A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
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segunda-feira, março 24, 2008
FRASE DO DIA
[Charge: Novaes].
RIO/DENGUE/SAÚDE PÚBLICA: "NADA DE NOVO NO 'FRONT' "
Temporão evitou usar o termo "hospital de campanha", mas a idéia é montar tendas onde a população possa receber atendimento médico, fazer exames laboratoriais e receber hidratação. Estes pontos poderiam ficar próximos a hospitais ou em bairros com maior incidência da doença. O ministro voltou a criticar o que chamou de precária atenção básica à saúde no Rio. Ele lembrou que Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, registrou uma epidemia maior que a do Rio, mas teve apenas um óbito. Na capital fluminense, o número de mortos já chega a 49, segundo o ministro, por causa da falta de atendimento primário. Temporão informou ainda que até o fim da semana chegarão ao Rio cartões de saúde para que o paciente tenha registrado todos os passos do seu tratamento. "A nossa preocupação é ampliarmos pontos de atendimento, para dar rapidez e melhor qualidade. O número de óbitos é completamente acima da expectativa daquilo que seria razoável", disse Temporão a jornalistas, em visita à capital fluminense. As 48 mortes por dengue confirmadas no Rio de Janeiro nos três primeiros meses de 2008 já superam os 31 óbitos ocorridos no Estado em todo o ano passado. Desde o início do ano, mais de 32 mil casos de dengue já foram registrados no Estado. Quase 100 mortes foram notificadas como suspeitas de dengue, 48 delas já confirmadas. A capital é o local com o maior número de óbitos, com 30. As medidas anunciadas por Temporão têm como prioridade melhorar e agilizar o atendimento aos doentes. O pacote prevê o treinamento de agentes de saúde, o envio de novos fumacês (carros usados no combate ao "Aedes aegypti", mosquito transmissor da dengue), e o deslocamento de funcionários de saúde de outros Estados para o Rio, além da contratação temporária de enfermeiros e técnicos. O Ministério da Saúde também vai disponibilizar 660 pontos de atendimento em todo o Estado, sendo 330 dentro dos próprios hospitais federais. Sobre a ajuda das Forças Armadas no combate à dengue com o uso de hospitais de campanha, como cogitado pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, na semana passada, Temporão afirmou que a eventual contribuição ainda não foi acertada. "O papel das Forças Armadas ainda não está definido. Esqueçam o título inicial de hospital de campanha. Nossa proposta é ver como as Forças Armadas poderão adotar tendas ambulatoriais no Rio de Janeiro. O ministro negou uma acusação feita pelo prefeito do Rio, Cesar Maia, de que o governo federal não teria feito o repasse prometido de verbas para a saúde do município. "Todos os recursos necessários, informação, treinamento, tudo que era possível foi feito. A única capital com epidemia é o Rio de Janeiro, no resto do país há um declínio da doença. Isso é ridículo", afirmou. Estadão, 2403. (Com Reuters).
CARTÃO CORPORATIVO: MAIS ÓBVIO QUE O "CRIME DA MALA"
"FÉ CEGA, FACA AMOLADA" [In:] 'LA BELLE DE JOUR'
Em retribuição, foi para este canal de TV sua primeira entrevista, por telefone, do aeroporto de Guarulhos. "Alguns veículos estão me levando a sério, como a Record. O bispo Macedo pagou minha passagem na classe executiva para eu voltar dos Estados Unidos", admitiu, neste domingo, 23, nas conversas com jornalistas. O "up grade" da classe executiva para a primeira classe - na qual viajou ao lado de Pelé, sem que este se desse conta de quem era a companheira de viagem - foi cortesia da companhia aérea. Não foi o único mimo prestado. Para preservá-la, o comandante insistiu diversas vezes ao microfone a proibição aos passageiros da classe comum de passearem pelas demais classes. Parecia um recado ao jornalista do The New York Post que tentava desesperadamente aproximar-se da brasileira. Andréia embarcou em Nova York com o brasileiro Dival Ramiro. Ele se apresenta para muitos como jornalista free lancer, que vende matérias para o Daily News e para o New York Times. Mas, usa também no bolso um cartão de visitas no qual aparece como diretor da fábrica de bebidas energéticas Flash Power. Na casa da mãe da cafetina, na semana passada, a identidade era outra: policial. O que Ramiro tenta mesmo é intermediar as entrevistas de Andréia com órgãos de imprensa. Já ofereceu as declarações dela pelo preço de R$ 15 mil dólares. Para que ela não falasse com os repórteres em Guarulhos, ele desviou sua saída pela sala de embarque e a conduziu a um shopping, onde ela cuidou dos cabelos e das unhas. Não é à toa que em Vila Velha até os amigos mais próximos da deportada torcem o nariz para ele. Também seus familiares confessam não estarem satisfeitos com esta aproximação. Maldosamente, foi apelidado por alguns repórteres como "cafetão da cafetina". Andréia domingo, 23, o classificou como um bobo, mas admitiu que irá contratar um assessor de imprensa. Ela pretende cobrar cachê pelas suas entrevistas a órgãos estrangeiros. Os momentos de glória da brasileira culminaram com sua chegada ao Espírito Santo. Para evitar a "ameaça" dos jornalistas que desde cedo se postaram no aeroporto de Vitória, a Infraero providenciou que ela descesse do avião direto em um carro, no qual foi levada ao estacionamento externo do aeroporto, sem passar pelo terminal de passageiros. "Sempre que solicitado, a Infraero dispensa tratamento especial a passageiros muito assediados. Foi uma decisão pontual para evitar o risco à integridade dela", justificou neste domingo, 23, o assessor de imprensa da Infraero em Vitória, Luiz Ximenes, sem explicar que risco era este já que apenas jornalistas a aguardavam às 22h30, quando o avião pousou. Marcelo Auler, especial para O Estado de S. Paulo. 2403.
CPI DOS CARTÕES CORPORATIVOS: 'TAMOS FORA!
Há na comissão requerimentos que exigem da presidência da República a abertura das despesas relativas a Lula e aos familiares dele. São números que o governo classifica como “sigilosos”. E que o relator da CPI, o petista Luiz Sérgio (RJ), não parece interessado em perscrutar. Presidente da CPI, a senadora tucana Marisa Serrano (MS) adiou, propositadamente, a votação dos requerimentos controversos. O tema resurgiu, porém, com a veiculação de um dossiê supostamente organizado dentro do Planalto. Veio à luz nas páginas de Veja. Contém despesas de FHC, da ex-primeira dama Ruth Cardoso e de ex-ministros da era tucana. Em movimento já insinuado pelo líder Arthur Virgílio (AM), o tucanato exigirá nesta semana, agora com mais ênfase, a abertura dos extratos de Lula e sua equipe. Há no PSDB a convicção de que os parlamentares que sustentam as posições do governo na CPI cuidará para que os requerimentos não sejam aprovados. Será a senha para o desembarque do PSDB. Em conversa com o repórter, um dirigente tucano resumiu assim a estratégia do partido: “Devemos nos retirar logo que a gente possa explicitar para todo mundo que não é possível fazer a investigação. Temos que deixar claro para a opinião pública, de forma organizada e inquestionável, que não dá para investigar. Algo que, não tenho dúvidas, vai acontecer. Eles não desejam permitir que a apuração avance.”
Escrito por Josias de Souza. 2403.
"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"
MST e MAB ocupam usina no PR contra a privatização da Cesp. SÃO PAULO - Cerca de 500 ativistas ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e ao Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), dos Estados de São Paulo e Paraná, ocuparam nesta segunda-feira, 24, a Usina Hidrelétrica Sérgio Mota, em Porto Primavera, região do Pontal do Paranapanema, no extremo Oeste do Estado paulista. Eles protestam contra a privatização da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), cujo leilão está marcado para a próxima quarta-feira, 26, na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). A Cesp é responsável por 60% da energia gerada no Estado de São Paulo e é a terceira maior do País. A empresa possui seis usinas hidrelétricas nos Rios Paraná, Tietê, Paraíba do Sul, Paraibuna e Jaguari. O valor estimado da companhia é de R$ 12 bilhões, no entanto, o valor mínimo no leilão será de R$ 6 bilhões. Milton F.da Rocha Filho, da Agência Estado.
Integrantes do MST e do MAB bloqueiam rodovia contra privatização da Cesp e contra o governador José Serra. Folha Online. 2403. Foto Cristiano Machado/Folha.
CHAVES & LULA [In:] "QUERIDOS AMIGOS"
"Quarta-feira estaremos no Brasil, em Recife (...) vamos com Lula à refinaria que construímos em conjunto através (das estatais de petróleo) PDVSA e Petrobras, além de rever um conjunto de projetos sobre os quais falaremos nos próximos dias", disse Chávez. Em pronunciamento na televisão estatal, Chávez recordou que a Venezuela está em processo de se integrar ao Mercosul, para o que aguarda a aprovação pelos parlamentos do Brasil e do Paraguai do protocolo de adesão. "A Venezuela já é praticamente Mercosul", acrescentou Chávez. A empresa mista binacional que construirá a refinaria terá 60% de participação da Petrobrás e 40% do Estado venezuelano através da Petróleos de Venezuela (PDVSA). A companhia vai operar com pessoal de ambas as nações e uma vez terminada terá capacidade de processamento de 200 mil barris diários de petróleo. Da France Presse. G1, 2403.
SUCESSÃO PRESIDENCIAL: ATRÁS DE TODA MULHER BEM-SUCEDIDA...
Um resumo das razões de Lula: Dilma seria a melhor candidata para ganhar ou para perder.
Na hipótese de vitória, Lula seria a âncora política de Dilma durante todo o governo dela. A ministra possui perfil administrativo, mas atua com pouca desenvoltura nas negociações partidárias devido à mistura de temperamento explosivo e inabilidade política. Lula, portanto, seria um tutor político da presidente Dilma.
Outro ponto que conta a favor dela aos olhos de Lula: o presidente costuma dizer que Dilma não tem projeto coletivo. Traduzindo: não é ligada a nenhuma corrente interna do PT, não tem facção política. A corrente de Dilma se chama Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente tem extrema confiança em Dilma. Ela, por sua vez, dedica fidelidade canina ao chefe. Para algumas pessoas que já a ouviram falar de Lula na intimidade, ela coloca o presidente numa espécie de pedestal.
Por isso, no caso de Lula desejar ser candidato novamente ao Palácio do Planalto, Dilma seria a pessoa mais confiável para um acordo político nesse sentido.
Lula enxerga vantagens na escolha de Dilma até na hipótese de derrota. Em primeiro lugar e mais importante, a ministra faria uma campanha de defesa incisiva dos oito anos de Lula no poder. Ela própria é "a mãe do PAC", "a capitã do time", como disse o presidente em discursos públicos.
Se Dilma perder a eleição, Lula terá lançado uma nova e leal liderança política. No cenário de retirada da vida institucional brasileira para tentar uma carreira no exterior, saída que alguns ministros acham que Lula cogita seguir, ele deixaria uma mulher como herdeira política. E isso soa sempre inovador num país que teve apenas homens na Presidência da República.
Conjecturas eleitorais
Lula é sincero quando diz querer construir uma candidatura única de seu campo político em 2010. Se Dilma não for competitiva, haveria ainda a saída, complicada, de o presidente tentar fazer dela vice de Ciro Gomes (PSB), que tem cerca de 20% nas pesquisas sobre 2010. Ou até mesmo de Aécio Neves, se o tucano mineiro migrar para o PMDB e for candidato ao Planalto. Dilma está hoje na faixa dos 5% nas pesquisas. Lula acha que, em 2009, ela precisa estar na faixa dos 15% aos 20%.
Se for inevitável o PT lançar um candidato, como hoje parece que será, mais conveniente lançar um nome de confiança. Ou seja, ponto mais uma vez para Dilma.
No segundo turno da eleição, Lula poderia apoiar com ênfase o candidato de seu campo político que passar à etapa final. Aliados e petistas já ouviram Lula dizer que pretende eleger o "sucessor ou sucessora".
Se tudo isso falhar, Lula se empenha ainda para ter bom relacionamento com os tucanos Aécio e José Serra, presidenciáveis da oposição e respectivamente, governadores de Minas e de São Paulo.
Adrenalina
Lula elogia o perfil técnico de Dilma. No segundo mandato, essa característica da ministra deu segurança ao presidente, que tem o governo mais em suas mãos do que tinha na época da poderosa dupla José Dirceu (Casa Civil) e Antonio Palocci Filho (Fazenda). No entanto, o presidente já pediu a ela que tenha mais jogo de cintura para lidar com os políticos.
Além de maior maleabilidade para tratar com os partidos aliados, há outra preocupação do presidente: o temperamento explosivo de Dilma resistiria à tensão de uma campanha presidencial? Disputas por cargos majoritários, especialmente pela Presidência, são um misto de corredor polonês e de intensivo teste de paciência. Não faltarão ataques políticos e pessoais. A vida de um candidato que estréia na corrida presidencial é escarafunchada de cima a baixo.
Em 2002, por exemplo, Ciro Gomes inviabilizou sua candidatura por declarações e atitudes impensadas. Lula teme que Dilma siga o mesmo caminho. A ministra da Casa Civil não gosta de ser questionada, com exceção de Lula, obviamente. Tem intolerância a críticas. Já destratou ministros, secretários-executivos e presidentes de estatais. Reservadamente, alguns dizem que não votariam nela nem para síndica de condomínio.
Auxiliares da própria Dilma já pediram para deixar de trabalhar com ela por não aguentar a falta, digamos assim, de cortesia no relacionamento com subordinados. Dilma também já cultiva ódios na mídia e na política. A ministra tem lista de jornalistas dos quais não gosta e de políticos que detesta. Há risco dessa natureza autoritária estragar os planos do presidente.
Olho da rua
Reservadamente, um petista amigo de Dilma dá um exemplo do estilo da chefe da Casa Civil. Não faz muito tempo, ela teve uma reunião com diretores da BR Distribuidora no Palácio do Planalto. No meio da reunião, mandou que saíssem da sala. E telefonou para o presidente da BR Distribuidora, o ex-senador José Eduardo Dutra. Dilma disse a Dutra que seus diretores eram incompetentes e que não havia como lidar com eles.
Um dos diretores disse que nunca foi tão maltratado em sua carreira. Vai ser meio difícil esse diretor votar nela para presidente. Kennedy Alencar, 40, é colunista da Folha Online e repórter especial da Folha em Brasília (2103).
POLÍTICA INDUSTRIAL: POLÍTICA DE "SOMA ZERO"
Lu Aiko Otta, BRASÍLIA. 2403.