A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
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terça-feira, maio 29, 2007
GOVERNADORES & EMPREITEIRAS: JACKSON LAGO/(PDT-MA); "THE NUMBER ONE"
Empreiteiras, construtoras, empresas de engenharia e congêneres bancaram 11,42% da receita declarada oficialmente pelos 27 governadores em suas campanhas eleitorais em 2006 - R$ 25.319.217,00 de R$ 221.564.164,12, segundo levantamento feito pelo Estado nas contas registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O recordista, em termos proporcionais, é o governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), investigado pela Polícia Federal na Operação Navalha, que teve bancado pelo setor 35,40% do dinheiro que arrecadou. A Construtora Gautama, também objeto da investigação da PF, não consta, porém, da sua lista de financiadores. Dos Estados com maior eleitorado, o governador com mais apoio da área foi o do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), com 24,63%. Da lista de contribuições legais dadas a Lago no ano passado, constam a da CEM Construções e Estruturas Metálicas, de São Luís, que doou R$ 400 mil em 24 de novembro, depois do segundo turno da eleição, e a da Dimensão Engenharia e Construções, que deu R$ 250 mil, três dias depois. “Não há nenhuma ligação com o governo, hoje não tem como direcionar uma licitação, são concorrências nacionais”, defende José Raimundo Pinheiro Neto, chefe da Assessoria de Comunicação Social de Lago. Ele exemplifica com a licitação para construção da estrada de Barreirinhas a Parnaíba, ganha pela Sucesso, a mesma empreiteira que fizera trecho anterior. “As relações da Sucesso são mais com o grupo Sarney.” Já Cabral Filho recebeu apoio de empresas de projeção nacional, como a Carioca Christiani Nielsen Engenharia, que em quatro doações somou R$ 700 mil. Outros contribuintes de destaque foram CBPO (R$ 600 mil) e OAS (R$ 800 mil). Por intermédio de sua assessoria de imprensa, Cabral Filho informou que não comentaria o assunto. Proporcionalmente, o segundo governador com mais contribuições de empreiteiras foi Waldez Góes (PDT), do Amapá, com 33,63% - R$ 828.950,00 de um total de receitas de R$ 2.464.650,00. O terceiro colocado é o petista Binho Marques, do Acre, com 30,18%. Seu companheiro de partido Jaques Wagner, da Bahia, aparece com 20,75%. Das contribuições para o governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), 19,8% foram de empreiteiras. Esse índice foi de 9% na campanha do governador de São Paulo, José Serra (PSDB). O financiamento privado de campanhas no Brasil é objeto de polêmica, justamente pelas relações que pode ajudar a estabelecer entre financiadores, com interesses particulares, e financiados, que, em tese, deveriam representar toda a sociedade. Uma das propostas da reforma política, em discussão há anos no Congresso, é precisamente que o Estado passe a financiar os partidos nas eleições, com dinheiro público, sem interferência de interesses particulares.“Não entendo por que não se proíbe que contribuições de campanha sejam dadas por empresas que participem de licitações ou que possam vir a ser concessionárias de serviços do Estado”, diz o cientista político Jairo Marconi Nicolau, do Instituto Universitário de Pesquisas do Estado do Rio Janeiro (Iuperj). “É uma coisa banal. Desde 1905, nos Estados Unidos, é proibido que empresas doem diretamente a candidatos. Muitos países fazem isso.” Nicolau reconhece que há algumas dificuldades legais para a medida, mas considera a situação atual absurda. “No Brasil, as doações podem ser em valores muito altos, não há limites.” Para ele, “na pior das hipóteses”, as empresas doadoras deveriam se submeter a uma espécie de quarentena em relação aos negócios públicos. “Ou isso (a contribuição de campanha) é retrospectivo ou é prospectivo”, analisa. “Ou o doador recebeu algo ou quer receber algo. É assim que a opinião pública encara essa situação.” Empreiteiras e empresas de ônibus, porém, deveriam, em sua opinião, ser simplesmente proibidas de participar de negócios públicos. “Isso é um ponto muito fraco do nosso sistema político”, critica. “O caixa 2 não dá para controlar, é dinheiro ilegal, mas as contribuições legais deveriam ter algumas restrições.”Em outros países, lembra Nicolau, só pessoas físicas podem fazer doações eleitorais. Estadão, Wilson Tosta, RIO . Foto G1.
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