PENSAR "GRANDE":

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terça-feira, junho 17, 2008

GOVERNO LULA ''BY'' LULA: ''SAPATOS VELHOS'' [vocês ainda votam, não esqueçam deles na urna eletrônica].

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A aversão de Lula à proposta que estende o reajuste do salário mínimo a todos os aposentados envenenou as relações do governo com os brasileiros que dependem da Previdência para sobreviver.

Preocupado, o Planalto está à procura de um antídoto. Com o assentimento do presidente, analisa-se a hipótese de conceder um reajuste adicional aos aposentados e pensionistas que recebem mais do que o mínimo. Estão nessa situação cerca de 8 milhões de pessoas. Em abril de 2008, tiveram seus benefícios reajustados em 5%. Um percentual que apenas corrigiu a variação da inflação anotada nos 12 meses anteriores: 4,97%. No mesmo mês, os 17 milhões de aposentados que recebem a menor remuneração paga no país foram beneficiados com reajuste idêntico ao do salário mínimo: 9,21%. Passaram a receber R$ 415. Foi para corrigir o que chama de “injustiça” que o senador Paulo Paim (PT-RS) apresentou a emenda que estende a todos os benefícios previdenciários o percentual de reajuste do mínimo. Aprovada no Senado por unanimidade, a proposta foi à Câmara. Ali, já foi votada por uma comissão constituída especialmente para analisá-la. Passou, de novo, por unanimidade. Encontra-se agora pronta para ser votada no plenário da Casa. O Planalto trama contra a emenda. Lula disse que, se for aprovada, vai usar o poder de veto conferido ao presidente. Mas, para não se indispor de vez com os aposentados, autorizou a análise de concessão de aumento adicional. A idéia, ainda em fase inicial de cozimento, é conceder aos “injustiçados” de que fala Paulo Paim aumento real. Acima da inflação, mas menor do que o percentual concedido ao salário mínimo.
Como não há, no Orçamento de 2008, previsão para esse tipo de gasto, a coisa valeria apenas para 2009. E não teria o caráter “vinculante” que a emenda do senador tenta instituir. O estudo encontra-se em fase embrionária. Antes de deixar o ministério da Previdência, para mergulhar na campanha pela prefeitura de São Bernardo (SP), Luiz Marinho reuniu-se com dirigentes de entidades que representam os aposentados. O encontro ocorreu em São Paulo. Serviu para que o então ministro constatasse o óbvio: os aposentados trazem acima do pescoço um cara de poucos amigos. O deputado petista José Pimentel, substituto de Marinho na pasta da Previdência, pegou o bonde andando. Planeja realizar, ele próprio, novas reuniões com as entidades representativas dos aposentados. Na seqüência, o tema será discutido com a equipe econômica do governo. É nessa fase que a porca tende a torcer o rabo. Caberá a Lula mediar uma solução. Ou comprar briga com os aposentados, se ficar constatada a impossibilidade de chegar ao meio-termo redentor.
Escrito por Josias de Souza. Folha Online, 1706. Foto Alan Marques, Folha.

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