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sexta-feira, dezembro 21, 2007
MENSALÃO MINEIRO: O DUTO É LONGO...
O valerioduto tucano foi um suposto esquema de financiamento irregular --com recursos públicos e doações ilegais-- da campanha à reeleição em 1998 do então governador mineiro e atual senador Eduardo Azeredo (PSDB), operado pelo empresário Marcos Valério.
O inquérito da PF apontou indícios de participação de 36 pessoas no episódio. A denúncia da PGR, centrada nos supostos crimes com participação de Azeredo e do ex-ministro do governo Lula Walfrido dos Mares Guia (PTB) --para a PGR, um dos organizadores da campanha de 1998--, acusou apenas 15 pessoas, por peculato e lavagem de dinheiro.
Contudo, na denúncia encaminhada mês passado à Justiça, a PGR pediu novas apurações pelos ministérios públicos Estadual e Federal. Afirmou que "salvo os casos" denunciados, "a não-inclusão de qualquer fato e/ou pessoa não significa arquivamento".
Dos 36 suspeitos da PF, 11 foram denunciados pela PGR, quatro têm mais de 70 anos --o crime de peculato para eles está prescrito-- e um já morreu.
A PF não faz menção direta a possíveis crimes cometidos pelos responsáveis pela montagem do suposto esquema, o que ficou a cargo da PGR. A Procuradoria enumerou como responsáveis Azeredo, Walfrido, Cláudio Mourão, tesoureiro da campanha, e o empresário Clésio Andrade (PR), candidato a vice de Azeredo naquele ano.
Novas apurações
As novas apurações devem envolver, por exemplo, cinco pessoas ligadas à Cemig (estatal de energia), quatro à Comig (estatal de infra-estrutura, atual Codemig), uma à Copasa (estatal de saneamento) e dois à gráfica Graffar, que teria desviado recursos da Cemig para a campanha de Azeredo.
A PF cita ainda Kátia Rabelo (presidente do Banco Rural), Renilda Souza (mulher de Valério), Rogério Tolentino (advogado e sócio de Valério), Marco Aurélio Prata (contador de Valério) e Francisco Castilho e Margareth Freitas (ex-sócios de Valério na DNA Propaganda), além de dois sacadores de recursos do valerioduto.
A PGR também deixou de fora as 64 pessoas --sobretudo políticos e assessores de políticos-- que a PF identificou como beneficiários do suposto caixa dois de Azeredo.
São várias suspeitas levantadas pela PF, o que exigirá apurações separadas. Há também pedido de investigação sobre empresas privadas, principalmente empreiteiras, que, segundo a PF, fizeram doações clandestinas à campanha.
De acordo com a polícia, seis empreiteiras doaram R$ 8,2 milhões para a campanha sem declarar à Justiça Eleitoral. A Folha revelou que essas seis empresas receberam R$ 296 milhões em pagamentos por obras na gestão de Azeredo. A apuração do suposto "braço privado" do valerioduto tucano pode engrossar ainda mais o rol de denunciados.
PAULO PEIXOTOTHIAGO GUIMARÃES; da Agência Folha, em Belo Horizonte. 2112.
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