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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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quinta-feira, maio 23, 2013

BONDADES ELEITOREIRAS

23/05/2013
Afago à base aliada custa R$ 7 bilhões


Uma semana após o governo enfrentar um embate com os parlamentares para aprovar a Medida Provisória 595, a MP dos Portos, a presidente Dilma Rousseff deu aval para que R$ 7,1 bilhões em emendas não fossem congelados do Orçamento de 2013. 

É a primeira vez em três anos de governo Dilma que os recursos destinados a senadores e a deputados são liberados de maneira significativa no primeiro anúncio da programação orçamentária do ano. 

Para se ter uma ideia, em 2012, não foi liberado sequer um centavo no primeiro anúncio oficial do Orçamento. A oposição criticou a liberação dos recursos logo após a apreciação da MP dos Portos e um ano antes das eleições de 2014. Já os parlamentares da base defenderam o corte anunciado ontem pela equipe econômica da Esplanada — dos R$ 22,7 bilhões apresentados em emendas para este ano, R$ 15,6 bilhões ficarão bloqueados.

Segundo o Planalto, a explicação para a generosidade é simples. 

Tradicionalmente, o anúncio dos cortes no Orçamento é feito em fevereiro. Este ano, no entanto, a redução foi anunciada em maio. Nessa diferença de três meses, os técnicos do Executivo tiveram tempo para analisar melhor as contas e chegaram à conclusão de que não seria necessário fazer um congelamento total. "Em vários ministérios, não houve contingenciamento, e são pastas nas quais há um percentual elevado de emendas", comentou a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, que informou a previsão de cortes orçamentários ao lado do titular da Fazenda, Guido Mantega.

Entre os ministérios em que houve o maior bloqueio de recursos, estão as pastas das Cidades, da Defesa, do Turismo, da Integração Nacional, do Esporte, da Agricultura e dos Transportes (veja quadro). Parte do mercado financeiro e especialistas em orçamento avaliavam que o corte total seria de R$ 35 bilhões em vez dos R$ 28 bilhões. Para um deles, que preferiu anonimato, esse montante "paga" a conta pela aprovação da MP dos Portos.

A tentativa do Executivo de usar a liberação de emendas para convencer parlamentares a aprovar a MP do setor portuário foi antecipada pelo Correio, em 13 de maio. Na ocasião, o Planalto articulava a liberação de R$ 1 bilhão em recursos para deputados e senadores. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), chegou a reagir às notícias de que o governo liberaria o montante para aprovar a medida.

Em resposta às promessas palacianas, Alves anunciou a intenção de votar, até julho, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que obriga o presidente da República a cumprir o Orçamento aprovado pelo Congresso, incluindo a totalidade das emendas. Dessa forma, o Legislativo não dependeria de um aval do Executivo para ter a execução de suas propostas.

Surpresa

A ação inédita do governo Dilma foi vista com surpresa por alguns parlamentares. Para um graúdo deputado petista, a atitude pode ser interpretada como uma tentativa de aproximação da presidente com o Congresso Nacional. "Fiquei até impressionado com isso", disse.

Para o senador Romero Jucá (PMDB-RR), relator do Orçamento de 2013, a decisão do governo foi acertada e aproxima o Planalto da base. 

O parlamentar reconhece que a liberação das emendas representa um afago aos aliados. "Houve gestos políticos", sintetizou.

O líder do PT na Câmara, José Guimarães (PT-CE), ressaltou que o governo decidiu manter as emendas destinadas a programas ligados ao crescimento do país e aos projetos sociais. "Esse é um gesto de respeito ao Brasil, ao Congresso Nacional. E, portanto, é um ato de rotina, mas estrategicamente pensado", completou o deputado.

Tesourada modesta

O corte no Orçamento de 2013 anunciado ontem pelo governo é menor do que o feito nos dois últimos anos

Ano    Bloqueio no                  Valor apresentado em         Bloqueio
Orçamento da União    emendas parlamentares    nas emendas
2013    R$ 28 bilhões            R$ 22,7 bilhões                 R$ 15,6 bilhões
2012    R$ 55 bilhões            R$ 20,3 bilhões                 R$ 20,3 bilhões
2011    R$ 50 bilhões            R$ 21 bilhões                    R$ 18 bilhões

Maiores cortes
Confira como ficam as contas das pastas de Dilma com as reduções anunciadas ontem

Ministério    Valor previsto     Tamanho do bloqueio
no Orçamento*    orçamentário

Cidades       R$ 24,5 bilhões    R$ 5 bilhões
Defesa        R$ 18,7 bilhões    R$ 3,7 bilhões
Turismo        R$ 2,7 bilhões    R$ 2 bilhões
Integração Nacional    R$ 8,1 bilhões    R$ 1,6 bilhão
Esporte         R$ 3,3 bilhões    R$ 1,5 bilhão
Agricultura    R$ 3,2 bilhões    R$ 1,5 bilhão
Transportes    R$ 17,8 bilhões    R$ 1,3 bilhão
Justiça           R$ 4,9 bilhões    R$ 0,9 bilhão
Desenvolvimento Agrário    R$ 3,8 bilhões    R$ 0,9 bilhão
Fazenda         R$ 5,1 bilhões    0,8 bilhão
Cultura           R$ 2,5 bilhões    R$ 0,8 bilhão
Pesca             R$ 0,6 milhão    R$ 0,4 bilhão

*Inclui os créditos orçamentários
Fonte: Ministério do Planejamento

AH! SE EU TIVESSE INTIMIDADE *

23/05/2013
Cabral ameaça romper com Dilma

Em jantar de governadores do PMDB com o vice Michel Temer, Sérgio Cabral disse que não apoiará a reeleição de Dilma Rousseff caso o PT lance candidato próprio no Rio.


Cabral diz que tira apoio a Dilma se PT disputar no Rio

Luciana Nunes Leal / Rio
Vera Rosa
Erich Decat / Brasília


Sem a presença da presidente Dilma Rousseff, o governador do Rio, Sérgio Cabral, aproveitou o jantar anteontem de governadores do PMDB com o vice-presidente Michel Temer e afirmou que se os petistas insistirem na candidatura própria no Estado em 2014 ele poderá apoiar outra candidatura nacional. 


Segundo correligionários do governador, ele disse ainda que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisa intervir no imbróglio, "para o bem da aliança".


Ontem, em Brasília, onde participou de um seminário, Lula minimizou a crise entre PT e PMDB e disse que Dilma já aprendeu a "cuidar da política". "Se o PMDB preocupasse o governo, não seria aliado do governo. Isso é óbvio." Indagado se ajudaria na articulação política, diante da tensão entre os partidos, Lula foi enfático: "Não, a presidenta tem tanta gente apoiando, tanto partido político, líder...". Segundo o petista, após dois anos e meio de governo, Dilma "já sabe tranquilamente como cuidar da política".

Durante o jantar na casa de Temer, Cabral, com o apoio dos companheiros de partido, foi categórico na recusa de palanque duplo para a presidente no Rio e reforçou a ameaça de não apoiar a reeleição de Dilma caso o PT lance o senador Lindbergh Farias corno candidato ao governo.

Segundo participantes do encontro, o governador fluminense afirmou que não aceitará que Dilma "vá a um palanque de manhã com um e a outro à tarde". Os peemedebistas do Rio insistem que Lindbergh desista da disputa em favor do vice-governador, Luiz Fernando Pezão - que também estava no jantar.


A ausência da presidente Dilma, que foi convidada, mas não compareceu, deixou integrantes do partido livres para às críticas. 

No PMDB-RJ, a expectativa é a de que Lula, "na hora certa", entre em campo para convencer Lindbergh a abrir mão da disputa. Os peemedebistas dizem que "uma conversa do Sergio com o Lula", amparada na boa relação dos dois, resolverá o impasse.


Até agora, o PT nacional e Lula têm estimulado a movimentação do senador petista, que viaja o Estado em caravanas e, na semana passada, criticou a administração Cabral durante encontro em comemoração aos dez anos no PT no poder, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.


Aliados de Lindbergh comemoraram a ausência de Dilma no jantar e disseram que os peemedebistas "ficaram falando sozinhos". Para eles, a ameaça de Cabral é um blefe, pois Pezão não pode abrir mão da presença de Dilma em sua campanha. "Quem puxa quem? Pezão puxa Dilma ou Dilma puxa Pezão?", indagam os petistas.

"Lindbergh tem direito de concorrer, mas, se isso acontecer, Dilma não contará com nosso apoio. O discurso de rompimento parte deles, não de nós", disse o presidente do PMDB do Rio, Jorge Picciani.

O prefeito Eduardo Paes, outro peemedebista presente, chamou atenção para o fato de que a maioria dos prefeitos fluminenses é aliada de Cabral e defende da manutenção da aliança PMDB-PT no Estado. O PMDB do Rio exige reciprocidade à aliança nacional do partido com os petistas.
Cunha.

A tensão entre os dois principais partidos da base governista aumentou nos últimos dias, quando o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), contrariou interesses do Planalto na votação da MP dos Portos e mediu forças com o governo.

Ao comentar a crise entre PT-PMDB, o presidente do PMDB, Valdir Raupp (GO), disse que "o tempo vai se encarregar de resolver essas pendências".

Além do Rio

A ameaça no Rio pode ecoar na Bahia e Ceará. Juntos, os três Estados têm delegados suficientes para mudar o cenário da convenção de Julho de 2014, quando o PMDB oficializaria apoio a Dilma.



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(*) Eu utilizo desta expressão em sala de aula quando ouço comentários deste "naipe". Com isso deixo claro que fica subentendido que o "bom senso" (ética) não me permite expressar o que penso.
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