A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
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segunda-feira, novembro 24, 2008
ECONOMIA & CICLOS ECONÔMICOS: O INÍCIO DO FIM...
O fim de um ''círculo virtuoso''
Ribamar Oliveira,
email: ribamar.oliveira@grupoestado.com.br
Quanto maior e mais longa for a recessão mundial, mais o Brasil sofrerá. O economista Raul Velloso, em conversa com este colunista, chamou a atenção para o fato de que os elementos que sustentaram o ?circulo virtuoso? de crescimento da economia brasileira nos últimos anos já não existem. ''O Brasil tinha entrado num círculo virtuoso em que havia um horizonte de crescimento bem nítido. Estamos presenciando agora a reversão deste círculo'', disse.
Durante os últimos anos, o Brasil foi beneficiado pelo forte crescimento da economia mundial, marcado por uma expressiva valorização dos preços das commodities minerais e agrícolas e por uma grande liquidez. A valorização das commodities permitiu ao Brasil acumular significativos saldos comerciais. A entrada de capitais externos ajudou a financiar o crescimento. O ingresso maciço de moeda estrangeira, resultante do saldo comercial elevado e das aplicações e dos investimentos externos no País, valorizou o real e barateou as importações. Com importações mais baratas, os empresários puderam investir mais e elevar a capacidade produtiva do Brasil.
Esse era o círculo virtuoso em que o Brasil estava até a quebra do banco americano de investimento Lehman Brothers. Esse modelo acabou, observou Raul Velloso. ''O dinheiro externo secou e os preços das commodities desabaram'', disse. O preço médio em dólar das commodities já caiu para o mesmo nível de 2003, como mostra o gráfico acima. ''Levou-se cinco anos para que os preços das commodities atingissem o pico e quatro meses para desfazer quase tudo'', constatou Velloso.
No dia 4 de julho deste ano, o preço médio da cesta de commodities (petróleo, minerais, grãos, etc.) atingiu o seu pico, registrando US$ 472,4. No dia 10 de novembro último, o preço médio da cesta já tinha caído para US$ 261,3 - uma queda de 45% em quatro meses. O nível mais baixo nesta década foi registrado no início de novembro de 2001, quando a cesta de commodities estava cotada a US$ 185,1.
Com a desvalorização brutal do real nas últimas semanas, provocada pela saída de dólares e pelo corte das linhas externas de crédito, as importações ficaram muito mais caras. Assim, as importações de bens de capital ficaram mais difíceis, o que poderá comprometer a renovação e ampliação do parque produtivo brasileiro. ''O pior efeito do câmbio será sobre os investimentos'', disse Velloso.
Para ele, a demanda interna já vinha subindo fortemente antes da quebra do Lehman Brothers, o que podia ser percebido pelas pressões inflacionárias. A economia estava crescendo em torno de 6% e o Banco Central foi obrigado a iniciar um movimento de elevação de juros para arrefecer um pouco a demanda. Mas, até então, o investimento crescia a taxa elevada, o que ajudava a atenuar as pressões inflacionárias. Os investimentos ampliavam a capacidade produtiva do País ou, como os economistas preferem dizer, o Produto Interno Bruto (PIB) potencial brasileiro.
O cenário para os próximos meses, advertiu Velloso, é de pressão sobre os preços provocada pela maxidesvalorização do real e de queda no ritmo de investimentos, o que poderá levar o Banco Central a subir os juros. Isto porque se o ritmo de investimento for reduzido, também cairá o PIB potencial do País, ou seja, a capacidade dos produtores de atender à demanda. A redução do ritmo de crescimento da economia no próximo ano, em decorrência da crise econômica, ajudará a atenuar as pressões inflacionárias, admitiu o economista, mas poderá não ser suficiente.
Para reduzir as chances do BC elevar os juros, Velloso recomenda que o governo corte os gastos correntes. A receita do economista é amarga. Ele sugeriu que o governo reveja os aumentos salariais concedidos ao funcionalismo, escalonado em vários anos, e não conceda o aumento real de 5,4% previsto para o salário mínimo em fevereiro do próximo ano, equivalente ao crescimento do PIB de 2007. A receita de Velloso é para que o governo mantenha o superávit primário.
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http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081124/not_imp282478,0.php
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"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"
24 de novembro de 2008
O Globo
Venezuela vota em clima de tensão
Governo vai suspender projetos com Equador
Um barco na esquina
LBV recupera certificado e ganha anistia com MP
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Folha de S. Paulo
Pelo menos 20 pessoas já morreram em Santa Catarina devido às chuvas que atingem o Estado há quatro meses e se intensificaram nos últimos dias. A maioria foi vítima de soterramento. (...) (págs. 1 e C1)
Citigroup pode ter US$ 100 bi dos EUA
Comércio de luxo não sente os efeitos da crise até agora
Eliana Tranchesi, sócia da Deslu, afirma que seus clientes só deixarão de comprar “coisas grandes”, como avião, carro e jóias. (págs. 1 e A14)
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Tragédia no Sul: 20 mortos e 15 mil desabrigados
Pelo menos 20 pessoas morreram no fim de semana em virtude das chuvas em Santa Catarina, que deixaram 15 mil desalojados e desabrigados e 4 municípios isolados.(...) (págs. 1 e C1)
Pesquisa mostra que 455 cidades não têm médico
Assembléias pressionam por aumento de 50% nas verbas
Notas e informações – “O Brasil e as cotas russas”
Artigo – O fim de um ciclo
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Jornal do Brasil
Mesmo que ainda embrionária, a ação das milícias na Região dos Lagos – especialmente em Cabo Frio, Araruama e Iguaba Grande – não se limita à exploração de territórios por meio da venda de proteção patrimonial ou de TV a cabo clandestina. A área, já dominada por facções do tráfico de drogas da capital, tornou-se cenário de violência e mortes relacionadas a disputas entre diferentes bandos milicianos. As denúncias estão sendo apuradas pela CPI das Milícias e serão encaminhadas às Polícias Civil e Federal. (págs. 1, Cidade e A14)
Crise gera cautela nas classes C e D
O custo dos ex-presidentes
Segurança reforçada
Equador critica atitude do Brasil
Hugo Chávez consolida poder
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Correio Braziliense
Seleções com inscrições abertas e editais aprovados em todo o país garantem cotas de 5% a 20% para pessoas com deficiência. Mas inclusão ainda é tímida no setor público. Candidatos devem ficar atentos às exigências. (págs. 1 e 10)
Meio Ambiente - O DF está à beira do colapso, alerta Ibama (págs. 1 e 17)
Chuva mata 20 no Sul
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Valor Econômico
Enaex discute alternativas para driblar a crise e elevar exportações (págs. 1, A8 e A9)
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Gazeta Mercantil
O entusiasmo das classes C e D com o crédito fácil, que estimulava as compras, deu lugar a um consumidor mais criterioso e ponderado, reflexo da crise financeira internacional. Por enquanto, essa preocupação não se refletiu em queda de vendas no varejo nem na indústria. (...) (págs. 1, A8 e A9)
Venda de carne domina negociações com Medvedev
Empresas tentam evitar mais perdas
A preocupação se justifica porque, só em outubro, o dólar comercial avançou 13,4% frente ao real. (págs. 1 e B1)
Recomendação é cortar juros
O pesquisador sênior do Peterson Institute for International Economics, de Washington, John Williamson, recomenda ao Brasil cortar a taxa de juros ainda este ano, uma vez que “o risco de inflação desapareceu”. Ele elogiou a participação dos emergentes na recente cúpula do G20. (págs. 1 e A13)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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