A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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quinta-feira, dezembro 23, 2010
''TERRA BRASILIS'' [In:] UM BARCO A DERIVA ???
23/12/2010 - 08h37
Futura ministra usa verba irregular em hospedagem
A futura ministra da Pesca, senadora Ideli Salvatti (PT-SC), gastou mais de R$ 4.000 em verba indenizatória do Senado com pagamento de diárias de um hotel em Brasília enquanto recebia auxílio-moradia, o que é irregular, informa reportagem de Matheus Leitão, Andreza Matais e José Ernesto Credencio, publicada na Folha desta quinta-feira (íntegra somente para assinantes do jornal e do UOL).
O Senado informou que o uso da verba indenizatória para essa finalidade não é permitido, uma vez que os senadores já recebem um benefício para custear despesas com moradia em Brasília no valor de R$ 3.800 mensais. Ou seja, ela recebeu duas vezes pela mesma despesa.
Após ser procurada ontem, Ideli, há oito anos no Senado, disse por meio de nota ter havido um erro da sua assessoria e mandou devolver o dinheiro aos cofres públicos.
A Folha apurou que a petista pediu ainda ao Senado que apague a informação sobre o gasto no site da Casa, onde ficam registradas todas as despesas dos senadores com a verba indenizatória, após o ressarcimento.
sexta-feira, maio 22, 2009
CÂMARA "DOS" DEPUTADOS [In:] "É NÓIS NA FITA..."
Farra das passagens internacionais liberada | ||||
Autor(es): Tiago Pariz | ||||
Correio Braziliense - 22/05/2009 | ||||
Para viajar ao exterior, deputados precisam apenas de uma canetada da terceira-secretaria da Câmara. Promessa de moralização foi esquecida
No auge do escândalo da farra das passagens, o presidente da Câmara anunciou que as cotas seriam reduzidas em 20% e limitou as emissões de bilhetes aéreos para viagens no “território nacional”. Mas por pressões de todos os cantos da Câmara, do alto e do baixo clero, decidiu liberar. Só coloca a cargo da terceira-secretaria a autorização prévia do gasto. A Câmara alega que é esperada uma economia com essa medida. A lógica é: ao permitir as viagens será reduzido o número de missões oficiais custeadas com orçamento da Casa. Além disso, a assessoria de imprensa alega que as viagens internacionais já eram permitidas com autorização do terceiro-secretário, hoje nas mãos do deputado Odair Cunha (PT-MG). O ato 43 da Mesa institui o “cotão” que reúne 12 rubricas: passagens aéreas, telefone, serviços postais, manutenção de escritório, assinatura de publicações, alimentação, hospedagem, aluguel de jatinho, combustíveis, serviço de segurança privada, consultoria e trabalho técnicos e divulgação da atividade parlamentar. Os valores variam de estado para estado. O menor de R$ 23,03 mil mensais é destinado aos deputados do Distrito Federal. O maior (R$ 34,25 mil) é para os representantes de Roraima. A ideia do “cotão” partiu do primeiro-secretário da Câmara, Rafael Guerra (PSDB-MG), com objetivo de dar mais transparência aos gastos dos parlamentares. Todas as despesas passam a ser ressarcidas mediante apresentação de nota ou cupom fiscal e serão divulgadas na internet. A medida entra em vigor em 1º de julho. Dinheiro extra O “cotão” ainda mantém a lógica de deputados de primeira e segunda classes. Um grupo de cerca de 200 parlamentares serão beneficiados com dinheiro extra. São líderes, vice-líderes, presidentes e vice-presidentes de 20 comissões permanentes da Casa. Eles terão um extra de R$ 1.244,54 que poderão ser utilizados ao bel-prazer. Líderes e integrantes da Mesa Diretora terão ainda uso livre de telefone instalado nos imóveis funcionais. A união das despesas indenizáveis foi a solução encontrada pelos deputados combaterem a onda de notícias negativas que atingiram a Casa nos últimos meses. O ápice foi a descoberta que parlamentares usavam a cota aérea da forma que lhes conviessem. No rol de denúncias, surgiram pagamento de passagens para atores, sogras, mulheres, namoradas, amigos, aliados aos mais diversos destinos: Miami, Nova York, Buenos Aires, Paris, Frankfurt, Milão. A liberação da viagem internacional é o único recuo. A cúpula da Casa manteve medidas de proibir o uso do dinheiro público nas empresas dos próprios deputados, alimentação em Brasília e ressarcimento de aluguel de imóvel do parlamentar. Os parlamentares não poderão mais acumular a verba de um ano para outro. A cota, no entanto, poderá ser usada pelo deputado que estiver em licença desde que o suplente não tenha assumido o mandato. LIMITES DO COTÃO A cota única agrega 12 despesas e varia de R$ 23,03 mil a R$ 34,2 mil, dependendo do estado. Veja os principais pontos do ato da Mesa que criou o cotão. |
terça-feira, maio 12, 2009
SÉRGIO MORAES [In:] O CONSELHO DA ÉTICA
Autor(es): Leila Suwwan |
O Globo - 12/05/2009 |
Sérgio Moraes, o relator do Conselho de Ética que despreza a opinião pública, usa dinheiro público para pagar a advogado O deputado Sérgio Moraes (PTB-RS) - relator do caso Edmar Moreira e que disse "se lixar" para a opinião pública - usou a verba indenizatória em pagamentos mensais de R$2,5 mil, a título de "aluguel", a seu advogado nas ações penais que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF). Seu escritório político, bancado por verba pública, funciona numa firma de advocacia. Além disso, ele paga outros R$2,5 mil, a título de consultoria, e recebe reembolso com recibos fornecidos por um colega de partido, Antonio Nascimento, secretário de Administração de Santa Cruz do Sul (RS), cidade comandada pela mulher de Moraes, Kelly. A verba indenizatória pode ser usada em aluguel e manutenção de escritório no reduto do deputado. No caso de Moraes, seu endereço político é o da BVK-Borba, Valentini e Konzen-Advogados, conforme cruzamento de telefones e endereços dados pelo PTB e por seu gabinete. A secretária da firma informou que "funciona tudo junto". Guilherme Valentini, seu advogado, assinou o recibo apresentado mês passado. Seu sócio na firma é Marco Borba, presidente do PTB local, recém-exonerado procurador-geral do município e ex-assessor de Moraes. Borba, que esteve com Moraes ontem, confirmou que o relator e a BVK compartilham o local, inclusive secretárias, energia e garagem, mas que trabalham em espaços separados. Segundo ele, não há nada que proíba esse compartilhamento, mesmo bancado por verba pública. - Onde é que diz que está proibido? Na vida privada, o que não é proibido é permitido - disse Moraes. Para o reembolso de R$2,5 mil de consultoria em abril, Moraes apresentou nota fiscal da "Serco Serviços de Cobranças", fornecida por Antonio Nascimento. Ele é dono de uma firma de advogados que funciona no endereço e com CNPJ da Serco, mas diz que está afastado desde janeiro. Procurado, o funcionário da empresa, que se identificou como Nilto, disse que Nascimento está afastado, mas é o responsável pelas notas fiscais: Nascimento diz que fazia consultorias e que não via conflito por ser vereador do PTB à época. Sobre a nota fiscal de abril, disse que pode haver confusão: - Essa pode ser de março. Mas eu dei aí, por um ou dois meses, até que ele conseguisse outra pessoa. |
quarta-feira, maio 06, 2009
''VOAR, VOAR, SUBIR, SUBIR" [In:] "ATÉ TU? BRUTUS! "
Suplicy cede cota aérea à namorada e diz que vai restituir valor |
Autor(es): ANDRÉA MICHAEL |
Folha de S. Paulo - 06/05/2009 |
Foram gastos R$ 5.521 em viagens de jornalista pelo país entre 2007 e 2008; senador também pagou viagem dela a Paris, mas afirma que já restituiu dinheiro O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) usou sua cota pessoal de passagens aéreas para custear viagens, em território nacional, de sua namorada, a jornalista Mônica Dallari. Ontem Suplicy disse que devolveria R$ 5.521 referentes aos gastos, ocorridos entre 2007 e 2008. Ele também pagou, com a cota do Senado, uma viagem da namorada a Paris, em janeiro de 2007, mas afirma que restituiu o valor. Segundo sua assessoria, o desembolso de R$ 15,1 mil, com o trecho São Paulo-Paris-São Paulo, foi restituído pelo petista no mesmo ano.
Suplicy não fará o ressarcimento das viagens dos assessores e das demais relacionadas a seu mandato. Segundo sua assessoria, o senador tem um saldo de R$ 230 mil em cota aérea. Em abril, o Senado restringiu o uso de passagens. Cortou os dois trechos mensais para o Rio, manteve os cinco bilhetes ida e volta para o Estado de origem e tornou exclusivo para senadores o uso das cotas. Viagem de assessor só será possível com autorização da Mesa. |
sábado, abril 25, 2009
EDITORIAL: PODERES CONSTITUÍDOS. FREUD EXPLICA ?
Autor(es): Silvain Levy |
Correio Braziliense - 24/04/2009 |
As recentes denúncias sobre os descompromissos dos congressistas com o dinheiro público e as dificuldades enfrentadas pelos dirigentes das duas casas legislativas federais (federais por que deve ocorrer o mesmo nos estados e municipíos) para lidar com questão — ora se surprendendo, ora ameaçando a imprensa que noticia, ora “ameaçando” seus pares com novas normas e restrições, ora não falando ou fazendo nada — permitem a aplicação de alguns conhecimentos da psicanálise. |
quinta-feira, abril 23, 2009
CÂMARA E SENADO: MORDO... ''MIA'' !
GASTANÇA REDUZIDA | ||||||
Autor(es): Tiago Pariz | ||||||
Correio Braziliense - 23/04/2009 | ||||||
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sexta-feira, abril 17, 2009
CONGRESSO NACIONAL [In:] "TODO DIA É DIA, TODA HORA É HORA...
Congresso oficializa ''farra'' das passagens |
Autor(es): Denise Madueño, Eugênia Lopes e Luciana Nunes Leal |
O Estado de S. Paulo - 17/04/2009 |
Em meio a denúncias de uso irregular de passagens aéreas por parlamentares, a cúpula do Congresso baixou ontem normas que oficializam a utilização de bilhetes aéreos por qualquer pessoa indicada por senadores e deputados. Concebidas como ofensiva moralizadora, as medidas abrem brecha para a continuidade de viagens a passeio e não proíbem a emissão de passagens para o exterior. As novas regras sacramentam, ainda, a prática de "poupar" - possibilidade de o parlamentar acumular créditos para usar em viagens para onde e quando quiser. Na prática, legalizou-se a farra do uso das passagens. No Senado, o ato da Mesa Diretora permite aos parlamentares distribuir os bilhetes aéreos para seus cônjuges, dependentes ou pessoas por eles indicadas. Além disso, o uso da verba para fretar jatinhos passa a ser oficialmente permitido. Na Câmara, onde as regras serão sistematizadas pela Mesa, além do deputado, do cônjuge e dos dependentes, a cota poderá ser usada em atividade parlamentar, o que inclui viagens de assessores e terceiros. "Está havendo desvio, mas não é uma coisa generalizada", afirmou o primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI). O ato da Comissão Diretora manteve a cota de cinco passagens de ida e volta da capital do Estado para Brasília. Foram extintas, porém, as passagens com escala no Rio. Com isso, o gasto com o benefício deve cair 25%, calcula o Senado. CRITÉRIO "O critério de dar passagem depende de cada um. Quem cometer irregularidades que assuma", disse Heráclito. "Pode dar passagem para namorada?", perguntaram os jornalistas, em referência ao deputado Fábio Farias (PMN-RN), que deu sete passagens para a apresentadora de TV Adriane Galisteu. "Se for bonita pode, se não for, não pode", disse Heráclito. Para reduzir o efeito negativo, a Câmara anunciou simultaneamente corte de 20% nos valores a que cada parlamentar tem direito. "Mas continua a critério do deputado o que pode ser entendido por atividade parlamentar", afirmou o terceiro-secretário, Odair Cunha (PT-MG), encarregado das cotas. A reunião não enfrentou a principal questão, segundo membro da Mesa da Câmara, que é definir se a cota deve ser auxílio ou verba para uso no exercício do mandato. Foi mantida a possibilidade de "poupar" créditos. Para Cunha, os créditos não usados deveriam ser devolvidos. Isso evitaria que os ministros da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, da Agricultura, Reinhold Stephanes, e de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, deputados licenciados, continuassem dispondo do excedente de suas cotas para viajar. "Essa foi a resposta imediata. Mais para frente, vamos disciplinar de forma mais global", disse o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP). |
quinta-feira, abril 16, 2009
CÂMARA "DOS" DEPUTADOS [In:] "ILEGAL, IMORAL E ENGORDA..." *
JOGO DURO CONTRA A GASTANÇA | |||||||||||
Correio Braziliense - 16/04/2009 | |||||||||||
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quarta-feira, abril 15, 2009
CÂMARA "DOS" DEPUTADOS [In:] ... SEMPRE É "CARNATAL" *
Deputado cedeu passagens a namorada e artistas |
Autor(es): Isabel Braga e Maria Lima |
O Globo - 15/04/2009 |
Adriane Galisteu e a mãe foram até a Miami na cota de Fábio Faria, que ainda levou convidados para camarote em Natal O deputado Fábio Faria (PMN-RN) usou a cota de passagens aéreas pagas pela Câmara para bancar viagens da namorada, a apresentadora Adriane Galisteu, da mãe dela e de artistas contratados para desfilar em seu camarote no Carnatal, o carnaval fora de época na capital do Rio Grande do Norte. A mãe de Adriane, Emma Galisteu, também ganhou uma passagem Miami-São Paulo. Ontem, o deputado-galã devolveu à Câmara R$ 21 mil
Mais um caso de abuso no uso de dinheiro público, na Câmara dos Deputados, causou constrangimento ontem entre os integrantes da Mesa e outros parlamentares: o deputado Fábio Faria (PMN-RN) usou sua cota de passagens aéreas para bancar viagens da apresentadora Adriane Galisteu, sua exnamorada, da mãe dela e de artistas contratados para desfilar em seu camarote Athlética, no carnaval fora de época em Natal (RN), chamado Carnatal. Faria ontem não apareceu na Casa, mas, reconhecendo o erro, ressarciu à Câmara R$ 21 mil. À noite, o presidente Michel Temer (PMDB-SP) informou que vai enviar ofício ao deputado pedindo explicações, antes de decidir o que fazer. Dinheiro público pagou despesas de evento comercial Segundo o site Congresso em Foco, entre 2007 e 2008, Faria usou a cota de passagens da Câmara para custear a viagem de 12 pessoas, inclusive ao exterior. Entre elas Adriane e a sua mãe, Emma Galisteu, que ganhou um dos trechos de Miami (EUA) a São Paulo. Após soltar uma nota dizendo que não cuidava dos assuntos administrativos de seu gabinete, Faria informou que, para compensar a despesa, depositou R$ 21.343,60, por meio de uma guia de recolhimento à União (GRU), dinheiro que não retorna à Câmara, mas aos cofres do Tesouro. O caso de Faria é considerado mais grave, porque ele usou dinheiro público para um evento comercial, onde teve lucro. — Como corregedor, não tenho como tomar a iniciativa de abrir investigação. O que for encaminhado será prontamente investigado. Não há regra clara sobre os limites da cota de passagens. Tem que discutir para corrigir desvios, inclusive comercialização de créditos, o que é condenável — disse o corregedor ACM Neto (DEM-BA), que tratou do assunto com Temer. Temer admite mudança na regra de uso de passagem Num primeiro momento Temer e o 3o. secretário, Odair Cunha (PT-SP), chegaram a lavar as mãos, afirmando que a responsabilidade pelas explicações e pelo uso era do deputado. — Ele (Fábio Faria) me ligou e eu disse: a cota é sua. Se é legal, justifique o uso. Se não é adequado, tem que devolver, porque a Câmara não pode ser prejudicada — disse Temer, admitindo que poderá haver mudanças nas regras de uso das passagens. O 4o. secretário, Nelson Marquezelli (PTB-SP), completou: — O princípio da cota é usar no desempenho do mandato. Posso dar para um prefeito, um vereador, um técnico vir a Brasília, no exercício do mandato, mas não posso fazer turismo com isso. A assessoria do deputado explicou que o ressarcimento não inclui as passagens usadas por Adriane, porque ela seria sua “companheira” na época. Por meio de sua assessoria, Adriane disse que não sabia como as passagens eram pagas. Segundo o Congresso em Foco, ela fez sete viagens com bilhetes emitidos pela Câmara. No caso da participação no camarote Athlética no Carnatal, foram pagas as passagens dos atores Kayky Brito, Sthefany Brito e Samara Fellipo, entre outros. -------------- (*) Sassaricando (Composição: Luiz Antônio, Zé Mário e Oldemar Magalhães). Sassassaricando/Todo mundo leva a vida no arame/Sassassaricando/A viúva, o brotinho e a madame/O velho na porta da Colombo/É um assombro/Sassaricando/ ------------- http://letras.terra.com.br/marchinhas-de-carnaval/473888/ ------------ |
quinta-feira, abril 02, 2009
SENADO & TASSO: A VERBA E O ''VERBO''...
Tasso paga avião fretado com dinheiro do Senado | ||
Autor(es): FERNANDO RODRIGUES e FÁBIO ZANINI | ||
Folha de S. Paulo - 02/04/2009 | ||
Desde 2005, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) usou R$ 469 mil de sua verba oficial de bilhetes aéreos para fretar jatinhos, o que é vetado, relatam Fernando Rodrigues e Fábio Zanini. O senador confirmou ter fretado jatinhos com verba do Senado, mas só assume gastos de R$ 358 mil. O tucano tem jato, mas diz que, quando não pode usá-lo, freta aviões. Segundo ele, o então primeiro-secretário, Efraim Morais (DEM-PB), autorizou a prática.
O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) tem o hábito de usar parte de sua verba oficial de passagens aéreas para fretar jatinhos que são pagos com recursos do Senado. O ato da direção da Casa que regula o benefício não permite esse tipo de procedimento, mas o tucano diz ter obtido autorização especial para fazer as suas viagens. Entre 2005 e 2007, Tasso gastou R$ 335 mil. Depois, as despesas foram publicadas sem registro de seu nome. De lá para cá, foram mais R$ 134 mil, totalizando R$ 469 mil, segundo o Siafi (sistema de acompanhamento do Orçamento). O senador confirmou à Folha que foi usuário de jatinhos fretados e bancados com o dinheiro do Senado nos últimos quatro anos, mas enviou documentos em que assume gastos menores: R$ 358 mil. Tasso tem o seu próprio avião, um jato Citation. Ele afirma que recorre a fretamentos quando o seu está indisponível. Ele diz que a autorização foi obtida após o envio de ofícios para o então diretor-geral da Casa, Agaciel Maia. As brechas foram autorizadas pessoalmente pelo primeiro-secretário da Casa entre 2005 e 2008, Efraim Morais (DEM-PB), sem consulta à Mesa Diretora. Há dois meses, o Senado enfrenta acusações em série contra congressistas e diretores. Agaciel foi o primeiro a cair, após a Folha revelar que ele mora numa casa de alto valor não declarada em Brasília. O jornal também mostrou que servidores receberam hora extra em janeiro, quando a Casa estava em recesso. Tasso diz que aproveita o saldo de passagens não usadas para fretar jatos. Por mês, ele tem direito a R$ 21.230, o que daria para voar nove vezes entre Brasília e Fortaleza, pela tarifa mais cara da TAM (R$ 2.379). O senador afirma que em 2005 e 2006 o uso de jatos fretados foi alto (há nove registros de pagamento) em parte porque na época ele presidia o PSDB. Admite, assim, ter usado a verba de passagens do Senado para viagens partidárias. Foram pelo menos 16 pagamentos feitos pelo Senado desde 2005. A ONG Contas Abertas, especialista em analisar o Orçamento, fez pesquisa em todas essas despesas. Tasso só aluga jatinhos da empresa TAM. Nem sempre há a identificação dos trechos voados nem se os valores pagos se referem a uma ou a mais viagens. Apesar de ele ser do Ceará, em três oportunidades os pagamentos do Senado foram para que o tucano viajasse no trecho "São Paulo-Rio-São Paulo". Não há uma tabela de preços para os chamados voos executivos no mercado. As empresas costumam fazer preços especiais para viajantes frequentes. Também depende do número de assentos do aparelho escolhido. Em geral, um voo de ida e volta de São Paulo ao Rio varia de R$ 15 mil a R$ 25 mil. Não é conhecido o uso que todos os 81 senadores fazem de suas cotas de passagens aéreas -cinco por mês. É expressamente proibido dar dinheiro para os senadores viajarem aos seus Estados. O ato que normatizou as passagens, de 1988, determina que fica "extinta a ajuda de custo paga aos senadores para transporte aéreo". Há uma coincidência no caso de Tasso usar jatinhos pagos pelo Senado a partir de 2005. Foi nesse ano que o senador comprou seu jato, cuja cotação à época era de US$ 3 milhões. Segundo Tasso, o aluguel de jatinhos fretados ocorre porque, às vezes, o seu está em revisão. O tucano nega que possa ter usado o dinheiro de sua verba de passagens para comprar combustível para seu avião. As notas fiscais que apresenta são sempre de fretamento de aeronaves da empresa TAM. Outra coincidência é o fato de o nome de Tasso ter sumido dos controles do Siafi nas ordens de pagamento de jatinhos fretados no período em que começaram a surgir rumores de que ele comprava combustível de avião com as verbas de bilhetes aéreos do Senado. O tucano nega ter pedido que seu nome não aparecesse. Em 2005, 2006 e em parte de 2007, o sistema orçamentário sempre menciona da seguinte forma os desembolsos a favor da TAM: "Pagamento da NF [nota fiscal] ref. ao fretamento de uma aeronave pelo senador Tasso Jereissati". A partir de julho de 2007, a descrição muda: "Pagamento da NF ref. ao fretamento de aeronave pelo senador". Não aparece mais o nome do congressista -mas trata-se de Tasso, como o próprio tucano reconheceu ontem à Folha. Outro lado: Tucano diz que Senado liberou uso de verba O senador Tasso Jereissati justificou o uso de parte de sua verba de passagens em 2005 e 2006 dizendo que fretou jatos para compromissos como presidente do PSDB, cargo que ocupava à época. Tasso diz que sempre teve autorização da Casa para aproveitar o saldo das passagens não utilizadas. "Eu só sabia que era legal. Sabia que tinha um saldo e pedia o fretamento." |
sexta-feira, fevereiro 20, 2009
CONGRESSO NACIONAL & CUSTO BRASIL ("Esse Carnaval vai longe...")
Autor: Adriana Vasconcelos |
O Globo - 20/02/2009 |
O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-PR) apresentou proposta de emenda constitucional (PEC) que extingue a verba indenizatória, mas em contrapartida equipara o subsídio de senadores e deputados federais, hoje em R$16.512.09, ao dos ministros do Supremo Tribunal Federal, de R$24,5 mil. |
segunda-feira, março 03, 2008
SENADORES/VERBA INDENIZATÓRIA: "-- ABASTECE!!!"
Os campeões de gastos foram os senadores Cristovam Buarque (PDT-DF) e Gilvam Borges (PMDB-AP). Cristovam declarou ter gasto R$ 14.150 com ações de divulgação parlamentar, além de R$ 850 com aluguel e despesas de escritório. Já Borges declarou ter gasto os R$ 15 mil da verba com aluguel e despesas de escritório.
Na bancada feminina, a senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN) foi a campeã de gastos. Ela declarou ter usado R$ 14.978,40 da verba indenizatória com a contratação de serviços de apoio parlamentar, divulgação de suas atividades como senadora, além de locomoção, hospedagem e combustíveis.
Em contrapartida, a senadora Patrícia Saboya (PDT-CE) aparece como a mais econômica da bancada feminina, com gastos de R$ 949,20. A senadora usou os recursos para gastos de escritório, locomoção e hospedagem. Entre os senadores, o mais econômico foi Renato Casagrande (PSB-ES), com gastos de R$ 577,45 em fevereiro. Casagrande também foi o único líder partidário a disponibilizar as informações no site do Senado.
Na bancada de São Paulo, nenhum dos três senadores divulgou os gastos na internet: Aloizio Mercadante (PT-SP), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Romeu Tuma (PTB-SP).
O senador Jefferson Peres (PDT-AM) não divulgou os gastos com a verba indenizatória porque abriu mão oficialmente dos R$ 15 mil mensais. Ele encaminhou ofício à Mesa Diretora do Senado, no qual pediu que não recebesse os recursos previstos na verba indenizatória. Outros quatro senadores não têm os nomes registrados na lista de divulgação dos gastos com a verba indenizatória: Pedro Simon (PMDB-RS), Edison Lobão Filho (DEM-MA), Marco Maciel (DEM-PE) e João Vicente Claudino (PTB-PI). Entre os 22 senadores que divulgaram os gastos, cinco declararam que não tiveram despesas no mês de fevereiro --por isso não utilizaram os R$ 15 mil mensais a que têm direito.
Veja abaixo como cada um dos 22 senadores que declararam os recursos utilizaram a verba indenizatória:
1) Antonio Carlos Júnior (DEM-BA). Locomoção, hospedagem, alimentação, combustíveis e lubrificantes - R$ 5.108,73Total - R$ 5.108,73
2) Augusto Botelho (PT-RR). Divulgação da atividade parlamentar - R$ 3.000,00Locomoção, hospedagem, alimentação, combustíveis e lubrificantes - R$ 1.915,20Total - R$ 4.915,20
3) César Borges (PR-BA). Aluguel de imóveis para escritório político, compreendendo despesas concernentes a eles - R$ 5.007,32Aquisição de material de consumo para uso no escritório político, inclusive aquisição ou locação de software, despesas postais, aquisição de publicações, locação de móveis e de equipamentos - R$ 2.016,85Divulgação da atividade parlamentar - R$ 450,00Locomoção, hospedagem, alimentação, combustíveis e lubrificantes - R$ 2.724,36Total - R$ 10.198,53
4) Cristovam Buarque (PDT-DF). Aluguel de imóveis para escritório político, compreendendo despesas concernentes a eles - R$ 850,00Divulgação da atividade parlamentar - R$ 14.150,00Total - R$ 15.000,00
5) Delcídio Amaral (PT-MS). Divulgou dados, mas não houve gastos
6) Eduardo Azeredo (PSDB-MG)Aluguel de imóveis para escritório político, compreendendo despesas concernentes a eles - R$ 1.594,77Aquisição de material de consumo para uso no escritório político, inclusive aquisição ou locação de software, despesas postais, aquisição de publicações, locação de móveis e de equipamentos - R$ 179,05Locomoção, hospedagem, alimentação, combustíveis e lubrificantes - R$ 1.558,45Total - R$ 3.332,27
7) Efraim Morais (DEM-PB). Locomoção, hospedagem, alimentação, combustíveis e lubrificantes - R$ 2.132,67Total - R$ 2.132,67
8) Eliseu Resende (DEM-MG). Divulgou dados, mas não houve despesas
9) Expedito Júnior (PR-RO). Divulgação da atividade parlamentar - R$ 3.000,00Total - R$ 3.000,00
10) Flávio Arns (PT-PR). Aluguel de imóveis para escritório político, compreendendo despesas concernentes a eles - R$ 1.964,84Locomoção, hospedagem, alimentação, combustíveis e lubrificantes - R$ 448,70Total - R$ 2.413,54
11) Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC). Aluguel de imóveis para escritório político, compreendendo despesas concernentes a eles - R$ 3.234,79Locomoção, hospedagem, alimentação, combustíveis e lubrificantes - R$ 1.074,96Total - R$ 4.309,75
12) Gilvam Borges (PMDB-AP). Aluguel de imóveis para escritório político, compreendendo despesas concernentes a eles - R$ 15.000,00Total - R$ 15.000,00
13) Inácio Arruda (PC do B-CE). Aluguel de imóveis para escritório político, compreendendo despesas concernentes a eles - R$ 1.500,00Aquisição de material de consumo para uso no escritório político, inclusive aquisição ou locação de software, despesas postais, aquisição de publicações, locação de móveis e de equipamentos - R$ 1.110,00Locomoção, hospedagem, alimentação, combustíveis e lubrificantes - R$ 227,55Total - R$ 2.837,55
14) Jayme Campos (DEM-MT). Aluguel de imóveis para escritório político, compreendendo despesas concernentes a eles - R$ 765,18Aquisição de material de consumo para uso no escritório político, inclusive aquisição ou locação de software, despesas postais, aquisição de publicações, locação de móveis e de equipamentos - R$ 1.624,00Locomoção, hospedagem, alimentação, combustíveis e lubrificantes - R$ 12.551,30Total - R$ 14.940,48
15) João Ribeiro (PR-TO). Divulgou dados, mas não houve despesas
16) Marconi Perillo (PSDB-GO). Divulgou dados, mas não houve despesas
17) Papaléo Paes (PSDB-AP). Aquisição de material de consumo para uso no escritório político, inclusive aquisição ou locação de software, despesas postais, aquisição de publicações, locação de móveis e de equipamentos - R$ 186,96Divulgação da atividade parlamentar - R$ 4.500,00Locomoção, hospedagem, alimentação, combustíveis e lubrificantes - R$ 340,90Total - R$ 5.027,86
18) Patrícia Saboya (PDT-CE). Aluguel de imóveis para escritório político, compreendendo despesas concernentes a eles - R$ 379,71Aquisição de material de consumo para uso no escritório político, inclusive aquisição ou locação de software, despesas postais, aquisição de publicações, locação de móveis e de equipamentos - R$ 67,49Contratação de consultorias, assessorias, pesquisas, trabalhos técnicos e outros serviços de apoio ao exercício do mandato parlamentar - R$ 60,00Locomoção, hospedagem, alimentação, combustíveis e lubrificantes - R$ 442,00Total - R$ 949,20
19) Renato Casagrande (PSB-ES). Aquisição de material de consumo para uso no escritório político, inclusive aquisição ou locação de software, despesas postais, aquisição de publicações, locação de móveis e de equipamentos - R$ 577,45Total - R$ 577,45
20) Rosalba Ciarlini (DEM-RN). Contratação de consultorias, assessorias, pesquisas, trabalhos técnicos e outros serviços de apoio ao exercício do mandato parlamentar - R$ 2.165,00Divulgação da atividade parlamentar - R$ 7.920,00Locomoção, hospedagem, alimentação, combustíveis e lubrificantes - R$ 4.893,40Total - R$ 14.978,40
21) Roseana Sarney (PMDB-MA). Contratação de consultorias, assessorias, pesquisas, trabalhos técnicos e outros serviços de apoio ao exercício do mandato parlamentar - R$ 5.975,85Total - R$ 5.975,85
22) Wellington Salgado (PMDB-MG). Divulgou dados, mas não houve despesas. GABRIELA GUERREIRO; da Folha Online, em Brasília. 0303.
sexta-feira, junho 08, 2007
CÂMARA "DOS" DEPUTADOS: O "VERBO" É A "VERBA" [II]
quarta-feira, junho 06, 2007
CHINAGLIA (PT-SP) 'et al.': O "VERBO" É A "VERBA"
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), avisou hoje que vai recorrer da decisão da Justiça que determinou a suspensão do pagamento da verba indenizatória, no valor de R$ 15 mil, a qual deputados e senadores têm direito. Segundo ele, a assessoria jurídica da Câmara analisa os termos do recurso a ser apresentado. A Casa tem 15 dias para encaminhar o recurso. "A assessoria está analisando. Vai haver, sim, um recurso até porque é uma decisão de uma juíza da primeira instância, portanto, há outras esferas para tomar a decisão", disse o presidente da Câmara. A juíza Mônica Sifuentes, da 3ª Vara Federal de Justiça, determinou hoje a suspensão do pagamento da verba indenizatória. Ela acatou parte de liminar apresentada em forma de ação popular contra o pagamento da verba. A juíza argumenta que os deputados e senadores já recebem valores suficientes que não justificam o pagamento da verba adicional. A verba indenizatória de R$ 15 mil pode ser utilizada pelos parlamentares para gastos com despesas pessoais --como pagamento de combustível, gastos com os escritórios regionais mantidos pelos deputados e senadores nos Estados, além de despesas com alimentação e hospedagem. A verba é oferecida aos parlamentares como complemento ao salário mensal, desde que comprovem as despesas com notas fiscais. Na semana passada, o Senado aprovou o reajuste de 28,5% nos salários dos deputados e senadores --o que elevou os subsídios dos atuais R$ 12.847,20 para R$ a R$ 16.512,09. A decisão foi publicada hoje no "Diário Oficial" da União. A ação popular que levou à decisão da Justiça foi movida pelo advogado e ex-deputado federal João Cunha (PMDB-SP). Ele disse à Folha Online que foi estimulado a recorrer contra a verba indenizatória por considerar o pagamento "no mínimo inconstitucional". "Essa chamada verba indenizatória é ilegal e imoral, mas ninguém reage", disse. No Senado, o senador Wellington Salgado (PMDB-MG) disse que vai sugerir ao presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), que recomende ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) que faça uma queixa contra a juíza. Na Câmara, deputados de vários partidos reagiram à ordem da juíza Mônica Sifuentes. Segundo o líder do PSDB na Câmara, Antonio Carlos Pannunzio (SP), a verba é necessária e os gastos podem ser comprovados de forma transparente. De forma semelhante pensam os líderes do PSOL, Chico Alencar (RJ), e do DEM, Onyx Lorenzoni (RS). O deputado Carlito Merss (PT-SC) lamentou a decisão da Justiça, informando que terá dificuldades de percorrer seu Estado, uma vez que pagava suas despesas de viagem ao interior catarinense com a verba indenizatória. Folha Online, Renata Giraldi, Brasília.