ONU deve confirmar hoje avanço das atividades nucleares do IRÃ:
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da ONU (Organização das Nações Unidas), divulga nesta quinta-feira seu novo relatório sobre o programa nuclear do Irã, que deve confirmar que o país persa intensificou, em vez de barrar, suas atividades neste setor, expondo Teerã a sanções ainda mais duras por temer o desenvolvimento de bombas atômicas. O período de 60 dias dado pela AIEA para que o Irã interrompesse o enriquecimento de urânio [processo que pode tanto produzir combustível para usinas de energia quanto material bélico] expirou nesta quarta-feira. O ultimato foi dado ao governo iraniano em dezembro. Em Berlim, a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, disse nesta quinta-feira que serão todos os caminhos para barrar o programa nuclear do Irã. "Nós confirmamos que usaremos nossos canais disponíveis e o Conselho de Segurança (CS) da ONU para alcançar nossa meta" --referindo-se à tentativa de barrar a escalada das atividades nucleares iranianas. A declaração foi feita após a secretária reunir-se com ministros das Relações Exteriores de Alemanha, Rússia e com o chefe de política exterior da União Européia, Javier Solana. Rice disse ainda esperar que sanções mais duras aplicadas pelo CS da ONU gerem isolamento do Irã, forçando o país a alterar suas ambições nucleares.
Na segunda-feira (19), o diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mohamed El Baradei, afirmou que o Irã poderá enriquecer urânio em grande escala em seis meses, embora precise de entre cinco e dez anos para elaborar uma bomba atômica. (Fonte: Folha Online).
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Na foto, o líder Ali Khamenei; autoridade máxima no Irã.
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