PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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sexta-feira, março 12, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] GLUTÃO (''Gluttone'')

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ARRUDA [In:] ''EU SEI O QUE VOCÊS FIZERAM NO VERÃO PASSADO..." (*)

12/03/2010 - 13h44

Prisão de Arruda adia processo sobre violação do sigilo do painel do Senado


MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília

Preso na Polícia Federal, o governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), ganhou uma nova sobrevida contra o processo que responde na Justiça Federal sob a acusação de violar sigilo de votação no Senado em 2000.

Há quase quatro anos evitando prestar depoimento sobre o caso, a audiência marcada pelos advogados do governador no final do mês passado teve que ser adiada por causa prisão. Como tem prerrogativa de marcar o depoimento por causa do cargo de governador, a audiência não tem data para ocorrer. Pela lei, Arruda tem o privilégio de ser ouvido em casa e marcar a data.

A custódia de Arruda ainda provocou o cancelamento do depoimento de testemunhas que seriam ouvidas no dia 2 de março.

O juiz do processo, Alexandre Vidigal de Oliveira, afirmou à Folha Online nesta sexta-feira que o andamento do caso continua nas mãos de Arruda.

"Na realidade, estamos tentando ouvi-lo há bastante tempo, mas nesse tipo de processo, a autoridade fica refém do acusado. Nesse caso específico, o depoimento depende exclusivamente dele [Arruda]", afirmou.

Segundo o juiz, mesmo que Arruda se colocasse à disposição para ser ouvido na prisão, o depoimento dependeria de uma autorização do ministro Fernando Gonçalves, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que determinou a prisão de Arruda e mais quatro aliados que são acusados de obstruir as investigações do esquema de corrupção. "Com a prisão, ele só seria ouvido se tivesse interesse e houvesse essa autorização do STJ que determinou a custódia", disse.

Segundo reportagem da Folha em janeiro, Arruda usou a crise do mensalão do DEM como desculpa para não falar, em dezembro, na ação que pode condená-lo à suspensão dos direitos políticos por 3 a 5 anos.

De acordo com a reportagem, Arruda nega a violação do painel. A Folha teve acesso a ação movida pela Procuradoria da República que tem 1.185 páginas, cinco volumes e foi iniciada em 2001. Arruda é réu sob acusação de improbidade administrativa.

A principal personagem na ação, a funcionária do Senado Regina Célia Peres Borges, confirmou em novembro passado à Justiça que em 2000 Arruda pediu a lista da votação.

Após o caso vir à tona em 2001, Arruda renunciou ao cargo para não ser cassado, filiou-se ao DEM e elegeu-se deputado federal no ano seguinte.

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http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u705975.shtml
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(*) Título de filme. 1997. Gênero: Terror. Columbia Pictures.
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NOSSA ''HOMENAGEM AO CHARGISTA BRASILEIRO''

Cartunista Glauco é morto a tiros em Osasco

12/03 - 12:56 - EFE


São Paulo, 12 mar (EFE).- O cartunista Glauco Villas Boas, de 53 anos, e seu filho Raoni, de 25, foram assassinados a tiros ao tentar evitar um assalto em sua residência em Osasco, na Grande São Paulo, informou hoje o advogado da família, Ricardo Handro.

Glauco e seu filho foram baleados por dois desconhecidos que nesta madrugada invadiram a casa da família, localizada em um morro nos arredores de Osasco, explicou o advogado à imprensa local.

O cartunista Glauco publicava charges políticas desde 1984 no jornal "Folha de S. Paulo".

Segundo Handro, para evitar agressões à família, Glauco negociou com os assaltantes e aceitou sair com eles para retirar dinheiro do banco para que eles saíssem da casa e deixassem sua esposa e filhos livres.

No momento em que Glauco e os assaltantes saíam da residência, chegou Raoni, outro dos filhos. Ao perceber o assalto, o filho discutiu com os bandidos para impedir o roubo.

Os dois assaltantes atiraram contra Raoni e Glauco, que tentou defender o filho. Os criminosos fugiram em um veículo que tinha sido roubado horas antes.

O advogado acrescentou que Glauco morreu no local e Raoni não sobreviveu quando estava a caminho do hospital.

O cartunista, nascido em Jandaia do Sul, no Paraná, iniciou sua carreira nos anos 70 no "Diário da Manhã", de Ribeirão Preto (São Paulo). Quando trabalhava para o jornal paulista, Glauco ganhou em 1976 o prêmio do Salão do Humor de Piracicaba, o principal fórum de desenho humorístico do país.

Em 1984, Glauco começou a publicar suas charges na "Folha de S.

Paulo", onde criou os personagens Geraldão, Cacique Jaraguá, Nojinsk, Dona Marta, Zé do Apocalipse, Doy Jorge, Ficadinha, Netão e Edmar Bregman, entre outros.

Seu livro "Política Zero", com 64 caricaturas de crítica política ao Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi publicado em 2006.
EFE wgm/sa

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http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2010/03/12/cartunista+glauco+e+morto+a+tiros+em+osasco+9425740.html
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Cartunistas lamentam a morte trágica de Glauco, criador do 'Geraldão', assassinado em São Paulo

Publicada em 12/03/2010 às 10h35m


Angeli / Divulgação

RIO - A morte do cartunista Glauco, assassinado a tiros junto com o filho em São Paulo na madrugada desta sexta-feira gerou repercussão no mundo dos quadrinhos brasileiros. Colegas e admiradores de Glauco lamentaram a tragédia.

Angeli, autor da tira "Los 3 amigos" ao lado de Glauco e Laerte, lamentou a morte do amigo. "Éramos muitos íntimos e tínhamos uma relação forte. Apesar de distante nos últimos tempos, o nosso elo não havia se quebrado", disse o cartunista ao site do jornal "Folha de S. Paulo". "Ele teve uma participação intensa na minha vida. Perdi uma boa parte da minha história com a morte do Glauco", lamentou.

Veja algumas tirinhas de Glauco

Criador de Aline e reserva de Glauco em "Los 3 amigos", Adão Iturrusgarai publicou em seu blog uma nota relembrando o comportamento do amigo. "O Glauco costumava faltar bastante aos encontros de 'Los 3 amigos', pelo menos na época em que eu participei do bando. Mas, quando ele aparecia, dava conta do recado em segundos e logo sumia novamente. Ele tinha um dos traços mais difíceis de imitar. Era muito caligráfico, quase uma assinatura. O Laerte era o único que conseguia fazer o boneco do Glauquito quando o Glauco não estava", disse.

Em sua página no Twitter, Mauricio de Sousa, criador da Turma da Mônica, publicou uma mensagem quando recebeu a notícia: "O dia fechou com o desaparecimento do Glauco. Não há palavras para justificar, explicar, entender...".

Ota, cartunista e ex-editor da revista "Mad", também falou sobre a morte do amigo: "Acordei sob o impacto da notícia. O Glauco pessoalmente ainda era mais divertido que as piadas dele, é essa a lembrança que fica. Essa morte estúpida e sem sentido não teve graça nenhuma. Ô mundo cão".

Para Arnaldo Branco, cartunista e roteirista, criador de personagens como Capitão Presença e Joe Pimp, "foi ele quem mostrou o caminho do humor de comportamento para o Angeli e para o Laerte, uma alternativa ao cartum político que os dois faziam quando o Glauco, o mais pirado e anárquico dos Três Amigos, entrou em cena. Portanto pode-se dizer que era o cartunista mais influente do Brasil. Não podemos nos dar ao luxo de perder artistas desse porte".

André Dahmer, criador dos Malvados, ficou sem palavras. "De traço solto, vivo e rápido, tinha um estilo único dentro dos quadrinhos. Estou aqui revoltado e não sei muito o que falar. Me dá um nó na garganta saber que Glauco vai virar estatística em tempos de banalização completa do valor da vida", lamentou.

O jovem João Montanaro, cartunista de 13 anos que, assim como Glauco, tem suas tiras publicadas no jornal Folha de S. Paulo, o criador do Casal Neura "era um dos maiores cartunistas do Brasil (ou do mundo )". "Há um tempo atrás (tinha uns 6 anos) ganhei um livro chamado 'Brasil85' que era um amontoado de charges de vários cartunistas desse ano. Foi a primeira vez que vi Angeli e o Glauco e suas charges eram muito boas, apesar de serem de 85 e eu estar lendo em 2002!

Tive o prazer de trabalhar ao lado dele durante um tempo na Folhinha. É uma grande perda. Mas, como diria Henfil, 'Morro, mas meu desenho fica!'".

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http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2010/03/12/cartunistas-lamentam-morte-tragica-de-glauco-criador-do-geraldao-assassinado-em-sao-paulo-916048423.asp

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... ACABOU O ''ÓLEO DE PEROBA''

Lula sem teflon

Autor(es): Carlos Marcelo
Correio Braziliense - 12/03/2010

Se há uma característica pessoal do presidente Lula reconhecida de forma unânime, até pelos adversários políticos, é a capacidade de persuasão. A habilidade de fazer o que quer, mas dizendo o que o seu interlocutor deseja ouvir, vem desde os tempos de sindicalista e já rendeu desfechos surpreendentes nas negociações conduzidas pessoalmente pelo presidente. Não à toa, Obama o chamou de “O cara” — mais do que um elogio ao desempenho administrativo do atual ocupante do Planalto, o colega norte-americano se referia à performance do brasileiro em encontros multilaterais, nos quais sempre brilha em maior intensidade do que outros participantes.

Mas a aura lulista de mestre das palavras amigas sofreu sério arranhão nos últimos dias. Parte do encanto internacional se quebrou após Lula exprimir sua opinião sobre a situação dos dissidentes cubanos, que pararam de se alimentar para protestar contra o ditador cubano Fidel Castro.

Para quem não leu, eis o motivo da polêmica: “Eu penso que a greve de fome não pode ser utilizada como pretexto de direitos humanos para libertar pessoas. Imagina se todos os bandidos que estão presos em São Paulo entrarem em greve de fome e pedirem liberdade”, afirmou o presidente na última terça-feira, em entrevista à agência de notícias Associated Press. No Brasil e no exterior, choveram protestos.

Para Cecilia Coimbra, presidente do grupo Tortura Nunca Mais, o pensamento de Lula sobre o tema é “extremamente infeliz”. “Nenhum outro estadista da América Latina nem da Europa foi capaz de fazer declarações como essas. E logo o Lula, um ex-líder operário, um ex-perseguido político, que visita constantemente nosso país”, complementou o porta-voz da Comissão de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional, o cubano Elizardo Sanchez, em declaração publicada na edição de ontem de O Globo. Mesmo que Lula tente remendar sua declaração no futuro, o estrago já está feito. Dessa vez, a cobertura de teflon não funcionou. Muitas vezes, o silêncio pode ser mais eficiente do que mil palavras.

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''PILATOS'' ESTÁ NÚ... [P(r)esos e medidas diferentes].

Lavando as mãos


Autor(es): RUY CASTRO
Folha de S. Paulo - 12/03/2010


RIO DE JANEIRO - O garoto se aproxima com ar falsamente compungido e diz: "Eu podia estar roubando, assaltando. Em vez disso, estou pedindo uma ajuda. Compra meu chicletes?". Não sei quem inventou a brincadeira, inspirada nos meninos de rua, mas está sendo usada pelo pessoal do samba aqui no Rio. Um deles diz no palco, com o mesmo ar falsamente compungido: "Eu podia estar roubando, assaltando. Em vez disso, estou fazendo esse show. Compra meu CD?".
Pelo raciocínio do presidente Lula, por suas declarações em Cuba, é tudo uma coisa só. Roubar, assaltar bancos, sequestrar, fazer arrastão em prédio residencial ou chacinar em São Paulo são o mesmo que vender chicletes na esquina, cantar samba na gafieira ou lutar pela liberdade em Cuba e ir preso por isso.
Claro que não é assim, e Lula sabe muito bem a diferença entre um preso político e um preso comum. Faz essa distinção no caso do terrorista italiano Cesare Battisti, condenado em seu país por homicídio, mas que ele vê como um perseguido político, digno de asilo no Brasil.
Sabendo que Lula estaria em Havana, os dissidentes cubanos tentaram fazer chegar às suas mãos um documento pedindo que intercedesse junto aos irmãos Castro para pôr fim às prisões por "crime" de pensamento. Mas Lula alegou não ter recebido o pedido e aconselhou que, na próxima, fizessem uma entrega "protocolada" -certamente com estampilhas, carimbos e firma reconhecida.


Em 1976, o presidente americano Jimmy Carter usou o peso de seu cargo para denunciar os crimes da ditadura brasileira. Pelas ligações entre os governos do Brasil e dos EUA na época, ele podia ter lavado as mãos. Mas o estadista sensível aos direitos humanos superou o mero gestor de corriolas políticas. O povo brasileiro sempre lhe será grato.

''O REI ESTÁ NÚ" (... Aqui, ali, alhures).

A decepção internacional com Lula


Autor(es): Carlos Alberto Montaner
O Estado de S. Paulo - 12/03/2010

Para Luiz Inácio Lula da Silva, os presos políticos cubanos são delinquentes como os piores criminosos encarcerados nas prisões do Brasil. Lula adotou, cruelmente, o ponto de vista de seu amigo Fidel Castro.

Para ele, pedir eleições democráticas, emprestar livros proibidos e escrever em jornais estrangeiros - os "delitos" cometidos pelos 75 dissidentes presos em 2003, condenados a até 28 anos - equivale a matar, roubar ou sequestrar.

Para Lula, Oscar Elías Biscet, um médico negro sentenciado a 25 anos por defender os direitos humanos e se opor ao aborto, é apenas um criminoso empedernido. Dentro de seu curioso código moral, é compreensível a morte do preso político Orlando Zapata ou a possível morte de Guillermo Fariñas, em greve de fome para pedir a libertação de 26 presos políticos doentes.

Os democratas cubanos não são os únicos decepcionados com o brasileiro. Na última etapa de seu governo, Lula está demolindo a boa imagem que desfrutou no começo. Recordo, há cerca de três anos, uma conversa que tive no Panamá com Jeb Bush, ex-governador da Flórida. Ele me disse que seu irmão George, então presidente dos EUA, tinha uma relação magnífica com Lula e estava convencido de que ele era um aliado leal. Isso me pareceu uma ingenuidade, mas não comentei a questão.

Alguns dias atrás, um ex-embaixador americano, que prefere o anonimato, me disse exatamente o contrário: "Todos nos equivocamos com Lula. Ele é um inimigo contumaz do Ocidente e, muito especialmente, dos EUA, embora trate de dissimulá-lo". E, em seguida, com certa indignação, criticou a cumplicidade do Brasil com o Irã no tema das sanções pelo desenvolvimento de armas nucleares, o apoio permanente a Hugo Chávez e a irresponsabilidade com que manejou a crise de Honduras ao conceder asilo a Manuel Zelaya na embaixada em Tegucigalpa, violando as regras da diplomacia internacional.

Na realidade, o comportamento de Lula não é surpreendente. Em 1990, quando o Muro de Berlim foi derrubado, o líder do Partido dos Trabalhadores apressou-se em criar o Fórum de São Paulo com Fidel Castro para coordenar a colaboração entre as forças violentas e antidemocráticas da América Latina. Ali estavam as guerrilhas das Farc e do ELN na Colômbia, partidos comunistas de outros tantos países, a FSLN da Nicarágua e o FMLN de El Salvador. Enquanto o mundo livre celebrava o desaparecimento da União Soviética e das ditaduras comunistas no Leste Europeu, Lula e Fidel recolhiam os escombros do marxismo violento para tratar de manter vigente o discurso político que conduziu a esse pesadelo, e estabeleciam uma cooperação internacional que substituísse a desvanecida liderança soviética na região.

No Brasil, sujeito a uma realidade política que não pôde modificar, Lula comporta-se como um democrata moderno e não se afastou substancialmente das diretrizes econômicas traçadas por Fernando Henrique Cardoso, mas no terreno internacional, onde afloram suas verdadeiras inclinações, sua conduta é a de um revolucionário terceiro-mundista dos anos 60.

De onde vem essa militância radical? A hipótese de um presidente latino-americano que o conhece bem, também decepcionado, aponta para sua ignorância: "Esse homem é de uma penosa fragilidade intelectual. Continua sendo um sindicalista preso à superstição da luta de classes. Não entende nenhum assunto complexo, carece de capacidade de fixar a atenção, tem lacunas culturais terríveis e por isso aceita a análise dos marxistas radicais que lhe explicaram a realidade como um combate entre bons e maus." Sua frase final, dita com tristeza, foi lapidar: "Parecia que Lula, com sua simpatia e pelo bom momento que seu país atravessa, converteria o Brasil na grande potência latino-americana. Falso. Ele destruiu essa possibilidade ao se alinhar com os Castro, Chávez e Ahmadinejad. Nenhum país sério confia mais no Brasil". Muito lamentável.

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EUA/BRASIL [In:] ''AH! ESSE CARA TEM ME CONSUMIDO..." (*)

EUA criticam produção de cana no Brasil

EUA ampliam críticas à produção de cana no Brasil


Autor(es): Alex Ribeiro, de Washington
Valor Econômico - 12/03/2010

O Departamento de Estado americano faz quatro menções negativas à produção de cana-de-açúcar no Brasil em seu relatório anual sobre direitos humanos, o que tende a prejudicar os esforços da indústria de etanol para derrubar as barreiras tarifárias para exportar o produto aos EUA. A produção de cana aparece associada ao trabalho escravo, trabalho infantil e à repressão ao movimento sindical. São duas menções ao problema do trabalho escravo, uma de forma genérica e uma referência indireta, sem citar o nome, à Cosan. A produção de café e de algodão desapareceram do relatório.

O Departamento de Estado americano faz quatro menções negativas à produção de cana-de-açúcar no Brasil em seu relatório anual sobre direitos humanos, o que tende a prejudicar os esforços da indústria brasileira de etanol para derrubar as barreiras tarifárias para exportar o produto aos Estados Unidos.

A produção de cana-de-açúcar aparece associada ao trabalho escravo, ao trabalho infantil e à repressão do movimento sindical. No ano passado,havia duas menções negativas ao setor e, neste ano, aparecem quatro. Aprodução de café e de algodão, por outro lado, desapareceu do relatório.

Todos os anos, o Departamento de Estado produz um relatório detalhando asviolações dos direitos humanos em todos os países do mundo, exceto nos Estados Unidos. O material é encaminhado ao Congresso e, muitas vezes, é usado como uma referência quando são tomadas medidas comerciaisimportantes.

Os americanos impõem uma tarifa de 14 centavos de dólar sobre cada litrode etanol importado. A derrubada da barreira depende de decisão doCongresso. Os lobbies contrários aos interesses brasileiros, sobretudo produtores locais de etanol feito de milho, costumam citar violações aos direitos humanos como um motivo a mais para barrar as importações.

No relatório, há uma referência indireta, sem citar o nome, à Cosan."Em dezembro, o Ministério do Trabalho incluiu em sua "lista negra" 165 empregadores em 17 Estados que usaram mão-de-obra em situação análoga à de trabalho escravo", afirma o documento do Departamento de Estado. "Em um caso envolvendo o maior produtor mundial de cana-de-açucar, sua inclusão na lista gerou uma ação judicial que continuava em curso."

A Cosan foi incluída na lista do Ministério do Trabalho devido a um caso d e 2007, que, segundo a companhia, já foi resolvido. A empresa foi considerada responsável solidária em trabalho escravo cometido por uma terceira empresa, que atuava de forma indireta na sua cadeia produtiva.Em janeiro, a Cosan obteve uma liminar que obrigou o Ministério do Trabalho a retirá-la do cadastro.

Ao longo dos últimos anos, o relatório citou, de forma genérica, o setor de cana-de-açucar como uma das atividades em que o trabalho escravo ocorre com maior frequência, ao lado da produção de café e de algodão.Neste ano, foi excluída a menção ao café e ao algodão.

O setor também é relacionado ao trabalho infantil. "Crianças foram envolvidas em produção pecuária, plantio de cana e na produção de cerâmica, tijolos, carvão, sisal e calçados."

Em um outro trecho que trata da liberdade sindical, o Departamento de Estado relata que no dia 23 de agosto de 2009 dois homens mascarados atiraram e feriram Elio Neves, presidente da Federação dosTrabalhadores Assalariados do Estado de São Paulo, conhecido por representar os interesses dos trabalhadores do setor de cana-de-açúcar em Ribeirão Bonito. "Até o fim do ano não havia nenhuma prisão", afirma o relatório.

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(*) ESSE CARA. Caetano Veloso.

"Ah! Que esse cara tem me consumido
A mim e a tudo que eu quis
Com seus olhinhos infantis
Como os olhos de um bandido...".

www.vagalume.com.br

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CUBA/GREVE DE FOME [In:] GUILLERMO FARIÑAS

Cuba: Dissidente é internado

Dissidente cubano passa mal e é internado


Autor(es): AFP, EFE
E REUTERS, SANTA CLARA, CUBA
O Estado de S. Paulo - 12/03/2010

O dissidente cubano Guillermo Fariñas, em greve de fome há 16 dias, foi internado ontem em um hospital de Santa Clara, 280 quilômetros ao leste de Havana, após sofrer seu segundo choque hipoglicêmico. Ele estaria em "estado grave". Na semana passada, Fariñas também foi hospitalizado depois de perder a consciência e dar sinais de desidratação.

Ontem, o jornalista e psicólogo perdeu a consciência por volta das 14 horas locais (16 horas de Brasília) e foi levado ao hospital por parentes e jornalistas que o visitavam no momento do colapso. Segundo o médico pessoal do opositor, Ismel Iglesias, Fariñas acordou ontem com seu estado de saúde "completamente deteriorado", com taquicardia e pressão baixa.

Momentos antes de Fariñas desmaiar, um grupo de médicos do sistema de saúde pública de Cuba visitou o dissidente e pediu que ele concordasse em ir, de ambulância, até uma clínica para que fizesse um check-up profissional.

O opositor, porém, agradeceu "o profissionalismo e a humanidade" dos médicos, mas insistiu em fazer os exames em sua casa. Fariñas reiterou que não abandonaria a greve de fome nem aceitaria ir para um hospital enquanto estivesse consciente. Os médicos aceitaram as condições e coletaram amostras no local, mas saíram antes de Fariñas desmaiar.

O dissidente começou seu protesto no dia 24 para pedir a libertação de 26 presos políticos que estão doentes. A greve de fome também é uma manifestação contra a morte de Orlando Zapata Tamayo, preso político que morreu após passar 85 dias em greve de fome.

Desde que começou o jejum, Fariñas já perdeu 13 quilos - há duas semanas, ele pesava 71 quilos e hoje está com 58 quilos. Essa é a 23ª greve de fome que o dissidente faz desde a década de 90, quando entrou para a oposição ao regime cubano. A mais famosa delas foi em 2006, quando decidiu protestar contra a censura à internet em Cuba e ficou quatro meses sem comer, mas recebendo soro.

CONDENAÇÃO

O Parlamento Europeu aprovou ontem uma resolução que condena Cuba pela "evitável" e "cruel" morte de Zapata no mês passado. O órgão também alertou para o possível "desfecho fatal" que a greve de fome de Fariñas pode ter. Os parlamentares ainda pediram que os demais dirigentes europeus intensifiquem as medidas para exigir a liberdade dos presos políticos cubanos.

O governo de Cuba rejeitou a condenação, afirmando que o relatório é um "ataque feroz" contra Havana e "oculta a realidade".

GOVERNO LULA [In:] O tamanho do PIB. (e/ou ''nem tudo que reluz é ouro'' ou ainda ''o Rei está nú".

PIB é o pior desde o governo Collor

Saldo da marolinha


Autor(es): Vicente Nunes
Correio Braziliense - 12/03/2010

Resultado da crise econômica internacional, Produto Interno Bruto brasileiro cai 0,2% em 2009. Indústria foi o setor que mais perdeu


O estrago da crise mundial na economia brasileira foi gritante.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas pelo país, registrou queda de 0,2% em 2009, o primeiro recuo em 17 anos — em 1992, quando Fernando Collor de Mello perdeu o mandato de presidente da República, a retração chegou a 0,5%.

Com esse resultado, o IBGE enterrou de vez o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que o impacto do estouro da bolha imobiliária americana no Brasil havia sido apenas uma “marolinha”. Na média, o crescimento anual do país no governo Lula caiu de 4,20%, até 2008, para 3,57%, ainda superior à expansão de 2,30% registrada nos oito anos de Fernando Henrique Cardoso.

Os números do IBGE trouxeram, porém, boas notícias. No quatro trimestre de 2009, o PIB apontou aumento de 2% em relação aos três meses imediatamente anteriores e de 4,3% ante o mesmo período de 2008, indicando que a economia entrou este ano com o pé no acelerador. Nas contas do economista-chefe da Prosper Corretora, Eduardo Velho, o Brasil já está com crescimento mínimo garantido de 2,7%. É o que os analistas classificam de carry-over, ou carregamento estatístico. “Temos, portanto, um crescimento contratado neste ano, que deve variar entre 5% e 6%”, ressaltou o economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Carlos Thadeu de Freitas Gomes. “2010 será um ano excelente para o país”, emendou.

Na avaliação de Rebeca Palis, gerente de contas trimestrais do IBGE, o que se viu em 2009 foi o “PIB da crise”. “Foi um ano atípico”, disse. Ao detalhar os números, ela assinalou que a queda de 0,2% poderia ter sido pior, não fosse a disposição das famílias em consumir. Esse indicador, que fechou o ano com expansão de 4,1%, contribuiu com 2,4 pontos percentuais a favor do PIB. Juntos, os lares do país desembolsaram R$ 1,972 trilhão. O problema, acrescentou Rebeca, foi que os investimentos (formação bruta de capital fixo), com um tombo de 9,9%, tiraram 1,9 ponto do Produto. “Esses foram os dois pontos extremos do lado da demanda”, destacou. No meio desses extremos, houve a ajuda do governo, cujo consumo deu um salto de 3,7% no ano, sobretudo por causa da contratação de servidores e dos elevados reajustes de salários do funcionalismo. A contribuição para o PIB foi de 0,7 ponto percentual.

Encolhimento
Do lado da oferta, a grande decepção veio da indústria, que encolheu 5,5%, o pior resultado desde 1996, início da série histórica revisada pelo IBGE. “Felizmente, os dois primeiros meses de 2010 mostram um cenário totalmente diferente. Tudo indica que teremos um avanço considerável da produção industrial”, afirmou o economista-chefe da Gap Asset Management, Alexandre Maia. “Nem mesmo o aumento dos juros e o fim dos estímulos fiscais dados pelo governo vão inibir o crescimento do PIB”, sentenciou. Nos cálculos do economista-chefe do Banco Schahin, Sílvio Campos Neto, a indústria deverá encerrar 2010 com um salto entre 5% e 7%.

No ano passado, a indústria sofreu golpes de todos os lados. Foi pega com estoques elevadíssimos porque acreditava na continuidade do aumento do consumo. As fábricas viram as exportações recuarem drasticamente, porque as economias mais ricas do planeta entraram em recessão. “Mas isso é passado. A confiança voltou”, ressaltou Ingo Plöger, presidente da IP Desenvolvimento.

Para o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão, muito do bom desempenho esperado pela indústria virá da construção, que, em 2009, tombou 6,3%. Mas ele questionou esse dado. “A metodologia do IBGE não reflete a realidade do setor, pois leva em consideração apenas a variação de estoques. Não contabiliza a agregação de valor”, assinalou. A agricultura também empurrou o PIB para baixo, com retração de 5,2%. “Do lado da oferta, vimos um bom desempenho apenas do setor de serviços, que cresceu 2,6% e está ganhando cada vez mais peso no cálculo do PIB”, disse Rebeca Palis, do IBGE.

Entre os melhores
Apesar da queda do PIB em 2009, a economia brasileira ainda conseguiu se destacar. Levantamento do Bradesco mostra que, entre 31 países que já divulgaram resultados, o Brasil ficou na 10ª posição. É superado, de longe, pela China, com avanço de 8,7%, e pela Índia, com 6,5%. Também ficou distante de três países da América do Sul: Peru (+1,3%), Argentina (+1,2%) e Colômbia (+0,2%). Nos cálculos da Economista Intelligence Unit (EIU), ligada à revista The Economist, o Brasil continuou sendo a 9ª maior economia do mundo quando se considera a Paridade do Poder de Compra (PPP). O PIB passou de US$ 1,9 trilhão para US$ 2 trilhões. Se o indicador considerado for o PIB nominal (sem descontar a inflação), que caiu de US$ 1,6 trilhão para US$ 1,5 trilhão, o Brasil firmou-se como a 8ª economia. (VN)

Salário mínimo sem ganho real

Vânia Cristino


O presidente Lula, que tem alardeado a forte recomposição do poder de compra do salário mínimo, não terá uma boa notícia a dar aos trabalhadores e aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em seu último ano de governo. Se prevalecer o acordo firmado com as centrais sindicais, de que o reajuste do mínimo deve levar em consideração a variação do PIB de dois anos anteriores mais a inflação do ano anterior, o mínimo a ser definido no Orçamento de 2011 não terá ganho real. Ou seja, só será reajustado pela inflação (estimada em 5%), já que o PIB de 2009 caiu 0,2%. Será a primeira vez, em cinco anos, que o piso salarial partirá de uma base negativa.

Segundo o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, a entidade não pressionará o governo para mudar as regras no meio do jogo. “Acordo é acordo”, disse. A área técnica do governo também defende a manutenção do que foi acordado com as centrais.

Para o economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Carlos Thadeu de Freitas Gomes, politicamente, a correção do salário mínimo somente pela inflação não será uma boa notícia nem para Lula nem para o próximo presidente. “Mas, para aqueles que fazem a política monetária, será uma ótima notícia, pois, o consumo tenderá a desaquecer um pouco, tirando pressões sobre a inflação”, frisou.

O acordo entre o governo e as centrais foi fechado em 2006. Na época, os sindicalistas gostaram da ideia, porque o PIB só vinha subindo. A regra também foi boa para o governo, pois além de evitar o desgaste de todo ano com o índice de reajuste, trouxe previsibilidade para as contas públicas, especialmente para a Previdência Social.O acordo vem sendo honrado desde 2007, quando o salário mínimo passou para R$ 380, com reajuste de 8,57% em relação ao piso que vigorava no ano anterior, de R$ 350. A situação se repetiu em 2008, quando o mínimo foi para R$ 415,00 (+9,21%), em 2009, para R$ 465 (+12,04%) e, em 2010, para R$ 510 (+9,67%).

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''OLHA QUEM ESTÁ FALANDO" !!! (*)

Em conferência, Lula volta a atacar imprensa e diz que editoriais dão voz a 'falsos democratas'


Luiza Damé

BRASÍLIA - Na abertura da 2ª Conferência Nacional de Cultura, nesta quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva atacou a imprensa, dizendo que os editoriais dos jornais refletem o pensamento de falsos democratas. Lula sugeriu aos participantes da conferência que passem a acompanhar o noticiário de política, especialmente no período eleitoral.

- Comecem a prestar atenção no noticiário. Política e eleição também é cultura. Sobretudo o resultado. Prestem muita atenção, fiquem atentos aos editoriais de jornais. De vez em quando é bom ler para a gente ver o comportamento dos falsos democratas, mas acham que os seus editoriais são a única voz pensante do mundo - afirmou.

Lula sugeriu ainda que os presentes, que lotaram a Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional, avaliassem os editoriais de 1953 - quando começou a ser criada a Petrobras. Segundo ele, o argumento contra a criação da estatal era que no Brasil não havia petróleo.

O presidente disse ainda que o ex-ministro Gilberto Gil e o atual ministro da Cultura, Juca Ferreira, apanharam muito porque decidiram descentralizar os recursos culturais, até então concentrados no Centro-Sul, e levar parte para o Norte e o Nordeste. Também afirmou que o ministro de Comunicação Social, Franklin Martins, é visto com curiosidade, porque reduziu os gastos com publicidade oficial nas emissoras de televisão.

Lula disse que a produção do filme Avatar custou US$ 400 milhões, ele teve a maior bilheteria, mas não ganhou o Oscar. Lembrou ainda da produção do filme "Lula, o filho do Brasil". Disse que o produtor Luiz Carlos Barreto pedia desculpas quando negociava patrocínios para o filme e tinha de explicar que não estava recebendo dinheiro público.

O presidente brincou com os participantes, dizendo que eles deveriam ter defendido a emenda constitucional que vincula recursos para a cultura, em tramitação no Congresso, durante o discurso da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff - sinalizando que a proposta não será aprovada no seu governo e que a candidata petista pode sucedê-lo.

A ministra falou antes de Lula e não empolgou a plateia. Como tem acontecido com frequência em seus discursos, Dilma errou o nome do músico Antônio Nóbrega. Chamou-o de André, a plateia corrigiu e ela se justificou:

- Isso é o que dá ler sem óculos. Vou pegar os meus.

Ao falar da opção do governo Lula pela parceria com o movimento cultural, Dilma afirmou que o país vinha de duas experiências frutrantes e incorretas.

- Primeiro, um Estado impositivo, que praticava uma política elitista, restrita, que beneficiava alguns grupos culturais monopolizando os recursos públicos. Depois, um Estado omisso, sem política cultural, que transfere para o mercado as decisões e os recursos. Nos dois casos o que havia era um jogo de cartas marcadas, em que uma pequena parcela do mundo cultural tinha participação. Agora Estado não se impõe nem se omite é um estado parceiro, que impede monopólios e exclusividades - afirmou.

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(*) Olha quem está falando (Título de filme). 1989. TriStar Pictures. Gênero: COMÉDIA.

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ELEIÇÕES 2010 [In:] ''COELHINHO DA PÁSCOA QUE TRAZES PRÁ MIM ?..." (*)

Serra decide anunciar candidatura após Páscoa

Serra já tem cronograma para lançamento de candidatura


Autor(es): Christiane Samarco
O Estado de S. Paulo - 12/03/2010

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), planeja deixar o posto no fim do mês em cerimônia sóbria e sem grande alarde. Mas essa será apenas a mudança burocrática no Palácio dos Bandeirantes, para atender à formalidade da chamada "desincompatibilização". O verdadeiro lançamento da candidatura de Serra ao Planalto será realizado depois da Semana Santa - até para fugir do dia 29 de março, quando o presidente Lula e sua candidata à Presidência, ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), lançam, com pompa, circunstância e barulho, o PAC 2.

Depois de amargar quatro meses de espera pelo anúncio que não veio, a cúpula do PSDB não quer dividir a cena nem a mídia com o PT. Ao contrário, a ideia é esticar o lançamento em mais de uma etapa, para potencializar o ganho político do ingresso do governador na corrida presidencial e compensar o desgaste, virando a página dos protestos por tamanha demora. Serão duas solenidades para Serra brilhar: em São Paulo, a despedida do governo e o anúncio da candidatura de Geraldo Alckmin a governador; e o lançamento nacional em grande estilo, com aliados e tucanos de todo o Brasil reunidos em Brasília, para mostrar unidade do partido em torno do candidato.

Até lá a direção do PSDB vai costurando as alianças nos Estados e tentando contornar a agonia de aliados de peso como o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), que esta semana desistiu da reunião que ele mesmo havia pedido a Serra. Inconformado com decisão de arrastar por mais três semanas o anúncio oficial da candidatura, Jarbas chegou a divulgar uma nota na quarta-feira, para dizer que não quer conversa até lá. "Pretendo vincular minha eventual candidatura (a governador de Pernambuco) à dele, mas dispenso a audiência. Vou esperar", disse o senador.

As articulações Brasil afora continuam porque o PSDB trabalha para ampliar a aliança nacional e assim potencializar o efeito político do lançamento. Além da presença de todos os candidatos que vão garantir bons palanques a Serra nos Estados, o tucanato quer mostrar que a festa não é particular, mas da aliança.

Depois da crise que atingiu o principal aliado, com o único governador eleito pelo DEM - José Roberto Arruda, do Distrito Federal - na cadeia, o caminho para minimizar o peso do escândalo do "mensalão do DEM" sobre a coligação de Serra é apressar a ampliação da aliança. O ideal é que isso ocorra já a partir do lançamento da candidatura em Brasília.

Para dar cara múltipla à coligação, os tucanos querem não apenas dirigentes do DEM e do PPS compondo a mesa solene da festa em Brasília. O esforço é para que, em torno de Serra, também estejam os presidentes nacionais do PTB, Roberto Jefferson, e do PSC, Vitor Nósseis. O empenho do tucanato para fechar acordo com as duas legendas na campanha presidencial é grande porque a contabilidade política desse apoio é dobrada, com repercussão no palanque eletrônico de Serra e Dilma.

Como o PTB participa do governo Lula e é aliado do PT no Congresso, os articuladores da candidatura de Dilma contam com o tempo de propaganda eleitoral gratuita do partido no rádio e na televisão. Se o PSDB for bem sucedido, os 42 segundos do PTB serão subtraídos do programa do PT e transferidos a Serra. Somados aos segundos que cabem ao PSC, a articulação tucana pode render ao candidato da oposição um minuto a mais em cada bloco de propaganda que irá ao ar, em rede nacional de televisão, totalizando 7m48s, contra 8m21s da coligação de Dilma - sem contar o tempo do PSB, que ainda pode se bandear para a candidatura governista no caso de desistência do deputado Ciro Gomes.

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(*) Música de Olga Bhering Pohlmann.

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

12 de março de 2010

O Globo

Manchete: Lula teve em 2009 primeiro PIB negativo desde Collor

Recessão mostra que não houve ‘marolinha’. Investimento caiu 9,9%

A economia brasileira registrou queda de 0,2% em 2009, no primeiro resultado negativo para o Produto interno Bruto (PIB) desde 1992, quando o pais amargou uma das piores recessões da história, após o fracasso do Plano Collor. O resultado, divulgado ontem pelo IBGE, mostrou que a crise global não foi apenas uma "marolinha", como chegou a prever o presidente Lula em outubro de 2008. Mas o recuo do PIB também ficou bem abaixo do que previam os analistas no início do ano passado. Eles chegaram a apostar em retração de 3%. Já no investimento houve grande queda: 9,9%. Pelo sexto ano, o consumo das famílias impulsionou a economia. (págs. 1 e 25 a 30)

Economia já cresce em ritmo forte

Apesar do resultado no ano, a economia brasileira cresceu 2% entre outubro e dezembro, o que levou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a afirmar que 2009 fechou com "chave de ouro". A taxas anualizadas, esse é um crescimento que chega a 8,2%, num ritmo quase chinês. A indústria, que levou o grande tombo no acumulado do ano, com corte de investimentos e empregos, também voltou a se recuperar e teve expansão de 4% no último trimestre.

Merval Pereira
No ranking da República, os PIBs de Lula e de FH são igualmente medíocres. (págs. 1 e 4)

Míriam Leitão
O que mais incomoda é a incapacidade de manter o ritmo de crescimento. (págs. 1 e 26)

Deputados 'ajudaram' Rio a perder

A aprovação da emenda que redistribui royalties do petróleo e tira R$ 7 bi do Rio gerou protestos nas rodovias do estado. A derrota contou com a "ajuda" de parlamentares fluminenses que faltaram à votação, como o deputado Rodrigo Maia, do DEM, que estava na Alemanha. (págs. 1, 32, editorial "lastimável" e Cartas dos leitores)

Foto legenda: Boneco de Ibsen Pinheiro, com uma faixa na qual se lê "Demagogo e anão do Orçamento", bloqueia a BR-101 na altura de Campos

Foto legenda: Petróleo derramado: Cabral chora

Apagão, medo e caos no Centro

Pelo terceiro dia consecutivo, uma parte do Centro do Rio ficou às escuras ontem, com novo apagão. Desta vez foram oito horas e meia sem energia elétrica. Pessoas ficaram presas em elevadores por mais de quatro horas e portadores de deficiência tiveram que enfrentar as escadas. O Detran ficou paralisado. (págs. 1, 15 e 16)

Dissidente cubano vai para UTI

Em greve de fome, Guillermo Fariñas foi internado ontem na UTI. O Parlamento Europeu e os EUA condenaram Cuba. O presidente Lula, enfim, recebeu a carta dos dissidentes. Mas ainda não a leu. (págs. 1 e 34)

STM exonera coronel só por ser gay

Um dia após o Senado confirmar no STM o general que condenou a presença de gays nas Forças Armadas, o tribunal exonerou um coronel que teve relação sexual com soldado. (págs. 1 e 10)

Piñera assume em meio a terremoto

Três fortes tremores assustaram autoridades que assistiam à posse do presidente do Chile, Sebastián Piñera. Um alerta de tsunami foi emitido e convidados tiveram que ser retirados rapidamente do Congresso após a cerimônia. (págs. 1 e 33)

Foto legenda: Os presidentes Lugo e Correa se assustam com o novo tremor

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Folha de S. Paulo

Manchete: Brasil teve o pior PIB em 17 anos

O Produto Interno Bruto, que mede produção e renda nacionais, foi de -0,2% no ano passado, segundo números fechados do IBGE. É a primeira variação negativa desde 1992, ano do processo de impeachment contra o então presidente Fernando Collor e de inflação na casa dos 20% mensais.

Embora com sinal negativo, o resultado de 2009, também o pior da gestão Lula, é encarado mais como estagnação do que como encolhimento. "Variações entre mais meio ponto e menos meio ponto são equivalentes a zero", afirma Rebeca Palis, do IEGE. A avaliação é compartilhada pelo mercado.

A crise global no final de 2008, que restringiu investimentos, afetou a indústria e desacelerou o consumo, é apontada como responsável pelo resultado do PIB. Desde o final de 2009, porém, o cenário mudou: para analistas, a economia está aquecida e crescendo num ritmo de 5% a 6% ao ano. (págs. 1 e Dinheiro)

Índex/PIB
Vinicius Torres Freire
Brasil consome demais e se descuida de pensar no futuro (págs. 1 e B4)

L.C. Mendonça de Barros
Recuperação no 2º trimestre foi mais rápida que a queda (págs. 1 e B2)

Fernando Sampaio
Investimento deve prosseguir, mas alta do PIB arrefecerá (págs. 1 e B3)

Novo abalo causa susto em posse no Chile

A posse do novo presidente do Chile, Sebastián Piñera, foi marcada por um terremoto de magnitude 6,9, relata Silvana Arantes, enviada especial a Valparaíso.

O tremor ocorreu 20 minutos antes da transmissão da faixa presidencial. Houve alerta de tsunami na cidade em que ocorria a cerimônia, sede do Congresso.

O abalo foi um dos mais fortes tremores secundários no Chile desde o terremoto de magnitude 8,8 do dia 27, que causou aproximadamente 500 mortes.

Piñera anunciou a concessão de bônus de US$ 80 a cada filho dos que tiveram perdas materiais com o terremoto como uma de suas primeiras medidas. (págs. 1 e A14)

Foto legenda: Os presidentes Evo Morales, da Bolívia, e Fernando Lugo, do Paraguai, logo depois do tremor durante a posse de Piñera

Fisco investiga 8.000 pessoas por indícios de sonegação

A Receita selecionou um grupo de 8.000 pessoas físicas que serão "profundamente" investigadas neste ano por indícios de sonegação. A ação deverá resultar em um volume de autuações equivalente a R$ 6 bilhões, informa Julianna Sofia.

Batizada de Quebra-Cabeça, a operação envolve grandes contribuintes que devem, em média, R$ 350 mil ao fisco. Os primeiros 2.000 suspeitos serão investigados até abril. (págs. 1 e B12)

Governadores põem até obra inexistente em inaugurações

A exemplo dos pré-candidatos à Presidência José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), os governadores que deixarão os cargos até 2 de abril para disputar o Senado também correm para inaugurar "obras" - muitas inexistentes até no papel - para se promoverem.

Em todo o país, são pelo menos 160 eventos marcados até a desincompatibilização. Os governos negam que as inaugurações tenham caráter eleitoral. (págs. 1 e A4)

Cabral chora por divisão de receita do petróleo no RJ

O governador do Rio, Sérgio Cabral, exaltou-se e chorou ao falar sobre a aprovação na Câmara da emenda que revê a distribuição da receita advinda do petróleo.

Cabral chamou a emenda de "linchamento" e disse que o Estado do Rio perderá quase R$ 5 bilhões. A prefeita de Campos, Rosinha Garotinho, liderou protesto que fechou a BR-101. (págs. 1 e B10)

Sabesp esquece sua campanha contra dengue

Vistoria da Vigilância Ambiental da gestão Kassab encontrou duas vezes larvas do mosquito da dengue em estação de tratamento na zona sul do município de São Paulo. A Sabesp, estatal do governo Serra responsável pelo abastecimento de água no Estado e que faz ações educativas contra a doença, disse ter tomado providências imediatamente. (págs. 1 e C3)

Editoriais

Leia "Maquetes e comícios", sobre inaugurações eleitorais; e "Apagão do Enem", acerca do cancelamento do exame. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: PIB cai 0,2% em 2009, mas já cresce como antes da crise

Embora resultado seja o pior desde 92, alta de 2% no final do ano indica retomada

O PIB brasileiro caiu 0,2% em 2009, o pior resultado desde 1992, no final do governo Collor, quando houve recuo de 0,5%. O PIB do último trimestre, por outro lado, cresceu 2% ante o trimestre anterior, sinalizando forte recuperação para este ano. O ritmo de crescimento já retornou aos patamares do terceiro trimestre de 2008 - antes da crise global. Os resultados, divulgados pelo IBGE, indicam queda de 5,5% na indústria e de 9,9% nos investimentos. No geral, porém, a queda do PIB representa estagnação, já que está próxima de zero. Comparando-se a países de economia relevante, o Brasil figura entre os de melhor performance. Além disso, o consumo das famílias continuou a crescer, com expansão de 4,1%. (págs. 1, B1 e B3 a B7)

Análise: Celso Ming
Alguém terá de pisar no freio

O avanço relativamente baixo do investimento pode fazer falta à medida que o consumo interno continuar seguindo à frente da produção. (págs. 1 e B2)

Serra decide anunciar candidatura após Páscoa

O tucano José Serra planeja deixar o governo paulista no fim do mês, mas seu lançamento à Presidência será realizado só após a Semana Santa. A estratégia é não dividir os holofotes com Dilma Rousseff (PT), que apresentará o PAC 2 em 29 de março. O PSDB quer capitalizar o lançamento de Serra em várias etapas, para compensar o desgaste causado pela demora na definição. O anúncio será em Brasília, com tucanos de todo o País, para mostrar unidade. (págs. 1 e A4)

Brasil recusa ideia da AIEA sobre venda de urânio

O ministro Nelson Jobim (Defesa) disse na Índia que o governo brasileiro recusará o protocolo da AIEA (agência nuclear da ONU) que amplia a fiscalização das usinas dos países que vendem urânio, caso do Brasil. Promovido pelos EUA para dar mais poderes aos inspetores da AIEA, o protocolo adicional é "invasivo", disse Jobim. (págs. 1 e A17)

Emenda dos royalties 'lincha o Rio', acusa Cabral

O governador Sérgio Cabral disse que a Câmara fez um "linchamento do Rio" ao aprovar a redistribuição dos royalties do petróleo. Se validada pelo Senado, a emenda tirará do Estado R$ 7,2 bilhões por ano. Durante aula inaugural na PUC do Rio, Cabral foi às lágrimas e se queixou da "irresponsabilidade" dos deputados, mas disse confiar no veto presidencial. Segundo senador Romero Jucá, Lula demonstrou preocupação com a aprovação da regra. (págs. 1 e B9)

Foto legenda: Cuba: Dissidente é internado

Inconsciente, Guillermo Fariñas é levado a hospital: dissidente está em greve de fome há 16 dias pela libertação de presos políticos. (págs. 1 e A16)

Terremoto no Chile causa susto na posse de Piñera

Um terremoto de 6,9 graus atingiu ontem o Chile, durante a cerimônia de posse do presidente Sebastián Piñera. O abalo, que espalhou pânico pelo país, preocupou as autoridades presentes à posse, em Valparaíso. Houve temor de que o teto do Congresso desabasse. (págs. 1 e A14)

Frase
Sebastián Piñera - Presidente do Chile
"Não seremos o governo do terremoto, mas da reconstrução"

Medicina popular: Regulamentado uso de planta medicinal

Anvisa divulga orientações sobre quando e como usar as receitas. (págs. 1 e A18)

Notas e Informações: O Brasil pós-crise

O pior efeito da crise foi a queda nos investimentos. O País aplicou muito menos que o necessário para modernizar a capacidade produtiva. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Pré-sal: Cabral: ‘Foi um linchamento contra o Rio’

Reação à decisão da Câmara que retira R$ 5 bi do estado, revolta governador e gera protestos

A aprovação da emenda que altera a divisão dos royalties da exploração de petróleo, retirando do estado do Rio em torno de R$ 5 bilhões, revoltou autoridades e a população. Em campos, moradores fecharam a BR-101, queimando pneus na via. O governador Sérgio Cabral foi às lágrimas em uma palestra para universitários e definiu: “Foi um linchamento contra o Rio”. Outras autoridades preveem prejuízos à realização da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016. (págs. 1 e País A5 a A8)

Vinícolas brasileiras apostam nos EUA

Clientes de churrascarias brasileiras nos Estados Unidos serão estimulados por meio da oferta de ingressos para provas da Fórmula Indy, ao consumo de vinhos brasileiros. Quarenta vinícolas do país esperam elevar o faturamento em exportações de US$ 430 mil, em 2009, para US$ 1 milhão, ainda este ano. (págs. 1 e Economia A17)

Brasil tem PIB negativo, mas é o 4° entre emergentes

A recuperação do mercado interno permitiu que a economia brasileira encerrasse 2009 com o quarto melhor desempenho entre 18 países emergentes pesquisados pelo IBGE. Apesar da retração de 0,2% do PIB, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, festejou o ano fechado "com chave de ouro". (págs. 1 e Tema do dia A2 a A4)

Piñera toma posse com novo tremor

Faltavam poucos minutos para a posse de Sebástian Piñera como presidente do Chile quando três tremores, em 20 minutos, seguidos de alarme de tsunami, foram sentidos. Os abalos, de grande intensidade - 7,2; 6,9; e 6 graus - causaram mais danos no sul de Santiago. (págs. 1 e Internacional A20)

Japão: sashimi não sai da mesa

O Japão, mundialmente conhecido por seu sashimi, disse ontem que ficará inflexível ante os esforços globais para salvar o atum vermelho, ameaçado de extinção. A exemplo do que acontece com as baleias, comerciantes japoneses prometeram ignorar as cada vez mais numerosas propostas de interrupção do comércio do peixe. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)

Apagão, de novo, atinge o Centro

Um blecaute voltou a causar transtornos e prejuízos no centro comercial e financeiro do Rio. Enquanto operários da Light tentavam pôr fim ao apagão, comerciantes contabilizavam as perdas, e funcionários de companhias como o Detran buscavam maneiras de driblar a falta de energia e o forte calor. (págs. 1 e Cidade A12 e A13)

Coisas da política

É hora de usar a bússola da prudência. (págs. 1 e A2)

Informe JB

O dono do cofre e o prejuízo com o pré-sal. (págs. 1 e A4)

Anna Ramalho

A gripe suína e os médicos do contra. (págs. 1 e A16)

Editorial

A política pública e o acerto das UPAs. (págs. 1 e A10)

Sociedade Aberta

Gustavo Grisa
Economista

O Chile e a hora de reconstruir as cidades. (págs. 1 e A11)

Sociedade Aberta

Arnaldo Niskler
Presidente do CIEE/Rio

ESG debate educação de qualidade. (págs. 1 e A11)

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Correio Braziliense

Manchete: STF afasta distritais da votação do impeac hment

O Supremo Tribunal Federal manteve decisão da Justiça brasiliense e afastou os distritais citados na Operação Caixa de Pandora do processo de impeachment contra o governador José Roberto Arruda na Câmara Legislativa. À alegação de que o afastamento “violaria os direitos políticos” dos investigados, o presidente do STF, Gilmar Mendes, responde: “O que não se admite é a participação de parlamentar que tenha interesse pessoal e direto no resultado do julgamento”. Suplente de distrital preso há um mês na Papuda, Geraldo Naves foi expulso sumariamente do Democratas. Com a decisão, ele está impedido de concorrer às eleições de outubro. O governador Arruda ficou por duas horas fora da PF e passou por uma ressonância magnética para verificar o inchaço no tornozelo direito. Exames de sangue e de urina revelam que ele está saudável. (págs. 1, 29 e 30)

Marcha à ré: PIB é o pior desde o governo Collor

A crise mundial provocou um abalo na economia brasileira muito maior do que a “marolinha” prevista pelo presidente Lula. O Produto Interno Bruto (PIB) registrou queda de 0,2% em 2009, pior índice desde 1992. Mas economistas sinalizam recuperação e preveem crescimento de 2,7%. (págs. 1, 12 e 13)

Imposto de Renda: Receita vai fisgar lucros na bolsa

Mais de 1.300 contribuintes terão de explicar à Receita os rendimentos obtidos com aplicações em bolsas de valores. A Operação Quebra-Cabeça pretende recuperar, até o fim do ano, R$ 6 bilhões de imposto não pago por grandes operadores do mercado financeiro. (págs. 1 e 14)

Seu bolso: IPVA começa a ser pago em abril

A primeira parcela do imposto sobre a propriedade de veículos vence de 1º a 19 de abril. No caso de pagamento integral, há um desconto de 5%. Na média, os valores ficaram 13% abaixo do cobrado em 2009, mas motoristas reclamam da cotação dos automóveis fixada pelo governo. (págs. 1 e 33)

Chile: Tremores abalam a posse de Piñera

Fortes réplicas do terremoto que destruiu o país em 27 de fevereiro levaram pânico ontem aos chefes de Estado convidados para a cerimônia que marcou o início do governo do presidente Sebastian Piñera, em Valparaíso. O alerta de tsunami chegou a ser acionado. (págs. 1 e 24)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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