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sexta-feira, agosto 23, 2013
MÉDICOS CUBANOS. CUBA-FAB SEM ESCALA
Médicos cubanos podem vir em avião da FAB para o Brasil
- Os profissionais serão deslocados para 701 municípios e começam a trabalhar em 16 de setembro
O governo fecha nesta sexta como vai se dar essa logística e essa possibilidade é considerada. Desses 400, 60% são mulheres. Os profissionais serão deslocados para alguns dos 701 municípios descartados pelos médicos brasileiros e outros estrangeiros que se inscreveram no programa. Cabe às prefeituras garantir condições de moradia e alimentação a esses estrangeiros. Se não forem asseguradas essas garantias, o ministério irá deslocá-los para outros municípios.
- Governo não se entende sobre salário de cubanos
- Patriota diz que vinda de médicos cubanos não é ‘escambo’
- Bolsonaro chama Dilma de ‘Hitler de saia’ sobre importação de médicos de Cuba
- Entidades dizem que contratação de médicos cubanos é eleitoreira
- Número do Mais Médicos cai de 1.616 para 1.589 participantes
- Argentino campeão de jiu-jítsu é selecionado pelo Mais Médicos
- Infográfico: O mapa da distribuição dos estrangeiros
O Ministério da Saúde não tem informações de quanto dos R$ 10 mil mensais que serão pagos ao governo cubano para cada médico daquele país irá para as mãos desse profissional. Um percentual irá para a família deles. O ministério informou que o montante que caberá diretamente a cada um será maior que o salário de um enfermeiro, ou de outro profissional de saúde, que trabalha na cidade para onde for deslocado.
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MÉDICOS CUBANOS...
23/08/2013 | |
O rígido controle do governo da ilha
Médicos contam que só ficam com pequena parte do salário
Thiago Jansen
vida dura
Uma interessante oportunidade pelo aspecto profissional, mas problemática pelas restrições pessoais e pela falta de liberdade. É assim que médicos cubanos ouvidos pelo GLOBO descrevem a experiência que tiveram ao participar de programas de exportação de profissionais de saúde de Cuba para outros países.
Enviado para trabalhar no interior do Brasil na década de 1990, como parte de um convênio entre o governo de um estado brasileiro e Cuba, o médico X., que prefere se manter anônimo, conta que os cubanos selecionados não podiam se recusar a viajar sem que sofressem sanções.
- Se recusasse, era considerado quase um contrarrevolucionário, o que lhe provocava uma série de dificuldades profissionais e pessoais. Acabava sobrando até para a família dele, que passava a ser hostilizada.
O profissional também critica a pouca remuneração:
- Eu ficava com o equivalente a US$ 300 de um total de US$ 1.800. Quem recebia o dinheiro era a embaixada cubana, que depois nos passava a nossa parte. Quando sobrava um pouco, enviávamos de volta para a família em Cuba. Era muito pouco pela quantidade de trabalho.
Antes do fim dos dois anos do programa, X. desertou e fugiu. Depois, homologou seu diploma de Medicina no Brasil, e hoje atua no país:
- O maior castigo é que o governo de Cuba não permite o retorno ao país.
Enviada para a Bolívia há cerca de seis anos, a médica cubana Y. conta que trabalhou por um ano e meio antes de desertar. Ela diz que recebia cerca de US$ 300 "de bolsa" para se sustentar na Bolívia. Quanto ao seu salário real, o governo cubano depositava cerca de 30% dele numa conta à qual ela só teria acesso ao fim do programa. Como saiu antes, não recebeu o dinheiro.
- Comparado com a média do que o médico ganha em Cuba, US$ 27 por mês, a oportunidade parece boa, mesmo com as ressalvas.
adicionada no sistema em: 23/08/2013 04:24 Governo faz convênio para contratar 4 mil médicos cubanos
Na primeira etapa da parceria, está prevista a vinda de 400 médicos. Eles serão direcionados aos 701 municípios – dos quais 84% estão nas regiões Norte e Nordeste – que aderiram ao Mais Médicos, mas não foram selecionados por nenhum médico no edital de chamamento individual. As etapas seguintes ocorrerão para preencher postos ociosos após ciclos de chamamento individual, cuja segunda edição foi aberta na última segunda-feira.
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Padilha explicou que esse primeiro grupo de 400 médicos chegará ao Brasil neste fim de semana e passará por avaliação de três semanas com os demais médicos com diploma no exterior – entre 26 de agosto e 13 de setembro. Segundo o Ministério da Saúde, esse profissionais já participaram de outras missões internacionais, sendo que 42% deles já estiveram em pelo menos dois países. Todos têm especialização em medicina familiar e comunitária. Além disso, 84% têm mais de 16 anos de experiência em medicina.
— Nessa parceria com Cuba, receberemos, por meio da Opas, médicos com critérios que o Ministério da Saúde buscou estabelecer. O Ministério solicitou médicos com experiência profissional, com experiência internacional, sobretudo em países de língua portuguesa — disse Padilha.
A previsão é que todos os 4 mil médicos cheguem ao Brasil ainda em 2013. O segundo grupo, de 2 mil cubanos, chegará em 4 de outubro, no início do segundo programa de avaliação. E os demais até dezembro.
Questionado sobre o pedido do Conselho Federal de Medicina (CFM) para que a população denuncie casos de mau atendimento por parte dos médicos estrangeiros, Padilha destacou o papel fiscalizador do CFM e disse que o programa do governo federal busca trazer "mais médicos", mas que é contra "maus médicos", sejam brasileiros, sejam estrangeiros.
— Quanto mais o CFM tiver o papel fiscalizador, acho que é muito positivo para a saúde do Brasil. (O CFM) não pode usar dois pesos e duas medidas. É muito importante que tenha papel fiscalizador em relação aos serviços de saúde, ao atendimento, à postura ética dos profissionais, sejam eles brasileiros, sejam estrangeiros que estão atuando no Brasil — afirmou.
O programa de avaliação que começará na semana que vem terá duração de três semanas e será oferecido também a todos os estrangeiros inscritos no Mais Médicos neste primeiro mês de seleção. Eles ficarão concentrados em quatro capitais durante esse período: Recife, Salvador, Brasília e Fortaleza.
A concessão de registro profissional segue a regra fixada na Medida Provisória que instituiu o programa Mais Médicos: os médicos terão autorização especial para trabalhar por três anos exclusivamente nos serviços de atenção básica em que forem lotados no âmbito do programa.
Governo vai repassar R$ 511 milhões à Opas até 2014
Para levar os médicos cubanos, o Ministério da Saúde investirá, por meio da Opas, R$ 511 milhões até fevereiro de 2014. Padilha explicou que o governo brasileiro repassará à Opas recursos equivalentes às condições fixadas pelo edital do Mais Médicos – de R$ 10 mil por profissional. Questionado pelos jornalistas, o ministro da Saúde não soube informar quanto desses R$ 10 mil será, de fato, pago pelo governo cubano aos médicos e afirmou que essa negociação cabe à Opas e ao governo cubano. O representante da Opas no Brasil, Joaquín Molina, também disse não saber o valor.
— A preocupação do governo brasileiro é que (os cubanos) tenham qualidade e condições de trabalho para atender a população brasileira — disse o ministro, que observou que moradia e alimentação serão garantidas pelos municípios.
Padilha disse que os cubanos não vão poder escolher as cidades onde vão atuar. Eles serão alocados nos municípios que não foram escolhidos pelos profissionais de saúde no edital de chamamento individual. De acordo com o ministro, os médicos brasileiros com formação no Brasil são os primeiros na ordem de prioridade. Em seguida, estão os médicos brasileiros com formação no exterior, os médicos estrangeiros que se inscreveram no edital de chamamento individual e, por último, os estrangeiros selecionados por meio de parcerias bilaterais.
Além de Cuba, a Opas irá buscar parceria de países, universidades e organizações de outros países para participação no Mais Médicos. Nestas parcerias, só serão ofertadas as vagas não preenchidas pelos editais de chamamento individual.
Na terça-feira, o Ministério da Saúde divulgou uma lista com os nomes de 63 médicos formados no exterior suspensos do programa Mais Médicos por problemas na documentação. E divulgou uma segunda lista, com 36 médicos estrangeiros, que foram aceitos no programa em uma segunda chamada.
Eles tinham feito a escolha dos municípios onde queriam trabalhar, mas não tinham sido alocados em nenhuma das vagas disponíveis. Como o número de médicos excluídos foi maior do que o de novos selecionados, a quantidade de participantes do programa caiu de 1.616 para 1.589.
Ao todo, 3.511 municípios se inscreveram no Mais Médicos, demandando 15.460 vagas. Os 1.589 médicos inscritos até agora são capazes de atender 10,3% do que é pedido pelas prefeituras.
################# Entidades dizem que contratação de médicos cubanos é eleitoreira
SÃO PAULO e BRASÍLIA - As entidades médicas condenaram o anúncio feito pelo Ministério da Saúde de contratação de profissionais cubanos. Para o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB), a medida é eleitoreira, numa alusão à possível candidatura do ministro Alexandre Padilha ao governo de São Paulo em 2014.
— É muito triste que, numa área social importante, o foco de ação seja uma candidatura. Ver que medidas são tomadas para angariar votos — disse Florentino Cardoso, presidente da AMB.
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Em nota, o CFM afirmou que “o Brasil entra perigosamente no território da pseudo-assistência calcada em evidentes interesses pessoais e político-eleitorais”. “De forma autoritária e demagógica, em nome de soluções simplificadas para problemas complexos, o governo, preocupado com marcas de gestão de olhos numa possível candidatura, rasgou a lei e assume a responsabilidade por todos os problemas decorrentes de seu ato demagógico e midiático”, afirma o CFM.
Cardoso disse que AMB deverá analisar como contestar a medida na Jusitça. Na avaliação dos CFM, ao permitir a vinda de médicos cubanos sem a revalidação de seus diplomas e sem comprovação de domínio do português, o governo “desrespeita a legislação, fere os direitos humanos e coloca em risco a saúde dos brasileiros, especialmente das áreas mais pobres e distantes”.
No Congresso, a oposição também criticou a decisão. O líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), disse que governo usará esses médicos como cabos eleitorais:
— Esses quatro mil cubanos que estão sendo contrabandeados serão cabos eleitorais do PT no interior — afirmou.
— Esse programa está equivocado. É um tapa-buracos. É preciso dar estrutura para o sistema de saúde funcionar — disse o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP).
Já o presidente da Comissão de Seguridade Social da Câmara, Doutor Rosinha (PT-PR), elogiou a decisão do governo:
— O Ministério da Saúde agiu corretamente. A população não pode ficar sem atendimento. Muitos desses cubanos trabalharam em países da África e conhecem o português.
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PETROBRAS: ''O QUE FOI FEITO DE VERA, DEVERAS!!'' (Milton Nascimento)
Jornais
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23/08/2013 | ||
Por mês, Petrobras perde R$ 700 milhões
Para reduzir o prejuízo da estatal com o dólar caro e o controle de preços, o governo pode aumentar os combustíveis em até 10%
VICTOR MARTINS
» SÍLVIO RIBAS A chance de a gasolina e o diesel sofrerem aumento nos próximos dias ficou ainda mais provável e já deixa consumidores apreensivos.
A política de combate à inflação via controle dos preços e a incapacidade da Petrobras em atender a demanda nacional de combustíveis apertaram o caixa da estatal de forma insustentável. O Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) estima prejuízo mensal de R$ 700 milhões para a companhia em razão da defasagem dos preços dos combustíveis. “A empresa precisa de fôlego”, resumiu José Maria Rangel, representante dos empregados no conselho de administração.
O estresse, que já dura cinco anos, atingiu o auge nos últimos dias com o dólar alcançando patamar acima de R$ 2,40. A esse nível, a diferença entre os preços do combustível importado e o cobrado dos consumidores chega a 30%, segundo cálculos do mercado. Esse descompasso, no entanto, só poderia ser eliminado de forma escalonada, mas, de olho na inflação, o governo considera um reajuste de, no máximo 10%, ou menos que isso. Os rumores sobre o aumento ganharam força na quarta-feira, após a notícia de que a presidente Dilma Rousseff havia definido os reajustes naquele dia, em reunião, no Palácio da Alvorada, com a presidente da Petrobras, Graça Foster, que seguiu para uma viagem à China. A situação é agravada porque a estatal terá, em breve, de desembolsar bilhões de dólares em razão de ser a única operadora em todos os leilões do pré-sal, participando com pelo menos 30% dos investimentos. O porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, descartou que o reajuste dos combustíveis tenha estado na pauta do encontro. Mesmo assim, as ações da estatal dispararam no pregão de ontem, refletindo a esperança e o alívio dos investidores. “Em um horizonte até 2015, quando as refinarias do Rio de Janeiro, Pernambuco e Ceará devem entrar em operação, a Petrobras continuará dependendo das importações de gasolina para atender a demanda crescente”, observou Hernani Chaves, professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e estudioso do setor. Segundo o professor, a empresa está pagando o preço do “longo congelamento” dos combustíveis. “Quando mais se demora a corrigir preços, piores as consequências”, resumiu. Ele lembra que também está pesando sobre a decisão praticamente inevitável da presidente Dilma Rousseff de alterar as tabelas o fato de terem se esgotado os poucos instrumentos fiscais e operacionais de que o governo dispõe para compensar as perdas da petroleira sem afetar o bolso do cidadão. Inflação O diesel foi reajustado duas vezes este ano, com altas de 6,6% em janeiro e de 5% em março, enquanto a gasolina subiu 5,4% só em janeiro. O Planalto tentou amenizar o impacto dessas mudanças no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) elevando, a partir de maio, o volume de álcool misturado na gasolina, de 20% para 25%. No ano passado, quando outros aumentos controlados foram anunciados, o governo fez cortes nas alíquotas da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre combustíveis, até ela ser zerada. Agora, o consumidor tem razão de se preocupar. Sem a Cide, caso se confirme o reajuste de 10% no preço da gasolina, como defende uma ala do governo, a inflação do ano ganharia 0,38 ponto percentual de alta, estima a Franklin Templeton. “Nossa previsão é de que fique ao redor de 6% este ano, com um novo aumento desta ordem em 2014”, calculou Vagner Alves, economista da gestora de recursos. Alexandre Póvoa, economista-chefe da Canepa Asset, avalia que o governo será cuidadoso, para não estourar o teto da meta de inflação, de 6,5%. “Se reajustarem, será coisa de um dígito”, apostou. Luciano Rostagno, estrategista-chefe do banco Mizuho, explicou que a gasolina pesa 4% no cálculo do IPCA, mas tem efeito dominó sobre outros preços. “Um reajuste não levaria ao estouro da meta de inflação, mas colocaria em xeque a promessa de deixá-la menor que a de 2012”, observou. » Balanço adaptado As pressões do mercado em favor de maior proximidade entre as cotações domésticas e externas dos combustíveis cresceram logo após a divulgação do balanço financeiro da Petrobras. A empresa apresentou lucro líquido de R$ 6,2 bilhões no segundo trimestre, graças a uma fórmula contábil que limitou o impacto da alta do dólar e postergou R$ 8 bilhões em perdas financeiras. Os efeitos negativos do câmbio e dos preços congelados dos combustíveis levaram o diretor financeiro, Almir Barbassa, a se reunir com agências de classificação de risco para discutir os níveis de endividamento da estatal. Radiobrás - Banco de Notícias - http://clipping.radiobras.gov.br |
''MARINA, MORENA MARINA..."
23/08/2013 | |
MENSALÃO: ''E POR FALAR EM SAUDADE/ ONDE ANDA VOCÊ?'' (Vinicius de Moraes)
23/08/2013 | |
CUBA LIBRE (just a drink)
23/08/2013 | |