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terça-feira, julho 10, 2012

MENTIRA! ''ESTO NON EXZISTE!''



Um petista no alvo da CPI

Autor(es): GABRIEL MASCARENHAS
Correio Braziliense - 10/07/2012

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do Cachoeira vai colher hoje o depoimento do prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), flagrado em um vídeo oferecendo facilidades à quadrilha do contraventor Carlos Augusto Ramos, Carlinhos Cachoeira, em troca de financiamento de campanha, em 2004. A sessão marcará a volta de um petista à alça de mira das investigações, uma vez que o prefeito já enviou um ofício ao colegiado se colocando à disposição. Esta será a última oitiva antes do recesso parlamentar, entre 17 de julho e 1º de agosto.
O fato de já haver uma imagem do contato entre o prefeito e o cabeça da organização criminosa tornaria a ida de Raul Filho à CPI um ato protocolar, até mesmo na avaliação dos oposicionistas. "O vídeo já é a prova objetiva da negociata. Agora, esperamos que a vinda dele aqui colabore para a Câmara de Palmas abrir um processo de impeachment contra este senhor", afirmou o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR).
Embora pouco provável, Raul Filho pode fazer valer seu direito constitucional de permanecer calado, prática comum entre as testemunhas convocadas até agora. "Cabe a nós, membros da CPI, tentar tirar dele todas as informações a respeito da quadrilha, mesmo existindo o vídeo. Não temos que especular, mas, sim, apurar os fatos", resumiu o senador Pedro Taques (PDT-MT).
Pós-recesso
Os principais depoimentos, porém, ficarão para depois do recesso, e ainda sem data confirmada. A base aliada, que comanda a CPI — o relator, deputado Odair Cunha (MG), é do PT e o presidente, senador Vital do Rêgo (PB), do PMDB — permanecerá sentada sobre os requerimentos, já aprovados, de convocação do ex-diretor do Dnit Luiz Antônio Pagot e do dono da construtora Delta, Fernando Cavendish. Os governistas estão analisando em qual momento a ida da dupla, ameaça pode ser menos desgastante.
Em contrapartida, Vital e Odair têm na manga a possibilidade de levar também, quando bem entenderem, Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, ex-presidente da Dersa, empresa responsável por obras rodoviárias em São Paulo. "As decisões estarem apenas na mão da base aliada tornam a comissão parcial, como tem sido até o momento", criticou o senador Alvaro Dias.

sexta-feira, julho 06, 2012

OS NOSSOS. OS DELES


ATOS DA CPI VIRAM DUELO ENTRE GOVERNO E OPOSIÇÃO


CPI DO CACHOEIRA TENTA "RESSUSCITAR" E CHAMA DONO DA DELTA E EX-CHEFE DO DNIT
Autor(es): Eugênia Lopes
O Estado de S. Paulo - 06/07/2012

Os integrantes da CPI do Cachoeira aprovaram ontem a convocação de Fernando Cavendish (Delta Construções), Luiz Antônio Pagot (ex-diretor do Dnit) e Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto (ex-diretor da Dersa). Os três só prestarão depoimento após 31 de julho, final do recesso parlamentar. E não serão obrigados a falar, já que se tornou prática os convocados pela CPI apresentarem habeas corpus para não responder às perguntas dos parlamentares. A convocação de Paulo Preto é um recurso que o PT pode lançar mão visando às eleições. Ele é acusado por Pagot de usar a Dersa - responsável pelas obras rodoviárias no Estado de São Paulo - para fazer caixa 2 para campanhas de tucanos. Antes do recesso, os parlamentares pretendem ouvir o prefeito de Palmas, Raul Filho (PT)
Depoimentos devem ocorrer em agosto, em período eleitoral e simultaneamente ao julgamento do mensalão

A CPI do Cachoeira aprovou nesta quinta-feira, 5, a convocação do dono da Delta, Fernando Cavendish. A construtora, que toca obras do governo federal e de diversas gestões estaduais e municipais, é suspeita de integrar um esquema de fraudes por meio do grupo do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Em interceptação telefônica da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, o empresário sugere obter contratos públicos mediante pagamento de propina.
Além de Cavendish, os integrantes da comissão aprovaram a convocação de outras testemunhas que podem trazer problemas políticos tanto para governistas quanto para opositores. São eles o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antonio Pagot, e o ex-diretor da empresa responsável pelas obras rodoviárias paulistas (Dersa), Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto.
As convocações são uma tentativa de tentar "ressuscitar" a CPI, cujos integrantes passaram a ser alvo de duras críticas após terem barrado a presença de Cavendish e de Pagot duas semanas atrás. Os depoimentos dos dois, além do de Souza, devem ocorrer só em agosto, por causa do recesso do Congresso Nacional, que vai de 18 a 31 de julho.
Antes do recesso, no entanto, os parlamentares da comissão pretendem ouvir o prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), flagrado em vídeo no qual promete benefícios a Cachoeira em troca de ajuda financeira para sua campanha ao cargo em 2004. A previsão é que o petista vá ao Congresso já na próxima terça-feira.
Blindagem. A aprovação das convocações de Cavendish, Pagot e Souza só ocorreu após acordo entre os integrantes da comissão. Eles decidiram que, se o depoente conseguir um habeas corpus que garanta seu silêncio – vários já obtiveram o benefício, inclusive Cachoeira –, será dispensado sem que sejam registradas perguntas. "Isso é uma piada. Fizeram um grande acordo colocando uma mordaça nos parlamentares para proteger todos os que foram convocados hoje (quinta) pela CPI", disse o deputado federal Silvio Costa (PTB-PE).
O advogado do dono da Delta, Técio Lins e Silva, disse nesta quinta esperar que a CPI desista da convocação. "Ele nada tem a dizer."
A ida do ex-diretor da Dersa à comissão foi um contraponto obtido pelos governistas à convocação de Cavendish. A companhia paulista foi responsável pela ampliação da Marginal do Tietê, obra da qual a Delta fez parte. Souza é acusado por Pagot de fazer caixa 2 para campanhas do PSDB – a sigla nega a denúncia.
Trata-se de algo que petistas pretendem usar politicamente. Até porque os depoimentos ocorrerão em agosto. É o mês em que a campanha vai esquentar por causa da propaganda eleitoral de TV. Também é o mês em que o Supremo Tribunal Federal iniciará o julgamento do mensalão, cujo resultado poderá prejudicar o desempenho do partido.
Para retaliar o PT, os tucanos tentaram aprovar a convocação do deputado petista José de Filippi Júnior (SP), tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff em 2010. Ele também teve seu nome mencionado por Pagot. O PSDB, no entanto, foi derrotado.
"Ele (Filippi Júnior) arrecadou dinheiro para a campanha", afirmou o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG). "No caso de Paulo Preto há denúncia de que a verba foi para caixa 2 e no caso de Fillipi que houve pedido de arrecadação de campanha no caixa 1", afirmou o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG).
Outros convocados. Na última sessão administrativa antes do recesso, os integrantes da CPI aprovaram ainda a convocação de Andréa Aprígio, ex-mulher de Cachoeira, e do empresário Adir Assad, dono de empresas pelas quais teriam transitado recursos da Delta. Também foram aprovados os pedidos de quebras de sigilo bancário, fiscal, telefônico, de SMS e de rádio de pessoas ligadas ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Foi o caso de Jayme Rincon, presidente da Agência Goiânia de Transportes e Obras Públicas (Agetop) e ex-tesoureiro da campanha de Perillo, e de Eliane Gonçalves Pinheiro, ex-chefe de gabinete do tucano.

quinta-feira, julho 05, 2012

UM CACHO

...
CPI do Cachoeira

CPI do Cachoeira aprova convocação de Cavendish e Pagot para depor

Camila Campanerut
Do UOL, em Brasília

  • Eduardo Knapp/Folhapress
    Convocação do ex-presidente da Delta Fernando Cavendish foi aprovada pela CPI Convocação do ex-presidente da Delta Fernando Cavendish foi aprovada pela CPI
Os integrantes da CPI do Cachoeira aprovaram nesta quinta-feira (5) a convocação do empresário Fernando Cavendish, ex-presidente e sócio da Delta Construções S.A, para prestar esclarecimentos sobre as atividades da construtora com o esquema de corrupção, chefiado pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, que envolvia políticos e empresários.
Também foi aprovada a convocação do ex-diretor do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Luiz Antônio Pagot, e de mais cinco testemunhas: Adir Assad, Andréa Aprígio, Paulo Vieira de Souza, Paulo Moreira Lima e Raul Filho. As datas dos depoimentos ainda não foram definidas.
A maioria dos convocados tem relação com a empresa Delta: Pagot se colocou à disposição da comissão para contar o que sabe a respeito dos contratos do órgão com a construtora; Adir Assad é o dono da empresa Rock Star, que recebeu recursos da Delta; e Paulo Vieira de Souza, mais conhecido como Paulo Preto, é ex-diretor da Dersa (que tinha contratos com a Delta).
Paulo Preto ganhou notoriedade depois que a então candidata do PT em 2010 à Presidência, Dilma Rousseff, durante o debate da Rede Bandeirantes, citou um desvio de R$ 4 milhões do caixa de campanha de José Serra. O dinheiro teria sido arrecadado por Paulo Preto em empreiteiras e depois desaparecido. 

Teatro dos políticos no caso Cachoeira

Foto 13 de 25 - "Redescobri Deus. Se cheguei até aqui, é porque readquiri a fé", afirmou o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), durante depoimento ao Conselho de Ética do Senado, em 29 de maio. Pedro França/Agência Senado
 
Já os demais são pessoas ligadas a Cachoeira: a ex-mulher dele, Andréa Aprígio, e o atual prefeito de Palmas (TO), Raul Filho, que foi flagrado em vídeo com o bicheiro discutindo troca de favores.
Além disso, foi convidado a falar à CPI Paulo Moreira Lima, juiz que se afastou do caso Cachoeira depois que recebeu ameaças. Também foi aprovada a convocação dos ex-donos da Sigma, José Augusto Quintella e Romênio Marcelino Machado. Segundo reportagem da revista Veja, a Sigma era usada em operações da construtora como uma espécie de "caixa para quitar faturas em que a própria Delta preferia não aparecer como devedora".
A oposição pediu que fosse incluído na lista o ex-tesoureiro da campanha do PT de 2010, o deputado federal José de Filippi (SP). O requerimento tem como base reportagem da revista IstoÉ, que aponta que o petista teria pedido ao Pagot ajuda com doações para campanha a empresas com contratos com Dnit. O pedido foi rejeitado por 17 votos contra 10.
"Não convocar José de Filippi é adotar dois pesos e duas medidas e desmoralizar a CPI", afirmou o líder tucano no Senado, Alvaro Dias (PR).
Na reunião, foram aprovadas ainda as quebras de sigilos bancário, fiscal e telefônico de 13 empresas e 27 pessoas, incluindo aquelas que já tinham oferecido seus dados à CPI, como os governadores Marconi Perillo (Goiás) e Agnelo Queiroz (Distrito Federal) e o jornalista Luiz Carlos Bordoni e sua filha Bruna Bordoni. No caso das pessoas físicas, também serão requisitadas a quebra de sigilo de SMS e a cópia de relatórios das estações de rádio base, que informam quem mandou a mensagem.
Anteriormente, as convocações de Pagot e Cavendish foram adiadas por insistência do relator da comissão, Odair Cunha (PT-MG), que optou por focar as investigações nas relações da Delta na região Centro-Oeste e teve apoio da maioria dos membros da comissão. No entanto, o assunto só voltou a pauta hoje depois da persistência dos deputados da oposição.
A decisão sobre proposta de uma comissão de parlamentares visitar Carlinhos Cachoeira na prisão foi adiada por falta de acordo e só deve ser votada a partir de agosto.
A ordem dos trabalhos de hoje foi definida pelo relator Odair Cunha (PT-MG), que sugeriu a votação em blocos: primeiro as convocações, depois as quebras de sigilo e, por fim, outras providências para auxiliar o andamento dos trabalhos da CPI. Entre elas está o pedido de esclarecimento para mais de 30 empresas que receberam recursos da Alberto & Pantoja e Brava Construções –indicadas pela Polícia Federal como empresas fantasma de Cachoeira– prestarem esclarecimento.
Os parlamentares também irão solicitar ao Banco Central o envio de servidores técnicos para auxiliar nas análises de cruzamento de dados fiscais e bancários recebidos pela comissão.
Outro pedido aprovado requer ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) uma apuração das possíveis relações entre o juiz Leão Aparecido Alves e Cachoeira. O juiz alegou razões de "foro íntimo" para não comandar o processo contra o contraventor. 
A expectativa é que os trabalhos da CPI sigam até o dia 12 de julho. Desta forma, novos depoimentos podem ficar para depois do recesso parlamentar --de18 de julho a 1º de agosto. Segundo Paulo Teixeira, vice-presidente da CPI, os trabalhos vão continuar durante a campanha eleitoral no segundo semestre. (Com Agência Brasil)
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