A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
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segunda-feira, abril 07, 2008
PF/OPERAÇÃO TITANIC: FAMI[G]LIA CASSOL ?
Espírito Santo
No Espírito Santo, a PF prendeu, além de Adriano e Pedro Scopel, mas 14 pessoas envolvidas no esquema de fraude. A operação envolve ainda três em São Paulo. Adriano Scopel resistiu à prisão e os agentes tiveram que fazer uso de uma marreta para entrar em seu apartamento, no edifício Paládio, na Praia da Costa. Entre as prisões ocorridas na cidade de Vitória, estão a de três auditores da Receita Federal. Entre eles, o casal Max Pimentel de Almeida Marçal e Leisa Cristina Ortega Amaral, que, segundo as investigações, receberam dinheiro da firma chefiada por Adriano Scopel para liberar carros de alto luxo e motos potentes importadas com o valor subfaturado. O terceiro auditor preso é Alberto Oliveira, que, segundo a PF, também estaria envolvido no esquema. As importações de carros eram realizadas junto a duas empresas estrangeiras que exportavam os veículos e motos com documentos adulterados, reduzindo o preço de venda para conseqüentemente reduzir os impostos a serem pagos no Brasil. Uma delas é a Global Business, do Canadá, chefiada pelo brasileiro Eduardo Sayegh, que estava em São Paulo, onde foi preso. A outra é a americana E&R Logos Companie Inc., cujo proprietário é Clenilson de Farias Dantas. A PF ainda não explicou se há mandado de prisão contra ele. Também foram presos no ES a contadora Aldeni Avelar Portela Silva, da Zip Assessoria Contábil, que cuidava das fraudes na contabilidade da importadora de veículos Tag, de propriedade da família Scopel. Outro detido foi Jorge de Oliveira, corretor de valores, que fazia as remessas ilegais de numerário para o exterior. Dos empregados ligados à Tag foram presos em Vitória Aguilar de Jesus Bourguignow, uma espécie de gerente da empresa assim como Maurenice Gonzaga de Oliveira. Outro empregado preso foi Rodolfo Beligo Legnaioli. Na lista de presos estão ainda Alessandro Stockl, proprietário da oficina onde ficavam guardados os carros importados ilegalmente, e Fernando Silva do Couto, um empregado que emprestava o seu nome para lavagem de dinheiro ou de bens adquiridos irregularmente pelo dono da Tag. Há ainda a participação de um brasileiro residente nos EUA que colaborava com a emissão de documentos de exportação de veículos subfaturados. Adriano e Pedro Scopel ganharam notoriedade em 2006 ao levarem ao Salão de Automóvel em São Paulo seis carros italianos da marca Lamborghini, que foram apreendidos por estarem em situação irregular. Eles também foram acusados de ter adquirido a lancha que era de propriedade do narcotraficante Juan Carlos Ramires Abadía.
Marcelo Auler, de O Estado de S. Paulo. 0704.
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