A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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segunda-feira, agosto 04, 2008
ELEIÇÕES 2008/RJ: ``TÁ TUDO DOMINADO, MANU...``
No Rio de Janeiro, traficantes têm seus próprios candidatos a vereador. Para elegê-los, constrangem os concorrentes e coagem moradores das favelas.
• A polícia descobriu que o traficante que comanda a venda de drogas na Rocinha tem seu próprio candidato a vereador nestas eleições. E está coagindo os moradores a fazer sua campanha. Uma candidata a vereadora pelo PT foi ameaçada quando se preparava para fazer corpo a corpo no local. Não era bem-vinda.
• No Complexo do Alemão, favela localizada na Zona Norte da cidade e conhecida pela violência da quadrilha que domina a área, os traficantes também têm sua preferência eleitoral. Insatisfeitos com a presença do candidato a prefeito Marcelo Crivella, do PRB, obrigaram jornalistas a apagar as fotografias de suas máquinas digitais.
• Os milicianos (grupos armados chefiados por policiais, bombeiros e agentes penitenciários que dominam favelas na Zona Oeste da cidade) têm seis candidatos e, da mesma forma que os traficantes, impedem a entrada dos concorrentes em seus territórios. Eles também estão convencendo moradores de que há formas de quebrar o sigilo do voto para conferir se suas ordens foram cumpridas.
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Diante de tanta desordem, a pergunta é: por que o Rio se tornou uma cidade-refém? Costuma-se afirmar que o problema é a inação do estado. É um diagnóstico torto. O estado está presente, mas de forma errada, precária e, por vezes, criminosa. A tirania dos traficantes é patrocinada por policiais, que lhes vendem proteção e armamento – quando não são eles mesmos os líderes das gangues, as tais milícias que já dominam 171 regiões da cidade. A própria existência das favelas (uma deformação urbanística que se constitui em trincheiras de guerrilha) tem o velado apoio oficial. No alto da Rocinha, em áreas onde não deveria haver barracos, há ligações de água, eletricidade e telefone feitas pelo poder público ou por seus concessionários. Não raro, essas ligações são o atendimento das promessas que os candidatos dos governantes de plantão fazem durante a campanha. Sufocadas pela carência absoluta, as favelas se tornaram um tesouro para os políticos. A felicidade com que eles rumam para as áreas mais carentes da cidade foi interrompida na semana passada pela entrada em cena de um novo ator: o bandido com pretensões eleitorais.
As autoridades, então, se mexeram. O deputado Raul Jungmann, do PPS, presidente da Comissão de Segurança da Câmara dos Deputados, sugeriu que o governo federal enviasse ao Rio a Força Nacional. O governador Sérgio Cabral aceitou a idéia de imediato. Afinal, ele sempre aproveita essas oportunidades para reforçar sua proximidade com o presidente Lula, fato de grande apelo junto aos eleitores. Mas o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Carlos Ayres Britto, não vê a necessidade e determinou que o problema seja resolvido até o próximo dia 11 de agosto. Realmente não é o caso de acionar as tropas federais. O problema não é eleitoral. É de segurança pública. Não adianta reclamar do traficante que não permite a entrada de candidatos. O fato grave é existirem áreas da cidade nas quais quem manda são os bandidos.
A república de Nem
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