A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
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terça-feira, abril 22, 2008
FRASE DO DIA
Folha Online. Com France Presse e Agência Brasil. 2204.
INCRA: INDENIZAÇÃO; ALTÍSSIMA "PRODUTIVIDADE" DA TERRA
A cinco horas de Porto Velho (RO), escondido num ponto da floresta amazônica acessível por meio de trilhas, está um pedaço de terra que nunca produziu nada legalmente e cuja indenização pela desapropriação custará R$ 371,5 milhões aos cofres públicos.
LULA: "HERMANOS Y [MUY] AMIGOS"
Morales, em discurso nas Nações Unidas, em Nova York, disse que a produção de biocombustíveis prejudica os mais pobres e criticou "alguns presidentes sul-americanos" por apoiar o uso desses combustíveis. Segundo o correspondente da BBC Daniel Schweimler, a declaração de Morales é uma clara referência ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A produção de etanol é a menina dos olhos do governo Lula, que tem repetido que o Brasil possui terras suficientes para o plantio de cana-de-açúcar (da qual o etanol brasileiro é feito) sem ocupar espaço de lavouras de alimentos. Neste domingo, Lula voltou a defender os biocombustíveis, durante a inauguração de um escritório da Embrapa em Acra, capital de Gana. Lula criticou a tarifa imposta ao etanol brasileiro por países desenvolvidos. "Quando lançamos a proposta de produzir biodiesel no Brasil, eu imaginava que não iríamos ter muitos adversários no mundo desenvolvido", disse o presidente. Morales fez seu discurso durante um fórum da ONU sobre o impacto das mudanças climáticas sobre os povos indígenas. O presidente boliviano também disse que o capitalismo deveria ser erradicado para que o planeta possa ser salvo dos efeitos das mudanças climáticas. O peruano Alan García atacou os biocombustíveis afirmando que a demanda por esses combustíveis ameaça a produção mundial de alimentos. O presidente peruano pediu aos países industrializados que reduzam o uso de terras agrícolas para a produção de biocombustíveis. Garcia disse também que o Peru está entre as vítimas da política de reversão de terras para a produção de etanol. "Nos fóruns internacionais, faremos um vigoroso chamado aos países maiores e mais ricos para limitar com prudência esta reconversão de terras para o etanol", disse Garcia. Segundo o correspondente da BBC em Lima, Dan Collyns, cerca de 40% dos peruanos vivem abaixo da linha de pobreza e foram severamente atingidos pela alta nos preços dos alimentos. Nesta terça-feira, deverá ser realizado em Londres um encontro marcado pelo primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, para discutir as políticas atuais da União Européia que encorajam a produção de biocombustíveis. Antes do encontro, Brown disse que a Grã-Bretanha deveria ser "mais seletiva" em seu apoio aos biocombustíveis. BBC, G1, 2204.
FHC: SONDANDO OU 'DEMostrando'?
Escrito por Josias de Souza. Folha Online, 22.04.
JOSÉ ALENCAR: ALÉM OU AQUÉM?
O que leva um sujeito a definir o que é bom mesmo? A necessidade de cada um. Por exemplo: para o empresário José Alencar, dono da Coteminas, a maior indústria têxtil do país, bom mesmo é juro baixo. Nesta segunda-feira, na pele de presidente em exercício da República, Alencar voltou a bater na equipe do Banco Central. Chamou de “equivocada” a tática de combater a inflação com uma dieta à base de juros salgados.Alencar insinuou que pode haver adjetivação até mais adequada do que a sua para definir a estratégia adotada pelo BC. Lembrou que a economista Maria da Conceição Tavares chama a política de Henrique Meirelles e sua equipe de "imbecil”. “Eu tenho falado que ela é equivocada, ainda não cheguei a esse adjetivo, mas ao lado dela [Maria da Conceição] estarei bem acompanhado, porque é uma das que mais conhecem de economia", disse.Mineiro como o cronista Mendes Campos, o vice de Lula soltou a língua em Ouro Preto (MG). Foi à cidade para participar de uma festança promovida pelo governaor Aécio Neves (PSDB). Distribuíram-se medalhas da Inconfidência, a mais alta comenda do Estado de Minas. Embevecido com a atmosfera festiva das alterosas, José Alencar animou-se a mencionar, de novo, outro item que compõe a sua relação do que é bom mesmo: a continuidade de Lula. "Se perguntar aos brasileiros o que é que eles desejam, eu creio que a resposta será: desejamos que o Lula continue por mais tempo no poder", afirmou. Depois, resaltou que não é esse o desejo de Lula. Ele "quer fazer o sucessor". Ora, se é assim, por que Alencar não vira o disco?
Escrito por Josias de Souza. Folha Online, 2204.
"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"
- Dengue corrói imagem do país
O jornal Los Angeles Times, um dos maiores em circulação dos EUA, comparou os índices econômicos do Brasil, como a força da moeda e do crédito, de Primeiro Mundo, à "aflição de uma doença de Terceiro Mundo" no Rio, cidade que é a "principal atração turística nacional". Apesar de as autoridades considerarem que a epidemia de dengue está enfraquecendo, os danos à imagem no exterior já são notados pelos hotéis no feriadão: a ocupação caiu 30% em relação a 2007, com menos 60 mil turistas e prejuízos de R$ 10,2 milhões. A contagem oficial da doença no município tem 56.919 casos e 54 mortes. (pág. 1 e Economia, págs. A10 e A11).
- Lula contraria paraguaio e diz não renegociar Itaipu
No dia seguinte à eleição de Fernando Lugo à Presidência do Paraguai, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, na África, que não pretende renegociar o tratado da usina hidrelétrica binacional de Itaipu, principal plataforma eleitoral do paraguaio.
Ontem, Lugo reafirmou sua determinação em rever o acordo e não descartou recorrer à Corte Internacional de Haia caso não obtenha êxito. Lugo defende o reajuste no valor da energia não utilizada pelos paraguaios. Cada país tem direito a 50% da produção, mas o Paraguai só utiliza 10% de sua parte (5% do total), e vende o restante ao Brasil. (pág. 1 e Brasil).
- Lula nega mas Amorim admite renegociar o Tratado de Itaipu
- O presidente Lula disse ontem que não pretende rever o Tratado de Itaipu, uma das principais bandeiras da campanha do presidente eleito do Paraguai, Fernando Lugo. "Nós temos um tratado e ele vai se manter", disse o presidente em Gana. Logo depois, o chanceler Celso Amorim contrariou as declarações de Lula e não descartou a possibilidade de um eventual reajuste: "Vamos discutir com o Paraguai como podemos obter uma remuneração adequada para sua energia. Isso é justo." Em Assunção, o presidente eleito moderou o tom, mas deixou claro que não interessa aos paraguaios esperar até 2023, quando expira o Tratado de Itaipu, para rever os preços da energia excedente vendida ao Brasil. Ele disse, contudo, que quer esgotar antes "todos os canais de diálogo possíveis". (págs. 1, 21 e 22).
- Demora para conseguir CNPJ faz surgir mercado paralelo
O frigorífico JBS-Friboi, o maior do mundo, desistiu de anunciar na semana passada, em coletiva de imprensa, que possui autorização do Banco Central para ter um banco, notícia antecipada pela Gazeta Mercantil, pois continua sem o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) da Receita Federal, que deve sair em ao menos 30 dias. Por situações como esta, surgiu um mercado paralelo de CNPJ, com a criação de negócios-fantasma colocados à disposição de quem não quer ou não pode esperar pelo prazo normal de constituição de uma empresa. Na prática, há contabilistas criando empresas "de prateleira" para repassá-las a clientes. Isso existe devido à burocracia, diz Sérgio Coelho, do escritório Coelho, Ancelmo e Dourado. Segundo especialistas, leva em média 60 dias para constituir um negócio. "O processo é anárquico", diz o secretário-executivo do Programa Estadual de Desburocratização (PED) do Estado de São Paulo. Um contabilista que prefere não se identificar diz que há poucos dias uma multinacional o procurou querendo um CNPJ para farmácia. Ele não tinha, mas conseguiu com um colega. Uma empresa pronta pode custar até R$ 30 mil. "Não compactuamos com isso", diz o presidente do Sindicato das Empresas Contábeis do Estado de São Paulo (Sescon-SP), José Maria Chapina Alcazar. (págs. 1 e A10).
- Paraguai imita Bolívia e põe Brasil na parede
- O presidente eleito do Paraguai, Fernando Lugo, nega que pretenda seguir os passos de Evo Morales, que rompeu contrato e invadiu refinaria da Petrobras na Bolívia. Mas, na prática, já faz pressão pelo aumento no preço da energia de Itaipu que vende ao Brasil. O presidente Lula descarta alteração no acordo binacional. No entanto, o ministro Celso Amorim admite negociação sobre reajuste. (págs. 1 e 20).
ITAIPU: LUGO vs. LULA [Diz aí, Amorim!]
"Em Itaipu temos um tratado e vamos mantê-lo. Um tratado não se modifica", afirmou Lula.
Lugo também disse que espera abrir uma "mesa de diálogo de técnicos" com o Brasil o "mais rápido possível". "As primeiras medidas são as de formar um equipe técnica. Assim como conversamos com o presidente Lula, e ele mostrava sua disposição, independente das posturas diversas confrontadas", disse Lugo. Nesta segunda-feira, em Gana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o tratado "não muda", mas foi contrariado pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
O chanceler afirmou que o Brasil pode reajustar o valor pago ao Paraguai pela energia excedente da hidrelétrica de Itaipu. Segundo Amorim, a medida já foi tomada no passado, apesar de o documento prever que o excedente de um dos sócios seja vendido ao outro pelo preço de custo.
"Vamos continuar discutindo com o Paraguai normalmente como ele pode obter uma remuneração adequada para sua energia. Isso é justo", disse o ministro. Questionado sobre o que faria se não houvesse entendimento com o governo brasileiro, Lugo disse que vai explorar todos os canais de negociação com o Brasil, mas levantou a possibilidade de convidar um terceiro país da região para atuar como mediador e não descartou recorrer aos tribunais internacionais para defender os interesses paraguaios. Lugo também procurou evitar comparações com o presidente Evo Morales, que nacionalizou o setor de gás e petróleo na Bolívia e usou o Exército para cercar refinarias da Petrobras. "Acho que temos uma diferença. O tratado que temos com o Brasil é binacional. A Bolívia não tinha um tratado binacional, era um acordo com uma empresa", afirmou.
Contradições
A renegociação do tratado de Itaipu, assinado em 1973, foi tema de declarações contraditórias do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, nesta segunda-feira, em Acra, capital de Gana (África). Na manhã desta segunda, Lula afirmou que não vai alterar o tratado, como defende Lugo. "Nós temos um tratado, e o tratado vai se manter", disse depois de participar de uma reunião na Unctad (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento). De acordo com os termos do tratado de Itaipu, a energia gerada pela usina deve ser dividida igualmente entre os dois sócios. Mas o Paraguai utiliza apenas cerca de 5% dessa energia, quantia que é suficiente para suprir 95% de sua demanda. O excedente é vendido --a preço de custo-- ao Brasil, onde 20% da energia elétrica consumida vem de Itaipu.
Amorim afirmou que o mais importante é que exista harmonia entre os países da região. "Não creio que vá haver [chantagem por parte do Paraguai]. Vai haver uma atitude normal de conversa, de encontrar soluções para um país com o qual temos uma relação muito próxima". O ministro defendeu ajuda brasileira ao país vizinho. Uma das formas é a construção de uma linha de transmissão de Itaipu a Assunção, que aumentaria o acesso dos paraguaios à energia de Itaipu. "E um absurdo que a energia em Assunção seja ruim, mesmo o Paraguai sendo sócio da maior hidrelétrica do mundo", afirmou Amorim. "Vamos ajudá-lo a fazer linhas de transmissão importantes. É nossa responsabilidade ajudar os países mais pobres da região".
América unida
Na entrevista à rádio católica "Fé e Alegria", Lugo destacou que quer "continuar sonhando com os povos da América Latina", e citou vários presidentes da esquerda da região, como "os povos de Correa, de Bachelet, de Tabaré", referindo-se aos presidentes Rafael Correa (Equador), Michelle Bachelet (Chile) e Tabaré Vázquez (Uruguai). "Também com o de Evo (Morales, presidente da Bolívia), que entrou em contato conosco às duas da manhã para saber o resultado de domingo e se colocou à nossa disposição", contou. Lugo também se referiu aos presidente Cristina Kirchner (Argentina), Hugo Chávez (Venezuela) e Nicanor Duarte (o atual presidente do Paraguai). "Continuo sonhando com a grande pátria, com uma América Latina integrada, sem fronteiras", afirmou Lugo. "O Paraguai não pode ser uma ilha afastada, deve se integrar ao continente".
Lugo, ex-bispo suspenso "a divinis" por envolver-se com a política, também comentou suas relações com os dirigentes da Igreja Católica. "Cada vez que me fazem essa pergunta sinto uma pontada no coração". O presidente eleito pediu perdão à Igreja pela "dor" que causou com sua desobediência às leis canônicas ao se lançar na disputa presidencial: "Se minha atitude e minha desobediência às leis canônicas causaram dor, peço, sinceramente perdão aos membros da Igreja". Lugo revelou que sua irmã mercedes, 66, será a "primeira-dama" do Paraguai: "Mercedes sempre foi minha conselheira, porque sou o mais novo de seis irmãos. Ela é muito trabalhadora", afirmou Lugo, dez anos mais novo que sua irmã. O presidente eleito, segundo estadista solteiro do Paraguai depois de Eligio Ayala (1928), afirmou que deseja continuar vivendo em sua atual casa, no bairro de Lambaré, nas cercanias de Assunção.
Folha Online. Com France Presse e Agência Brasil. 2204.
ITAIPU: NA REVISÃO, ELEVAÇÃO DE PREÇOS DE TARIFAS (Óbvio!)
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