29 de julho de 2008
O Globo
Estado avisa TRE que aceita força-tarefa para eleições
Argumentando que "quanto mais houver soma no combate ao crime organizado, melhor para a população e para a democracia", o governador Sérgio Cabral afirmou ontem que aceita a criação de uma força-tarefa contra a ação do tráfico e de milícias no processo eleitoral do Rio, se o apoio da Força Nacional de Segurança for pedido pelo presidente do TRE-RJ, Roberto Wider. O secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, reúne-se hoje com Wider para discutir as medidas necessárias. A proposta da força-tarefa foi levada pelo deputado Raul Jungmann ao presidente do TSE, Ayres Britto. Wider disse que o TRE já identificou as áreas de maior influência de grupos armados e que vai apresentar o mapa ao presidente do TSE amanhã. (págs. 1, 3 a 8 e Editorial "Decisão inadiável").
Lula dá aumento à elite dos servidores
O governo vai editar nos próximos dias uma MP concedendo aumento a 350 mil servidores públicos, entre eles os que pertencem à elite do funcionalismo, como auditores da Receita Federal e do Banco Central. Encerrando o processo de reajustes, em 2011, a conta deixada pelo governo Lula para o próximo presidente chegará a R$ 32 bilhões. (págs. 1 e 9)
Receita deve acabar com IR de isento
A Declaração de Isento do Imposto de Renda, que precisa ser feita todos os anos por milhões de brasileiros, deve ser abolida pela Receita. Hoje, sem ela, o contribuinte pode perder o CPF. A Receita diz que já tem outras formas de rastrear sonegação. (págs. 1 e 24)
Conta externa é a pior em seis décadas
Com rombo de US$ 17,4 bilhões, o Brasil teve, no primeiro semestre deste ano, o pior resultado em suas contas externas de toda a série histórica, desde 1947. Cresceram as remessas de lucros e dividendos de empresas e caiu o saldo comercial. (págs. 1 e 23)
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Folha de S. Paulo
Contas externas têm déficit recorde
O forte crescimento nas remessas de lucros para o exterior fez as contas externas do Brasil terem déficit de US$ 17,402 bilhões no primeiro semestre, o maior já registrado pelo Banco Central no período. Só em junho, o resultado foi negativo de US$ 2,596 bilhões. Os números se referem à conta de transações corretnes, que inclui todas as negociações de bens e serviços com outros países. O resultado negativo do primeiro semestre corresponde a 2,5% do Produto Interno Bruto – por esse critério, foi o maior déficit desde 2002. As remessas ao exterior cresceram 94% e chegaram a US$ 18,99 bilhões nos primeiros seis meses. Para analistas, o déficit já era esperado, devido à desvalorização do dólar (que, entre outros fatores, impulsiona as importações), mas a velocidade do movimento surpreende. Os investimentos de empresas brasileiras em filiais no exterior também foram recordes, informou o BC. De janeiro a junho, o setor privado nacional investiu US$ 8,579 bilhões em outros países, o maior valor no período desde o início da série estatística, em 1947. (págs. 1 e B1)
Lula quer votação de lei que limite escuta telefônica
O presidente Lula ordenou que os ministros Tarso Genro (Justiça) e José Múcio (Relações Internacionais) viabilizem votação no Congresso de projeto sobre escutas telefônicas, para coibir abusos. O chefe-de-gabinete de Lula, Gilberto Carvalho foi grampeado na Operação Satiagraha, da PF. (págs. 1 e A10)
Governo desiste de biodiesel feito totalmente com óleo de mamona
O governo descartou a possibilidade de produzir biodiesel usando apenas óleo de mamona, segundo resolução da ANP (Agência Nacional do Petróleo) publicada em março, informa Humberto Medina. Celebrado pelo presidente Lula, o produto foi considerado inadequado pela ANP.O Ministério de Minas e Energia, porém, afirma que o “processo industrial de fabricação” consegue dar ao óleo viscosidade exigida pela norma da agência. (págs. 1 e B6)
Rodada de Doha está 'por um fio', afirma Amorim
As negociações da Rodada de Doha de abertura comercial, que entram em seu nono dia, estão “por um fio”, segundo o chanceler brasileiro, Celso Amorim. O maior obstáculo é a insistência da Índia em aumentar a proteção a seus agricultores. Brasil e Austrália tentam mediar uma solução. (págs. 1 e B3)
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O Estado de S. Paulo
Mulheres-bomba matam 57 em ataques no Iraque
Pelo menos 57 pessoas morreram e 300 e ficaram feridas em quatro ataques de mulheres-bomba em duas cidades do Iraque. Em Bagdá, tr~es mulheres se infiltraram entre a multidão de peregrinos xiitas que seguia para uma mesquita ao norte da cidade. Elas acionaram explosivos que carregavam junto ao corpo, matando no mínimo 32 pessoas. Em Kirkuk, ao norte do país, uma mulher detonou explosivos em meio a manifestantes curdos que protestavam contra mudança de regras eleitorais que pode reduzir o poder do grupo na região. O atentado provocou pelo menos 25 mortes. Insurgentes sunitas recrutam cada vez mais mulheres para lançar ataques suicidas no Iraque, pois elas conseguem driblar com mais facilidade os controles de segurança. Muitas escondem bombas sob a burka e não são sequer revistadas. (págs. 1 e A12)
Minc antecipa dados sobre queda no desmatamento
O Ministério do Meio Ambiente informou que em junho, houve redução de 20% no desmatamento da Amazônia.Os dados detalhados só serão divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe), vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia. Mas a assessoria do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, antecipou o número geral, ao convidar jornalistas para uma netrevista. (págs. 1 e A16)
Itamaraty troca apoio por etanol na OMC
O Brasil espera obter melhores condições para exportar etanol como retribuição por sua colaboração com os Estados Unidos na tentativa de acordo na OMC, informa de Genebra o correspondente Jamil Chade. (págs. 1 e B7)
Déficit com o exterior já chega a US$ 17,4 bi
O Brasil teve no primeiro semestre o pior resultado das contas externas desde 1947. De janeiro a junho, o déficit foi de US$ 17,4 bilhões, com aumento das remessas de lucros. No caso da indústria de transformação, as importações superam as exportações em US$ 1 bilhão, no primeiro déficit desde que o presidente Lula assumiu o poder, em 2003. (págs. 1, B1 e B4)
Brasileiro é morto em blitz policial nos EUA
O paranaense André Martins, de 25 anos, foi morto a tiros no domingo após perseguição por policiais em Massachussetts. Segundo autoridades dos EUA, Martins não obedeceu ordem de encostar seu carro. (págs. 1 e C1)
Notas e Informações: A Universidade do MST
O desvirtuamento do Pronera é flagrante e esse dinheiro seria mais bem aplicado na expansão dos tradicionais programas de extensão rural, que sempre deram bons resultados. (págs. 1 e A3)
Artigo: Xico Graziano
Fábrica d’água: A sustentabilidade da água começa a entrar na agenda do País. (págs. 1 e A2)
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Jornal do Brasil
PF protege juíza eleitoral
As ameaças de morte à juíza eleitoral de Magé, Patrícia Domingues Salustiano, levaram a Polícia Federal a mantê-la sob proteção permanente. A pressão contra juízes, candidatos e contra o livre direito de voto já faz a PF investigar, há uma semana, a ação de traficantes e milícias que controlam áreas da Região Metropolitana. O mapeamento está adiantado. Apesar disso, o TRE-RJ e o governo estadual acreditam ainda não haver necessidade de uma força-tarefa federal para o caso, como sugerido ao Tribunal Superior Eleitoral. A idéia divide os postulantes à prefeitura. (págs. 1, Tema do Dia A2 a A4)
EUA e Índia se batem em Genebra. Brasil é chamado de traidor
Desacordos e trocas de acusações substituíram o cenário de otimismo em Genebra, nas negociações da Rodada Doha. Enquanto Brasil, Argentina e Índia discordavam entre si a respeito da proteção a agricultores contra importações – um jornal argentino chamou o Brasil de traidor – EUA, China e Índia se acusavam mutuamente de atrapalhar o acordo. (págs. 1 e Economia A17)
Polícia dos EUA mata brasileiro
Um patrulheiro da Yarmouth, em Massachusetts, EUA, matou a tiros o brasileiro André Martins, 25 anos, que teria furado uma blitz na madrugada de domingo. Além de imigrante ilegal, o jovem tinha maconha no carro. A família diz que foi execução. (págs. 1 e Internacional A21)
Gaffrée e Guinle sofre à míngua
Referência no tratamento da Aids, o Hospital Gaffrée e Guinle reduziu em 30% os atendimentos da doença nos últimos seis meses por falta de verba e pessoal. Há déficit de 260 funcionários e o orçamento anual de R$ 1,2 milhão não cobre a manutenção. (págs. 1 e Cidade A14)
Comércio espera Dia dos Pais forte apesar da inflação
A alta da inflação e das taxas de juros não derruba o otimismo no comércio para o Dia dos Pais. Segundo a Serasa, a data, que é a quinta mais rentável do varejo, registrará seu melhor desempenho nos últimos três anos. A Associação Comercial do Rio prevê um crescimento de 20% nas vendas em relação a 2007. As causas seriam crédito farto, dólar barato e aumento de renda. (págs. 1 e Economia A20)
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Correio Braziliense
Brasileiros torram US$ 5,5 bi no exterior
Por causa do dólar barato, os gastos de brasileiros das classes média e alta em viagens ao exterior atingiram a cifra de R$ 5,5 bilhões entre janeiro e junho deste ano. Trata-se de valor recorde desde que o levantamento começou a ser feito pelo Banco Central, em 1947. A remessa de lucros pelas multinacionais para suas matrizes chegou a US$ 18,9 bilhões, outra marca sem precedentes. Descontado o capital que entrou no Brasil nesse período, a farra turística e o envio de dividendos foram tão grandes que, a partir deles, se formou o maior déficit da história nas transações com o resto do mundo: US$ 17,4 bilhões no primeiro semestre. "Esse quadro não vai mudar tão cedo", analisou o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes. No Palácio do Planalto, a preocupação agora é que o governo Lula esteja criando uma "herança maldita" para o sucessor. (págs. 1, 14 e 15)
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Amazônia perde área igual ao DF em um ano
A cada ano a Amazônia perde 0,5% de sua floresta, segundo ambientalistas. São quase 5 mil quilômetros quadrados devastados, uma área equivalente ao Distrito Federal. (págs. 1 e 10)
Bolsa Família virou a barbada eleitoralNão importa se o candidato é governo ou oposição. Os concorrentes a cargos públicos nas eleições municipais vão utilizar o programa do governo Lula para cabalar votos. (págs. 1 e 2)
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Valor Econômico
Juros elevados atraem capital de curto prazo
A elevação dos juros no Brasil, que deve prosseguir nos próximos meses, voltou a atrair massivamente capitais estrangeiros de curto prazo. Em julho, a três dias do fim do mês, já ingressaram US$ 3,227 bilhões dirigidos a aplicações de renda fixa, sobretudo a compra de títulos públicos, segundo dados do Banco Central. É mais do que três vezes os valores observados em junho. Para o BC, essa revoada é, em boa parte, fruto da realocação de carteiras – os investidores resgataram recursos aplicados em ações no país (US$ 3,495 bilhões) para aplicá-lo em renda fixa. O déficit em conta corrente subiu acima das expectativas e somou US$ 17,402 bilhões no primeiro semestre, ou 2,51% do Produto Interno Bruto (PIB). As projeções do Banco Central são de um resultado negativo de 1,49% do PIB ao longo deste ano. Em um ano, entre o primeiro semestre de 2007 e de 2008, houve virada de US$ 19,815 bilhões nas contas correntes, que saíram de superávit de US$ 2,413 bilhões para déficit de US$ 17,402 bilhões. A maior parte da piora (46,7%) foi causada pela redução de US$ 9,228 bilhões no superávit comercial. O segundo fator mais importante foram as remessas de lucro e dividendos, que responderam por 46,4% da piora. Elas praticamente duplicaram no primeiro semestre e chegaram a US$ 31,621 bilhões nos 12 meses encerrados em junho. Três fatores principais, na visão do BC, contribuem para o crescimento das remessas. Primeiro, a maior lucratividade das empresas que estão colhendo resultados mais favoráveis graças ao bom desempenho da economia. Segundo, a apreciação da taxa de câmbio, que faz que o lucro aumente, quando o resultado apurado em reais é convertido em moeda estrangeira. Terceiro, a crise internacional, que estimula as filiais instaladas no país, que colhem bons resultados, a remeter recursos para cobrir perdas no exterior. Dois países que têm sido mais atingidos pela crise financeira encabeçam a lista dos principais destinos das remessas: Estados Unidos e Espanha. (págs. 1 C1 e C2)
Disputa põe Doha perto do colapso
As negociações para liberalizar o comércio global, a rodada de Doha, estava próxima do colapso nesta madrugada, vítima da disputa entre a Índia e a China, de um lado, e os EUA, de outro, sobre um mecanismo exigido pelos dois emergentes para frear importações agrícolas. Aos 12 minutos desta manhã de terça-feira, o porta-voz da Organização Mundial do Comércio (OMC) Keith Rockwemm, reconheceu diante de uma multidão de jornalistas: “A situação é muito tensa e bastante incerta.” Alguns países sugeriram um adiamento das negociações para setembro. Mas o Brasil foi um dos países que recusou essa solução. (págs. 1, A3 e A4)
Protestos nos call centers
A decisão do governo de criar uma regulamentação para o setor de call center, um mercado que emprega mais de 750 mil pessoas no país e que movimenta mais de R$5 bilhões por ano, causa polêmica e previsão de aumento de custos. (págs. 1 e B3)
Em carta. Vale tenta vetar Badin no Cade
O ministro da Justiça, Tarso Genro manterá a indicação de Arthur Badin para a presidência do Conselho Administrativo de defesa Econômica (Cadê), apesar da resistência de empresas que sofreram reveses no órgão. Badin é o atual procurador-geral do Cadê. Genro disse ter recebido bilhete de diretor de Gestão de Sustentabilidade da Vale, Dermian Fiocca, ex-presidente do BNDES no primeiro mandato de Lula, contestando a indicação de Badin. Ele também teria enviado carta semelhante ao chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho. Badin ganhou ação movida pala Vale contra decisão do Cadê. A empresa teve que ceder o direito ao excedente de minério de ferro em Casa de Pedra à CSN. (págs. 1 e A6)
Sócio concede crédito à Brasil Ecodiesel
Antes de completar dois anos como empresa aberta, a Brasil Ecodiesel teve de recorrer a um empréstimo de um de seus principais acionistas e fundador. Nelson José Côrtes da Silveira, para manter seus pagamentos. Desde junho,. Ele concedeu dois empréstimos à empresa, num total de R$30 milhões – pouco mais de cinco vezes o que a companhia tinha em caixa no fim de março. A primeira operação de crédito, de R$ 25 milhões foi feita em junho. Na sexta foi aprovada uma linha de mais R$10 milhões, financiada em 50% por Silveira e o restante pelos bancos Fibra, ABN Amro e Fator. A empresa informou ao Valor ter preferido um empréstimo de seu sócio no lugar de um aporte de capital pela agilidade da operação. Um aumento de capital, mesmo que dedicado só aos atuais investidores, exigiria o cumprimento de passos legais, como o período de preferência aos acionistas. (págs. 1 e D3)
Mais dólares por frutas
As exportações de frutas frescas encerraram o primeiro semestre com queda no volume, mas aumento no valor embarcado. As vendas totalizaram US$244,1 milhões, um crescimento de 19,9 em comparação com o mesmo período de 2007. (págs. 1 e B14)
FMI faz alerta sobre crise
Os mercados financeiros mudiais estão “frágeis” e os indicadores de riscos sistêmicos continuam “elevados”, com a crise de crédito nos EUA quase completando um ano, disse ontem o Fundo Monetário Internacional. (págs. 1 e C3)
BB cria novo banco
O Banco do Brasil anunciou ontem a criação de um banco para operar especificamente com financiamento de veículos. O banco começa a operar em 2009 e vai ser criado em parceria com o FirstRand. (págs. 1 e C8)
Descolamento da Bolsa?
A Bovespa resistiu o quanto pôde à queda dos mercados internacionais, graças à Petrobras e Vale, e fechou com queda de 0,58%, enquanto o Dow Jones teve baixa de 2,11%. (págs. 1 e D2)
Idéias: Delfim NettoObjetivo da extravagente elevação do juro é aprofundar a já desastrosa valorização do real. (págs. 1 e A2)
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Gazeta Mercantil
Como Júnior tornou-se um gigante com marcas populares
Lá se vão quase 40 anos desde que a família goiana Alves Queiroz trouxe para o Sudeste carretas com potes de ralo tempero de alho e sal, com a marca Arisco. Era o ano de 1969. A empresa foi vendida em fevereiro de 2000 para a multinacional americana Best Foods, que depois foi absorvida pela gigante angloholandesa Unilever. Com R$ 500 milhões nas mãos, o empresário João Alves de Queiroz Filho — mais conhecido como Júnior — voltou ao mercado para construir um novo império com a criação da Hypermarcas em 2001, que só no ano passado faturou R$ 1,4 bilhão. Mantendo a tradição de focar em marcas populares, a companhia acaba de adquirir o portfólio de produtos masculinos da Revlon no Brasil, com as marcas Bozzano, Acqua Marine, Juvena e Campos do Jordão. O valor, US$ 104 milhões (R$ 164 milhões), pode ser considerado alto para produtos de pouca expressão, mas coloca a empresa na disputa pela liderança em número de marcas. A empresa também concluiu a aquisição das marcas NY Looks e Radical, que atuam no mercado de modeladores para cabelos, pelo valor de R$ 60 milhões. A companhia fechou 2007 com mais de 65 marcas, sendo 15 produtos líderes de suas respectivas categorias e 16 vicelíderes. Com as recentes aquisições, a companhia já conta com mais de 100 marcas, a maioria de produtos populares como Assolan, Etti e Engov. Em junho, a Hypermarcas comprou o Farmasa. O negócio envolveu troca de ações entre a Hypermarcas, o GP Investment e a família Samaja. A empresa já havia adquirido a DM Farmacêutica em 2007. Com as aquisições, agrega mais R$ 470 milhões ao caixa. Segundo Claudio Bergamo, presidente da Hypermarcas, após a oferta pública de ações, em que foram captados R$ 620 milhões, a meta da companhia é investir 60% do valor em aquisições e o restante em marketing. “Temos feito negócios complementares aos que já temos”, diz. Além disso, aposta no crescimento orgânico. “Lançamos em junho o analgésico Mirador e os desodorantes Monange e Leite de Colônia”, conta Bergamo. (págs. 1 e C1)
Juízes pressionam Tarso
Juízes, promotores e procuradores reuniramse ontem com o ministro da Justiça, Tarso Genro, para convencê-lo a apoiar o veto à lei que blinda as bancas de advocacia. Outros ministros recomendaram o veto. (págs. 1 e A9)
Brasil registra déficit recorde de US$ 17,4 bi no 1º semestre
As remessas de lucros e dividendos e os gastos dos brasileiros no exterior provocaram o pior resultado das transações correntes no primeiro semestre do ano. Os dados fechados pelo Banco Central (BC) registraram déficit de US$ 2,596 bilhões em junho, ante superávit de US$ 539 milhões de igual período no ano passado. O desempenho mensal negativo contribuiu para produzir um déficit recorde de US$ 17,402 bilhões no primeiro semestre, equivalente a 2,51% do Produto Interno Bruto (PIB). O resultado reverteu o superávit de US$ 2,413 bilhões apurado no semestre em 2007. Para o chefe do departamento econômico do BC, Altamir Lopes, os investimentos estrangeiros diretos devem chegar a US$ 35 bilhões e compensar a queda das transações correntes até o final do ano. (págs. 1 e A6)
Infra-estrutura vai a mídia de olho nas ações
Em tempos de governança corporativa, ser transparente com os acionistas e manter uma imagem pública bem avaliada são fatores que influenciam positivamente no mercado de ações. De olho nesse cenário, empresas do setor de infra-estrutura como CCR, Quattor e Eletrobrás, entre outras, inseriram em suas estratégias a realização de campanhas publicitárias na TV para fortalecer a marca. Assim, “elas podem se colocar como a melhor opção de investimentos no mercado”, avalia Rui Rodrigues, vice-presidente de consultoria da MPM. (págs. 1 e C8)
Produtor adere às sementes certificadas
A expectativa de preços remuneradores diante da crescente demanda mundial por alimentos levou os produtores a investirem em tecnologia para o plantio da safra de verão. Em busca de maior produtividade, as sementes certificadas surgem como boa opção diante do forte aumento dos fertilizantes. Segundo a Abrasem, elas podem proporcionar produtividade até 30% maior que as sementes piratas. (págs. 1 e C10)
Frete pode subir 15% com o rodízio de caminhões
O frete das transportadoras que cruzam São Paulo pode subir até 15% em razão da paralisação dos caminhões para cumprir o rodízio que teve início ontem em São Paulo nas marginais e em grandes avenidas com fluxo de cargas. O presidente da NTC &Logística (entidade que representa associações e sindicatos dos transportes em todo o País), Flavio Benatti, afirmou que a avaliação dos prejuízos sairá em um mês. A RTE Rodonaves, empresa de transporte rodoviário de cargas com sede em Ribeirão Preto (SP), reajustou preços em 4% nas viagens para São Paulo. Já o presidente do G10, Claudio Adamucho, afirmou que poder haver perdas de até 12 horas por frete. Grupo que reúne cinco transportadoras, o G10 tem 500 caminhões, 140 dos quais cruzam a capital paulista todos os dias. Ontem, primeiro dia de rodízio, não houve melhora no trânsito nem o caos anunciado pelas transportadoras. A prefeitura, que espera redução de 20% nos congestionamentos, mobilizou 500 agentes para fiscalizar o cumprimento da medida. (págs. 1 e C7)
LLX quer mais R$ 800 milhões para portos
LLX e a IronX, companhias que resultaram da cisão parcial da MMX Mineração, estrearam ontem no pregão da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) com o pé direito. Com o comunicado do controlador Eike Batista de que a transação de venda do controle da IronX à Anglo American será finalizada até 5 de agosto, as ações das novatas subiram 23,11% e 27,25%, respectivamente. Eike Batista assegurou que pagará indenização à Anglo em caso de prejuízo pela investigação da Polícia Federal na concessão obtida no Amapá. Com três projetos de portos na carteira, a LLX quer captar cerca de R$ 800 milhões neste ano. Os recursos poderão ser captados por meio de uma oferta primária de ações. “Estamos avaliando volume e mecanismo da captação”, diz Ricardo Antunes, diretor-presidente da empresa.(págs. 1 e A9 E B3)
Novos recursos do BID
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) estuda a liberação de mais US$ 2 bilhões para o Brasil, informou ontem, em Recife, o presidente da instituição multilateral, Luís Alberto Moreno. (págs. 1 e A4)
BB faz parceria com o Firstrand
O Banco do Brasil (BB) e o sul-africano First- Rand Bank anunciaram investimento de R$ 1,31 bilhão em nova empresa para explorar o mercado de financiamento de veículos. (págs. 1 e B2)
BiodieselEntra em operação na Bahia a primeira usina de biodiesel da Petrobras.(págs. 1 e C2)
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