A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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quinta-feira, setembro 13, 2007
RENAN CALHEIROS: AÇÃO, LEGISLAÇÃO, PASTELÃO, ABSOLVIÇÃO...
O que aconteceu no Senado federal foi retrato exato da classe política brasileira. Desde a comédia pastelão na entrada, com socos e pontapés, à absolvição de Renan Calheiros, com tapinhas nas costas e sorrisos cúmplices, ficou provado, para quem precisava de prova, que nossos políticos são um fardo pesado demais a um país que quer avançar e se modernizar.
O Brasil, aliás, avança e se moderniza apesar das quadrilhas que partilham políticas e verbas públicas em benefício próprio em plena luz do dia. Mas nunca avançará o suficiente com esses dirigentes. O Brasil político atolou no buraco do século 20 enquanto o resto do país tenta correr no 21 com o peso dos políticos acorrentado no seus pés.
A economia deslancha, como mostra o PIB do segundo trimestre, os empresários investem, a renda cresce, o crédito se expande e o agronegócio se prepara para a melhor colheita da história, pulverizando ganhos pelos quatro cantos.
Mas a política atravanca o país. O Brasil, principalmente o mais pobre, ainda precisa de investimentos públicos e políticas sociais para que milhões tenham acesso a uma vida digna. Empresas precisam de estradas, portos e aeroportos operantes para crescer. E isso quem tem que tocar, infelizmente, é o Estado. Ele já tira da população, com sua ganância arrecadatória para sustentar uma máquina ineficiente e inchada, 34% de tudo o que o país produz por ano, dinheiro em boa parte distribuído criminosa e porcamente a gangues especializadas em licitações públicas.
Agora, para aprovar a CPMF, o governo petista já negocia cargos do tal segundo escalão com os partidos da base aliada. São da base aliada para isso, para dominarem as canetas que liberam as verbas sugadas de nosso trabalho. A tolerância com esse fisiologismo indecente, visto nos meios políticos e mesmo fora deles como regra do jogo, deve acabar. Quem aceita essa lógica aceita o veredicto secreto do Senado. Aceita que viadutos ligando o nada a lugar nenhum sejam erguidos no mesmo Nordeste em que pacientes morrem nas filas de hospitais.
E o pior é que é difícil encontrar uma luzinha no fim do túnel. Se alguém se iludiu com a decisão do Supremo Tribunal Federal de aceitar denúncia contra os mensaleiros, como nos iludimos com o impeachment de Fernando Collor (1992), nosso Senado acabou com as ilusões. Parece não haver alternativas. As alianças e práticas espúrias do governo petista são muito parecidas às alianças e práticas espúrias que vimos em oito anos de governo tucano. A classe política brasileira é inviável. Nossa imaturidade política parece crônica, firmemente ancorada em bolsões enormes de miséria e ignorância de um lado e em empresários que usufruem da promíscua relação privilegiada com os governantes de outro.
É a política o grande problema brasileiro hoje. E é óbvio que não se prega aqui qualquer cerceamento das liberdades políticas, muito pelo contrário. Precisamos aprofundar a democracia, para implodirmos esse sistema político de compadrio apenas, um teatro absurdo com personagens grotescos oscilando entre o policial e a comédia, com pitadas picantes de dramalhão e pornochanchada brasiliense. O senador Almeida Lima (PMDB-SE), aquele da tropa de choque renanzista, disse, com o cinismo típico da classe, que a absolvição de seu compadre foi um "momento importante para a política brasileira". Que assim seja. Que nós, eleitores, que colocamos aqueles senadores naquelas cadeiras, possamos ser mais felizes nas próximas eleições. Vamos demiti-los no voto e usar a arma potente e cada vez mais acessível da internet para atormentá-los pelo espetáculo deprimente no Senado federal. Seguem abaixo os e-mails dos nossos ilustres representantes, em ordem alfabética por Estado.
Os e-mails dos senadores:
Alagoas fernando.collor@senador.gov.br jtenorio@senador.gov.br renan.calheiros@senador.gov.br
Amapá gilvamborges@senador.gov.br sarney@senador.gov.br papaleo@senador.gov.br
Amazonas arthur.virgilio@senador.gov.br jefperes@senador.gov.br joaopedro@senador.gov.br
Bahia acmjr@senado.gov.br cesarborges@senador.gov.br joaodurval@senador.gov.br
Ceará inacioarruda@senador.gov.br patricia@senadora.gov.br tasso.jereissati@senador.gov.br
Distrito Federal adelmir.santana@senador.gov.br cristovam@senador.gov.br webmaster.secs@senado.gov.br (Gim Argello)
Espírito Santo gecamata@senador.gov.br magnomalta@senador.gov.br renatoc@senador.gov.br
Goiás lucia.vania@senadora.gov.br demostenes.torres@senador.gov.br marconi.perillo@senador.gov.br
Maranhão edison.lobao@senador.gov.br ecafeteira@senador.gov.br roseana.sarney@senadora.gov.br
Mato Grosso valterpereira@senador.gov.br jayme.campos@senador.gov.br serys@senadora.gov.br
Mato Grosso do Sul marisa.serrano@senadora.gov.br delcidio.amaral@senador.gov.br valterpereira@senador.gov.br
Minas Gerais eduardo.azeredo@senador.gov.br eliseuresende@senador.gov.br wellington.salgado@senador.gov.br
Pará flexaribeiro@senador.gov.br josenery@senador.gov.br mario.couto@senador.gov.br
Paraíba cicero.lucena@senador.gov.br efraim.morais@senador.gov.br jose.maranhao@senador.gov.br
Paraná alvarodias@senador.gov.br flavioarns@senador.gov.br osmardias@senador.gov.br
Pernambuco jarbas.vasconcelos@senador.gov.br marco.maciel@senador.gov.br sergio.guerra@senador.gov.br
Piauí heraclito.fortes@senador.gov.br j.v.claudino@senador.gov.br maosanta@senador.gov.br
Rio de Janeiro crivella@senador.gov.br francisco.dornelles@senador.gov.br paulo.duque@senador.gov.br
Rio Grande do Norte garibaldi.alves@senador.gov.br jose.agripino@senador.gov.br rosalba.ciarlini@senadora.gov.br
Rio Grande do Sul paulopaim@senador.gov.br simon@senador.gov.br sergio.zambiasi@senador.gov.br
Rondônia expedito.junior@senador.gov.br fatima.cleide@senadora.gov.br valdir.raupp@senador.gov.br
Roraima augusto.botelho@senador.gov.br mozarildo@senador.gov.br romero.juca@senador.gov.br
Santa Catarina ideli.salvatti@senadora.gov.br neutodeconto@senador.gov.br raimundocolombo@senador.gov.br
São Paulo mercadante@senador.gov.br eduardo.suplicy@senador.gov.br romeu.tuma@senador.gov.br
Sergipe almeida.lima@senador.gov.br antval@senador.gov.br maria.carmo@senadora.gov.br
Tocantins joaoribeiro@senador.gov.br katia.abreu@enadora.gov.br leomar@senador.gov.br
2 comentários:
Natalino, hoje é um outro dia triste nessa pseudo-democracia em que vivemos. Não tanto pela absolvição do Renan, já imaginada após saber de que seu advogado já tivera o Nelson Jobin como sócio. O todo poderoso inclusive, lhe fez uma visita recentemente. De cortesia. Mesmo acostumado com as canalhices que acontecem nesse País em nível micro e macro, ainda fico sentido. Mais por perceber que não estamos preparando modelos alternativos nem pessoas para se contrapor a esse estado de coisas. Quando não se exercita isso quando jovens, muito menos quando velhos.
Do jeito que se comporta o Sr. Jobin, impondo sua vontade, não estranhemos se o STF - que até está se comportando melhor - absolva ou procrastine os processos dos mensaleiros. Afinal, uma sacanagem a mais não fará diferenças.
Há que bom seria se somente as bananeiras produzissem bananas.
Ivan Luiz Colossi de Arruda
Meu caro Ivan! Realmente, hoje o País deveria "arriar" as Bandeiras à meio-pau em sinal de luto. Ou alterar a frase Ordem e Progresso. "Ordem"? quando o País e o mundo assistiram a pancaria pré-votação na porta do Senado! "Progresso", se mantido, apenas para combinar com "Congresso", ou melhor seria "COM-GESSO"!!!
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