PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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sábado, fevereiro 24, 2007

EDITORIAL: REFORMA MINISTERIAL [ ! ]


EDITORIAL: 24 de fevereiro de 2007.

À cerca de 10 ou 15 dias, o presidente Lula às voltas com a “reforma” ministerial para o seu segundo governo disse, entre tantas outras justificativas, que entendia que os ministérios devessem ser “comandados” por técnicos ao invés de “políticos”: “... se eu pudesse e não houvesse cotas políticas, ficaria só com os técnicos (...) uma vez que eles não dão trabalho, não atacam uns aos outros e o governo funciona. Um exemplo notório se constatou com a substituição da presidência da CEF por uma funcionária de carreira. No entanto, o que estamos vendo? A conhecida e eterna disputa entre os partidos políticos, objetivando, no mínimo, a manutenção da fatia no bolo do poder: o verdadeiro “market share” do mercantilismo político. Olhando para a galeria dos ministros do seu primeiro mandato [e segundo?] é possível constatar que são poucos os ocupantes das pastas com a efetiva capacidade técnica, consubstanciada por longos anos de experiência profissional na área “acadêmica”, que um ministério público exige. A grande maioria dos ministros são bacharéis em direito, poucos advogavam, se olharmos para suas atividades anteriores. Não raro, todos têm curriculum (vitae) em alguma militância política, ainda que numa Arena ou MDB e nas demais legendas ou siglas “sucedâneas”. Isto posto, torna-se possível entendermos o porquê do atraso na nomeação do “novo” ministério para o seu “novo” governo. É de se esperar então que, “cotas à parte”, os ministérios sejam ocupados por aqueles que tiverem a melhor formação “técnica” para o exercício da função, ainda que o organograma do ministério tenha uma pirâmide institucional (estrutura organizacional) tão grande quanto à de Quéops. Tomando-se ainda a história como um dado, poderíamos então esperar que: “a César o que é de César” (Mt. 22:21), no sentido de que, ao Ministério da Fazenda, um Economista, ao da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, um Engenheiro agrônomo, ao da Educação, um Pedagogo, ao da Saúde, um Médico, ao da Justiça (aí sim) um Advogado, aos ministérios relacionados as Forças Armadas, os militares da mais alta patente (almirante, brigadeiro e general) e para os demais ministérios, utilizando-se da mesma lógica. Ou, então, torna-se desnecessária a propalada ascensão profissional via educação formal, o que será uma lástima. E, nem (ENEM) precisamos mais nos alongar neste Editorial.













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