A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************
“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
----
''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
=========valor ...ria...nine
folha gmail df1lkrha
***
terça-feira, setembro 25, 2012
A QUEM PERTENCE ?
RENÚNCIA ABRE CRISE ÉTICA NA ESPLANADA
SEPÚLVEDA DEIXA A COMISSÃO DE ÉTICA |
Autor(es): JULIANA BRAGA |
Correio Braziliense - 25/09/2012 |
Ministro aposentado do STF, Sepúlveda Pertence expressa insatisfação como veto de Dilma à recondução de dois conselheiros e deixa a presidência da Comissão de Ética Pública, cujo objetivo é zelar pela boa conduta de autoridades do governo.
Magistrado aposentado do STF renuncia à presidência do colegiado após Dilma vetar a recondução de dois conselheiros que haviam relatado casos contra ministros
Após mais de dois meses sem reuniões por falta de quórum, a Comissão de Ética Pública da Presidência da República retomou os trabalhos ontem e logo sofreu uma baixa expressiva. O presidente do colegiado, Sepúlveda Pertence, anunciou a renúncia após nomear três conselheiros. Antes de deixar o grupo, ele revelou a insatisfação com as substituições que a presidente Dilma Rousseff fez na comissão, sem levar em conta a sugestão de reconduzir Marília Muricy e Fábio Coutinho, integrantes que haviam relatado, respectivamente, casos contra Carlos Lupi (PDT), ex-ministro do Trabalho, e Fernando Pimentel (PT), atual titular da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior.
"Não tenho nada contra os designados. Lamento, devo ser sincero, a não recondução dos dois membros que eu havia indicado para a comissão e que a honraram e a dignificaram", explicou. "Não há um motivo determinante (para a saída). Apenas houve uma mudança radical na composição da comissão", completou Sepúlveda, ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF). Quem assume interinamente a presidência da comissão é Américo Lacombe, que, apesar de ter sido indicado em março, já é o mais antigo do grupo.
Embora negue que o motivo para deixar o colegiado tenha sido a decisão de Dilma, Sepúlveda estranhou o fato. "Ao que parece, (a não recondução) é um fato inédito na história da comissão, sobre dois nomes que eu tive a honra de indicar", detalhou. Ele só foi ao Palácio do Planalto ontem para empossar os três novos membros e, em menos de meia hora, deixou o prédio, sem participar do restante do encontro.
RelatoriasMarília Muricy foi a relatora do caso do ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi, que renunciou ao cargo em dezembro do ano passado devido ao desgaste sofrido por recorrentes casos de corrupção na pasta. Em seu relatório, ela recomendou a demissão do pedetista, irritando a presidente, que só soube da notícia pelos jornais. Marília afirmou, na ocasião, que o então ministro havia agido com "falta de zelo" e "com certa dose de arrogância". O caso foi arquivado após Lupi deixar o cargo.
Fábio Coutinho relatou representação contra o ministro da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, por ter recebido R$ 2 milhões referentes a consultorias e por não ter informado a situação no relatório entregue ao assumir o cargo — o caso ainda tramita na comissão.
Tanto Marília quanto Coutinho integravam a Comissão de Ética desde julho de 2009 e haviam chegado ao término ao mandato de três anos. O regimento do colegiado prevê a possibilidade de exercer dois mandatos e, por isso, ambos poderiam ter sido reconduzidos.
Com a renúncia de Sepúlveda e as posses de Marcello Alencar de Araújo, Mauro de Azevedo Menezes e Antônio Modesto da Silveira, a Comissão de Ética fica com quatro integrantes — número mínimo para haver quórum. O presidente-interino, Américo Lacombe, disse que aguardará a nomeação dos dois novos membros para completar o quadro e só então decidir quem sucederá o ex-ministro do STF na condução dos trabalhos. Entretanto, não há previsão de quando isso deve acontecer. A presidente Dilma Rousseff só retorna de Nova York na quarta feira, onde participa da Assembleia-Geral da ONU, e não existe prazo para que tome a decisão.
O fato de ter não ter se incomodado com a ausência de quórum para reuniões por mais de dois meses é outro indício de que Dilma não deve ter pressa para decidir. Além da vaga aberta ontem, existem outras duas a serem preenchidas: também deixaram as cadeiras os conselheiros Padre Ernanne e Roberto Caldas, por já terem exercido dois mandatos, e Humberto Barros, que faleceu em junho.
Para saber mais
Manual de conduta
Ligada à Casa Civil, a Comissão de Ética Pública é composta por seis integrantes e tem a missão de "zelar pelo cumprimento do Código de Conduta da Alta Administração Federal", além de orientar as autoridades "de acordo com suas normas e inspirar assim o respeito no serviço público". Criado em maio de 1999, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, o colegiado elaborou o Código de Conduta, uma espécie de manual que inclui desde o procedimento para receber presentes e brindes até como se portar após deixar o cargo.
As regras são aplicadas a ministros e secretários de Estado, a titulares de cargos de natureza especial, tais como secretários executivos, diretores e assessores DAS nível seis, além de presidentes e diretores de agências nacionais, autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista.
Na prática, entretanto, o grupo pouco pode intervir. Estão previstos apenas dois tipos de sanções: a advertência, aplicável aos que ainda estão no cargo, e a censura ética, para os que já saíram. Em última instância, pode ser encaminhada a sugestão de demissão à autoridade hierarquicamente superior. Os membros da comissão são todos voluntários, ou seja, não recebem nenhuma remuneração pelo serviço, apenas têm as despesas de deslocamento custeadas.
|
''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''
SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS
|
Taxa máxima do Bradesco recuou de 14,9% para 6,9% ao mês. Juro médio do cartão cobrado no Brasil é de 238%, o maior em 9 países pesquisados, entre eles Argentina, México e Venezuela
Sob pressão de Dilma, os bancos privados começam a reduzir as taxas de juros dos cartões de crédito. Ontem, o Bradesco cortou à metade, de 14,9% para 6,9% ao mês, a taxa máxima por atraso no pagamento da fatura dos cartões. O banco também diminuiu os juros para parcelar a fatura em atraso, de 8,9% para 4,9%. A mudança, que inclui as bandeiras Visa, American Express, ELO e Mastercard começa em novembro. HSBC e Santander estudam fazer cortes. O juro médio do cartão no país é de 238% ao ano, o maior em nove países pesquisados, entre eles México e Argentina. (Págs. 1, 21 e 22)
Enquanto isso, em Campos...
A prefeita e candidata Rosinha Garotinho tem 48 horas para tirar a cor rosa dos postes da cidade. (Págs. 1 e 9)
O revisor do processo do mensalão no STF, o ministro Ricardo Lewandowski, votou pela condenação do deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP) pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
Com seis mandatos de deputado desde os anos 90 e presidente do extinto PL (hoje PR), Valdemar é um dos principais articuladores do partido no Congresso. A sigla ocupa a quarta maior bancada de apoio ao governo.
Segundo a acusação, Valdemar recebeu R$ 8,9 milhões para apoiar projetos de interesse do governo no Congresso. No processo, o parlamentar alegou que utilizou os recursos para pagar dívidas eleitorais.
Lewandowski considerou que o deputado não conseguiu comprovar o destino dado ao dinheiro. O voto do revisor seguiu o do ministro Joaquim Barbosa, relator do caso, indicando que os demais colegas deverão decidir da mesma forma. (Págs. 1 e Poder A4)
O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal já haviam anunciado cortes na taxa. Outros bancos, como o HSBC e o Santander, também estudam reduzir os juros do rotativo. (Págs. 1 e Mercado B1)
Pela primeira vez num debate, Haddad (PT) atacou Russomanno. Aliados no plano federal, eles se poupavam até então. (Págs. 1 e Poder A10 e A11)
Fotolegenda: Russomanno em ônibus elétrico do governo estadual, que promete adotar na cidade.
O Brasil não existe para o jornalismo de Portugal. Exceto quando nasce um fenômeno midiático. Tiririca foi o último grande estadista brasileiro a cruzar o Atlântico. Russomanno pode ser o próximo. Eles são de fácil exportação porque ambos são produtos da televisão. (Págs. 1 e Ilustrada E8)
Irritado com a pressão e ingerência do Planalto na Comissão de Ética Pública da Presidência da República, o presidente do órgão, Sepúlveda Pertence, renunciou ao cargo após dar posse a três novos integrantes do colegiado. Sepúlveda deixou clara sua insatisfação com as mudanças na composição da comissão, especialmente a decisão da presidente Dilma Rousseff de não reconduzir dois de seus indicados, Marília Muricy e Fábio Coutinho. A presidente não estava satisfeita com a forma como eles trabalhavam e já havia se queixado. A dupla exigia explicações do ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) sobre as denúncias em relação aos negócios de sua consultoria. (Págs. 1 e Nacional A11)
Sepúlveda Pertence
Ex-presidente da Comissão de Ética
‘Lamento a não recondução dos (nomes) que indiquei'
69% ao mês e o máximo do juro do rotativo no Bradesco, que estava em 14,9%.
Quem sabe não é o próprio avanço social que aciona o motor do progresso, oferecendo sustentação para aprofundar as melhorias? (Págs. 1 e Economia B8)
O Brasil, potência regional da América Latina, foi passivo na crise do Paraguai. Argentina e Venezuela conduziram os acontecimentos. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
As previsões de crescimento do comércio global foram reduzidas pela OMC. (Págs. 1 e A3)
Esporte renova a esperança no devastado Haiti (Págs. 1 e Super Esportes, 10 e 11)
As exportações de minério de ferro para a China cresceram de forma ininterrupta de 2000 a 2009, quando chegaram a representar 53% do total exportado. Desde então, a parcela chinesa caiu, mas ainda tem oscilado acima de 46%. (Págs. 1 e A3)
Os maiores bancos de capital aberto - Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander - têm R$ 86 bilhões em debêntures e outros títulos privados em carteira, conforme os balanços mais recentes. Hoje, de cada R$ 100 em empréstimos, ao menos R$ 10 são concedidos na forma de debêntures ou títulos similares. Para as empresas que tomam os recursos, a operação é vantajosa, já que a emissão de debêntures não paga o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). (Págs. 1 e C1)
"Qualquer candidato em sã consciência, fazendo a conta de quanto vai gastar com custeio, não fará promessa de construir hospital", diz a médica sanitarista Aparecida Linhares Pimenta, secretária de Saúde de Diadema (SP). Ela conta que o Hospital Municipal da cidade consome R$ 70 milhões por ano, mais de 25% de todo o investimento em saúde. (Págs. 1 e A14)
Exigir que o presidente do Banco Central e o ministro da Fazenda se ignorem não passa de pura ignorância! (Págs. 1 e A2)
Vítor Ferreira A. de Brito
O princípio da modicidade tarifária não autoriza o governo a impor preços incompatíveis que possam sucatear a concessão. (Págs. 1 e A12)
terça-feira, abril 17, 2012
COMISSÃO DE ÉTICA/IDELI SALVATTI [In:] ''AVA-LANCHAS''
Comissão de Ética analisa caso de Ideli
Comissão de Ética vai analisar conduta de Ideli |
Autor(es): agência o globo:Luiza Damé |
O Globo - 17/04/2012 |
Órgão decidirá se abrirá procedimento sobre superfaturamento de lanchas; Pimentel terá de dar novas explicações
BRASÍLIA. A Comissão de Ética Pública da Presidência abriu ontem procedimento preliminar para analisar a conduta da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, no episódio que envolve a polêmica compra de 28 lanchas pelo Ministério da Pesca, já contestadas pelo Tribunal de Contas União (TCU). A decisão da comissão provocou uma reação da assessoria da ministra, que procurou os integrantes da comissão para esclarecer a medida tomada pelo colegiado. O advogado de Ideli, Marcos Joaquim Alves, telefonou para o presidente do colegiado, Sepúlveda Pertence, protestando contra termos usados pela imprensa.
- Ele (advogado de Ideli) protestou, eu ouvi, contra a expressão "acolheu a representação". Não nego que o advogado protestou. Achava desnecessário, mas não vejo nada de extraordinário - disse Sepúlveda, ao responder que a pressão de Ideli foi maior que em outros casos.
Divulgada a decisão da comissão de receber a representação do PSDB contra a ministra, a assessoria de imprensa de Ideli procurou os jornalistas para contestar expressões como "acolheu representação" e "abriu investigação". O advogado da ministra passou a tarde conversando com os conselheiros.
- Aplicamos a prerrogativa do advogado de se comunicar com o juiz. Não pretendemos ser juiz, mas fazemos as vezes de juiz, sem marcar audiência - justificou Sepúlveda.
Em março, o Tribunal de Contas da União (TCU) constatou irregularidades na compra de 28 lanchas pelo Ministério da Pesca, ao custo de R$ 31,1 milhões, para fiscalizar o litoral e impedir a pesca ilegal. A empresa Intech Boating, fabricante das lanchas, contribuiu para a campanha do PT, em Santa Catarina, nas eleições de 2010, quando Ideli concorreu ao governo do estado.
A compra das lanchas foi feita de dezembro de 2008 a março de 2011. Ideli foi ministra da Pesca entre janeiro e junho do ano passado. Entre as irregularidades apontadas pelo TCU está o superfaturamento de R$ 1 milhão.
- Com relação à ministra Ideli, está em fase preliminar. Ela apresentou esclarecimentos voluntariamente, e o relator deverá (apresentar seu voto) para ver se abrimos procedimento ético - disse Sepúlveda após a primeira parte da reunião.
O assunto deverá entrar na pauta da próxima reunião da comissão, em 14 de maio. O relator disse que não se sentiu pressionado pelo advogado da ministra.
- Fui juiz 15 anos e nunca fui pressionado. Se fui, não teve o menor efeito - disse Lacombe.
A assessoria de Ideli divulgou ontem certidão assinada pelo presidente do TCU, Benjamin Zymler, atestando que o nome da ministra não aparece "como responsável em nenhum processo de fiscalização" do tribunal. Segundo a assessoria, essas investigações embasam a representação do PSDB à Comissão de Ética. Em nota, a assessoria destaca que "a ministra entregou sua defesa prévia" à comissão.
Conselheiro Fábio Coutinho quer mais dados de Pimentel
Na mesma reunião da Comissão de Ética, o conselheiro Fábio Coutinho anunciou que pedirá mais informações ao ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, sobre consultorias que lhe renderam R$ 2 milhões antes de integrar o governo Dilma Rousseff. Segundo Sepúlveda, Pimentel apresentou, dentro do prazo de dez dias, esclarecimentos pedidos pela comissão sobre o seu trabalho como consultor, mas o relator pediu outras informações.
Em dezembro do ano passado, com base em reportagens do GLOBO, o PSDB entrou com representação da Comissão de Ética, pedindo apuração das consultorias feitas por Pimentel entre sua saída da prefeitura de Belo Horizonte e a posse no ministério. Nesse período, ele faturou R$ 2 milhões, metade paga pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), por consultoria na elaboração de projetos na área tributária e palestras nas regionais da entidade. As palestras não ocorreram.
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior disse, em nota, que Pimentel enviou dentro do prazo previsto "os esclarecimentos relativos aos serviços prestados como economista entre 2009 e 2010 - período em que não exercia qualquer função pública". Informa ainda que o ministro vai responder à solicitação enviada ontem pela comissão.
A comissão, segundo Sepúlveda, não chegou a analisar o caso do subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais, Olavo Noleto, que admitiu ter "relações políticas" com Wladimir Garcez, o segundo no esquema do bicheiro Carlinhos Cachoeira:
- Desse assunto aquático, só entrou o Ministério da Pesca.
A comissão aplicou censura ao ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antônio Pagot, pela declaração de que não cumpriria a quarentena ao deixar o governo, embora depois tenha dito à comissão que estava pronto a cumprir a regra. Foi arquivado o procedimento em relação à ministra da Cultura, Ana de Hollanda, que recebeu oito camisetas do Império Serrano.
- O procedimento foi arquivado por não se encontrar falta ética - disse Sepúlveda.
----------------
|