez mais longe da autossuficiência em combustíveis, Brasil gastou US$ 3 bi para trazer gasolina do exterior no ano passado
A gasolina foi a grande vilã da balança comercial de petróleo e derivados em 2012, segundo dados recém-divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Apesar de o gasto maior continuar sendo com o óleo diesel, em 2013, o País teve uma despesa recorde com a importação de gasolina. Foram gastos US$ 3 bilhões para comprar 3,8 bilhões de litros do combustível no exterior, o maior volume da série de dados da agência, iniciada em 2000. Também os gastos foram os maiores já registrados, 82% superiores aos de 2011.
Autossuficiência.
Diante da incapacidade de produzir mais derivados de petróleo, o Brasil vê distanciar-se ano a ano o sonho da autossuficiência. Com a descoberta do pré-sal, o então presidente Luis Inácio Lula da Silva comemorou, dizendo que um futuro próximo o Brasil participaria do seleto grupo dos grandes exportadores mundiais. Mas as projeções desmoronaram à medida que os planos de aumento da produção de petróleo não se concretizaram e as refinarias planejadas não saíram do papel, disse o especialista em petróleo e derivados da consultoria Tendências, Walter De Vitto.
O cenário deve melhorar com a entrada em operação da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, em 2014, segundo a previsão da Petrobrás. Ainda assim, o aumento de capacidade não será suficiente para cobrir o crescimento da demanda e o País tende a continuar importando, afirmou.
Pelas contas do diretor do Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIEE), Adriano Pires, o Brasil importa 11% do combustível consumido. A balança comercial do grupo de combustíveis e lubrificantes é deficitária em US$ 9 bilhões - considerando um gasto com importação de US$ 35,3 bilhões e receita com exportação de US$ 26,2 bilhões, segundo dados da especialista em comércio exterior do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), Lia Valls.
Já a balança comercial do óleo bruto de petróleo foi superavitária em US$ 7 bilhões - com uma importação de US$ 13,4 bilhões e exportação de US$ 20,4 bilhões.
Essa conta, no entanto, não revela a realidade, disse Pires. Alguns dados dos últimos meses do ano passado só aparecerão nas estatísticas de 2013, uma vez que a Petrobrás tem 50 dias para informar os seus números, seguindo norma da Receita Federal do ano passado.
Petrobrás.
O retrato da balança comercial brasileira de petróleo e derivados no ano passado é negativo para a Petrobrás, que paga a conta da importação, disse Vitto.
Além da dificuldade em expandir a capacidade de refino, a estatal foi prejudicada pelo aumento de preço do etanol, resultado de uma safra ruim, e consequente aumento do consumo da gasolina nos carros do tipo flex - que podem usar álcool ou gasolina.
A despesa com a importação de gasolina é crescente desde 2010 - tendo passado de US$ 70,6 mil em 2009, para US$ 285 milhões em 2010 e US$ 1,6 bilhão em 2011. Mas, desde 2005, o País não importava o combustível continuamente, mês a mês, sem interrupção e em grandes volumes, como no ano passado. Em 2012, foram adquiridos no mercado internacional 73% mais gasolina do que em 2011.
O auge da importação foi registrado no mês de novembro, com 640 milhões de litros, embora a maior variação em um mês em comparação a igual mês do ano anterior tenha ocorrido em janeiro, quando foram importados 314,5 milhões de litros, em comparação a 1 mil litros adquiridos em janeiro de 2011.
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RÔMULO e REMO (não são os mesmos)
14/02/2013 - 05h30
Para jornalista que divulgou documentos secretos do papa, cúria está dividida
GRACILIANO ROCHA
ENVIADO ESPECIAL A ROMA
Um dos responsáveis pelas denúncias que deflagraram o escândalo conhecido como "Vatileaks" --o vazamento de documentos secretos da Santa Sé--, o jornalista italiano Gianluigi Nuzzi, 43, disse que a renúncia de Bento 16 foi causada pela perda de poder do papa para reformar a cúpula da igreja.
Em entrevista à Folha, ele afirmou que a elite administrativa do Vaticano está rachada por intrigas e suspeitas de corrupção.
Nuzzi é autor de "Sua Santità" ("Sua Santidade", em português), livro que aponta um crescente antagonismo entre o papa e o número dois do Vaticano, o secretário de Estado Tarcisio Bertone.
Os documentos que abasteceram o livro de Nuzzi e a imprensa italiana provocaram a prisão e a condenação de Paolo Gabriele, o mordomo do papa que foi acusado de ser o autor do vazamento. Gabriele recebeu indulto do pontífice.
O escândalo jogou sobre o cardeal Bertone a suspeita de ter promovido uma campanha para afastar o arcebispo Carlo Maria Viganò, responsável pelas licitações do Vaticano, que havia denunciado casos de corrupção.
A seguir, a entrevista que Nuzzi concedeu à Folha.
*
Folha - Na sua opinião, o que pode ter provocado a renúncia do papa: o cansaço alegado por Bento 16 ou as divisões internas da igreja?
Gianluigi Nuzzi - Eu acredito que o papa não tem mais a força pra reformar a Cúria Romana [cúpula da igreja], que está dividida por brigas, denúncias de corrupção e jogos de poder. Acredito que Bento 16 não confie mais em seu secretário de Estado. Os dois não conseguem mais prosseguir juntos na condução da igreja no mundo.
*Por que Bento 16 não prevaleceu? *
O papa se chocou com blocos de poder, que exigem uma reforma radical de cunho político. Isso não é próprio de um papa que é e continuará sendo um teólogo.
O futuro papa vai encontrar que ambiente na Santa Sé?
O futuro dependerá muito daquilo que escolherão os cardeais não italianos --se saberão interpretar e entender esse mal-estar na Cúria e se saberão unir forças em prol de candidatos não italianos. Até porque os protagonistas das histórias contadas em meu livro são todos italianos.
O senhor acredita que o vazamento de documentos teve alguma influência nessa decisão do papa?
A influência não é sobre sua renúncia. O problema não é que certas coisas se tornem públicas, mas quem são os protagonistas dessas histórias, os protagonistas negativos.
Os italianos vão eleger o novo Parlamento neste mês. A decisão do papa repercute de algum modo no processo?
Ela deixa um sinal de confusão em todos.
SAIBA MAIS
O escândalo que ficou conhecido como "Vatileaks" (numa referência ao WikiLeaks) emergiu em janeiro de 2012, quando a rede de TV italiana A7 divulgou cartas enviadas pelo atual núncio nos EUA, Carlo María Viganò, a Bento 16, nas quais denunciava "corrupção, prevaricação e má gestão" na administração vaticana.
Em maio, centenas de novos documentos secretos vieram à tona com a publicação do livro "Sua Santidade - As Cartas Secretas de Bento 16", do jornalista Gianluigi Nuzzi, mostrando complôs e intrigas na Santa Sé.
Alguns documentos mostram confrontos travados sobre o problema do Banco do Vaticano em cumprir normas internacionais de transparência. O presidente do banco, Ettore Gotti Tedeschi, foi retirado do posto.
As acusações de vazamento dos documentos recaíram principalmente sobre o mordomo de Bento 16, Paolo Gabriele. Ele confessou o roubo de documentos, justificando que "queria provocar um choque para colocar a igreja no bom caminho".
O mordomo foi condenado a 18 meses de prisão, mas em dezembro o papa foi pessoalmente anunciar seu indulto. Banido do Vaticano, começou ontem a trabalhar num hospital infantil.
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QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?
SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS
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14 de fevereiro de 2013
O Globo
Manchete: Carnaval 2013: Vila de Martinho é a campeã
Com a força do samba-enredo de Martinho da Vila e Arlindo Cruz influenciando outros quesitos, como evolução e harmonia, a Vila Isabel conquistou o título de campeã do carnaval de 2013, o terceiro de sua história. A vitoriosa carnavalesca Rosa Magalhães, que não ganhava um desfile desde 2001, saiu da disputa levando de volta para a avenida um carnaval apoiado menos em espetáculo e mais num enredo bem amarrado — ainda que com patrocínio — desenvolvido em fantasias e alegorias inspiradas. A Beija-Flor, segunda colocada, seguiu a mesma tendência. (Págs. 1 e 8 e 9)
Trono vazio no Vaticano:Papa condena divisão da Igreja e hipocrisia religiosa
Bento XVI critica golpes à unidade.No último sermão, escândalos são abordados de forma indireta.
No último e talvez o mais político de seus sermões, o Papa Bento XVI surpreendeu mais uma vez, ao falar abertamente da existência de "divisões do corpo eclesiástico" que, segundo ele, "desfiguram a face da Igreja” e colocam em perigo sua unidade. Bento XVI condenou a hipocrisia religiosa e abordou indiretamente os escândalos que sacodem o Vaticano nos últimos anos, relata Deborah Berlinck.(Págs 29 a 32 e editorial “Papa de 'transição' rompe com a tradição”)
Imagem dessacralizada
Teólogos consideram a renúncia do Papa a revolução da hierarquia eclesiástica e a dessacralização de um cargo para eleitos, que só se abandona para passar ao reino dos céus.
Entrevista: Dom José Freire Falcão
‘O Papa não pode influir na escolha’
O cardeal emérito diz que Bento XVI foi vencido pela pouca capacidade de comunicação. (Págs. 1 e 29 a 32 e editorial “Papa de 'transição' rompe com a tradição”.
Comércio exterior: EUA e Europa podem ter acordo
Até fim de junho, EUA e União Européia abrirão negociações para criar aliança de livre comércio, anunciou Obama. O acordo pode ser fechado no fim de 2014. (Págs. 1 e 23 e editorial “Ideologia prejudica comércio)
Até tu, Esplanada: Ministérios não seguem normas
Pelo menos cinco ministérios, além da Câmara e do Senado, apresentam problemas como falta de alvará e de projetos ' definitivos de prevenção contra incêndio. (Págs. 1 e 3)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Bento XVI critica ‘hipocrisia religiosa’ e Igreja ‘desfigurada’
Na última missa aberta ao fiéis, papa atacou os que estão ‘instrumentalizando Deus’. Apontou a ‘divisão do clero’, sinalizando motivos de sua renúncia. Durante a celebração, ele caminhou sem ajuda e falou em vários idiomas.Na primeira aparição pública após a renúncia, Bento XVI usou a homilia de Quarta-Feira de Cinzas para criticar os que estariam “instrumentalizando Deus” e deu indicações de que a divisão da Igreja pesou em sua decisão, relatam os enviados especiais Jamil Chade e Filipe Domingues. O papa afirmou que “a divisão do clero” e “a falta de unidade” estão “desfigurando a Igreja”. Seu alvo eram cardeais que provocam a discórdia na instituição. Bento XVI recordou que, no texto bíblico, Jesus denuncia a “hipocrisia religiosa, o comportamento que quer aparecer, as relações que buscam o aplauso e a aprovação”. Em sua última missa na Basílica de São Pedro, o papa entrou caminhando sem ajuda e falou por horas, reforçando a impressão de que sua fragilidade é sobretudo política. Fiéis o receberam com aplausos.
Bento XVI
“Penso em particular nos pecados contra a unidade da Igreja, nas divisões no corpo eclesial”
Escolha do sucessor
Início. Cardeais entram em conclave em no mínimo 15 e no máximo 20 dias após a renúncia. Ou seja, a escolha do sucessor de Bento XVI não começará antes de 15 de março.
Pressa. Especialistas acreditam que a eleição será rápida e o resultado sairá antes da missa do Domingo de Ramos, em 24 de março.
Votantes. 116 cardeais com menos de 80 anos escolherão o novo papa. (Págs. 1 e Vida A13 a A16)
Governo rompe silêncio após 2 dias
O ministro Gilberto Carvalho rompeu o silêncio do governo sobre a renúncia do papa. No lançamento da Campanha da Fraternidade 2013, disse que “não há problemas entre governo e Igreja”. (Págs. 1 e A14)
Justiça ignora PF em caso de segurança
O Ministério da Justiça contrariou entendimento da Polícia Federal e deu aval à entrada de empresa estrangeira no setor de segurança privada. O pedido foi feito pela G4S, cujas holdings têm sede na Dinamarca e na Inglaterra. A pasta diz que opiniões discordantes são normais. (Págs. 1 e Nacional A4)
União Europeia e EUA negociam acordo histórico
União Europeia e EUA vão negociar um acordo de livre comércio. A iniciativa pode estabelecer a maior zona comercial do planeta, respondendo por metade da produção e um terço das trocas de bens e serviços globais. A notícia representa pressão para países emergentes, como China e Brasil. (Págs. 1 e Economia B1)
Policia aponta esquema na Fazenda de SP (Págs. 1 e Nacional A5)
Com lei seca, estradas têm 13% menos mortes
A fiscalização da lei seca no carnaval retirou 749 motoristas embriagados das estradas paulistas, um recorde. O número de mortos caiu 13% e o de feridos, 58%. Como resultado das blitze, muitos paulistanos deixaram o automóvel em casa e usaram táxi ou transporte coletivo na cidade. (Págs. 1 e Cidades C1)
Demétrio Magnoli: Obama e a ‘exceção americana’
A noção de “teatro de batalha global” tem implicações aterradoras, que aproximam a humanidade dos domínios da barbárie. (Págs. 1 e Espaço aberto A2)
Jane Perlez: Pyongyang desafia líder chinês
Para melhorar laços com os EUA, Xi Jinping poderia assumir posição dura com a Coreia do Norte, mas correrá o risco de desestabilizar o país aliado. (Págs. 1 e Visão Global A12)
Notas & Informações: O Brasil e os rumos de Obama
EUA e UE negociam acordo de comércio e investimento. E o Brasil poderá perder o bonde. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: “Divisões deturpam a igreja”, alerta o Papa
Na missa que marcou o início da quaresma, Bento XVI criticou a “hipocrisia religiosa” e ressaltou a necessidade de o Vaticano “superar rivalidades internas”. Com a declaração, o pontífice reforçou os indícios de que as disputas em Roma tiveram peso relevante na renúncia. A Santa Sé informou que o conclave ocorrerá a partir de 15 de março.Mensagem ao Brasil recomenda atenção especial aos jovens
Gilberto Carvalho nega “relação fria” com a CNBB. (Págs. 1 e 12 a 14)
Estados Unidos: Obama prioriza a classe média
Num discurso agressivo, o presidente cobrou a ajuda do Congresso na implementação de medidas para salvar a economia. O democrata manteve a disposição de aumentar os impostos dos mais ricos. (Págs. 1 e 15)
Acidente: Dilma sofre lesão no pé
A presidente usará bota ortopédica devido a uma fissura no dedão. Segundo o Palácio do Planalto, ela escorregou numa escada durante o feriado. (Págs. 1 e 2)
Nota legal: Prazo final será mantido
Os contribuintes têm até amanhã para usar os créditos no abatimento dos valores do IPVA ou do IPTU. Segundo o GDF, está descartada a mudança no calendário. (Págs. 1 e 25)
Lei seca mais rígida, trânsito menos violento
Desde a última sexta-feira, cinco pessoas morreram nas pistas do DF. O número é a metade do registrado no carnaval de 2012. A fiscalização apreendeu 237 motoristas que dirigiam embriagados. (Págs. 1 e 23)
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Valor Econômico
Manchete: União traça limite para a negociação da MP dos portos
Sob a ameaça de greves, pressão de empresários e diante de 645 emendas no Congresso, o governo não admite mexer em dois pontos fundamentais da medida provisória que alterou o marco regulatório dos portos: a liberação de novos terminais privativos sem a exigência de carga própria e a relicitação de terminais públicos 'arrendados à iniciativa privada antes de 1993.Para evitar mudanças nesses dois pontos, o Palácio do Planalto mobilizará sua “tropa de choque” no Congresso e descarta a adoção de um substitutivo à MP 595, como almejam trabalhadores do setor e arrendatários de terminais públicos. O governo também não abre mão de centralizar em Brasília as decisões do setor. As Companhias Docas não serão mais responsáveis pelos novos contratos de arrendamento, que ficarão diretamente a cargo da Secretaria de Portos. (Págs. 1 e A6 e A7)
BC vê mão de obra mais qualificada
A falta de mão de obra é apontada por muitos economistas como um entrave ao crescimento mais forte da economia. No Banco Central, porém, existe a visão de que o problema está sendo ao menos minorado pelo aumento da produtividade dos trabalhadores. O nível de educação do brasileiro que trabalha aumentou bastante. Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que a escolaridade média dos brasileiros com mais de 25 anos aumentou de 5,6 para 7,2 anos entre 2000 e 2011. Em termos proporcionais, é um avanço de 28%, maior que o observado na China e na índia. (Págs. 1 e A3)
Faltam US$ 2 tri para investimentos globais
A demanda global por investimentos de longo prazo cresce, mas o financiamento seguirá diminuindo, tendência que preocupa governos e setor privado do G-20. Stephen Cecchetti, economista- chefe do Banco Internacional de Compensações (BIS), estima que o déficit nos investimentos em infraestrutura seja de US$ 2 trilhões por ano. Em entrevista ao Valor, na cúpula de agosto, o vice-ministro de finanças da Rússia, Sergey Storchak, ressaltou a importância de o G-20 tomar decisões para estimular novas fontes de crédito para investimentos de longo prazo, mas informou haver resistências no grupo das maiores economias, principalmente dos Estados Unidos.O Grupo dos 30, que reúne presidentes ex-presidentes de bancos centrais, publicou relatório estimando que o Brasil precisará dobrar os investimentos de longo prazo até 2020 para manter um crescimento apenas moderado.(Págs. 1 e Cl)
Susep sofre com falta de estrutura
Responsável por fiscalizar e regular o mercado de seguros no país, que movimenta R$ 150 bilhões por ano, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) conta com orçamento de RS 150 milhões e 457 funcionários—sinais de uma estrutura deficiente, que resulta em lentidão na atuação, criticam especialistas e seguradoras. A Susep tem um modelo considerado ultrapassado, por não ser uma agência reguladora. Luciano Santanna, superintendente da autarquia, admite deficiências no quadro de pessoal e diz que em março apresentará ao governo projeto para transformá-la em agência reguladora, com maiores poderes de intervenção no mercado. (Págs. 1 e C12)
A todo vapor
O país manterá as térmicas a gás e carvão ligadas durante todo o ano, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico. O objetivo é poupar água das hidrelétricas para garantir o abastecimento no ano da Copa. (Págs. 1 e A4)
Água impulsiona turismo em Olímpia
Com apenas 50,6 mil habitantes, mas visitação anual de 1 milhão de turistas, a cidade de Olímpia, no noroeste paulista, vai receber investimento de R$ 175 milhões em três empreendimentos hoteleiros e turísticos nos próximos três anos. (Págs. 1 e B3)
Fármacos de padrão global
Com investimentos dos governos federal e de Santa Catarina, deve ser inaugurado em abril o primeiro Centro de Farmacologia Pré-Clínica do país, apto a realizar testes de toxicidade de novos medicamentos, com reconhecimento internacional. (Págs. 1 e B6)
Tráfego intenso
O tráfego de veículos nas rodovias sob concessão á iniciativa privada teve crescimento real médio de 4,5% ao ano na última década, superior ao resultado do PIB e também da estimativa de expansão para as próximas concessões federais. (Págs. 1 e B7)
Novo queridinho dos mercados
Bancos e corretoras de Wall Street, que cortaram mais de 300 mil empregos nos últimos dois anos, expandem suas operações no México, onde o crescimento econômico é quase o dobro do americano. (Págs. 1 e C12)
Justiça derruba Lei Cabral
Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro declarou inconstitucional parte da Lei Cabral, que reduziu de 13% para 2% a alíquota do ICMS nas operações realizadas dentro do Estado por indústrias de 48 dos 92 municípios do Rio. (Págs. 1 e El)
Ideias
Ribamar OliveiraO governo trabalha com um tipo de “banda para o superávit primário” e o valor a ser alcançado dependerá da arrecadação. (Págs. 1 e A2)
Mario Mesquita
Se o problema da energia for de fato contornado, deve ser possível evitar mais um ano de crescimento abaixo de 3%. (Págs. 1 e A11)
Estados Unidos e União Européia querem fechar acordo comercial até 2015 (Págs. 1 e A9)
Estados Unidos e União Européia querem fechar acordo comercial até 2015 (Págs. 1 e A9)
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