A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
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quinta-feira, novembro 07, 2013
VOAR, VOAR, ... (Vôos de Ícaro)
Companhias aéreas perdem R$ 3,5 bi em 2012
Os números comprovam a tese. A frota das companhias aéreas saltou de 416 aeronaves, em 2009, para 518, em 2012 – a maioria jatos de Boeing e Airbus. Para encher aviões novos e maiores, as empresas reduziram o preço das passagens no período, mesmo em cenário de alta do custo do combustível.
terça-feira, março 05, 2013
UM NOVO JEITO DE VOAR
05/03/2013 | |
Quanto TAM e Gol vão perder
Por Daniel Rittner | De Brasília
As novas regras que o governo propôs para redistribuir "slots" (horários de pousos e decolagens) em Congonhas devem reduzir a presença da TAM e da Gol no aeroporto. Simulações das empresas aéreas e de especialistas do setor indicam que cada uma tende a perder de 16 a 18 slots por dia. Hoje, a TAM (incluindo a controlada Pantanal) e a Gol têm 232 e 212 autorizações diárias, em média. Juntas, elas somam 94% dos slots disponíveis para a aviação comercial.
Não é só isso: a oferta poderá ser reduzida em cerca de 500 mil assentos por ano em Congonhas. O aeroporto recebeu 16,7 milhões de passageiros em 2012, volume só inferior ao de Guarulhos (SP) e do Galeão (RJ).
O raciocínio é simples. TAM e Gol usam, em Congonhas, aeronaves para 174 passageiros (o A320 da Airbus) e 187 passageiros (o 737-800 da Boeing). A Azul/Trip, provável maior beneficiada pela mudança de regras na distribuição de slots, opera com aeronaves da Embraer (de 106 a 118 assentos) e da ATR (entre 48 a 70 passageiros).
"Haverá uma redução da quantidade de assentos ofertados", diz o professor Elton Fernandes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que prevê um enxugamento de 3% a 7%. "O aeroporto perderá receita e os passageiros deixarão de ter oportunidades de conexão.
Congonhas não tem a vocação de aeroporto regional."
Enquanto as regras anunciadas pela Anac - e ainda em consulta pública - são gerais, critérios específicos valerão para Congonhas.
O presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, afirma que a entidade não é contra uma revisão das normas para os slots no aeroporto paulistano. Mas sugeriu iniciar as discussões pela ampliação do número de movimentos autorizados por hora. Eram 48, mas diminuíram progressivamente até 34 após o acidente com o voo 3054 da TAM, em julho de 2007, que teve 199 vítimas fatais.
"Congonhas tem espaço para crescer, respeitando as condições de segurança", diz Jorge Leal de Medeiros, professor da Escola Politécnica da USP. Ele prevê que TAM e Gol vão perder cada uma, mantidas as atuais configurações de malha aérea, pelo menos 100 slots semanais. Se houver ampliação das operações, novos concorrentes poderão entrar no aeroporto sem que haja redução da oferta pelas duas maiores empresas do mercado, segundo Leal.
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VOAR, VOAR/ SUBIR, SUBIR...
05/03/2013 | |
Cade pedirá fim de "code share" para Trip e TAM
Por Juliano Basile | De Brasília
Para aprovar a associação entre Trip e Azul, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deve determinar o fim do acordo de compartilhamento de voos ("code share") entre Trip e TAM. A restrição foi sugerida pela Superintendência-Geral do órgão antitruste e deve ser seguida pelos conselheiros no julgamento que está marcado para amanhã.
Segundo o Valor apurou, representantes das empresas já teriam concordado em desfazer o compartilhamento de voos entre Trip e TAM. A associação entre Azul e Trip aéreas foi realizada em 28 de maio de 2012, data próxima ao prazo final para que as operações pudessem ser notificadas ao Cade pela antiga Lei de Defesa da Concorrência (Lei nº 8.884, de 1994).
Pela antiga lei, as companhias podiam, primeiro, fazer a fusão e, depois, notificar o Cade à espera da aprovação. Dezenas de empresas fizeram a notificação de fusões e aquisições no fim de maio para aproveitar os últimos dias em vigência da antiga lei e garantir, na prática, a realização de seus negócios antes da aprovação prévia do órgão antitruste.
O negócio entre Trip e Azul resultou na criação da terceira maior empresa do setor aéreo nacional, atrás de TAM e Gol.
A Superintendência só foi informada de que havia um acordo de "code share" entre TAM e Trip em setembro de 2012. Inicialmente, as empresas alegaram que fizeram tratativas para fazer o acordo, mas que o mesmo ainda não havia se concretizado. Depois, admitiram o "code share". A Superintendência considerou "grave" a omissão do acordo às autoridades.
"Trata-se, sem dúvida, de conduta grave, uma vez que a informação falsa inicialmente apresentada poderia induzir as autoridades a informação equivocada ao desconsiderar elemento crucial para a análise antitruste: a existência de acordo de compartilhamento de voos entre uma das requerentes (a Trip) e uma das duas empresas líderes no mercado de aviação civil brasileiro (TAM)", diz o parecer assinado pelo superintendente-geral do Cade, Carlos Ragazzo.
Por causa da omissão dessa informação, a Trip pode ser multada pelo Cade em valor ainda a ser definido.
No entendimento do Cade, os acordos de "code share" podem prejudicar a competição no setor, pois levam as empresas a ter menos interesse em explorar novas rotas e aumenta a possibilidade de coordenação de frequência de voos e tarifas entre distintas empresas. "A probabilidade de que possam produzir efeitos anticompetitivos não deve ser negligenciada", continua o parecer. Segundo a Superintendência, com a associação entre Azul e Trip, "a manutenção de tal acordo poderia desestimular a concorrência no setor aéreo".
Por outro lado, a união dessas duas companhias resultaria numa concentração calculada em até 14% pelo Cade. É bem menos do que o percentual da TAM e da Gol, que estaria em torno de 40%, segundo os estudos feitos pelo órgão antitruste.
"O presente ato de concentração (associação entre Trip e Azul) representa o crescimento de uma concorrente menor, que, com essa operação, pode ter mais condições de concorrer com as líderes, ofertando, entre outros benefícios, malha ampla e interligada, com grande inserção regional", concluiu a Superintendência do Cade.
Na quarta-feira, os conselheiros ainda devem discutir um prazo para que o "code share" entre Trip e TAM seja desfeito. Para a Superintendência, o acordo de compartilhamento de voos deveria ser extinto em dois anos. Agora, caberá ao conselho definir se vai seguir esse prazo ou se vai impor outro.
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terça-feira, fevereiro 26, 2013
NAS ASAS DA MILHAGEM OU MIRAGEM?
Quanto valem as milhas?
Autor(es): Por Fernando Torres | De São Paulo |
Valor Econômico - 26/02/2013 |
Quase todo mundo já deve ter ouvido um amigo ou familiar dizendo que conseguiu viajar de graça nas férias. O motivo: a passagem foi paga com pontos ou milhas acumulados em programas de fidelidade e a pessoa não precisou desembolsar caixa para adquirir os bilhetes. Mas, se é sabido que não existe almoço grátis - expressão comum no mercado financeiro -, por que haveria voo gratuito de avião?
O passeio fica sem custo para o passageiro, de verdade, somente quando os pontos são obtidos apenas com viagens, e quanto estas são custeadas pelo empregador ou por um terceiro qualquer. Como se fosse um presente.
Nas outras hipóteses, custeando do próprio bolso as passagens que geraram as milhas, acumulando pontos no cartão de crédito ou em postos de combustíveis, os clientes pagam - direta ou indiretamente - para ter direito aos pontos, que posteriormente podem ou não ser convertidos em viagens e outros produtos e serviços.
Muita gente tem noção disso. Mas há uma distância entre saber que existe um custo e aprender a calcular quanto vale cada ponto. O assunto ganhou mais visibilidade no começo deste mês, depois que uma mudança na política de conversão de pontos dos cartões do Itaú Unibanco fez balançar as ações da Multiplus (programa de fidelidade da TAM). Como saber se vale a pena usar os pontos imediatamente ou pagar a passagem e guardá-los para uma oportunidade futura? E quando é mais vantajoso encarar custos adicionais com tarifas para acelerar a acumulação de pontos?
A depender do canal por meio do qual se obtém os pontos, o valor pago indiretamente pelas viagens pode variar. Uma boa referência, no entanto, pode ser obtida nos números da Multiplus, empresa de capital aberto controlada pela TAM e que administra seu plano de fidelidade. Em média, a própria companhia área, bancos emissores de cartões e redes de postos de combustíveis pagaram cerca de R$ 215 por 10 mil pontos da Multiplus em 2012 (até setembro), ante cerca de R$ 200 no ano anterior.
Esse é um referencial interessante, já que com 10 mil pontos - seja na Multiplus ou no Smiles - normalmente é possível fazer um trecho de viagem em território nacional pela TAM ou pela Gol, sem necessidade de haver promoção. Se companhias aéreas, bancos e redes de postos pagam esse valor para Multiplus e Smiles e posteriormente repassam os pontos adquiridos aos clientes, é porque imaginam ter recebido como contrapartida um montante próximo deste. Eles não fariam isso como um simples favor à clientela.
Assim, se você tiver que pagar muito mais do que R$ 215 para obter os 10 mil pontos e consequentemente a passagem, está caro. Da mesma forma, significa que, se as passagens à venda estiverem acima desse valor, vale a pena pagar com milhas.
Não é simples calcular quanto se paga pelos pontos ou milhas, já que isso varia bastante em decorrência do canal de aquisição. E muitas vezes o preço já está embutido no bem ou serviço primário que se contrata. Por exemplo, um passageiro não pode pedir desconto na passagem se não quiser acumular milhas. O máximo que existe, por critério das próprias companhias aéreas, é um acúmulo maior ou menor de pontos conforme a tarifa paga, se promocional ou não. Mas dentro de cada classe de tarifa, não há negociação. O mesmo vale nos postos de combustíveis: a gasolina não ficará mais barata se o cliente abrir mão dos pontos.
Em outros canais, entretanto, o custo das milhas fica mais claro. No caso dos cartões de crédito, alguns bancos cobram anuidades diferentes para plásticos com ou sem acesso ao programa de fidelidade. Na mesma linha, cartões que dão pontuação "turbinada" nos programas de fidelidade têm anuidades igualmente reforçadas, sempre para cima.
Cabe a cada um fazer a conta para saber se a diferença vale a pena. Uma dica neste caso específico é, dado que a anuidade é fixa, quanto mais se gastar no cartão por ano, menor é o custo de compra das milhas adicionais.
Do ponto de vista do emissor do cartão, não é um mau negócio. Como os bancos atuam no segmento de cartões de forma verticalizada, eles não ganham apenas as anuidades - que muitas vezes nem são cobradas de alguns clientes. Eles recebem também a taxa paga pelo lojista sobre o valor da compra, cobram juros quando as empresas querem antecipar recebíveis e ainda tem chance de ganhar com os juros do rotativo dos clientes que não pagam 100% da fatura. Por algum desses caminhos as instituições estão cobrando os R$ 215 que pagam às operadoras de programas de fidelidade pelos 10 mil pontos que viram passagem.
Existe ainda outra forma de os intermediários cobrarem pelos pontos que "dão" aos clientes. Trata-se da tarifa de conversão ou de transferência. Isso porque, com exceção das milhas geradas na própria companhia aérea, os pontos inicialmente são atrelados aos programas de fidelidade próprio banco ou a uma rede de postos de combustíveis, e existe apenas a opção de convertê-los em pontos que permitem o resgate via passagens aéreas.
No caso dos "Km de Vantagens" dos postos Ipiranga, por exemplo, a empresa cobra R$ 49 por um lote máximo de 1 mil Km transferidos (ou R$ 26 num lote de 500 Km). Em caráter promocional, a empresa tem permitido a troca na razão de 1 para 2. Assim, cada 1 mil Km de vantagens acumulados viram 2 mil pontos Multiplus.
Na prática, se uma pessoa quiser 10 mil pontos para viajar apenas um trecho, além de ter que acumular 5 mil Km no programa da Ipiranga, precisa desembolsar mais R$ 245 em tarifa de transferência. Ou seja, mais do que o preço de passagens promocionais e mais do que o preço médio pago pela Ipiranga para comprar os 10 mil pontos da Multiplus. Mas ainda assim pode valer a pena, se a troca for por uma passagem mais cara e se o cliente já tem o hábito de usar o posto.
A Ipiranga diz que, desde que baixou o lote mínimo de troca para 500 Km, triplicou o volume de pontos Multiplus resgatados pelos participantes. Antes o mínimo era de 5 mil Km, número mais difícil de se alcançar, e sem a multiplicação por dois pontos Multiplus. Mas como a transferência do lote de 5 mil Km também custava cerca de R$ 50, o máximo pago extra (além do gasto com combustível) para ter direito a um trecho de viagem ficava em R$ 100.
Outro meio bem claro de se "comprar" pontos é usar o serviço de pagamento de contas de boletos - como mensalidade escolar, aluguéis etc - via cartão de crédito. Os bancos cobram tarifas por esse serviço. A depender do caso, o custo pode ser menor que o benefício recebido em pontos.
O Santander, por exemplo, cobra uma tarifa fixa de R$ 15 por conta paga no cartão de crédito. Se o cliente paga uma conta mensal de R$ 2 mil com cartão, depois de dez meses terá gasto R$ 150 em tarifas e terá acumulado 10 mil pontos adicionais, que lhe garantem a passagem (já que normalmente US$ 1 em gastos equivale a 1 ponto).
Já se a conta mensal paga é de R$ 1 mil, teria que esperar vinte meses para ter os mesmos 10 mil pontos, com gasto de R$ 300 com tarifas, acima do preço médio que o próprio banco paga pelos pontos e um valor próximo ou até mais caro do que de muitas passagens aéreas para trechos curtos. Quanto menor o valor da conta mensal, portanto, vale menos a pena o uso do serviço com o objetivo de acumular pontos (ele ainda pode ser útil para adiar um pagamento, em caso de falta momentânea de caixa).
Outros bancos cobram percentuais pro rata para o serviço de pagamento de boleto com cartão. Neste caso, não faz diferença o valor da conta mensal paga. O que importa é o tamanho dos juros cobrados. Se a taxa for de 1% ao mês, após R$ 20 mil acumulados em pagamentos de boletos o cliente teria juntado os 10 mil pontos para viajar, a um custo de R$ 200. Já se a taxa mensal for de 2%, o custo para comprar os 10 mil pontos adicionais sobe para R$ 400.
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quinta-feira, novembro 29, 2012
AVIAÇÃO BRASILEIRA: VÔOS DE ÍCARO
SABE QUEM É O CULPADO PELOS VÔOS DE R$ 5MIL?
A CULPA É DO CONSUMIDOR |
Autor(es): PRISCILLA OLIVEIRA |
Correio Braziliense - 29/11/2012 |
Se você pensou que são as empresas aéreas e a falta de estrutura dos aeroportos, está enganado. A culpa, pelo menos na opinião do ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, é do presidente da Gol, Paulo Sérgio Kakinoffi, é de quem deixou para comprar passagens de última hora. Ou seja: do consumidor. E nem adianta reclamar. Foi o que os dois deixaram claro após a reunião convocada pelo governo para discutir o fim da Webjet, dado como irreversível, e a elevação de preços pela Gol. "O mercado é livre", disse Bittencourt. Em reportagem, ontem, o Correio mostrou que uma viagem de ida e volta de Brasília para cidades do Nordeste já passa de R$ 5 mil — bem mais caro do que ir a Paris ou Londres.
Tanto o ministro da Secretaria de Aviação Civil quanto o presidente da Gol dizem que os preços abusivos das passagens neste fim de ano são normais. Segundo eles, os valores punem os que deixaram para comprar bilhetes em cima da hora»
Não adianta reclamar. Foi esse o recado enviado ontem aos consumidores pelo ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wagner Bittencourt, e pelo presidente da Gol, Paulo Sérgio Kakinoff. Segundo eles, quem deixou para comprar passagens aéreas das viagens de fim de ano terá de arcar com preços elevadíssimos. Por ser um período muito concorrido, em que a procura supera a oferta de assentos nos aviões, as empresas se sentem confortáveis para cobrar o que quiserem. Como mostrou ontem o Correio, os bilhetes de ida e volta de Brasília para Fortaleza e Recife custam mais de R$ 5 mil, mais que para Londres, Paris e Nova York.
Logo depois de deixar o encontro com Bittencourt, ao qual explicou os motivos que levaram a Gol a tirar a Webjet do mercado, aumentando a concentração no setor aéreo, Kakinoff foi taxativo e assegurou que o sistema de tarifas em vigor não apresenta problemas e os preços não são abusivos. "Esse modelo é o mesmo estabelecido no mundo inteiro e nós oferecemos ao consumidor a possibilidade de encontrar passagens em patamares extremamente acessíveis, desde que compradas com muita antecedência. À medida que a procura cresce e a data se aproxima, obviamente as tarifas são reajustadas", afirmou.
Alta temporada
Na avaliação do ministro, que andou fragilizado no cargo depois de falhas na privatização dos aeroportos de Brasília, Guarulhos e Campinas, os consumidores têm que levar em consideração que, entre 2002 e 2011, o valor médio dos bilhetes caiu 43%, ao mesmo tempo que a procura aumentou 200%. Ele ressaltou ainda que é natural o aumento de preços perto de datas comemorativas e na alta temporada. "É evidente que os preços variam, dependendo da antecedência e da época do ano em que se compra o bilhete. Existe a preocupação de olhar o mercado e fiscalizar, mas temos que observar que a regra do setor é a de preços livres", afirmou. Ele só esqueceu de dizer que, logo depois do fechamento da Webjet, na sexta-feira passada, a Gol reajustou as passagens em até 311%, conforme levantamento do Sindicato Nacional dos Aeronautas.
O presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys, que participou do encontro, saiu pelas portas dos fundos e não deu explicações, mesmo o órgão sendo o responsável por regular e fiscalizar o mercado. Kakinoff, questionado sobre os possíveis transtornos dos passageiros que estão com viagens marcadas pela Webjet, afirmou que a Gol tem capacidade para atender, com folga, os clientes da empresa fechada.
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quarta-feira, fevereiro 15, 2012
STF/RORIZ [In;] FICHA LIMPA vs. FICHA SUJA
FICHA LIMPA NO STF SELA DESTINO DE RORIZ
SUPREMO DECIDE HOJE O FUTURO DOS FICHAS SUJAS |
Autor(es): » Guilherme Amado » Diego Abreu |
Correio Braziliense - 15/02/2012 |
Ministros retomam o julgamento para decidir se políticos que renunciaram a fim de evitar a cassação, como o ex-governador do DF, estão inelegíveis. Corte de Justiça também definirá se a nova regra vale para as eleições municipais de outubro Ministros do STF avaliam se a Lei da Ficha Limpa será válida para as eleições municipais deste ano e se os políticos que renunciaram ao mandato para escapar da cassação ficarão inelegíveis. É o caso do ex-governador Joaquim Roriz
Com os holofotes voltados para o Supremo Tribunal Federal (STF), os ministros se reunirão em plenário hoje, a partir das 14h, para julgar de maneira definitiva a validade da Lei da Ficha Limpa, inclusive para as eleições municipais deste ano. A expectativa é de que a Suprema Corte ratifique a constitucionalidade da lei, sancionada em junho de 2010 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dessa forma, irá definir o futuro político de importantes caciques da política brasileira, entre eles, o ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC), que, caso o STF mantenha a validade da legislação, ficará inelegível pelos próximos 11 anos (leia abaixo). A tendência é de que o julgamento seja encerrado nesta semana. Há dúvida, porém, se haverá tempo para a análise de cada alínea na sessão de hoje. Por isso, caso a votação do processo não termine hoje, é possível que os ministros concluam o julgamento somente amanhã. Há também a possibilidade de um novo pedido de vista, embora seja improvável, devido à importância de o Supremo definir logo a questão para levar segurança jurídica ao pleito de outubro. O julgamento começou em novembro do ano passado, quando somente o relator do caso, Luiz Fux, votou. Joaquim Barbosa pediu vista na sequência. Na ocasião, Fux manifestou-se favorável à validade da lei, mas fez duas ressalvas. O ministro recomendou que o período de inelegibilidade de oito anos contados após o cumprimento da pena seja reduzido, de forma que se desconte o tempo compreendido entre a condenação inicial e a sentença definitiva (trânsito em julgado). Fux também posicionou-se contra a inelegibilidade daqueles que renunciam ao mandato para escapar da cassação. O ministro, porém, retificou o voto no começo de dezembro, após Joaquim Barbosa votar favoravelmente à validade integral da Lei da Ficha Limpa. Com isso, a tendência é de que políticos que renunciaram para fugir da cassação fiquem inelegíveis por oito anos, contados a partir do término do mandato a qual haviam sido eleitos — é o caso do ex-governador Roriz. Com o placar de dois a zero, a sessão acabou suspensa em 1º de dezembro por um pedido de vista de Dias Toffoli, que preferiu aguardar a posse de Rosa Weber para afastar o risco de o julgamento terminar empatado. Hoje, Toffoli será o primeiro a votar e, depois dele, mais oito ministros terão direito a voto. Além dos dois votos favoráveis à aplicação da Lei da Ficha Limpa, a tendência é de que pelo menos mais quatro ministros votem hoje pela validade dos principais pontos da norma. A legislação impede a candidatura de políticos condenados por órgão colegiado e daqueles que renunciaram a mandato eletivo para escapar da cassação. Tendo como base votos em julgamentos anteriores e manifestações recentes dos ministros, é possível concluir que Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Carlos Ayres Britto e Marco Aurélio Mello deverão votar pela validade da lei. Caso esse cenário se confirme, já estará garantida a maioria de seis votos necessários para que a lei seja considerada constitucional. Retroatividade Em 2010, os ministros do STF decidiram que a Ficha Limpa não era válida para as eleições daquele ano por desrespeito ao artigo 16 da Constituição Federal, dispositivo que trata da anterioridade da lei eleitoral. O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), que coletou mais de 1,5 milhão de assinaturas de apoio ao projeto embrião da Lei da Ficha Limpa, está otimista com a votação de hoje. Segundo o advogado Carlos Alves Moura, diretor do grupo, a expectativa é de que o Supremo aprove a lei na íntegra, sem descaracterizar a lei. Com a validação da legislação, quase dois anos após sua sanção, o MCCE pretende acelerar a movimentação por outros pleitos que contribuam para diminuir a corrupção eleitoral. O primeiro deles é a reforma política, cuja discussão empacou há mais de um ano entre os partidos. "A sociedade não pode ficar fora dessa discussão. Tem que haver uma participação efetiva do povo. A reforma política tem que andar", propõe Alves Moura. O que está em jogoSaiba o que os ministros do Supremo Tribunal Federal irão decidir hoje à tarde sobre a validade da Lei da Ficha Limpa Uma ação direta de constitucionalidade da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que pede que a Lei da Ficha Limpa seja declarada constitucional; Uma ação direta de constitucionalidade proposta pelo PPS, que pede que a lei seja aplicada a fatos anteriores à sua edição, em junho de 2010. O partido defende que a inelegibilidade possa ser utilizada em fatos anteriores à vigência da norma, sem que isso cause qualquer prejuízo à segurança jurídica nem ao princípio de que as leis não podem ser retroativas. Já o Conselho Nacional dos Profissionais Liberais (CNPL) quer a anulação da alínea que fixa a inelegibilidade do trabalhador excluído por decisão do conselho de órgão de fiscalização de sua categoria. |
quinta-feira, agosto 05, 2010
ANAC [In:] CÉU DE BRIGADEIRO...
Anac anula R$ 1 milhão em multas no caos aéreo
Anac anula pelo menos R$ 1 milhão em multas dadas a empresas no caos aéreo |
Autor(es): Leandro Colon |
O Estado de S. Paulo - 05/08/2010 |
A Agência Nacional de Aviação Civil cancelou, nos últimos três meses, cerca de R$ 1 milhão em multas impostas a empresas durante a crise aérea; entre 2006 e 2008. As penas foram aplicadas pela própria Anac, em resposta a reclamações que os passageiros fizeram nos aeroportos. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) cancelou, nos últimos três meses, cerca de R$ 1 milhão em multas impostas a empresas durante a crise aérea no País, entre 2006 e 2008. As penas foram aplicadas pela própria Anac, em primeira instância, em resposta a reclamações que os passageiros fizeram nos aeroportos. --------- |
quarta-feira, setembro 02, 2009
GOL LINHAS AÉREAS [In:] ''VOA, VOAR, COBRAR, COBRAR..."
01/09/2009.
PAULO JUSTUS - JORNAL DA TARDE
A Gol é a primeira companhia aérea a cobrar por alimentação servida a bordo no Brasil. A empresa também é a pior colocada no ranking da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), baseado na opinião dos passageiros.
No Espaço do Passageiro, site da Anac em que o cliente avalia o serviço das empresas, o quesito serviço de bordo da Gol recebe a nota 3,85, numa escala de 1 a 10. A empresa aparece em último lugar entre as seis que obtiveram um número suficiente de avaliações para aparecer no ranking.
No último fim de semana, a Gol foi alvo de um protesto de um grupo de passageiros que considerou abusiva a cobrança pelos lanches servidos a bordo (até R$ 15). Segundo os passageiros, a empresa não teria informado sobre a cobrança nem deixado claro se a porção de amendoim, servida como item básico, seria cobrada ou não.
O diretor de novos negócios da Gol, Ubiratan da Motta, disse que o episódio foi pontual, e que o serviço vem sendo bem avaliado pelos passageiros, desde seu início em caráter experimental, em 1º de junho. “É um serviço adicional à alimentação que já é oferecida.”
De acordo com a advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Juliana Ferreira, a cobrança por alimentos deveria ter sido informada na aquisição da passagem. “Eu procurei por essa informação no site da Gol, mas não a encontrei.”
Ela diz que o consumidor que se sentir prejudicado deve reclamar à própria companhia e aos órgãos competentes, como Procon. Consultadas, TAM, Azul, OceanAir, British Airways, Delta Air Lines, United Airlines,Lufthansa e Swiss informaram que não cobram pelo serviço.
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sexta-feira, maio 22, 2009
NENÊ CONSTANTINO [In:] O CÉU É O LIMITE
NENÊ CONSTANTINO FORAGIDO DA JUSTIÇA | ||||||||||||||||
Autor(es): Renato Alves | ||||||||||||||||
Correio Braziliense - 22/05/2009 | ||||||||||||||||
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segunda-feira, agosto 11, 2008
TAM & GOL: CONCORRÊNCIA NO AR
Mariana Barbosa. Estadão.
quinta-feira, outubro 04, 2007
CRISE AÉREA: ASAS DE ÍCARO ('again')
IPM
Um Inquérito Policial Militar (IPM), instaurado pela FAB na semana passada, responsabilizou cinco controladores, todos eles militares, por supostos erros que teriam levado ao desastre. O relatório aponta 11 erros dos controladores e falhas nos equipamentos que levaram, juntos, ao desastre. Além da autorização incompleta para a decolagem do Legacy, os operadores teriam cometido uma série de falhas de comunicação. Entre elas, teriam trocado informações incorretas a respeito da altitude em que o Legacy voava e deixado de trocar comunicação com os pilotos do Legacy por um longo período, no qual nem os controladores nem os pilotos observaram os procedimentos necessários. "Ter a polícia militar investigando um acidente tão complexo como esse é como ir ao cabeleireiro para comprar carne. Não é sério. É absolutamente ultrajante. Se você conta com um sistema militar legal paralelo, a situação só se agrava, porque as regras são diferentes", afirma o presidente da Ifatca. O dirigente da entidade de controladores aéreos acrescenta que a gravidade das acusações lançadas no IPM, de que os operadores teriam cometido homicídio culposo, é "vergonhosa" e que só está ocorrendo "porque este não é um setor que seja da competência de um promotor militar". O IPM foi acolhido como denúncia pelo Ministério Público Militar, rejeitada pela juíza Zilah Maria Petersen, da 11ª Circunscrição Judiciária Militar, em Brasília, que a considerou 'inepta', por não especificar as regras de conduta militar violadas pelos controladores.
Sistema falho
De acordo com Baumgartner, o sistema aéreo em vigor no Brasil possui falhas técnicas. "E isso ficará claro nas conclusões do relatório sobre o acidente. A tecnologia usada em vôos no Brasil conta com uma função técnica que 'decide' em que altura uma aeronave se encontra, mas o sistema não sabe se de fato a aeronave se encontra naquela altura."
"A área em que o radar vê o avião não é constante. Isso é algo que tem a ver com o tamanho do Brasil, que é um país muito grande, mas também com o tipo de tecnologia utilizada. Tudo isso leva a crer que os controladores aéreos não tinham chance. Eles perderam contato com a aeronave [o jato Legacy] devido a esses problemas sistêmicos. O avião desapareceu do radar. E isso levou à tragédia." O presidente da Ifatca diz que estes são elementos que precisam ser alterados e que a investigação "precisa aprender com os acidentes". No entender dos representantes da entidade, outro problema que o Brasil enfrenta é o fato de que os controladores estão sujeitos à Força Aérea. A entidade afirma que a militarização do setor de tráfego aéreo é um anacronismo que vem perdendo adeptos em diferentes partes do mundo. "Na América do Sul, a Argentina vem debatendo o fim desse sistema, e está em transição para um controle aéreo feito por civis", diz o presidente. "O comandante da Força Aérea é, ao mesmo tempo, o controlador do sistema de tráfego aéreo e o responsável por sua auditoria. Se algo dá errado, é ele que irá receber o relatório sobre as falhas que causaram o acidente." O dirigente acusa ainda a FAB de adotar uma conduta perigosa. "Eles não fizeram nada para modificar o atual sistema. Pelo contrário, os militares brasileiros agora estão treinando pessoas que não deveriam estar trabalhando como controladores. Eles dizem que pretendem treinar 600 novos operadores e que já contratam 70. É o que nos preocupa. Eles estão pegando controladores militares que não têm as qualificações necessárias." Doug Churchill, o vice-presidente da Ifatca e o responsável por temas jurídicos da entidade, diz que a organização fez uma série de recomendações à FAB, mas que os militares brasileiros vêm ignorando quaisquer contatos. "No Brasil, eles estão buscando um conserto rápido. Querem usar um;band-aid; para conter um ferimento grave. Avisos de que outros acidentes iriam acontecer foram dados às autoridades brasileiras e, de fato, um aconteceu", afirma Churchill, em referência ao desastre com o vôo 3054 da TAM, ocorrido no dia 17 de julho e que provocou 199 mortes. Segundo Baumgartner, o fato de que as autoridades tomaram uma série de medidas de segurança após o acidente e reduziram as funções destinadas aos controladores só prova que as normas de segurança apropriadas não estavam em vigor quando ocorreu o desastre que vitimou 199 pessoas. O presidente da Ifatca afirma que os membros de sua organização estão dispostos a discutir esses temas com as autoridades brasileiras, mas dificilmente isso aconteceria no Brasil. Se as falhas sistêmicas forem corrigidas, nós poderemos voar para o Brasil. Caso contrário, não iremos. Não é seguro ir de avião para lá. É o que recomendo a todos os meus amigos e familiares, que não viajem de avião para o Brasil." BBC Brasil. 0410
terça-feira, outubro 02, 2007
ACIDENTE DA GOL vs TRIBUNAL AMERICANO
Outros processos
O escritório Slack & Davis entrou com processo de indenização no dia 2 de abril, no fórum de Miami. O advogado João Carlos Violante é o representante dos advogados norte-americanos no Brasil. Além destes dois processos, os advogados Mike Edison e Manuel Von Ribbeck também entraram com processo no dia 6 de novembro de 2006, em Chicago, nos Estados Unidos. Segundo Cíntia, há ações indenizatórias acontecendo em paralelo no Brasil, mas os familiares preferem que o caso continue nos Estados Unidos. "Vai ser decidido se o processo prossegue em Nova York e quais famílias vão participar. É uma maneira de tentarmos agilizar as indenizações e não ficarmos aqui eternamente esperando", afirma. G1, SP.
quinta-feira, agosto 09, 2007
VARIG: VÔOS PARA PRIMEIRA CLASSE!
sexta-feira, julho 06, 2007
GIM ARGELO [In:] "GIN ON THE ROCK"
O Ministério Público do Distrito Federal e a Polícia Civil de Brasília investigam relatos de que o suplente do ex-senador Joaquim Roriz, Gim Argello (PTB-DF), teria recebido R$ 500 mil dos R$ 2,2 milhões sacados a partir do cheque repassado pelo empresário Nenê Constantino a Roriz. Segundo os mesmos relatos, o dinheiro teria sido supostamente entregue a Argello por Valério Neves Campos, assessor de Roriz, no pátio da Nely Transportes, cujo dono é ligado a Roriz. Argello teria sido o portador de uma parte destinada ao ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), Tarcísio Franklin, preso na Operação Aquarela. A suposta entrega do dinheiro teria sido feita junto com André Campos do Amaral, ex-advogado do BRB, do deputado distrital Pedro Passos, e atual defensor dos interesses de Franklin em algumas causas. A assessoria de Argello nega que o suplente de Roriz tenha recebido qualquer valor referente ao cheque e que as pistas trilhadas pelos investigadores são inverossímeis. G1, AE. Foto fonte sitio www.cl.df.gov.br/portal/noticias/outdoors-ira...