PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quinta-feira, setembro 15, 2011

XÔ! ESTRESSE [in:] FRITADAS Á MODA




''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

15 de setembro de 2011

O Globo


Manchete: Mais um fora do barco - Dilma perde 5º ministro e pede ficha-limpa a PMDB

Faxina derruba Novais, que pagou a governanta e motorista com verba pública

Alvo de novas denúncias de mau uso de dinheiro público com o qual pagava a sua governanta e até ao motorista de sua mulher -, o ministro do Turismo, Pedro Novais, perdeu o cargo ontem. Ele assumirá em meio ao escândalo de ter pagado, também com verba pública, uma festa num motel, e desgastou-se com a Operação Voucher, que descobriu esquema de propinas no Turismo. Foi o quinto ministro a cair - o quarto sob suspeita de corrupção. Dilma deu ao PMDB a tarefa de indicar o substituto, mais exigiu um ficha-limpa. Já sem apoio do PMDB, Novais demitiu-se no segundo encontro com a presidente. O primeiro fora na chegada. (Págs. 1, 3 a 12, Merval Pereira e editorial "Uma enciclopédia de corrupção")

Foto legenda: Dilma visita um barco-escola: presidente perdeu ontem o quinto ministro, o quarto envolvido em denúncias de corrupção.

Marcos Valério condenado à prisão por enganar o BC (Págs. 1 e 15)


Copa: 64% das obras não saíram do papel

Quase quatro anos após o Brasil ser anunciado como sede da Copa de 2014, dos 81 empreendimentos previstos para o evento, como reforma de estádios, ampliação de aeroportos, intervenções urbanas e adequações em portos, 52 (64%) não começaram. O maior atraso é no transporte urbano. (Págs. 1, 25 e Carlos A. Sardenberg)

Dólar tem 10ª alta, maior série em 12 anos

Desde a maxidesvalorização do real, em 1999, o dólar não subia tantas vezes seguidas. A moeda fechou a R$ 1,724, na décima alta seguida. Quem viajar também gasta mais para comprar a moeda: o dólar turismo foi a R$ 1,83. (Págs. 1 e 30)

Juíza: polícia investiga mandante

A Divisão de Homicídios concluiu que há um mandante do assassinato da juíza Patrícia Acioli. Segundo a polícia, os três PMs já indiciados não agiram sozinhos. O comando da PM não afasta a hipótese de mais policiais envolvidos. (Págs. 1 e 16)


Crimes caem em favelas pacificadas

Na primeira vez em que divulgou índices de criminalidade nas favelas pacificadas, a Secretaria de Segurança mostrou queda em roubos e assaltos a transeuntes, e quatro mortes em duas de 13 UPPs. (Págs. 1 e 18)


A descida de Obama

Em busca do segundo mandato, em 2012, Barack Obama vive seu pior momento à frente da Presidência dos EUA. Enfrenta um preocupante índice de desemprego de 9,1%, a maior elevação da pobreza em 18 anos e desaprovação recorde. Até na Califórnia, forte reduto democrata, sua popularidade está em declínio. (Págs. 1, 34 e editorial "Reeleição torna-se difícil")

Foto legenda: Obama volta da Carolina do Norte: baixa popularidade e alto índice de desemprego e pobreza.

No Brasil, geração de empregos recua 36% e governo revê meta (Págs. 1 e 26)


Bancos franceses são rebaixados por crise grega

A agência de classificação de risco Moody's rebaixou a nota de dois grandes bancos da França: Crédit Agricole e Société Générale. As instituições, donas de bancos gregos, perderam mais da metade de seu valor na Bolsa desde julho. A nota do BNP Paribas, o maior do país, foi mantida, mas não se sabe até quando, já que detém € 5 bilhões de títulos da Grécia. (Págs. 1 e 31)


Enquanto isso, Sarkozy desembarca hoje na Líbia (Págs. 1 e 35)


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Folha de S. Paulo


Manchete: Governo Dilma perde 5º ministro

Pedro Novais usou servidores para fins privados; deputado ligado a Sarney assume Turismo

Sem apoio do PMDB, o ministro do Turismo, Pedro Novais (PMDB-MA), pediu demissão ontem, após a Folha revelar que ele pagou a governanta com dinheiro público durante sete anos e que sua mulher usava outro servidor como motorista.

Novais foi o quinto ministro de Dilma Rousseff a deixar o posto em menos de nove meses de governo - é o quarto a sair por suspeitas de irregularidades. Sua carta foi curta: "Cumpro o dever de pedir-lhe minha exoneração do cargo". (Págs. 1 e Poder A4)

Eliane Cantanhêde

Aceitar indicado pelo PMDB é como preparar a sexta queda. (Págs. 1 e Opinião A2)

Planalto cede, mas Estados refutam acordo sobre petróleo

Mesmo após o governo aceitar abrir mão de 33% de sua receita com royalties do petróleo, os governadores não chegaram a um acordo sobre a divisão do dinheiro.

Os Estados não produtores querem que os produtores recebam menos - o que rejeitam. Eles sugerem que a União aumente a cobrança de outro tributo no setor para compensar quem não tem petróleo. (Págs. 1 e Poder A8)

Foto legenda: Vai atrasar

Servidores dos Correios em Brasília, em greve por reajuste; empresa diz que só negocia após categoria voltar ao trabalho. (Págs. 1 e Mercado B3)

Câmara aprova a meia-entrada para professores

A Câmara Municipal de SP aprovou reajuste salarial de 13,43% para os professores da rede pública e direito a meia-entrada em cinemas, casas noturnas e espetáculos esportivos e culturais.

O aumento depende de nova votação e de sanção do prefeito; a meia-entrada, só de sanção. (Págs. 1 e Cotidiano C8)

Cientistas criam cromossomo sintético nos EUA

Cientistas nos EUA criaram os primeiros cromossomos parcialmente sintéticos. A experiência foi feita em leveduras, fungos usados na fermentação de pão, vinho e cerveja. É o primeiro organismo semelhante a células humanas a ganhar DNA artificial. (Págs. 1 e Ciência C13)

Alheia a disputas, capital da Síria vive normalidade

O clima em Damasco é de normalidade, mas comerciantes criticam as "mentiras" da mídia e a fuga dos turistas. "Metade do meu faturamento se foi com eles", diz Ziad Ishbib. (Págs. 1 e Mundo A17)

Kenneth Maxwell

Crise e paralisia política podem reviver anos 30 (Págs. 1 e Opinião A2)

Editoriais

Leia "Turismo para quê?", sobre a queda do 5º ministro do governo Dilma Rousseff, e "Mais pobres ao norte", acerca do resultado do Censo nos EUA. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Cai o 5º ministro de Dilma; PMDB oferece 80 nomes para a vaga

Substituição de Pedro Novais no Turismo provoca disputa entre peemedebistas, e único consenso é que o escolhido tem de ser um dos deputados do partido

A presidente Dilma Rousseff demitiu ontem o peemedebista Pedro Novais (Turismo), o quinto ministro a cair em oito meses de governo. Novais não resistiu à revelação de que usou verba da Câmara para bancar sua empregada particular e o motorista de sua mulher. A nova baixa abriu disputa na cúpula do PMDB, com o vice-presidente Michel Temer e o líder na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), protagonizando uma queda de braço para fazer a sucessor de Novais. Alves queria o deputado Marcelo de Castro (PMDB-CE), que perdeu a liderança do governo no Congresso para o senador petista José Pimentel (CE), mas, diante da resistência do Planalto, foi desaconselhado por Temer a fazê-lo. Até as 20h de ontem, o único consenso na bancada do PMDB foi o de que o novo ministro deverá ser qualquer um de seus 80 deputados federais. Foi essa a solução que Temer levou a Dilma. (Págs. 1 e Nacional A4, A6 e A7)


Para presidente, Novais já deveria ter pedido antes para sair

Em conversa de 5 minutos, Dilma Rousseff recebeu aliviada a carta de demissão de Pedro Novais. Ela o segurou enquanto pode, para não abrir nova crise com o PMDB, mas avisou o vice Michel Temer, na terça-feira, que o partido precisava encontrar rapidamente outro nome. Para Dilma, Novais já deveria ter pedido para sair há muito tempo. (Págs. 1 e Nacional A6)




PIB e criação de empregos desaceleram

O mercado de trabalho abriu 190,4 mil vagas formais em agosto, reflexo dos preparativos para o fim de ano. Mesmo assim, foi o pior agosto dos últimos três anos. Pesquisa do Banco Central mostra que a economia cresceu apenas 0,01% no bimestre junho-julho. (Págs. 1 e Economia B1 e B4 a B7)

Esportes - A mil dias da Copa, o País se apressa

As 12 cidades-sede da Copa de 2014 farão festa, amanhã, para marcar os mil dias que as separam do início do evento. Um balanço das obras em andamento, porém, mostra que ainda há muito por fazer. A principal preocupação é com a mobilidade-urbana, mas os preparativos em portos, aeroportos e em alguns dos estádios também estão atrasados. (Págs. 1, El e E8)


Montadoras recuam e aceitam acordo por IPI

O governo deve anunciar amanhã o novo regime automotivo. As montadoras não queriam aceitar as contrapartidas - investimento em inovação e uso de mais peças nacionais - para terem redução de IPI, mas fecharam acordo depois que o governo ameaçou recuar. (Págs. 1 e Economia B9)

Cameron e Sarkozy são esperados hoje na Líbia (Págs. 1 e Internacional A12)



Crime hediondo: avança projeto de banco de DNA (Págs. 1 e Cidades C5)



Greve suspende serviço de Sedex dos Correios (Págs. 1 e Economia B6)


Aos 90, d. Paulo diz que não queria ser bispo (Págs. 1 e Vida A18)


Condição sanitária de 27% dos navios de cruzeiro é ruim

Relatório das inspeções feitas em 41 dos 45 navios de cruzeiro que estiveram na costa brasileira na temporada passada (outubro de 2010 a maio de 2011) mostra que 27% apresentaram número de irregularidades sanitárias superior ao considerado satisfatório pela Anvisa. Segundo a direção da agência, as navios que não atingiram a meta receberão um maior rigor na fiscalização da próxima temporada (2011/2012), que começa no mês que vem. (Págs. 1 e Vida A16)

Tutty Vasques

Não é faxina

O ministro do Turismo, que ninguém se iluda, não foi demitido: caiu de maduro, esborrachou-se como goiaba no pátio do governo. (Págs. 1 e Cidades C6)


Demétrio Magnoli

Palestina mutilada

Se triunfar o projeto na ONU, os palestinos viverão sob dupla ocupação: de Israel e de um governo impermeável à vontade dos governados. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)


Notas & Informações

Política industrial ou lobby

Fazer lobby a favor deste ou daquele segmento é função de agentes privados, não de ministros. (Págs. 1 e A3)

Gilles Lapouge

Emergentes vão socorrer o euro?

Para a Europa, cheia de orgulho e cansada de glórias, é o cúmulo da humilhação receber ajuda de países exóticos. Mas é o que está ocorrendo. (Págs. 1 e Economia B10)

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Correio Braziliense


Manchete: Salário mínimo vai subir 50% até 2015

A previsão é de que o valor chegue a R$ 817,97 em quatro anos. A alta, estimada em mais que o dobro da inflação projetada para o período, está no Plano Plurianual (PPA) enviado pelo governo ao Congresso. Já a partir de janeiro, o mínimo passa dos atuais R$ 545 para R$ 619,21, conforme prevê o Orçamento de 2012, também encaminhado ao Legislativo. Para o ano que vem, a peça orçamentária do Planalto não prevê ganho real para aposentados que recebem acima do salário mínimo nem aumento para o Judiciário. Em Brasília, após 20 anos, servidores do Distrito Federal terão regime jurídico próprio. O projeto de lei, apresentado pelo GDF, trata de temas como anuênio, licença-prêmio e até de novidades como a união homoafetiva. (Págs. 1, 16 a 18 e 33)

Novais cai, Gastão assume

O ministro do Turismo é o quinto a cair em menos de 10 meses de governo. E o quarto a perder o cargo sob denúncias de corrupção. Pedro Novais agonizava desde que operação da PF, no mês passado, desmontou esquema de desvio de recursos na pasta e pôs 36 pessoas na cadeia. Dilma exigiu um nome com ficha limpa para substituí-lo. O PMDB indicou o deputado maranhense Gastão Vieira (Págs. 1, 2, 4 e 5)

Foto legenda: Pelo direito de estudar

Negociações fracassam e estudantes decidem manter a ocupação da reitoria da UnB, invadida na segunda-feira. Eles cobram a conclusão das obras no câmpus de Ceilândia. Prazo de entrega de prédios já foi adiado pelo menos 10 vezes. (Págs. 1 e 40)

Bom exemplo no ensino público

Enem revela que colégios do governo, como o Setor Oeste, alcançam boas notas mesmo sem ter a estrutura das instituições particulares. (Págs. 1 e 38)

Estamos a 1.001 dias da Copa

Agnelo Queiroz marca data e hora para inaugurar o Estádio Nacional: 31 de dezembro de 2012, às 11h. Governo federal flexibiliza regras de licitações para obras. (Págs. 1, Super Esportes – Capa e 2 a 5)

Nota legal: Programa fica restrito a IPTU e IPVA

GDF veta o projeto de lei que previa o pagamento dos créditos em conta-corrente dos contribuintes, mesmo para os que não têm imóvel ou carro. (Págs. 1 e 42)

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Valor Econômico


Manchete: Bancos aumentam rigor na concessão de créditos

Os bancos estão se tornando mais rígidos na liberação de empréstimos para pessoas físicas e micro e pequenas empresas, precavendo-se de um cenário adverso que combinará desaceleração da economia, maior desemprego, queda na renda e avanço da inadimplência. "Estamos mais rigorosos", avisa Rogério Calderón, diretor de controladoria do Itaú Unibanco. Outros bancos também vêm promovendo ajustes em suas políticas de concessão de crédito. Banco do Brasil (BB) e HSBC revisaram para baixo as projeções de expansão da carteira em 2011.

O alvo de maior preocupação no Itaú Unibanco são as micro e pequenas empresas, com faturamento anual de até R$ 6 milhões. Para o segmento, a maior seletividade se traduz na exigência de mais garantias, sobretudo recebíveis de cartões de crédito, de cheques pré-datados e duplicatas. "Se antes o volume de garantias girava em torno de 30% do valor do empréstimo, agora passou para 50%", diz Calderón. (Págs. 1 e C3)

Fusão une BR Properties e WTorre

A BR Properties e a WTorre Properties estão combinando seus ativos para criar a maior companhia de renda do país, concentrada no aluguel de imóveis para escritórios comerciais, varejo e galpões. A empresa resultante terá portfólio de R$ 10 bilhões em ativos. O BTG Pactual será o maior acionista do negócio, com 30,8% do capital.

A transação foi uma tomada de controle ao contrário ("takeover reverso"). O BTG era o controlador da WTorre Properties desde março. A empresa será incorporada pela BR Properties, que é uma companhia de capital pulverizado na BM&FBovespa. O segundo maior sócio será o próprio Walter Torre, que ficará com 8,4%. Os acionistas da BR Properties ficarão com 58,1% da companhia. (Págs. 1 e D3)

Pacote para Grécia já está sob ameaça

O segundo pacote de socorro à Grécia parece ameaçado. Desde quando foi firmado, no fim de julho, o plano de € 109 bilhões parecia malfadado. Foi de longe o resgate mais complicado de um país da zona do euro. Menos de dois meses depois, quase todas as partes do novo pacote - além do socorro anterior de € 110 bilhões - estão à beira do colapso. A economia grega está em espiral de queda, os detentores de bônus estão indignados e os eleitores dos países credores na Europa pedem a seus líderes para se livrar da Grécia. O problema é que o plano foi baseado em uma série de suposições que começam a parecer otimistas demais. A começar pelo valor de € 109 bilhões, que pode ter de ser revisto para cima. (Págs. 1 e C10)


Foto legenda: Toma lá, dá cá

O premiê chinês Wen Jiabao aconselhou ontem os países da zona do euro a atacar suas dívidas com "políticas monetárias e fiscais responsáveis". Ele disse que a China poderá ajudar a resolver o problema, mas quer contrapartidas, como o reconhecimento do status de economia de mercado ao país. (Págs. 1 e C2)


O privilégio de emitir dólares e o problema de acumulá-los

A reforma cambial deve preceder o reequilíbrio global. O fato de o mundo ter uma moeda bastante líquida e amplamente disponível para o comércio global é um bem comum, mas ela pode ser explorada para se obter vantagens. Quando os países usam a condição de moeda de reserva do dólar para obter vantagens comerciais, os EUA sofrem economicamente. E pior: quanto maiores forem os desequilíbrios comerciais subsequentes, mais frágil o sistema financeiro global ficará.

Sem uma reforma significativa na maneira como os países podem manter ativos em dólares não poderá haver reforma significativa da economia mundial. Se o SDR (direitos especiais de saque no FMI) vai realmente substituir o dólar como moeda dominante de reserva, isso não ocorrerá porque há um modelo institucional mais robusto em torno dele. Só vai acontecer se o mundo - ou talvez os EUA - criar regras compulsórias que impeçam os países de acumular dólares. Isso acontecerá em breve? Provavelmente não. (Págs. 1 e A16)


RHI abre fábrica no Rio e concorre com Magnesita

A empresa austríaca RHI AG, segunda maior produtora de refratários do mundo, anuncia hoje, no Rio, a construção da sua primeira fábrica no Brasil. A multinacional vai competir diretamente com a brasileira Magnesita, terceira maior empresa do setor e detentora de 70% do mercado nacional de refratários, mineral não metálico usado pela indústria do aço e do cimento para revestir altos-fornos, aciarias, fornos elétricos e coquerias. O mercado global do produto movimenta US$ 25 bilhões e é liderado pela italiana Vesuvius.

Franz Struzl, presidente-executivo da RHI, disse ao Valor que serão investidos inicialmente € 85 milhões na fábrica que será erguida em Queimados, no Estado do Rio. Na primeira fase do projeto, que deve entrar em operação no terceiro trimestre de 2013, serão produzidas 60 mil toneladas de refratários, das quais metade irá suprir o mercado doméstico e o restante será vendido para outros países da América Latina. (Págs. 1 e B10)


Incentivos a fornecedores da Defesa

Empresas classificadas como "estratégicas" para a defesa nacional ganharão um pacote de incentivos, com isenção do pagamento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e de contribuições como o PIS e a Cofins, segundo medida provisória em fase final de revisão na Casa Civil da Presidência, para envio ao Congresso nos próximos dias.

A medida complementa a decisão divulgada com o plano Brasil Maior, de dar preferência a fornecedores nacionais para ministérios como o da Defesa, que poderá pagar até 25% mais ao comprar dessas empresas. Entre as companhias que o governo espera espera ver beneficiadas com os incentivos estão a Embraer e a Odebrecht, que criou recentemente uma subsidiária voltada ao setor de Defesa. (Págs. 1 e A3)


TCU faz auditoria em benefícios fiscais e de crédito concedidos pelo Tesouro (Págs. 1 e A2)


Feijão preto chinês avança na feijoada brasileira (Págs. 1 e B16)


Royalties do petróleo

Para evitar uma derrubada do veto presidencial à "emenda Ibsen", o governo apresentou proposta aos Estados abrindo mão de 10% de sua participação nos royalties do petróleo. (Págs. 1 e A10)


OMC rebaixa projeções

A OMC vai reduzir sua previsão de crescimento para o comércio mundial em 2011, hoje em 6,5%. Para a entidade, a economia mundial se move de uma "crise financeira" para uma "crise de crescimento". (Págs. 1 e Al2)


Energia/caderno especial

Desde 2009, o Brasil já recebeu investimentos de R$ 30 bilhões em geração eólica. Apesar disso, o parque instalado representa apenas 1% da matriz energética do país. "Mas até 2014 vamos atingir 5% da capacidade instalada", prevê o presidente cia ABEEólica, Ricardo Simões. (Págs. 1 e Caderno Especial)

Restrições à compra da Medial

Parecer da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda deverá recomendar ao Cade que determine à Amil a venda de alguns ativos na Grande São Paulo para aprovar a compra da Medial, realizada em 2009. (Págs. 1 e B4)


Mercedes descarta fábrica no país

Ao contrário de outras montadoras, a Mercedes-Benz não tem planos de voltar a produzir carros no Brasil. Para a empresa, apesar do crescimento do mercado, o espaço para os carros de luxo ainda é pequeno. A prioridade é a China. (Págs. 1 e B12)


Mais maçãs importadas

Com o real forte e a perda de qualidade da safra 2011 em função do granizo, a importação de maçãs, principalmente da Argentina, cresceu 47,7% até agosto, em relação a igual período de 2010. Em seis anos, o consumo per capita aumentou 28%. (Págs. 1 e B15)


Ideias

Ernesto Lozardo

Nova política industrial é ágil e objetiva, além de ser um primeiro movimento na remoção de obstáculos estruturais. (Págs. 1 e Al4)


Ideias

Tony Volpon

Eventos na Europa e EUA não são uma crise da economia globalizada, mas uma crise do sucesso da globalização chinesa. (Págs. 1 e A15)


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