A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
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quinta-feira, setembro 11, 2008
BRASIL: TECNOLOGIA COM POUCOS RECURSOS
Brasil fica para trás na corrida por inovações
PEQUIM - O Brasil perde espaço em inovação tecnológica e o País usa mal seus recursos destinados à ciência. Em seu levantamento anual, a Organização Mundial de Propriedade Intelectual (Ompi) aponta que, entre 2004 e 2005, o número de patentes pedidas no País caiu 13,8%, enquanto em praticamente todo o mundo aumentou. Hoje, um quarto de toda a tecnologia disponível no planeta já está nas mãos de apenas três países asiáticos: China, Japão e Coréia do Sul. Os dados de 2005 são os últimos disponíveis para todo o mundo e, na avaliação da entidade ligada à ONU, são um espelho dos avanços tecnológicos de um país. Em 2005, 600 mil patentes foram dadas a empresas e universidades em todo o mundo. Mas a concentração é grande: 74% delas estão no Japão, Estados Unidos, China, Coréia e Europa. O caso mais impressionante é o da China. Entre 2004 e 2005, Pequim observou um aumento de 33% nas patentes registradas no país. Para a OMPI, isso prova que a China não seria mais apenas o país da pirataria, mas também tenta desenvolver sua tecnologia. Em apenas dez anos, o número de patentes registradas se multiplicou por dez na China.Um dos dados mais relevantes é o fato de que o crescimento é baseado nos pedidos das próprias empresas chinesas. Entre 2004 e 2005, o número de solicitações ao escritório de patentes de Pequim aumentou 42%, ante uma média mundial de 6,6% e até uma redução no Brasil. Na avaliação da entidade com sede em Genebra, os números refletem as políticas do governo chinês de transformar o país em um centro de tecnologia, e não apenas de montagem de produtos elaborados no exterior.
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
JAMIL CHADE - Agencia Estado
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