22 de agosto de 2008
O Globo
Rio tem 100 candidatos acusados de homicídio
Após constatar que há 100 candidatos acusados ou já condenados por homicídio no Estado do Rio, o Tribunal Regional Eleitoral pediu a instalação de um detector de metais em sua entrada. “Infelizmente, essa é a nossa realidade”, diz o vice-presidente do TRE, Alberto Motta Moraes, que há 36 anos atua na área criminal. Há pouco mais de uma semana, um advogado denunciou a presença de pistoleiros no plenário do TRE. Em Brasília, o presidente do TRE, Roberto Wider, disse que o setor de inteligência da Polícia Federal apontou 20 áreas do Rio e da Baixada que receberão tropas federais para garantir a segurança da campanha. São comunidades onde a lisura das eleições está ameaçada por milícias ou pelo tráfico. Candidatos com ficha suja continuam a desfilar no horário eleitoral dos que disputam vaga de vereador. (págs. 1 e 3a 5)
Governadores criticam nova estatal de LulaOs governadores Sérgio Cabral, Marcelo Déda (Sergipe) e Paulo Hartung (Espírito Santo) criticaram a proposta de mudar a distribuição dos royalties do petróleo. Déda se queixou também da pressa em discutir o Pré-Sal. (págs. 1, 25 e 26)
STF proibiu nepotismo até terceiro grau
A súmula aprovada ontem pelo Supremo Tribunal Federal proíbe contratação de parentes até terceiro grau em todos os poderes, o que inclui os cunhados. Veta também o nepotismo cruzado. Nove senadores têm parentes empregados. (págs. 1, 12 e 13)
SDE processa operadoras de celular
A Secretaria de Direito Econômico, do Ministério da Justiça, abriu processo para apurar uma possível prática contra a concorrência das quatro maiores empresas de telefonia celular do país: Vivo, Tim, Claro e Oi. (págs. 1 e 31)
Três PMs participaram de milícia que matou 7
A polícia identificou três PMs entre os 17 integrantes de uma milícia que matou sete pessoas, anteontem, numa favela do Rio. O governo federal lançou ontem nova campanha de desarmamento, com o objetivo de recolher ou registrar 300 mil armas. (págs. 1 e 15)
CUT quer 4 dias de salário do trabalhador
A CUT e outras centrais sindicais querem que o Congresso aprove contribuição sindical que equivalerá a quatro dias de salário do trabalhador. (págs. 1 e 14)
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Folha de S. Paulo
STF veta contratação de parentes até terceiro grau
Ao aprovar sua 13º súmula vinculante, que veta contratação de parentes nos três Poderes, o Supremo Tribunal Federal definiu que a medida atingirá familiares até o terceiro grau. O tribunal vetou o nepotismo cruzado, em que um servidor contrata parentes de outro. Assim de acordo com a súmula do Supremo, os agentes públicos brasileiros não poderão contratar seus pais, avós, bisavós, filhos, netos, bisnetos, tios, sobrinhos, sogros, cunhados, genros e noras para trabalhar no Executivo, no Legislativo e no Judiciário. O ministro Ricardo Lewandowski afirmou,, porém que “a realidade é tão multifacetada que é necessário analisar caso a caso”. Anteontem, o tribunal já decidira por unanimidade proibir o nepotismo nos três Poderes, mas faltava ainda editar o texto da súmula. Congressistas criticaram o STF, mas prometeram demitir os parentes. Ao menos 22 deputados e 9 senadores empregam familiares. “Vou ter de dispensar um parente meu que trabalha no gabinete”, afirmou o presidente do Congresso, Garibaldi Alves (PMDB-RN). (págs. 1, A4 e A6)
Governo quer vincular ganho do pré-sal a risco de exploração
As fatias da União na partilha do petróleo do pré-sal devem variar segundo o risco de exploração de cada poço. Quanto maior a chance de achar petróleo, maior será o ganho do governo. A fórmula tem apoio no grupo de ministros criado por Lula para tratar da exploração. Os responsáveis pela extração deverão ser escolhidos por processo público, como uma licitação. (págs. 1 e B1)
Artigo: Walter Ceneviva
Efeito da proibição não é imediato: A decisão do STF baniu o nepotismo? Formalmente, sim, mas é melhor aguardarmos. A prática é tão enraizada que parece imbatível. Gera castas no serviço público e discrimina os que não pertencem ao mesmo grupo, sem preocupação com o interesse geral. (págs. 1 e A4)
Anvisa suspende importação de insulina ucraniana
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) suspendeu a importação de insulina ucraniana, distribuída pelo SUS. A alegação é que há “risco evidente à qualidade, à segurança e à eficácia dos produtos”. Mais tarde, a agência recuou e negou a existência de riscos. (págs. 1 e C8)
Receita Federal autua DEM em R$ 14 mi por infrações fiscaisO valor corresponde, segundo o órgão, a imposto devido pelo partido relativo ao período de 2002 a 2004, além de multa, juros e correção. (págs. 1 e A10)
Brasileiro em lua-de-mel morreu no avião que caiu
O paraense Ronaldo Gomes Silva, 27, estava no avião da Spanair que caiu em Madri. Ele viajava em lua-de-mel com a espanhola Yanina Dibowsky, 21. Antes da decolagem, um passageiro enviou mensagens para o filho dizendo que queria descer porque o motor esquerdo falhava, informa Clóvis Rossi. (págs. 1 e A14)
Editoriais
Leia “Usos da rotina” sobre o horário eleitoral gratuito e “Educação loteada”, acerca da distribuição política dos cargos. (págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Governo obriga Petrobras a cancelar venda de mina
O Planalto mandou a Petrobras desfazer um negócio estimado em US$ 150 milhões, relatam de Brasília as repórteres Lu Aiko Otta e Fabíola Salvador. A estatal tinha vendido à empresa canadense Falcon parte de uma mina de silvinita do município de Nova Olinda do Norte (AM). O presidente Lula e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, ficaram contrariados com a venda. A silvinita serve para a obtenção de potássio, matéria-prima dos fertilizantes – insumo considerado estratégico pelo Planalto para o Brasil manter a liderança na produção agrícola mundial. Há cerca de duas semanas, Dilma determinou pessoalmente ao presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, que desfizesse o negócio, mesmo que isso exigisse o pagamento de multa. Nos bastidores do governo, o episódio é apontado como exemplo de que os interesses da Petrobras nem sempre coincidem com os do Planalto. (págs. 1 e B1)
Noruegueses elogiam Brasil
A cúpula da StatolHydro, empresa de petróleo do governo norueguês, considera o modelo brasileiro de concessão “mais transparente” que o adotado em seu país, conta de Oslo o enviado especial Sérgio Gobetti. “Cada país tem de ter o seu modelo”, diz o vice-presidente da estatal, Rolf Larsen. (págs. 1 e B4)
STF também veta nepotismo cruzado
Súmula proíbe que uma autoridade nomeie parente de outra. (págs. 1 e A4)
O circo do pré-sal
Assombra a desenvoltura com que o presidente se põe a manipular uma questão desse calibre no mais estratégico dos setores – o da energia – em qualquer nação do mundo. (págs. 1 e A3)
Líder no RJ, Crivella pede mais tropas nas favelas
Na primeira sabatina da série promovida pelo Estado com candidatos à Prefeitura do Rio, Marcelo Crivella (PRB) defendeu a presença do Exército nas favelas. Crivella lidera projeto social no Morro da Providência, onde três jovens morreram após serem entregues por soldados a traficantes. (págs. 1 e A8)
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Jornal do Brasil
Congresso começa a demitir parentes
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) proibindo a prática de nepotismo nos três poderes, obrigou deputados e senadores a começarem a exonerar filhos, mulheres, irmãos, sobrinhos, cunhados e netos. Levantamento inicial do JB mostra pelo menos 30 casos de contratação de parentes no Congresso. O primeiro a anunciar publicamente a demissão de familiar foi o presidente do Senado, Garibaldi Alves. Ontem, o STF, aprovou texto final da súmula que impede a nomeação de cônjuges, companheiros ou parentes até o terceiro grau. Os ministros agora estudam como evitar a chamada nomeação cruzada. (págs. 1, 2 e 3)
Vinte áreas do Rio terão tropa federalO pedido de reforço de tropas federais para o Rio foi formalizado ontem junto à Presidência da República. O contingente será enviado a 20 áreas do Estado consideradas sensíveis em levantamento do TRE. A data de chegada depende do Ministério da Defesa. (págs. 1 e 6)
Royalties unem RJ, ES e Sergipe
O governador Sérgio Cabral articula a frente para impedir mudanças na divisão dos royalties do petróleo. Aliou-se aos governadores do Espírito Santo, Paulo Hartung, e de Sergipe, Marcelo Déda. Para Cabral, a discussão é “intempestiva” pela falta de dados da reserva no pré-sal. “Malandro demais se atrapalha”, definiu, atacando quem precipitou o debate. (págs. 1 e 17)
Grupo preso por desviar remédios
Treze pessoas, entre as quais o secretário de Saúde de Teresópolis, Paulo José Pereira Camandaroba, foram presas ontem, acusadas de montar um esquema que fraudava licitações para a compra de remédios. O grupo desviou R$ 17 milhões em medicamentos. (págs. 1 e 15)
Marlan Jr. atua contra juíza
O nome do advogado Marlan Moraes Marinho Júnior – envolvido em tráfico de influência – é impronunciável para a juíza Márcia de Carvalho Cunha, da 2ª Vara Empresarial do Rio. Ela foi pressionada a decidir a favor do Opportunity, mas resistiu. ( págs. 1 e 13)
César Maia cede publicidade ilegal
A concessão de licença, pela prefeitura, para a Ambev operar carrocinhas, parecidas com as de sorvete, destinadas a vender chope na orla carioca, é considerada irregular pelo Ministério Público. A decisão do prefeito Cesar Maia contraria a Lei Orgânica Municipal. (págs. 1 e 14)
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Correio Braziliense
Nossas guerras: pela vida, pelo poder
Novas leis brasileiras resguardam aqueles que ainda vão nascer e punem sem apelação os já crescidos que põem os outros em risco por beber antes de assumir o volante.Novos tempos chegam encardidos por velhos jogos de interesse tanto na política miúda do município quanto na disputa entre países pelos mercados internacionais. (pág.1)
Menos cesarianas
Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária editada ontem obriga hospitais e médicos a oferecer leitos especiais para gestantes que optarem pelo parto normal. Idéia é reduzir cesarianas e eliminar riscos para mães e bebês. (págs.1 e 11)
Mais punições
175 motoristas flagrados pelos agentes de trânsito nas blitzes da lei seca terão de provar que não ingeriram álcool antes de dirigir, se quiserem escapar da multa de R$ 957 e da suspensão da habilitação por um ano. "A chance de reverter é mínima", avisa diretor do Detran. (págs. 1 e 21 a 23)
Adversários unidos
Na Cidade Ocidental, região do Entorno, a poucos quilômetros do Palácio do Planalto, candidato do PT, Humberto Jorge, se alia ao DEM, mais raivoso partido de oposição ao presidente Lula. Aliados querem tomar a prefeitura da tucana Sônia Mello, que vai tentar a reeleição. (págs. 1 e 8)
Mãe do PAC vai ficar longe do palanque
Presidente Lula manda a ministra Dilma Rousseff evitar comícios e programas eleitorais no primeiro turno. Planalto busca preservá-la de ataques e prepara o terreno para 2010.(págs. 1 e 2)
Presidência troca Buriti pelo CCBB
A partir de setembro, a Presidência da República passará a funcionar no Centro Cultural Banco do Brasil. Palácio do Buriti só será utilizado para solenidades oficiais. (págs. 1 e 4)
150 vagas no Itamaraty para oficial de chancelaria (págs. 1 e 14)
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Valor Econômico
Tesouro deve capitalizar o BNDES em até R$ 15 bi
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) negocia com o Tesouro um reforço de R$ 15 bilhões para atender a demanda por financiamento neste ano, além dos R$ 12,5 bilhões que recebeu a título de empréstimo do próprio Tesouro no primeiro semestre. A diretoria do banco também discute com um grupo de ministros como resolver os problemas de funding para os próximos anos, dada a expectativa de procura crescente por financiamentos. A solução visível, hoje, é lançar mão de parte dos recursos do Fundo Soberano do Brasil (FSB), cujo projeto de criação tramita no Congresso, indicou o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, ao Valor. Ele lembrou que isso esteve na origem da discussão do FSB, mas a crise externa e o receio de uma aceleração inflacionária foram mudando o formato do fundo. "A orientação do presidente Lula é de abastecermos de financiamentos a indústria, financiar seus projetos de expansão. Só para os projetos privados de infra-estrutura do PAC o BNDES está emprestando este ano quase R$ 40 bilhões. O debate que temos no governo é como suprir o funding do banco", diz Bernardo. Apesar de o dinheiro do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), a principal fonte de recursos do banco, estar crescendo bastante, ele não seria suficiente para cobrir o buraco entre a oferta e a demanda por financiamentos, que hoje beira R$ 40 bilhões. Só de apropriação de dividendos devidos ao Tesouro o BNDES obteve mais de R$ 10 bilhões entre 2006 e 2007. O Ministério do Planejamento, no entanto, encomendou às empresas estatais, este ano, R$ 5 bilhões a mais em pagamento de dividendos sobre o realizado em 2007, para cumprir a meta de superávit primário deste ano. Diante disso, o ministro não sabe se o governo poderá novamente dispensar o BNDES do pagamento de dividendos. Técnicos do Tesouro montam uma engenharia financeira para transferir do FGTS para o BNDES algo como R$ 10 bilhões a R$ 15 bilhões em papéis conhecidos como títulos CVS, que são emitidos pelo Tesouro para quitar dívidas dos subsídios concedidos pelo antigo Sistema Financeiro da Habitação à medida que vão vencendo os prazos dos financiamentos. (págs. 1 e A2)
Planalto articula uso político do pré-sal em 2010
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou a iniciativa de politizar a discussão do pré-sal de olho em sua sucessão. Lula tirou o assunto da esfera técnica e o colocou na agenda política, criando, a dois anos da eleição presidencial, o principal mote da campanha de seu candidato favorito à sucessão - a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. A expectativa é de que, assim como seus adversários não defenderam as privatizações em 2006, também ficará a salvo de contestação sua proposta de deixar a riqueza do pré-sal com o Estado para destiná-la a áreas como a educação. O PSDB considera eleitoreira a intenção do governo. (págs. 1 e A6)
Importação tende à estabilidade
O ritmo de crescimento da importação de bens intermediários ficou estável nos últimos 12 meses, período em que a produção local de insumos e matérias-primas ganhou velocidade. Para economistas, a maturação de investimentos feitos nos últimos anos no setor de intermediários permitiu à indústria nacional voltar a atender o produtor de bens finais. Além disso, o fim do processo de valorização do real inibiu a procura por novos fornecedores externos, favorecendo o produtor doméstico. O ritmo de produção na indústria de transformação passou de 3,9% no acumulado de 12 meses até junho de 2007 para 6,7% em igual comparação até junho deste ano, segundo o IBGE. No mesmo período, a quantidade importada de bens intermediários oscilou próxima a 20%, de acordo com dados da Funcex. "A retomada do investimento em anos recentes contribuiu de forma significativa para a expansão da produção", disse David Kupfer, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Para Fernando Ribeiro, economista da Funcex, as importações reagiram mais rápido que a produção em meados de 2007 e agora voltam ao padrão histórico. (págs. 1 e A3)
Transações correntes
O déficit em transações correntes do país atingiu US$ 2,111 bilhões em julho. O resultado negativo acumulado no ano – e também em 12 meses – chega a US$ 19,5 bilhões. Incluídos os investimentos estrangeiros, o balanço de pagamentos no ano é superavitário em US$ 21,6 bilhões. (págs. 1 e C2)
Idéias – Maria Cristina Fernandes
Número de indecisos é menor onde há programa eleitoral gratuito na TV. (págs. 1 e A6)
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Gazeta Mercantil
Nyse busca mais empresas brasileiras
Apesar da crise no mercado financeiro dos Estados Unidos, as companhias brasileiras têm se destacado na Bolsa de Nova York (Nyse). O volume médio diário de negociação dos American Depositary Receipts (ADRs) das 33 empresas do Brasil neste ano é de US$ 4 bilhões, o dobro da média registrada em 2007.“O investidor americano está olhando para o mercado brasileiro e comprar ADR das empresas é como uma prévia para investir no Brasil, um instrumento de entrada”, afirma Alexandre Ibrahim, diretor da Nyse Euronext para a América Latina.O Brasil tem apenas 37,5% das companhias da América Latina na Nyse, mas responde por 66,7% do volume médio diário de negociação do bloco neste ano.“Na América Latina, a estratégia é estabelecer um relacionamento com as empresas locais e ser o melhor parceiro possível, para trazer aquelas que estejam prontas para se listar em Nova York”, diz Ibrahim. (págs. 1 e B1)
País fecha julho com déficit de US$ 2,11 bilhões
O Brasil fechou o mês de julho com déficit em conta corrente de US$ 2,11 bilhões. Esse resultado reflete uma ligeira desaceleração em relação aos US$ 2,596 bilhões apurados em junho. De acordo com dados do Banco Central (BC), esse comportamento decorre da perda de ritmo das remessas de lucros e dividendos e da melhora do saldo da balança comercial, que fechou o mês passado em US$ 3,3 bilhões. Com esse resultado, o acumulado do ano até julho ficou deficitário em US$ 19,512 bilhões e reverteu o superávit de US$ 1,695 bilhão de igual período em 2007. De acordo com Altamir Lopes, chefe do Departamento Econômico do BC, as projeções do banco indicam que os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) devem alcançar US$ 5,2 bilhões em agosto, puxados pela área de mineração. (págs. 1 e A4)
Trabalho - Desemprego sobe para 8,1% em julho. (págs. 1 e A5)
Área do pré-sal faz jorrar disputas por royalties
Preocupados com uma provável queda na arrecadação de seus estados, os governadores do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), do Espírito Santo, Paulo Hartung (PT), e do Sergipe, Marcelo Déda (PT), saíram em defesa da manutenção da atual lei do petróleo, sobretudo no que se refere à distribuição de royalties da área de exploração da camada do pré-sal da bacia de Santos. No Congresso, a bancada fluminense também se arma contra as mudanças.Mudar as regras do jogo em função do pré-sal pode resultar na fuga de investimentos privados no setor, além na desvalorização das ações da Petrobras, disseram ontem analistas. “Não gosto da idéia”, afirma o diretor da Ágora, Álvaro Bandeira, referindo-se à possibilidade de abrir uma nova empresa para gerenciar os negócios na promissora região produtora. Segundo ele, as novas reservas só foram descobertas porque o governo quebrou o monopólio de exploração, abrindo espaço para grupos estrangeiros. Há preocupações no mercado financeiro, também, quanto aos direitos dos 400 mil acionistas da Petrobras. Ontem, a Statoil, gigante norueguesa, disse estar à espera de definições no Brasil para também entrar na área do pré-sal. (págs. 1, A7, A8, B1 e C4)
Produtor de soja ganha mais com hedge próprio
Tradicionalmente feitas por tradings, as operações de hedge de soja na Bolsa de Chicago (CBOT) vêm ganhando adeptos entre produtores. A estimativa da consultoria FCStone é de que 3% a 4% desta safra de soja será negociada diretamente por produtores na bolsa americana. Na temporada passada, esse percentual ficava entre 1% e 2%. O megaprodutor Eraí Maggi é o novo adepto dessa operação. Produtores que usam a ferramenta registram ganhos líquidos de 11% em relação às vendas antecipadas para tradings, que sempre vêm acompanhadas de deságios. (págs. 1 e C8)
Há falta de contêineres em Paranaguá
O crescimento das exportações já provoca falta de contêineres em alguns portos brasileiros, principalmente dos modelos refrees, utilizados no transporte de cargas congeladas e refrigeradas. Segundo o diretor do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), Juarez Moraes, o Brasil é um grande exportador de carnes e frutas, mas não importa uma quantidade significativa de produtos congelados. Os contêineres refrees estão saindo e acabam não voltando para o País por causa dessa falta de movimento no sentido inverso”, alerta o diretor do TCP.Segundo Moraes, as 13 empresas afiliadas à Associação Brasileira de Terminais de Contêineres (Abratec), em cujas instalações transitam 98% das cargas conteinerizadas movimentadas no País, estão operando no limite por causa do crescimento das exportações. “Em Paranaguá, esse tipo de operação cresceu 50% em 2007 e no semestre aumentou 16%”, disse. (págs. 1 e C3)
Primeiro Plano – Cotas de Nepotismo
Deputados e senadores começaram ontem a assinar os pedidos de exoneração de filhos, mulheres, irmãos, sobrinhos, cunhados e netos, conseqüência da decisão do STF que proibiu a contratação de parentes. Mas já há quem defenda a criação de cotas. (págs. 1, A9 e A10)
Primeiro Plano – IMPS
A investe R$ 1,2 bi em eólicaA multinacional Argentina Impsa anunciou investimentos de R$ 1,2 bilhão na construção de 10 parques eólicos em Santa Catarina. As usinas serão instaladas na região serrana e no oeste do estado, até o fim de 2009, e irão gerar 218 megawatts. (págs. 1 e C5)
Primeiro Plano – Ações do agronegócio em queda
Os investidores que apostaram nos papéis das empresas agrícolas desde o dia 30 de junho saíram perdendo. Na média, o segmento do agronegócio recuou 17%, ante os 13,9% do Índice Bovespa no período. (págs. 1 e C8)
Primeiro Plano – Álcool de batata-doce
A CantorCO2e e o Instituto Ecológica preparam a implantação, ainda este ano, de uma usina para produzir etanol a partir da batata-doce e da mandioca na cidade de Porto Nacional (TO). (págs. 1 e INVESTNEWS.COM.BR)
Microcrédito - Com 70% da carteira no Nordeste, Real investe para crescer em outras regiões. (págs. 1 e B2)
Fim de semana - No rádio e na TV, uma testemunha histórica
Jornalista e professor da PUC do Rio Grande do Sul, Luciano Klöckner lança terça-feira (26), em Porto Alegre, “O Repórter Esso — A Síntese Radiofônica Mundial que Fez História”. No livro, o autor resgata a história de um dos programas jornalísticos mais importantes do País, iniciado em 1941 na Rádio Nacional e que só saiu do ar, já na TV, nos anos 60. Além de mostrar a influência que o Repórter Esso exerce até hoje, Klöckner desvenda pontos obscuros entre o programa e a influência da indústria do petróleo norte-americana no Brasil. (págs. 1, D1 e D2)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir.
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