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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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segunda-feira, maio 24, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] O NÚ

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GOVERNO LULA/PUBLICIDADE E PROPAGANDA [In:] SACO SEM FUNDO...

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GASTOS DO GOVERNO COM PUBLICIDADE CRESCEM 63%

NOS PRIMEIROS MESES DO ANO ELEITORAL FORAM DESEMBOLSADOS R$ 240 MILHÕES


Autor(es): Agencia O Globo/Regina Alvarez
O Globo - 24/05/2010

Impedido de fazer publicidade dos órgãos públicos nos 90 dias que antecedem as eleições, o governo Lula acelerou os gastos com a propaganda.

Nos quatro primeiros meses do ano, já foram desembolsados R$ 240,7 milhões — 63% a mais do que no mesmo período de 2009. Para promover a imagem e as ações do governo, o orçamento total para a propaganda chega a R$ 700,4 milhões, 29,2% a mais do que no ano passado. Estão de fora dessa conta os valores gastos pelas estatais.

A Secretaria de Comunicação da Presidência nega, em nota, motivação eleitoral.

Mais 63% em publicidade
Governo Lula gastou R$ 240,7 milhões nos quatro primeiros meses do ano eleitoral

Nos quatro primeiros meses do ano, o governo federal gastou R$ 240,7 milhões com publicidade, 63,2% a mais do que no mesmo período de 2009. A legislação eleitoral proíbe gastos com publicidade institucional — que promove a imagem e as ações do governo — nos três meses que antecedem a eleição, mas as regras para o primeiro semestre do ano eleitoral são mais frouxas, abrindo espaço para gastos maiores neste período.

Os números da execução orçamentária foram levantados no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) pela ONG Contas Abertas. Não estão computados os gastos das estatais com mídia, que também crescem em anos eleitorais. Em 2006, por exemplo, essas empresas gastaram R$ 941 milhões, contra R$ 825,2 milhões no ano anterior. Os gastos totais com propaganda também cresceram: foram R$ 1,267 bilhão em 2006, contra R$ 1,153 bilhão em 2005 — valores corrigidos pela inflação até 2009.

(...)

O valor executado até abril com recursos do Orçamento da União de 2010 corresponde a 34,4% do total disponível para o ano. Boa parte dessas despesas foi contratada no final do ano passado e está sendo paga este ano. O total disponível para gastos com publicidade em 2010 chega a R$ 700,4 milhões, 29,2% além da dotação de 2009.

No ano passado, o governo dispunha no Orçamento de R$ 542,029 milhões e, nos primeiros quatro meses de 2009, gastou R$ 147,5 milhões, o que representou 27,2% do total.

A legislação eleitoral procurou colocar uma trava nos gastos com publicidade nos meses que antecedem a eleição para evitar o favorecimento dos candidatos apoiados pelo governo em detrimento dos que não têm relação com a máquina. Nos três meses anteriores ao pleito, só a publicidade de utilidade pública está liberada.

Texto dúbio da lei serve como justificativa

O texto é dúbio em relação aos limites globais, abrindo espaço para uma interpretação que favorece o governo e vem sendo aceita pelos órgãos de controle. A lei diz que os gastos não podem superar a média dos três anos anteriores ao pleito. Mas, como esse cálculo é feito em cima dos gastos totais do ano, permite uma despesa maior no primeiro semestre.

A própria restrição dos gastos com publicidade institucional nos três meses que antecedem a eleição acaba servindo de justificativa para o governo ampliar esses gastos nos primeiros meses do ano.

A Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) explica em nota: “As necessidades de comunicação do Poder Executivo Federal permanecem as mesmas, independente da especificidade do ano eleitoral. As restrições previstas na lei impõem aos órgãos públicos um parâmetro de investimentos em publicidade em um período menor de tempo. Na prática, haverá um hiato de comunicação que pode variar de 90 a 120 dias caso haja segundo turno. Restam, portanto, oito meses para que os órgãos que trabalham com comunicação executem suas atividades”.

A Secom afirmou, na mesma nota, que “os órgãos e entidades do Poder Executivo Federal cumprirão rigorosamente o que determina a lei. O Executivo Federal gastará em 2010 cerca de 23,4% menos do que em 2009 com publicidade institucional e de utilidade pública”. Os gastos totais no ano passado, considerando administração direta e estatais, foram de R$ 1, 178 bilhão. Este ano, segundo o governo, serão limitados em R$ 903,5 milhões.

Em relação aos valores pagos em 2010 relativos a publicidade, a Secom destaca que a maior parte das despesas se refere a ações de comunicação contratadas no ano passado ou em anos anteriores, os chamados restos a pagar.

Diz a nota: “Dos R$ 240,7 milhões (gastos até abril de 2010), apenas 23,35% são recursos utilizados para pagar ações de comunicação do exercício de 2010. O restante, 76,64%, são restos a pagar de 2009 (R$ 182.471.113,47) e de 2008 (R$ 2.014.646,69).” Por conta disso, o governo federal não considera adequado afirmar que as ações de comunicação aumentaram este ano. Entretanto, a comparação foi feita com gastos de 2009, que também consideram “restos a pagar” de anos anteriores.

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SINDICATO/GOVERNO [In:] A SERVIÇO DE QUEM?

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GOVERNO DEU R$ 3,3 MI A SINDICATO DE FACHADA

GOVERNO PAGOU R$ 3,3 MILHÕES A SINDICATO QUE TERCEIRIZA MÃO DE OBRA


O Estado de S. Paulo - 24/05/2010

O governo federal pagou R$ 3,3 milhões nos últimos 7 anos pelos serviços prestados por um sindicato que, em vez de representar os trabalhadores, atua como empresa de terceirização de mão de obra. O dinheiro foi repassado pelo Ministério da Agricultura ao Sindicato dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias em Geral (Sintram) em Montividiu, interior de Goiás.

O governo federal pagou R$ 3,3 milhões nos últimos sete anos pelos serviços prestados por um sindicato de fachada que, em vez de representar os interesses dos trabalhadores, atua como empresa de terceirização de mão de obra.

O dinheiro foi repassado pelo Ministério da Agricultura ao Sindicato dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias em Geral (Sintram), da cidade de Montividiu, em Goiás.

A reportagem do Estado esteve sexta-feira na cidade de 9 mil habitantes e encontrou, no endereço fornecido pelo sindicato ao governo, um pequeno imóvel alugado de dois cômodos, sem placa de identificação, ao lado de um salão de beleza.

Ontem, o Estado revelou que o País registra a abertura de um sindicato por dia. Sem fiscalização, a montagem das entidades virou um grande negócio em torno do imposto sindical ? que movimenta R$ 2 bilhões por ano. No caso do Sintram, além de abocanhar um parte desse dinheiro, o sindicato fecha contratos com empresas agrícolas para fornecer mão de obra e retém 15% do dinheiro destinado ao pagamento dos trabalhadores, prática considerada ilegal pelo Ministério Público do Trabalho.

A região Centro-Oeste é a principal fonte de renda do Sintram, presidido por Djalma Domingos dos Santos, responsável pela montagem de uma rede de sindicatos em outras cidades de Goiás, além de Mato Grosso, Tocantins, Bahia e Distrito Federal. Em Brasília, o endereço fornecido pela entidade ao governo é fictício. Somente na região de Rio Verde (GO), o sindicato chega a faturar R$ 1 milhão com a retenção ilegal de parte do salário dos trabalhadores.

A unidade de Montividiu, que recebeu os R$ 3,3 milhões do Ministério da Agricultura desde 2004 sendo R$ 708 mil só no ano passado , é alvo de um inquérito do Ministério Público pela suspeita de aliciamento de trabalhadores nordestinos, coação, condições precárias de trabalho e fraudes trabalhistas.

Segundo o Ministério da Agricultura, o pagamento ao Sintram foi feito por conta do serviço de carga e descarga de caminhões prestado para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

"O sindicato venceu um processo licitatório realizado", disse o superintendente-substituto da Conab em Goiás, Emil José Ferreira.

Prorrogação. O contrato já foi prorrogado quatro vezes. "Não sabíamos do processo", disse Ferreira ao ser questionado sobre a investigação do Ministério Público. "Agora que fomos informados, vamos avaliar o que fazer", afirmou. "Do ponto de vista da legislação (de licitação), está tudo certo".

Os pagamentos do Ministério da Agricultura ao sindicato ocorrem mensalmente. Eles só são efetuados após ser verificada a situação da empresa no Sistema de Cadastro, Arrecadação e Fiscalização (Sicafi) do governo federal. Ele informa se há dívidas na Receita Federal, no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), na Dívida Ativa da União e, no caso de uma prestadora de serviço, junto ao fisco municipal. "Não constam problemas lá", disse Emil.

A legislação sobre o setor de carregamento de mercadorias, atualizada no ano passado pelo Congresso, permite ao sindicato apenas "intermediar" a contratação dos chamados "trabalhadores avulsos". Mas não prevê contratos de prestação de serviços, nem retenção compulsória de parte dos salários. Além da investigação do Ministério Público do Trabalho, o presidente do sindicato responde ação penal por sonegação fiscal. Procurado pelo Estado, Djalma Domingos dos Santos afirmou: "Não tenho nada a dizer. É problema seu."

ADOÇÃO [In:] ... DORMINDO COM O INIMIGO *

...
Brasil

As razões do mal

A procuradora Vera Lúcia, acusada de torturar a menina que pretendia adotar, tenta justificar sua crueldade culpando a criança. Uma testemunha
afirma que ela também batia na mãe. Como uma bruxa má, não demonstra nenhum arrependimento e sua lógica é a da desrazão.


Ronaldo Soares e
Roberta de Abreu Lima

Alessandro Buzas/Futura Press
A PROCURADORA VERA LÚCIA
admitiu ter chamado T.E. de "cachorra": "Ela estava se recusando a comer e ainda por cima sujava a roupa toda de leite. Perdi a paciência".




Os contos de fadas, cujos heróis enfrentam bruxas malvadas e lobos maus, inevitavelmente acabam bem. São uma forma de as crianças encararem e exorcizarem seus medos e angústias, dizem os psicanalistas. Mas, só no Brasil, há milhares de meninos e meninas que descobrem, desde muito cedo, que bruxas malvadas e lobos maus podem existir de verdade - e, pior, habitar a casa onde eles moram. A procuradora aposentada Vera Lúcia de Sant’Anna Gomes, de 66 anos, é uma dessas bruxas malvadas de carne e osso. Presa de número 323 010 do Complexo Penitenciário de Bangu, no Rio de Janeiro, ela se entregou à polícia depois de passar oito dias foragida, acusada de torturar com frieza e fúria uma menina de 2 anos que estava sob sua guarda. Na semana passada, Vera Lúcia falou a VEJA. Estava vestida com o uniforme das presidiárias - blusa branca de malha, calça azul e chinelos de dedo -, tinha o cabelo pintado de loiro em desalinho e as unhas cor de vinho. Com os olhos fixos e a voz exaltada, ela negou a série de maus-tratos de que é acusada de infligir a T.E., a menina que estava prestes a adotar - mas assumiu sem nenhum fio de remorso a humilhação a que submeteu a criança. "Chamei a garota de cachorra mesmo", afirmou. E acrescentou: "Mas chamar alguém de cachorro não é ofensa. Os cães são mais amigos e leais do que muito ser humano por aí". Durante os 29 dias em que a pequena T.E. ficou sob os seus cuidados provisórios (os papéis para formalizar a adoção estavam correndo na Justiça), a procuradora a manteve trancafiada em um quarto. T.E., afirmam testemunhas, era alvo de xingamentos constantes e recebeu tantas surras que mal conseguia abrir os olhos, de tão inchados. Foi nesse estado que representantes do conselho tutelar a encontraram quando foram à casa de Vera Lúcia, movidos por uma denúncia anônima. T.E. passou três dias no hospital para tratar dos ferimentos. Hoje, de volta ao abrigo de menores onde vivia, ela pouco come e quase não fala. Quando um estranho chega perto, assusta-se e foge.

Marcelo Piu/Ag. O Globo
BRUTALIZADA
Quase sem conseguir fechar os olhos inchados pelas agressões, a menina T.E. é transportada para o abrigo onde estava antes de ser levada por Vera


O que faz alguém ser capaz de cometer tamanha brutalidade? E, sobretudo, o que faz alguém capaz de tal brutalidade querer adotar uma criança? A monstruosidade da procuradora é identificada por especialistas como típica dos psicopatas. Eles são capazes de entender intelectualmente a diferença entre o bem e o mal, mas não demonstram ter aquelas emoções que estão na base do senso moral das pessoas - como ilustra o caso de Vera Lúcia. "Ela não se compadece da dor alheia, não dá sinais de arrependimento e parecia ter prazer em subjugar a menina", afirma o psiquiatra Joel Birman. Vários episódios na biografia da procuradora revelam essa agressividade. Uma amiga da família de Vera Lúcia contou que, certa vez, recebeu a visita da mãe da procuradora, Maria de Lourdes, que viveu com a filha até morrer, em 2004. Segundo essa amiga, Maria de Lourdes confidenciou-lhe que, quando se enfurecia, Vera Lúcia lhe dava "uns tapas". "Fiquei em choque", disse a mulher a VEJA. Em delegacias do Rio, há registro de quinze boletins de ocorrência envolvendo a procuradora. Um dos casos ocorreu em 2008, ano em que ela estava às voltas com outro processo de adoção. Durante uma das visitas ao bebê, soube que a mãe havia desistido de entregá-lo (quatro anos antes, sua primeira tentativa de adoção tivera o mesmo desfecho). Raivosa, arrancou do recém-nascido as roupas que havia comprado. Não satisfeita, fez denúncia caluniosa contra a mulher, a quem acusava de querer vender a criança. A delegada que colheu seu depoimento, Maria Aparecida Mallet, lembra: "Ela agia de forma prepotente e tentava me intimidar: ‘Sabe que eu sou procuradora do estado?’".

Proveniente de uma família do subúrbio carioca, filha de um médico e de uma dona de casa, Vera Lúcia nunca manteve laços estreitos com os parentes, tampouco com seus ex-colegas no Ministério Público Estadual, onde trabalhou durante quinze anos. "Era muito competitiva, dada a picuinhas, e se achava a dona da verdade. Ninguém queria ficar perto dela", resume um ex-chefe. Depois que se aposentou, doze anos atrás, a procuradora passou a preencher o tempo com os animais de estimação (tem um poodle e dois gatos siameses), viagens de cruzeiro para o Nordeste e o tarô, que costumava jogar na internet para colegas de comunidades virtuais chamadas, nem tão ironicamente no seu caso, Caldeirão, Vassoura e Intuição e Magia Prática. Na denúncia contra ela encaminhada à Justiça consta a suspeita de que faria parte de uma seita satânica. Uma testemunha conta que viu, em seu apartamento de 200 metros quadrados, no bairro de Ipanema, Zona Sul da cidade, vodus e bonecos com rosto desfigurado, ladeados por imagens de Buda e uma coleção de 150 baralhos de tarô. Era ali que a procuradora costumava ficar reclusa. Diz o seu sobrinho Carlos Ariosto: "Ela é tão fechada que não chegou nem a apresentar à família a menina que iria adotar".

DE VOLTA
T.E., em foto recente, no abrigo de menores: ainda assustada, ela foge de desconhecidos


Casada duas vezes (uma delas com seu atual advogado, Jair Leite Pereira), Vera Lúcia optou por não ter filhos. Mas de seis anos para cá andava obcecada pela ideia de adotar uma criança. Chegou a escrever, no Orkut, a uma comunidade que reúne pretendentes à adoção: "Quero finalmente formar a família que nunca tive". Seu objetivo declarado era ter a quem deixar sua pensão como procuradora, hoje de 23 000 reais, e os bens, entre os quais uma casa debruçada sobre a valorizada Praia de Geribá, em Búzios. Esse tipo de argumento normalmente desqualifica o candidato à adoção por não traduzir um desejo genuíno de maternidade. Mas não é o único dado absurdo no processo que levou a procuradora a obter a guarda de T.E. A autorização do estado para que alguém com evidentes problemas psicológicos acolhesse uma criança em casa expõe as fragilidades da lei de adoção no Brasil - tanto a antiga, que vigorava quando Vera Lúcia conseguiu a autorização para adotar, quanto a atual (veja a reportagem).
Selmy Yassuda
PENSÃO DE 23 000 REAIS
Vera Lúcia diz que queria adotar para ter com quem deixar sua pensão e seus bens. Na foto, sua casa de praia em Búzios, com o muro pichado.


Desde o dia em que chegou à casa da procuradora, no último 17 de março, T.E., a quem Vera Lúcia chamava de Bia, foi alvo de sua ira - segundo relatam as empregadas. "A patroa tapava o nariz da menina e enfiava a comida com a mão dentro de sua boca. Puxava o cabelo dela e a fazia bater a cabeça numa mesa de mármore com toda a força", conta Luzia de Almeida. Aos berros, Vera Lúcia ainda xingava: "Prefiro mil vezes meus bichos a você, sua sem-vergonha. Você é safada igual à sua mãe". A mãe de T.E., que vive de bicos no Rio, teve a menina com um italiano que nunca a registrou como filha. Abandonou-a por duas vezes, mas hoje, sem se identificar, afirma: "Quero reaver a guarda da minha filha". O quadro da menina preocupa os especialistas que a acompanham. Foram tantas as pancadas na cabeça que não se sabe se haverá sequelas neurológicas. Por decisão da Justiça, Vera Lúcia terá de custear o tratamento psicológico de T.E. e lhe pagar uma pensão mensal equivalente a 10% de seus rendimentos enquanto viver. Apesar da bruxa processada, não é um final de conto de fadas.

Com reportagem de João Figueiredo, Marcelo Bortoloti e Silvia Rogar

"Não faria sentido torturar uma menina que cuidaria de mim na velhice, certo?"

Presa há duas semanas depois de oito dias foragida, a procuradora aposentada Vera Lúcia de Sant’Anna Gomes ocupa cela individual no Complexo Penitenciário de Bangu, Zona Oeste do Rio. Ela passa os dias num espaço reservado a mais oito presidiárias, algumas acusadas de tráfico de drogas. Com as mãos trêmulas e elevando a voz em alguns momentos, ela deu a seguinte entrevista ao repórter Ronaldo Soares:

Ernesto Carriço/Ag. O Dia/AE


A senhora é acusada de torturar durante 29 dias a menina de 2 anos que pretendia adotar. Isso é verdade?
De tudo aquilo de que estão me acusando, admito uma coisa: chamei a menina de cachorra mesmo. No dia em que isso aconteceu, tínhamos uma consulta médica. Ela estava se recusando a comer e ainda por cima sujava a roupa toda de leite. Aquilo foi me irritando profundamente e perdi a paciência. Mas discordo da maioria das pessoas que agora me condenam: para mim, chamar alguém de cachorro não é ofensa.

Se ocorresse com a senhora, como reagiria?
Dependeria da forma como a pessoa falasse. Pessoalmente, adoro cachorros. Diria até que são animais mais amigos e leais do que muito ser humano por aí. Tenho um cão poodle e dois gatos siameses, que crio como gente. Só que para bicho ninguém deixa herança.

O que a senhora quer dizer com isso?
Ganho muito bem como procuradora aposentada. Com tanta criança necessitada no mundo, pensei: ‘Quando morrer, por que deixar minha pensão para o estado?’. Foi por isso que decidi adotar essa menininha.

Se a senhora diz que não a machucou, qual é a explicação para o estado em que ela se encontrava quando foi retirada de seu apartamento?
O ferimento na testa eu sei o que foi: dei à menina umas uvas sem caroço, que ela espalhou pela casa toda e acabou se esborrachando. Meu apartamento tem chão de mármore e muito tapete persa - é fácil de escorregar. Mas o tombo provocou só um machucadinho de nada. Já estava sarando.

E os hematomas espalhados por todo o corpo dela?
A única coisa que eu sei é que fui à manicure, à tarde, e a deixei bem, em casa. Quando voltei, foi aquela surpresa: o conselheiro tutelar já a havia levado embora. Soube depois que ela estava toda arrebentada. Também gostaria de saber quem fez isso com aquela criança.

A senhora tem algum palpite?
Talvez tenha sido uma conspiração para tirá-la da minha casa. Veja esse conselheiro que foi ao meu apartamento para levar a menina embora... O rapaz é protestante e eu não. Prefiro jogar tarô. No conselho tutelar, teve gente espalhando que eu frequento seitas satânicas, uma mentira. Será que querem me prejudicar? Se for, é bom que saibam: a cadeia dói. Meu lugar não é aqui.

Como é sua rotina na prisão?
Durmo à base de Prozac, já emagreci 8 quilos e, quando ando de um canto para o outro, vou sempre com um guarda por perto. Sabe como é: as presas veem TV e, como qualquer ser humano, também pensam, julgam, raciocinam. E crime que envolve criança tem uma repercussão muito grande. É como estupro. Se saísse hoje para caminhar em Ipanema, sei que não chegaria em casa viva.

A senhora ainda pensa em adotar uma criança?
Acho que não mais. Meu sonho era ter adotado três, para formar a família que nunca tive. Adoro crianças. Não faria sentido nenhum torturar uma menina que cuidaria de mim na velhice, certo? Só se eu fosse louca.

Mamãe odiosa

Latinstock
SÓ FACHADA
A diva Joan, com Christina: crueldade e adoções para "fins publicitários".


Em 1978, um ano e meio após a morte de Joan Crawford, a mais velha das quatro crianças que a estrela adotara publicou Mamãezinha Querida, um livro autobiográfico que virou best-seller e estarreceu o público: segundo o relato de Christina Crawford, então com 39 anos, a ex-diva de Hollywood infligira a ela e a seu irmão Christopher tormentos que abrangiam acessos de fúria, períodos de cativeiro e espancamentos - em uma passagem que se tornou antológica no livro e no filme homônimo adaptado deste, Joan encontrou no armário da filha um cabide de arame e, como só os de madeira eram permitidos na casa, ela açoitou a menina impiedosamente com o item proibido. Segundo Christina, sua mãe era alcoólatra e não tinha nenhum afeto pelos filhos, que teria adotado apenas para fins publicitários. As duas filhas mais novas de Joan negaram tais acusações, alegando que o livro era uma vingança de Christina por ter sido cortada do testamento da estrela - aliás, riquíssima. Vários amigos de Joan, entretanto, confirmaram os episódios de maus-tratos. Também as autoridades deram crédito a Christina, que testemunhou em audiências federais e estaduais destinadas a estabelecer parâmetros para a proteção de menores e colaborou na reformulação das varas de família do condado de Los Angeles. A história de Christina, levada para a casa de Joan em 1940, com 1 ano, é emblemática também em outro aspecto do pesadelo em que se pode transformar a vida de um filho adotado: ela foi uma entre milhares de crianças vítimas de adoções ilegais perpetradas pela Tennessee Children’s Home Society, instituição que mantinha um vasto esquema para rapto e roubo de crianças, com a participação de médicos, enfermeiras e juízes.

Isabela Boscov

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(*) Título de filme.
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

24 de maio de 2010

O Globo

Manchete: Gastos do governo com publicidade crescem 63%

Nos primeiros meses do ano eleitoral foram desembolsados R$ 240 milhões

Impedido de fazer publicidade dos órgãos públicos nos 90 dias que antecedem as eleições, o governo Lula acelerou os gastos com propaganda. Nos primeiros quatro meses do ano, já foram desembolsados R$ 240,7 milhões - 63% a mais do que no mesmo período de 2009. Para promover a imagem e as ações do governo, o orçamento total para a propaganda chega a R$ 700,4 milhões, 29,2% a mais do que no ano passado. Estão de fora dessa conta os valores gastos pelas estatais. A Secretaria de Comunicação da Presidência nega, em nota, motivação eleitoral. (Págs. 1 e 3)

Gabeira promete check-up para todos

Durante o lançamento de sua pré-candidatura ao governo do Rio, o deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ) prometeu, como uma das principais medidas na área de saúde, oferecer check-up para a população carente na rede pública. Ao tentar mostrar unidade na coligação com PSDB, DEM e PPS, ele atacou o PMDB e denunciou a cumplicidade de políticos “velhacos” com empresas de ônibus. (Págs 1 e 4)

Petrobras vai duplicar polo do Rio

A Petrobras resolveu duplicar o Complexo Petroquímico em construção no Rio e fazer duas refinarias em vez de uma. Com isso, a obra vai atrasar mais de um ano. (Págs. 1 e 8)

Esporte levará investimentos a R$ 1,3 tri

Incluindo Copa e Olimpíadas, levantamento do BNDES mapeou R$ 1,3 trilhão em projetos para o país até 2013, uma alta de 54,6% frente ao período de 2005 a 2008. (Págs. 1 e 18)

Desvio de verba na Suipa é investigado (Págs. 1 e 10)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Prefeitura proibirá estacionar em ruas do centro expandido

Serão criadas 32 mil vagas em garagens geridas por empresas privadas; Zona Azul das vias será retirada

A Prefeitura de São Paulo vai vetar o estacionamento em todo o chamado centro expandido - com exceções em ruas de menor fluxo – e em um dos lados das principais vias de outras regiões, informa Evandro Spinelli.

A medida começa a valer em 2012. Em troca, serão criadas 32 mil vagas de Zona Azul em edifícios-garagem administrados por empresas privadas. Serão ao todo 400 pequenas garagens. Quando as garagens estiverem implantadas, a Zona Azul das ruas será retirada.

A gestão Kassab quer ainda proibir as motos na Radial Leste e nas marginais. (Págs. 1 e C1)

Opinião
Reduzir vagas grátis é necessário, diz Adalberto Felício Maluf Filho. (Págs. 1 e C1)

Como simular um planeta

O físico suíço Dirk Helbing quer criar um supercomputador que una áreas distintas do saber e possa prever hecatombes como a da crise global.

Nesse planeta virtual, o sistema manejaria interações entre os seres humanos, variáveis ambientais e colisões, informa Luciana Coelho, de Genebra. (Págs. 1 e A18)

Após pesquisa, cresce pressão sobre Aécio

A última pesquisa Datafolha, que registra empate entre José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), acendeu a luz amarela na coordenação da campanha do tucano.

Com o resultado, cresce a pressão para que o ex-governador Aécio Neves aceite ser o vice de Serra. (Págs. 1 e A4)

Lula quer recriar clima do Real para ajudar a eleger Dilma (Págs. 1 e A7)

Alta da renda leva agências dos bancos para favelas

Com a renda em alta e o desemprego em queda, a ascensão da classe D levou os bancos a ampliarem o atendimento nas favelas em busca de clientes que ganham até três salários mínimos.

Com agências na Rocinha e em Heliópolis, o Bradesco abrirá duas em Paraisópolis (São Paulo), e o Santander, uma no Complexo do Alemão (Rio). (Págs. 1, B1 e B3)

NY dá mais autonomia às escolas e fecha as que vão mal (Págs. 1, C8 e C9)

Suazilândia tem recorde mundial de infecção por HIV, com 26% (Págs. 1 e A12)

Editoriais

Leia “Vida sintética”, sobre as perspectivas abertas pela criação de uma bactéria ‘artificial’; e “Equilíbrio eleitoral”, acerca de pesquisa Datafolha. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Há escassez de mão de obra especializada em 67% das empresas

Depois de a construção civil e a indústria naval indicarem a escassez de profissionais especializados, agora quem reclama da falta de trabalhadores de alto nível são os setores automobilístico, ferroviário, moveleiro, siderúrgico e metalúrgico, transportes e serviços. Pesquisa da Fundação Dom Cabral nas 76 maiores empresas mostra que 67% delas enfrentam dificuldade para preencher vagas, apesar dos 8 milhões de desempregados no País. Para atenuar, o setor de petróleo traz profissionais da Venezuela e o agronegócio, da Argentina e Uruguai. (Págs. 1 e Economia B1)

Governo deu R$ 3,3 mi a sindicato de fachada

O governo federal pagou R$ 3,3 milhões nos últimos 7 anos pelos serviços prestados por um sindicato que, em vez de representar os trabalhadores, atua como empresa de terceirização de mão de obra. O dinheiro foi repassado pelo Ministério da Agricultura ao Sindicato dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias em Geral (Sintram) em Montividiu, interior de Goiás. (Págs. 1 e Nacional A4)

Previsão de investimentos supera níveis pré-crise

A expectativa de investimentos no Brasil já superou os níveis anteriores à crise. A avaliação é do BNDES, que mapeou aportes projetados pela indústria, em setores de infraestrutura e na construção civil. De acordo com o trabalho, o País terá investimentos de R$ 1,324 trilhão entre 2010 e 2013. O total é 54.6% superior ao realizado entre 2005 e 2008 e permitirá crescimento anual de 5% nos próximos anos. (Págs. 1 e Economia B5)

Madeira ilegal em MT rende R$ 1,7 bilhão

A Justiça tornou indisponíveis os bens de 55 dos 91 envolvidos com madeira ilegal em Mato Grosso, todos com prisão já decretada. O patrimônio deles deve superar R$ 1,7 bilhão, calcula a Polícia Federal. O cx-secretário adjunto de Mudanças Climáticas, Afrânio Migliari, acusado de liderar o esquema, acumulou R$ 403,8 milhões. (Págs. 1 e A14)

Incompatível
R$ 10 mil era o salário de Afrânio Migliari na Secretaria de Maio Ambiente de MT

América do Sul sofre com nó energético

Apesar da fartura das reservas, os governos dos países sul-americanos vivem perdidos em um roteiro de apagões, racionamento e crise que afasta investidores estrangeiros e castiga os próprios consumidores, informa o repórter João Paulo Charleaux. Nem a riqueza hídrica nem o desenvolvimento do biodiesel reverteram o quadro. (Págs. 1 e Internacional A9)

Congonhas será ampliado para a Copa

A Infraero anunciou um pacote de obras no Aeroporto de Congonhas para a Copa de 2014. Serão 17,5 milhões de passageiros por ano, um aumento de 20,6%, o que o consolidará como o segundo maior do país, atrás apenas de Cumbica, em Guarulhos. (Págs. 1 e Cidades C1)

Notas e informações: PNBL muda as regras do jogo

É louvável levar a banda larga à baixa renda, mas nada justifica ressuscitar a Telebrás. (Páginas 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Crise traz de volta ao país 400 mil “expatriados”

Atingidos pela crise nos Estados Unidos e na Europa e atraídos pelo bom momento brasileiro, milhares de pessoas que haviam sido
“expatriadas” pelas crises do Brasil estão de volta ao país. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, estima que retornaram nos últimos anos aproximadamente 400 mil, cerca de 13% dos 3 milhões de brasileiros que viviam e trabalhavam fora do país.

Alysio Gomide Filho, chefe da Divisão de Comunidades Brasileiras no Exterior do Itamaraty, diz que 60 mil trabalhadores brasileiros no Japão retornaram desde o início da crise mundial, cerca de 20 mil aproveitando a ajuda do governo japonês de US$ 3 mil a decasséguis desempregados que escolhessem deixar o país oriental. (Págs. 1, A14 e D12)

A guerra das cervejas na Copa

A Budweiser, cerveja oficial da Copa do Mundo desde 1986, decidiu ceder o mando de campo para os concorrentes na competição deste ano, que começa em 11 de junho, na África do Sul.

A fabricante da Budweiser, a Anheuser-Busch InBev NV, sediada na Bélgica, optou por conquistar os milhões de torcedores que vão assistir aos jogos pela televisão. Nos mercados em que a Budweiser não tem muita presença, a AB InBev vai promover suas marcas mais conhecidas como a Brahma, no Brasil; a Harbin, na China; e a Hasseröder, na Alemanha. Calcula-se que a empresa gastou cerca de US$ 50 milhões na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. (Págs. 1, e B6)

Foto Legenda: Apelo das fragrâncias

A filial da Avon no Brasil é a segunda em vendas do grupo e encosta nas da matriz americana. A linha de perfumes deve agora ampliar seu crescimento, diz Luis Felipe Miranda, presidente. (Págs. 1 e B4)

Celulose atrai novos investidores

Com horizonte de preços em alta e oferta inferior à demanda até 2013, a produção de celulose desperta o interesse de novos investidores no setor. O empresário Mário Celso Lopes, dono de shopping center e terras no Centro-Oeste e os irmãos Batista, acionistas majoritários da maior indústria de carnes do mundo, a JBS, uniram-se na Eldorado Florestal para explorar negócios na área. O projeto começa em 15 de junho com a construção da primeira fábrica de celulose branqueada de eucalipto da companhia, em Três Lagoas (MS). Serão investidos R$ 4,8 bilhões – R$ 3 bilhões financiados pelo BNDES – na operação, com início previsto para 2013 e capacidade para produzir 1,5 milhão de toneladas anuais de celulose. (Págs. 1 e B8)

Contadores vão atrás de seguro contra erros

O perigo de terem que arcar com indenizações por erros no recolhimento dos impostos de seus clientes tem levado empresas de contabilidade a contratar seguros de responsabilidade civil. As vendas dos produtos cresceram 27% no primeiro trimestre, na comparação com igual período de 2009. Sem o seguro, uma empresa de contabilidade paulista seria obrigada a ressarcir uma multinacional multada em R$ 200 mil porque um de seus contadores deixou de recolher dois meses de IPI. (Págs.1 e E1)

Prefeitura de SP quer obter € 5 milhões com créditos de carbono (Págs. 1 e A6)

Os EUA devem registrar neste ano e no próximo um crescimento sólido (Págs. 1 e A10)

Toma lá, dá cá

Governo brasileiro pretende vincular compra de caças para a FAB à venda do novo avião cargueiro em desenvolvimento pela Embraer. (Págs. 1 e A2)

Perdas da telefonia

Fraudes e erros de cobrança causaram prejuízo de US$ 40 milhões para operadoras de telefonia de 49 países no ano passado. No Brasil, as perdas somaram R$ 3 bilhões, segundo a KPMG. (Págs. 1 e B3)

Reforço na mão de obra

De olho na retomada da indústria naval, a americana Autodesk, da área de software, cedeu a universidades de Pernambuco licenças de programas voltados ao setor. (Págs. 1 e B3)

Alta do algodão impacta custos

A elevação dos preços do algodão, que subiram cerca de 25% em seis meses, preocupa a indústria têxtil de Santa Catarina, que tenta repassar a alta de custo. (Págs. 1 e B4)

'Câmara setorial' à francesa

Em acordo semelhante aos fechados pelas antigas câmaras setoriais no Brasil, os restaurantes franceses ampliaram as contratações em troca da redução de impostos. Mas a redução nos preços foi pequena. (Págs. 1 e B5)

A união faz a força

Estudo financiado pelo BNDES traça uma radiografia dos arranjos produtivos locais (ALPs) no Brasil. “Mapeamento vai ajudar a construir novas políticas de incentivo”, diz Helena Lastres.(Págs. 1 e Caderno Especial)

Consolidação sucroalcooleira

O grupo Santa Terezinha fechou acordo para comprar a Usaciga. Os ativos incluem uma usina no Paraná e um projeto “greenfield”, paralisado, em Eldorado (MS). (Págs. 1 e B11)

Coface reforça atuação no país

A francesa Coface, líder em seguro de crédito no Brasil, vai aumentar sua exposição no país, dos atuais € 8,5 bilhões para mais de € 10 bilhões até o fim do ano. (Págs. 1 e C5)

Ideias:

Luiz Werneck Vianna
Serra e Dilma reivindicam para si o papel de melhor intérprete para continuar um roteiro supostamente consagrado. (Págs. 1 e A8)

Ideias:

Jairo Saddl
Obama faz coro à grande e ignorante indignação contra os bancos, acusados de causar a crise e se beneficiar com ela. (Págs. 1 e A13)

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