PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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terça-feira, junho 10, 2008

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

10-06-2008

JORNAL DO BRASIL
- O governador Sérgio Cabral admitiu a dificuldade em acabar com o poder paralelo que assusta comunidades no Rio. "A cidade não pode ter um metro quadrado sequer sob esse comando. Mas tem. Há áreas sob domínio de traficantes e milicianos que determinam regras e valores à população", atestou. Para Cabral, inteligência e parceria com a União são as armas para superar o desafio. (Págs. 1 e Cidade A10)

- O ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que por vezes pensam a economia diferentemente, concordam: o aumento "preventivo" da taxa básica de juros é necessário para segurar a alta de preços de alimentos, uma tendência mundial. A taxa já subiu de 11,25% para 12,25% ao ano. O centro da meta inflacionária do país é de 4,5%, enquanto o índice oficial de preços já cresceu mais de 5% em 12 meses. (Págs. 1 e Economia A18)


- O Brasil admitiu, diante da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a existência de trabalho escravo e degradante na produção de cana-de-açúcar no país. A confissão do ministro Carlos Lupi coincidiu com o anúncio do recorde de 1 milhão de empregos formais, gerados nos primeiros cinco meses do ano. (Págs. 1 e Economia A17)

- Sócios da VarigLog, que vive crise ampliada com as denúncias da ex-diretora da Anac, Denise Abreu, querem afastar do caso o juiz José Paulo Magano, da 17ª Vara Cível de São Paulo, por considerá-lo suspeito. (Págs. 1 e País A3)


FOLHA DE SÃO PAULO

- Gasto militar no mundo cresce 45% em dez anos

- Os gastos militares mundiais tiveram crescimento real de 45% nos últimos dez anos, indica estudo divulgado pelo Instituto Internacional de Pesquisas sobre a Paz, de Estocolmo, financiado pelo governo sueco. O aumento médio dos orçamentos militares dos países foi de 6% entre 2006 e 2007. Entre os principais fatores da alta estão as guerras americanas no Iraque e no Afeganistão e a maior disponibilidade de recursos nos países em expansão econômica, como a China, ou beneficiados pela elevação do preço do petróleo, como a Rússia.

Nos EUA, que respondem por 45% dos gastos militares mundiais, as despesas do setor são as mais altas em termos absolutos desde a Segunda Guerra. O Brasil aparece na lista com o 12o maior gasto militar do mundo, mas não está na relação dos principais compradores de armas. O valor destinado às Forças Armadas no mundo, US$1,339 trilhão, equivale a US$ 202 por habitante hoje. Relatório da ONU mostra que, em 2007, a doação de alimentos no planeta foi a menor em 47 anos. (págs. 1 e Mundo)

O GLOBO

- Contrato de gaveta revela acordo para enganar Anac

- Um acordo secreto assinado em 2006, quase cinco meses antes da compra da VarigLog, obrigava os três sócios brasileiros - Marco Antonio Audi, Luiz Eduardo Gallo e Marcos Paltel - a vender suas ações na Volo do Brasil à Volo LLC, que pertence ao fundo americano Martlin Patterson, controlado pelo chinês Lap Chan. O objetivo era retirar os brasileiros e deixar a VarigLog - que mais tarde compraria a Varig - em mãos de capital estrangeiro, o que a legislação proíbe. Pressionada, a Volo do Brasil declarou à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que não havia contrato de gaveta entre os sócios. A confirmação do contrato, ao qual O GLOBO teve acesso, pode anular a operação por fraude. O escritório de Roberto Teixeira, amigo e compadre do presidente Lula, representava a Volo do Brasil. (págs. 1, 25 e 26)

- Em meio à pior crise de seu governo, Yeda Crusius (PSDB-RS) montou um gabinete de transição para reestruturar o secretariado. Uma força-tarefa irá investigar as denúncias de corrupção nas estatais. (págs. 1 e 8)

- A inflação tem pesado mais no bolso dos trabalhadores com renda entre um e 2,5 salários mínimos. Em 12 meses, ela ficou em 8%, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em reunião ministerial. Já o IPCA, Índice da meta do governo e que mede o custo de vida nas famílias que ganham até 40 salários mínimos, ficou em 5,04% no mesmo período. (págs. 1, 27, Merval Pereira e Panorama Econômico)


GAZETA MERCANTIL

- Produção de adubo cai, apesar de taxa sobre os importados


- Apesar de estar há cinco anos sob a proteção de uma taxa antidumping, a indústria de nitrato de amônia, componente de adubo usado em especial na cultura da cana-de-açúcar, não investiu em aumento da produção local, que recuou 21% no período, mesmo com as vendas em expansão. Agora, as empresas querem a renovação dessa medida contra o nitrato da Rússia (13%) e o da Ucrânia (6,9%). O argumento é que o produto entra no País a preço inferior ao custo de produção, diz Silvia Pinheiro, advogada da maior empresa de adubos do País, a Fosfertil. "Se o Brasil quer estimular a produção de fertilizantes, precisa proteger a indústria da concorrência desleal."

A indústria aproveita esse momento em que o governo quer elevar a produção de adubo para pedir o antidumping, afirma o deputado Luiz Carlos Heinze (PP). O diretor da Associação dos Misturadores do Brasil, Carlos Florence, diz que devido à proteção o preço ficou quatro vezes maior. A Bunge Fertilizantes, controladora da Fosfertil, foi procurada, mas nenhum executivo estava disponível para entrevistas.

O aumento de 100% no preço dos fertilizantes no último ano pode frustrar o esperado recorde na produção do milho safrinha em 2009, que poderia ultrapassar, pela primeira vez, a colheita de soja.(Págs. 1 e C10)

CORREIO BRAZILIENSE

- O país da mesa farta e cara

- Nunca em toda a história do Brasil se produziu tanto na agroindústria como em 2007 e 2008. Mas a fartura de alimentos não impedirá que a comida fique cada vez mais cara na mesa do brasileiro. Levantamentos divulgados ontem pela CONAB e pelo IBGE indicam a melhor safra de todos os tempos - entre 143 e 144 milhões de toneladas de grãos, a depender da metodologia utilizada no cálculo. O aumento da produção não resultará, entretanto, em preço baixo para o consumidor. Como a alta dos alimentos é uma tendência mundial, os preços dos produtos serão puxados pela cotação internacional. Além disso, os agricultores prevêem aumento de insumos com a valorização do petróleo. (Págs. 1, 16 e 17)

- A ex-diretora da Anac Denise Abreu promete apresentar amanhã, no Senado, provas de que a chefe da Casa Civil a pressionou na venda da Varig. Planalto manda aliados ignorarem denúncia de tráfico de influência. (Tema do Dia, Págs. 1, 2 a 4)

VALOR ECONÔMICO

- Nova barreira comercial da UE vai atingir o etanol

- As exportações para a União Européia (UE) estão sujeitas a mais um obstáculo desde o começo do mês, com a entrada em vigor da exigência de pré-registro de 30 mil substâncias químicas usadas nos produtos comercializados no mercado comunitário. Produtos brasileiros, de etanol a minério de ferro e artigos de consumo, serão diretamente atingidos pela nova barreira não tarifária.

O Registro, Avaliação e Autorização de Substancias Químicas (Reach, na sigla em inglês) é um monstro burocrático de mil páginas, sem equivalente no mundo, resultado de batalha de vários anos entre consumidores, ecologistas e industriais na Europa. O Reach impõe aos industriais, e não mais às autoridades públicas, avaliar os riscos toxicológicos decorrentes do uso de seus produtos. Cada substância fabricada ou importada em quantidade superior a uma tonelada deverá ser pré-registrada na Agência Européia de Produtos Químicos, em Helsinque (Finlândia).

A regulamentação alcança ácidos, metais, solventes e uma grande quantidade de bens de consumo como perfumes, xampus, têxteis, cosméticos, detergentes, pinturas, vernizes, adesivos, etc. O etanol, já alvo de barreiras, terá de provar que não causa prejuízos à saúde. Se um fabricante brasileiro de calçados exportar produtos usando no conjunto mais de uma tonelada de cola, por exemplo, terá de pré-registrar o adesivo na agência.

Até agora, os governos deveriam provar a existência de risco para proibir a importação de uma substância. Com a inversão do ônus, a UE espera frear o desenvolvimento galopante de patologias, em particular cânceres, provavelmente ligados ao contato com produtos químicos.

A Vale será atingida em cheio com a classificação de seis compostos de níquel como substâncias perigosas para a saúde humana, numa decisão que a UE deve adotar nos próximos dias. A medida implica que a importação e a comercialização vão depender de autorização no sistema Reach. (Págs. 1 e A4)


http://www.radiobras.gov.br/sinopses.htm

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