"Se Renan quiser, é só ligar que eu recebo", diz Lula. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado que está a disposição de Renan Calheiros (PMDB-AL), caso o presidente do Congresso Nacional queira agendar uma reunião. Acusado de ter tido despesas pessoais pagas por um lobista, Renan foi absolvido em
processo por quebra de decoro parlamentar na última quarta-feira (12) pelo Senado. Em Madri, na Espanha, Lula não descartou a possibilidade de se encontrar com Renan. "Que eu saiba, não tem nada agendado, mas ele é o presidente do Senado, se quiser falar comigo, é só ligar e marcar, que eu vou receber", disse o presidente. Na avaliação de Lula, não há uma sensação de impunidade no país com a absolvição do presidente do Senado. "O Congresso utilizou os mecanismos possíveis", disse Lula. Com 40 votos contra a cassação, 35 favoráveis e seis abstenções, o plenário mandou arquivar o projeto de resolução que pedia a retirada do mandato de Renan.
AB/Folha Online.
Para procurador, Cacciola "teve deslize esperado há 7 anos". O
ex-banqueiro Salvatore Cacciola foi preso em
Mônaco após deslize esperado há sete anos pelo Ministério Público Federal, que apostou na estratégia de monitorá-lo à distância e tentar detê-lo quando saísse da Itália --onde tem cidadania-- com o auxílio da Interpol. A
detenção aconteceu porque o principado mantém rigoroso controle de fronteiras e, ao checar os dados de Cacciola, identificou um "alerta de difusão vermelha" da Interpol, apontando-o como foragido. "Ele teve um deslize. Era o que esperávamos que acontecesse. Trabalho policial é assim: tenta-se dez vezes e uma dá certo. Ficamos sempre trabalhando, insistindo, e a Interpol no Brasil nos apoiou muito", disse o procurador regional da República Artur Gueiros, desde o início no caso, ao lado dos procuradores Raquel Branquinho e Bruno Acioli.
Marco Aurélio diz que repetiria hábeas para Cacciola. O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello afirmou que repetiria hoje a decisão tomada em 2000 que liberou da prisão preventiva o ex-banqueiro Salvatore Cacciola, preso no final de semana em Mônaco. Beneficiado por um habeas-corpus concedido por Marco Aurélio, o ex-banqueiro aproveitou a liberdade para, dias depois, fugir para a Itália e não mais voltar ao Brasil para cumprir pena de 13 anos a que foi condenado em 2005."O que temos que considerar é que a liminar foi deferida quando ele era um simples acusado, não havendo ainda a sentença condenatória", afirmou Marco Aurélio. O ministro argumenta que, como o processo contra Cacciola não foi concluído à época em que ele concedeu o habeas-corpus, não havia motivo para manter preso o ex-banqueiro. Marco Aurélio afirmou ainda ser possível negociar com o governo de Mônaco a extradição de Cacciola. "Se o Brasil prometer a Mônaco extraditar alguém que Mônaco tem interesse na persecução criminal, evidentemente a tendência é ter-se o deferimento da extradição", disse. Desde 1999, Cacciola era procurado pelos crimes de gestão fraudulenta, corrupção passiva e peculato quando administrava o Marka, banco de sua propriedade. Ao lado do FonteCindam, o Marka causou prejuízo de R$ 1,6 bilhão ao Banco Central durante a maxidesvalorização do real. ultimosegundo.ig.com.br
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