A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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segunda-feira, março 25, 2013
CARAS-PINTADAS: ''MEUS HERÓIS MORRERAM TODOS...'' (Cazuza)
25/03/2013 | |
Lindbergh reage a denúncia e ataca Cabral e o PMDB
A divulgação, pela revista "Época" de detalhes do inquérito que investiga o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) por montar um suposto esquema de propina em Nova Iguaçu levou o petista a reagir duramente contra o governador Sérgio Cabral (PMDB), piorando ainda mais no Rio a relação entre os dois principais partidos da base de Dilma. O petista, pré-candidato ao governo, acusou o PMDB de fazer dossiês, e o Estado de negligência por causa do atraso em obras das chuvas. Em nota, Cabral disse que "desaprova e desautoriza o uso de dossiês" e que lamenta "a atribuição deste ao PMDB".
Após denúncia, Lindbergh reage atacando Cabral e o PMDB do Rio
Governador diz desaprovar e desautorizar dossiês contra adversários
Cássio Bruno
A guerra declarada entre o PMDB do Rio e o senador e pré-candidato ao governo do estado em 2014 pelo PT, Lindbergh Farias, está longe do cessar-fogo.
Depois de a revista "Época" ter publicado denúncia, a partir de informações do PMDB, sobre supostas irregularidades do petista quando ele era prefeito de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Lindbergh contra-atacou.
Levantamento apresentado ontem pelo grupo político do senador, a pedido do próprio Lindbergh, mostra que R$ 887 milhões que teriam sido repassados pela União ainda não foram utilizados pelo governador Sérgio Cabral (PMDB) na reconstrução das cidades da Região Serrana castigadas pelas chuvas em 2011.
A presidente Dilma Rousseff vai hoje a Petrópolis com Cabral e com o vice-governador Luiz Fernando Pezão, outro pré-candidato, e participará de uma missa pelos mortos nos deslizamentos da semana passada.
- Quem faz guerra de dossiês e jogo sujo é o PMDB. Essa é a política velha que queremos derrotar. Em vez de ficarem fabricando dossiês, eles deveriam se concentrar nas obras da Região Serrana. A Dilma fez tudo certo ao liberar os recursos. O problema é que, dois anos depois, as obras não foram iniciadas. Muitas (obras) não foram licitadas, e outras ainda estão em fase de elaboração de projetos. Isso tem nome: má gestão e negligência com a vida das pessoas - disparou Lindbergh em entrevista ao GLOBO.
A verba federal transferida seria referente à construção de casas, contenção de encostas, dragagem de rios e drenagem da água das chuvas, a obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e à reconstrução de pontes.
A briga entre Lindbergh e Cabral se transformou numa dor de cabeça para Dilma e para o ex-presidente Lula, já que PT e PMDB são os dois principais partidos da aliança que tentará reeleger a presidente. O governador, que quer a eleição de Pezão, se irritou depois de Lindbergh tê-lo criticado nas inserções partidárias do PT na TV e no rádio. Em resposta, o PMDB fluminense ameaçou não apoiar Dilma caso os petistas mantivessem o senador na disputa.
No fim de semana, Lindbergh colocou um vídeo no Facebook. Nele, lembra o episódio que provocou uma crise no governo Cabral no ano passado: as fotos publicadas na internet pelo deputado federal Anthony Garotinho (PR) em que secretários de Cabral aparecem se divertindo, em 2009, com guardanapos na cabeça, em Paris, ao lado do governador e do ex-presidente da Delta Construções Fernando Cavendish, que chegou a ser investigado por suposta ligação com o contraventor Carlinhos Cachoeira.
- Estão querendo jogar todo mundo na lama. Não adianta. Eles não vão conseguir colocar um guardanapo na minha cabeça. Temos outra conduta: não faço política patrimonialista e para enriquecer - diz Lindbergh, no vídeo.
Cabral respondeu por nota:
"O governador desaprova e desautoriza o uso de dossiês, lamentando constatar a atribuição deste ao PMDB. À Justiça, cabe julgar fatos. Quaisquer diferenças entre políticos devem ser tratadas com a devida seriedade e respeito dentro do campo político".
Já a Secretaria Estadual de Obras não quis comentar as informações sobre as obras na Região Serrana.
Na reportagem, a revista "Época" fez um levantamento a partir de documentos, obtidos com o PMDB, que fazem parte de um inquérito a que Lindbergh responde no Supremo Tribunal Federal (STF). O senador petista é acusado de ter montado um esquema de recebimento de propinas de empresas contratadas pela prefeitura de Nova Iguaçu. O parlamentar nega.
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sábado, março 23, 2013
EDITORIAL [In:] ''BRASIL, MOSTRA A TUA CARA... '' (Cazuza)
A Argentina começou a derrotar o Brasil até em provas de língua portuguesa
Lula e o redator de hinos: tudo a ver
segunda-feira, março 18, 2013
''IDEOLOGIA, EU QUERO UMA...'' (Cazuza)
18/03/2013 | |
Inspiração ideológica
Tema em debate : Política externa
Na última década, a política externa brasileira se inclinou para o engajamento político, perdendo em pragmatismo e visão de longo prazo.
O governo brasileiro fez a discutível opção pela afinidade ideológica.
Daí surgiu a diplomacia companheira, eivada de saudosismo em relação ao mundo da Guerra Fria e do terceiro-mundismo, na companhia da Venezuela chavista, do Equador de Rafael Correa e da Bolívia de Evo Morales, seguidores do caudilho. Nos governos Lula, houve mesmo um arriscado flerte com o Irã nuclear e com a Líbia de Kadafi, numa pueril tentativa de afrontar os EUA.
Um dos grandes problemas da estratégia é brincar de gato e rato com a ainda maior potência e, principalmente, maior mercado consumidor do mundo. Pode-se argumentar que a China vem substituindo os EUA como grande parceiro comercial do Brasil e de grande parte dos países. Mas, em diplomacia e comércio exterior, em que um não vive sem o outro, é muito mais interessante a inclusão - ampliar áreas de interesse e mercados - que a exclusão. Em várias ocasiões - nacionalização de instalações da Petrobras na Bolívia, a difícil posição do governo brasileiro na crise de Honduras, por exemplo -, o apelo ideológico ficou à frente dos interesses nacionais.
O Brasil se opôs à ampliação do Nafta, tratado comercial entre EUA, Canadá e México, para abarcar toda a América Latina na Aliança de Livre Comércio das Américas (Alca), por considerações enviesadas. Preferiu apostar na Rodada de Doha, de abertura do comércio mundial, que se revelou infrutífera. O fracasso de Doha acelerou uma tendência que já se registrava para a assinatura de acordos comerciais bilaterais entre os países.
O país não aderiu à tendência, embarcando numa linha de isolamento. Ao mesmo tempo, o Mercosul começou a fazer água, muito pelos problemas econômicos do principal parceiro do Brasil, a Argentina, cujo governo kirchnerista está intoxicado pelo chavismo. E os dois países expulsaram o Paraguai do bloco para permitir a inclusão da Venezuela de Chávez.
Que sentido tem abrigar num bloco comercial uma nação inimiga do maior mercado consumidor do mundo, os EUA?
A sensação de que o Brasil patina aumenta quando se vê que países em rápido desenvolvimento, como Chile, Peru, Colômbia e México, juntam forças na Aliança do Pacífico para estimular exportações. E quando os EUA, com aval do presidente Obama, e a União Europeia lançam as bases de um formidável acordo comercial. Enquanto isso, um tratado idêntico UE/Mercosul não sai do papel.
No início, o governo Dilma deu mostras de que corrigiria rumos, até se submeter ao bolivarianismo chavista. Houve agora um alento em reunião para discutir a reforma da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA. O Brasil apoiava os bolivarianos, interessados em silenciar as denúncias da CIDH sobre atentados contra a liberdade de expressão nesses países. Mas, afinal, o governo brasileiro agiu com acerto e se colocou ao lado dos que defendem o trabalho da comissão. Ainda é cedo, porém, para apostar na volta da diplomacia aos trilhos.
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sexta-feira, julho 13, 2012
''QUE PAÍS É ESSE?'' *
DEMÓSTENES JÁ É PROCURADOR DE NOVO, 24H APÓS CASSAÇÃO
DE INVESTIGADO A INVESTIGADOR |
Autor(es): Evandro Éboli, Fernanda |
O Globo - 13/07/2012 |
Menos de 24 horas após cassação, Demóstenes reassume cargo de procurador no MP de Goiás
Apenas um dia após ser cassado e afastado da vida política até 2027, o ex-senador Demóstenes Torres reassumiu ontem seu cargo de procurador no Ministério Público de Goiás. Com direito a sala exclusiva, dois assessores e até plaquinha com o nome na porta, instalada no mesmo dia. Mas, trabalho mesmo, só daqui a uma semana. Ele solicitou um abono funcional, um direito dele, para fazer a mudança para Goiânia e, com isso, recomeça no emprego semana que vem. Seu salário será de cerca de R$ 24 mil.
Demóstenes esteve pessoalmente ontem à tarde no prédio do Ministério Público de Goiás, onde protocolou o "comunicado de exercício", voltando formalmente à instituição, da qual estava licenciado há 13 anos. O ex-senador volta a ocupar as funções de procurador na área criminal da 27ª Procuradoria daquele MP, na mesma área em que atuou no passado. O cargo estava vago há algumas semanas. Seu substituto fora promovido. Os processos que ficarão sobre sua responsabilidade ainda serão distribuídos, para que ele comece a trabalhar.
Os dias que terá para realizar sua mudança são assegurados pela Lei Orgânica do Ministério Público. No MP de Goiás, Demóstenes responderá a procedimento disciplinar para apurar "eventual falta funcional". A Corregedoria-Geral do MP divulga hoje como se dará esse processo. Em nota de anteontem, a Corregedoria informou que esperaria a publicação da cassação no Senado e a confirmação do retorno de Demóstenes para adotar, de ofício, as providências para instaurar o procedimento.
Ex-colegas ironizam recurso ao STF
Demóstenes foi cassado anteontem com 56 votos a favor da perda do mandato, 19 contrários e cinco abstenções. O clima de constrangimento do Senado, após a cassação, deu lugar ontem à ironia de alguns senadores ao comentar a intenção do goiano de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar recuperar o mandato. Chance zero, diziam os senadores. O ex-senador foi abandonado até por seu advogado, Antonio Carlos de Almeida Castro, que descartou o recurso ao STF logo após a sessão de cassação.
- Não há o que fazer, o plenário (do Senado) é soberano. O julgamento foi político, mas é um direito do Senado fazê-lo - disse o advogado.
- A esta altura do campeonato, água-benta e presunção, cada um toma na quantidade que quiser - reagiu o líder do PT, senador Walter Pinheiro (BA).
Anteontem à noite, Demóstenes escreveu no Twitter: "Vou recuperar no STF o mandato que o povo de Goiás me concedeu. Os motivos são suficientes: fui cassado sem provas, sem direito a ampla defesa e sem ter quebra de decoro."
Os argumentos de Demóstenes são refutados pelos senadores e pelo advogado-geral do Senado, Alberto Cascais, para quem essa é uma questão interna da Casa. O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disse que, se o STF tomar decisão favorável ao ex-senador, será uma interferência de um Poder em outro. O que ele não acha que acontecerá.
- Esse é o jus esperneandi (direito de espernear) - disse o líder do PSDB, senador Álvaro Dias (PR).
- Que bom que ele tem esperança - ironizou Gim Argello (PTB-DF).
Presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) afirmou que o processo por quebra de decoro obedeceu ao regimento e à Constituição, mas que Demóstenes tem direito de tentar anulá-lo.
Para o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), Demóstenes não tem a menor chance de recuperar o mandato:
- Como já dizia Tancredo Neves, a política ilude mais que o amor.
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(*) Cazuza.
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