Em meio às investigações da Operação Aquarela, que desmontou um esquema de desvios de recursos no BRB (Banco de Brasília), o senador Joaquim Roriz (PMDB-DF) discute com aliados abrir mão do mandato, informa reportagem desta segunda-feira da Folha (só para assinantes). Segundo a reportagem, renunciariam em bloco Roriz, o primeiro suplente, Gim Argello, e o segundo, Marcos de Almeida Castro --de quem teria partido a proposta. A saída tornaria obrigatória nova eleição para senador no Distrito Federal. Roriz é acusado de ter negociado R$ 2,2 milhões de origem não conhecida. Conversas gravadas em 13 de março, com autorização judicial, registraram o senador supostamente combinando partilha de dinheiro com Tarcísio Franklin de Moura, ex-presidente do BRB. Inicialmente, a idéia da renúncia era considerada prematura, mas hoje Roriz e aliados avaliam que aumentaram as chances de um processo de cassação no Conselho de Ética do Senado. O nome de Gim Argello aparece nas investigações da Operação Aquarela. Além disso, segunda a Folha, Roriz acha que foi ele a fonte de informações publicadas na revista "Veja" desta semana, sobre suposta compra de votos no TRE (Tribunal Regional Eleitoral), no julgamento que evitou a cassação da candidatura do peemedebista em outubro do ano passado. Segundo a revista, o dinheiro para pagar os magistrados teria saído da negociação em que Roriz e o ex-presidente do BRB receberam um cheque de R$ 2,23 milhões do empresário Nenê Constantino, presidente do Conselho de Administração da Gol. Folha Online.
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