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sexta-feira, abril 18, 2008

BC/COPOM: TAXA DE JUROS (UM SOBE OU DESCE?)

Mercado futuro indica que novo ciclo de alta de juros será curto

O dia seguinte à elevação de 0,50 ponto porcentual da taxa Selic, para 11,75% ao ano, foi de forte ajuste no mercado de juros futuros. Como a maioria dos investidores esperava uma alta de 0,25 ponto, os contratos de curto prazo tiveram valorizações expressivas na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Em compensação, os contratos de longo prazo projetaram taxas mais baixas.
Segundo analistas, esse desempenho revela que os investidores entenderam o recado do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC): desta vez, o processo de subida do juro deve durar pouco.
A maioria dos especialistas aposta em mais duas ou três altas da Selic de 0,50 ponto porcentual cada, o que faria a taxa básica de juros da economia brasileira encerrar 2008 entre 12,75% e 13,25% ao ano. Os contratos de juros futuros de um dia (conhecidos pela sigla DI) encerraram a quinta-feira projetando taxa de 11,82% para julho deste ano, ante 11,67% na quarta-feira. Os juros estimados para janeiro de 2009 também subiram, de 12,53% para 12,64% ao ano. Em compensação, os DIs para janeiro de 2010 fecharam o dia com taxa de 13,34%, ante 13,36% na quarta-feira. O movimento foi ainda mais intenso nos contratos para janeiro de 2012, que recuaram de 13,49% para 13,40%. Para se ter uma idéia da agitação de ontem nesse mercado, o número de contratos DI negociados na BM&F bateu recorde: 3,162 milhões. O anterior, de 3,160 milhões, havia sido alcançado em 8 de junho de 2007, numa semana em que também houve reunião do Copom. “A resposta do mercado significa que o BC tem muita credibilidade”, avaliou o economista-chefe da Sul América Investimentos, Newton Rosa. “Os investidores levaram a sério a idéia do BC de fazer um ajuste preventivo do juro”, acrescentou o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves. O consultor de análise econômica do Banco Itaú, Joel Bogdanski, observou que estratégias preventivas em política monetária são incomuns na história brasileira - o que aumenta ainda mais a importância da reação do mercado ontem. “Com essa estratégia, o custo de um ciclo de aperto monetário em termos de crescimento econômico é menor”, afirmou. Bogdanski citou como exemplo o que ocorreu no segundo semestre de 2002, quando o BC reduziu o juro mesmo num momento de pressão inflacionária. A idéia, lembrou, era dar prioridade ao crescimento. “Só que, pouco depois, o BC foi obrigado a elevar a Selic em três pontos porcentuais durante uma reunião extraordinária por causa da escalada dos preços.” Ou seja, a puxada de freio na atividade teve de ser mais forte. Na avaliação dele, o impacto negativo sobre o crescimento acabou sendo maior. O Itaú estima que a Selic terminará 2008 entre 12,75% e 13,25% ao ano. A projeção do banco para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é de 4,5%, exatamente o porcentual definido pelo governo como centro da meta de inflação. Gonçalves, do Fator, também espera que a Selic estará em 12,75% em dezembro. Rosa, da Sul América, prevê 13,25% ao ano, com IPCA de 4,6%.
DÓLAR
Diferentemente do que muitos esperavam, o dólar não derreteu ontem. A moeda americana se desvalorizou 0,36% ante o real, para R$ 1,658. Segundo Gonçalves, essa perda suave deveu-se a dois fatores. O primeiro, é que o mercado já se havia antecipado à alta da Selic. Ou seja, a maior parte da valorização do real ocorreu ao longo das últimas semanas. O segundo, é o fato de que, em 2008, o Brasil voltará a ter déficit em suas transações com o exterior, sobretudo por causa do recuo do saldo comercial. Nesse cenário, diz Gonçalves, cresce a probabilidade de o real se desvalorizar.
Leandro Modé. O Estado de SP. 1804.

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