"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

04 de setembro de 2008

O Globo
Judiciário faz mea culpa sobre farra de grampos

Em meio à crise dos grampos, o novo presidente do Superior Tribunal de Justiça, Cesar Asfor Rocha, assumiu ontem o cargo fazendo mea culpa sobre a responsabilidade do Judiciário no excesso de escutas telefônicas. “Devemos fazer mea culpa. Em regra, a quebra do sigilo telefônico é determinada pelo juiz”, disse. A CPI dos Grampos aprovou a convocação do ministro Nelson Jobim (Defesa) para que ele esclareça se de fato a Abin(Agência Brasileira de Inteligência) comprou equipamentos capazes de fazer escutas ilegais – o que teria motivado o afastamento da cúpula da agência pelo presidente Lula. Dois funcionários da Abin disseram na CPI que o equipamento faz escutas ambientais, não telefônicas. A oposição pressiona pela saída do general Jorge Félix (Segurança Institucional). (págs. 1 e 3 a 5)
Governo quer aliviar contas da Petrobras

O governo quer tirar da Petrobras a obrigação de engordar o caixa do Tesouro contribuindo para o superávit nas contas. Com isso, a estatal ficaria livre para investir, pelo menos, R$ 10 bilhões a mais por ano no pré-sal. (págs. 1, 23 e 24)
Saúde: 60% dos gastos são de famílias

Pesquisa do IBGE mostra que as famílias bancam 60,2% (R$ 103 bilhões) de todos os gastos com saúde no país. A maior despesa é com medicamentos. O setor público fica com 38,8%. O restante é de entidades sem fins lucrativos. (págs. 1 e 28)
Comitiva de Lula barra Lacerda em BH

Três candidatos a prefeito de Belo Horizonte tentaram receber o presidente Lula na cidade, sem sucesso. O cerimonial da Presidência alegou que o aeroporto não é lugar para campanha. Márcio Lacerda (PSDB) foi ao local e não desceu do carro. Jô Moraes e Leonardo Quintão nem foram ao aeroporto. (págs. 1 e 11)
Rio tem sinal verde para assumir Galeão

O governador Sérgio Cabral disse ontem que obteve a “aprovação informal” do presidente Lula para que o Aeroporto Tom Jobim passe à administração estadual. O estado quer conceder a responsabilidade à inciativa privada. (págs. 1 e 20)
Marta: 'São Paulo' está parando

Líder na disputa em São Paulo, Marta Suplicy (PT) ironiza a divisão de PSDB-DEM e ataca o prefeito Kassab: “São Paulo está parando”. Em sabatina no Globo, disse que, se Alckmin vencer, Serra não será candidato em 2010. (págs. 1 e 8)
Cesar premia vans com publicidade

A cerca de um mês das eleições, a prefeitura autorizou as 5.850 vans cadastradas no município a circular com adesivos de publicidade em seus vidros traseiros, como ocorre com táxis e ônibus. Para o prefeito Cesar Maia, a medida atende a um direito dos motoristas. Mas Rogério Onofre, presidente do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro) – que fiscaliza vans -, disse considerar a resolução “um ato de oportunismo eleitoral”. Até o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Autônomos em Transportes Alternativos do Rio (Sintral), Jorge Guilherme Biserra, criticou a medida: “O prefeito Cesar Maia só autorizou agora para tirar proveito eleitoral e pode até ser questionada pelo próximo prefeito.” Para Biserra, a prefeitura deveria, sim, fazer a licitação das linhas de vans. (págs. 1 e 14)
No Rio, propostas vagas para cultura

A indefinição sobre o que fazer com a Cidade da Música, polêmica obra do prefeito Cesar Maia, que custou R$ 460 milhões, é um exemplo da falta de consistência das propostas dos candidatos a prefeito para a cultura. (págs. 1 e 10)
Miriam Leitão

Petrobras negocia acordo que mantém poluição do ar. Com a bênção de Minc. (pág. 1)
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Folha de S. Paulo
Lula defende fumo, acende sua cigarrilha e desafia decretoIndagado sobre projeto Federal que proibe o fumo em lugar fechados, o presidente Lula disse defender "o uso do fumo em qualquer lugar". Ao responder, Lula fumava uma cigarrilha. Questionado sobre decreto que que proíbe o fumo no Planato, o presidente respondeu: "Na minha (sala), sou eu que mando. (Pág. C9)
STJ mantém condenação de vereador de SPO Presidente da Câmara Municipal de SP, Antonio Carlos Rodrigues (PR), sofreu no STJ a terceira derrota no curso da ação de improbidade em que foi condenado à perda de direitos politicos por seis anos. Advogado do vereador diz que apresentará novo recurso. (Pág.A10)
Acordo adia por três anos o uso de diesel menos poluente no país

O Governo fechou acordo com a Petrobras e as montadoras que adia de 2009 para 2012 a obrigatoriedade de ônibus, caminhões e automóveis movidos a diesel usarem modalidade menos poluente do combustível. Esses veículos representam 10% da frota brasileira, mas respondem por quase metade da emissão de poluentes. Para o Ministro Carlos Minc (Meio Ambiente), "é um acordo supimpa".(Pág. C8)
CPI pede quebra de sigilo de duas operações da PFA CPI dos Grampos da Câmara aprovou pedido de quebra de sigilo da Operação Satiagraha, em que foi preso o banqueiro Daniel Dantas, e da Chacal, que investigou suposta espionagem realizada pela empresa de investigação Kroll. Também foi aprovada a convocação do Ministro da Defesa, Nelson Jobim, do diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, e do diretor afastado da Abin, Paulo Lacerda. Hoje será convidado o presidente do STF, Gilmar Mendes. Jobim deverá explicar a informação de que a Abin comprou maletas para fazer grampos. José Milton Campana, diretor da Abin afastado com Lacerda, confirmou à CPI a aquisição, em 2006, de maleta capaz de fazer escutas num raio de até 100 m. O novo presidente do Superior Tribunal de Justiça, Cesar Asfor Rocha, disse que o país vive "estado de absoluta insegurança", alusão à intercepção ilegal de um telefonema entre Mendes e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). (Pág. Brasil)
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O Estado de S. Paulo
Governo esvazia novo leilão de áreas de petróleo

Numa tentativa de sinalizar que o governo quer continuar trabalhando com concessões para exploração de petróleo, o Conselho Nacional de Política Energética decidiu lançar duas novas rodadas de licitação até o final do ano. Pela primeira vez, porém, os blocos se localizam apenas em terra. Estão vetadas concessões no mar, mesmo fora da camada de pré-sal. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, tentou abrandar o impacto negativo, alegando que as petrolíferas não estão tendo capacidade de plena nem nas áreas já concedidas. Para Lobão, a produção de petróleo em terra é atraente principalmente para empresas de menor porte. O bloqueio das licitações se deve à possibilidade de o governo manter sob sua propriedade direta uma parcela de cada bloco de exploração. (págs. 1 e B1 a B3)
Abin diz que Exército tem equipamento para grampos

Integrantes da Abin afirmam que o Exército também tem equipamentos capazes de fazer escuta telefônica, informa a repórter Tânia Monteiro. Agentes de inteligência ficaram irritados com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, por ele ter revelado que a Abin possuía máquinas de grampo. Os equipamentos da Abin e do Exército seriam idênticos. (págs. 1 e A4)
CPI chama Jobim, Lacerda e CorrêaA convocação do ministro da Defesa, do diretor afastado da Abin e do diretor da PF teve o aval do Planalto. (págs. 1 e A6)
Família gasta mais do que governo com saúde

De cada R$ 10 gastos em saúde no Brasil em 2005, as famílias arcaram com R$ 6,02, e o governo, com R$ 3,88, diz pesquisa divulgada ontem pelo IBGE. Nos países ricos, o financiamento público é de, no mínimo, 70%. (págs. 1 e A18)
Sustentabilidade, palavra da moda

O conceito de desenvolvimento sustentável entrou de vez no discurso das empresas e dos consumidores, mas muitos equívocos ainda são cometidos em seu nome. (págs. 1 e Especial 'Meio Ambiente')
Notas e Informações

Brincando com a sorte - Nenhum brasileiro haverá de desejar que a sorte se revele madrasta no episódio do pré-sal. Mas torcer pelo melhor não significa omitir que Lula está brincando com a sorte. (págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil
Indústria do Rio ganha 12 mil novos empregos

Levantamento da Firjan mostra que o empresário fluminense ainda não se deixou abater pelos sucessivos aumentos da taxa de juros pelo Banco Central. Com isso foram abertas 12 mil novas vagas de emprego no Estado. A renda dos trabalhadores também subiu 9,09%. O estudo atribui o crescimento de 7,71% nas vendas aos setores de alimentos e bebidas, de borracha e automotivo e de edição e impressão – às eleições. (págs. 1 e Economia A17)
Lula apóia o vício do fumo

Perguntado sobre o projeto que bane o cigarro em lugares fechados, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desautorizou toda a política do seu governo na questão do fumo: “Eu defendo, na verdade, o uso do fumo em qualquer lugar. Só fuma quem é viciado”. (págs. 1 e País A13)
Jobim vai à CPI confirmar denúncia

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, que teria denunciado a compra de um aparelho de escuta telefônica pela Abin, foi chamado a explicar o assunto na CPI dos Grampos na Câmara. (págs. 1 e País A10)
Universidade federal dobra suas vagas

O número de vagas nas universidades federais em 2009 – 227.668 – será o dobro das oferecidas em 2003. Só nas quatro instituições federais no Rio foram criadas 5.070 nesse período. Dez mil professores também foram contratados.(págs. 1 e País A12)
Gasto com saúde no país é familiar

As famílias brasileiras são responsáveis por 60% dos gastos do país com saúde, em 2005, segundo o IBGE. As despesas principais, segundo a pesquisa, foram com a compra de medicamentos (35%), laboratórios, consultas e serviços não hospitalares (34%). (págs. 1 e Economia A20)
Pesquisas criticadas por especialistas e candidatos

Especialistas ouvidos pelo JB afirmam que as pesquisas de intenção acabam induzindo o eleitor. “Os institutos fazem hoje o que o arrastão das ruas fazia em tempos de intensa participação popular. Por isso podem até fraudar resultados”, declara Valter Duarte, chefe do Departamento de Ciência Política da UFRJ. Fernando Gabeira cobra que a mídia trabalhe só com institutos que não prestem serviços a políticos. (págs. 1, A2, A3 e Tema do Dia)
Falta quorum em debate de royalties

Dos 70 deputados estaduais convidados pela frente parlamentar em defesa dos royalties da Alerj, apenas 10 compareceram. Os outros alegaram agenda cheia por causa da eleição. (págs.1 e Economia A19)
Estado licitará o Aeroporto do Galeão

A gestão do Aeroporto Tom Jobim passará para o Estado do Rio, que a repassará a uma empresa. O governador Sérgio Cabral diz ter autorização “informal” do Planalto. (págs. 1 e Cidade A17)
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Correio Braziliense
Jovens no DF entre matar ou morrer

Em vez de aulas, rixas, agressões, confrontos, tiros e o precoce encontro com a morte. Essa terrível substituição marcou as últimas 24 horas de vários jovens brasilienses. Na Asa Sul, a escola criada para servir de modelo na educação pública precisou de um cerco policial para funcionar. Em Planaltina, um militar de 20 anos acabou morto por um garoto de 16. No Caje, um adolescente da mesma idade apareceu enforcado na cela que dividia com outros quatro internos. (págs. 1, 33 a 36)
Mais estudo - Novos professores e alunos para a UnB

Agraciada no plano de expansão universitária do MEC, a Universidade de Brasília vai oferecer 3,1 mil vagas a mais para alunos em 2009. Também serão contratados 84 professores. (págs. 1, 15 E 20)
Grandes SaláriosConcurso do Senado abre inscrições no próximo dia 20 e oferece 150 vagas (págs. 1 e 20)
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Valor Econômico
‘Greve-pipoca’ já ameaça produção de veículos

Pela primeira vez desde o início do governo Lula, um movimento grevista dos metalúrgicos ameaça a produção da indústria automobilística. A estratégia de greve geral da categoria, usada pela última vez em 2001, foi substituída pela “greve-pipoca”, expressão criada há anos pelo operários para definir paralisações localizadas e em seqüência nas várias indústrias do setor.Cerca de 14 mil metalúrgicos fizeram ontem uma paralisação de 24 horas em cinco fábricas no Estado de São Paulo para forçar as indústrias a rever suas propostas de reajuste salarial. A data-base da categoria é setembro. Na segunda-feira, 8 mil metalúrgicos do Paraná, que trabalham nas fábricas da Volvo, Volkswagen, Renault e Nissan, também pararam por 24 horas, prazo depois estendido para 48 horas. Nos dois casos, dependendo da resposta das empresas, poderá haver paralisação por tempo indeterminado.Em São Bernardo do Campo, 3 mil trabalhadores da Mercedes-Benz cruzaram os braços na tarde de ontem, comportamento idêntico ao de outros 9 mil no fim de semana. Mais de 150 caminhões e ônibus deixaram de ser produzidos. As paralisações são em protesto contra o índice de 1,25% de aumento real proposto pelo Sindicato de Fabricantes de Veículos Automotores (Sinfavea) para o Estado de São Paulo – na região de Curitiba, a proposta é de 0,5% de aumento real. Hoje, serão realizadas assembléias na Volkswagen, Ford e Scania para decidir como os trabalhadores dessas fábricas vão se manifestar contra o que consideram “descaso” das montadoras.O movimento dos metalúrgicos é conseqüência do forte aumento nas vendas de automóveis e dos bons resultados obtidos pelas montadoras. De janeiro a julho, elas produziram 2,01 milhões de veículos, 21,8% mais do que igual período do ano passado. Em julho, as montadoras davam emprego a 129,4 mil metalúrgicos, número 13% superior ao de um ano antes. Com esse desempenho, os trabalhadores consideram que seria viável um aumento real de salários de 5%. Mas as montadoras estão preocupadas com os sinais de acomodação nas vendas revelados no mês passado, quando o crescimento foi de apenas 4,05% na comparação com agosto de 2007. (págs. 1 e A5)
Mercado do petróleo sob suspeita

Autoridades americanas da CFTC, comissão reguladora do mercado futuro de commodities, investigam denúncias de que participantes do sistema de comercialização de energia forneceram informações falsas para influenciar as percepções sobre a oferta e demanda do petróleo. Há indícios de que algumas empresas estejam informando níveis de estoques incorretos, favorecendo suas posições de trading. Quedas inesperadas no nível dos estoques de petróleo, divulgados toda quarta-feira pela EIA, podem gerar fortes altas nas cotações da commodity. Teoricamente, uma empresa poderia informar ter um número de barris menor que o real em seus tanques para sugerir escassez e vender seu petróleo mais caro quando a cotação subir. (págs. 1 e B6)
Microsoft oferece por US$ 7 pacote às escolas

A Microsoft ofereceu ao Conselho Nacional de Educação (Consed) a venda de licenças do sistema Windows e do software Office por US$ 7, pacote que custa pelo menos US$ 300 no mercado. A iniciativa faz parte do projeto “Windows Educação”, proposta que pretende levar os sistemas às escolas públicas de todo país. O objetivo da Microsoft é vender licenças dos programas para equipar computadores dos laboratórios de informática usados por alunos e professores.O “Windows Educação”, explica Michel Levy, presidente da Microsoft Brasil, foi a saída encontrada pela companhia para levar uma nova oferta às escolas do país. Uma proposta anterior, com o pacote a US$ 3, não teve sucesso porque destinava-se aos milhares de laptops que o governo doaria aos alunos, projeto que ainda não saiu do papel. Para além do interesse social e do apoio à educação, a entrada do Windows e do Office nas escolas garantem à Microsoft um espaço dentro do processo de aprendizagem de novos usuários brasileiros. Hoje, boa parte dos alunos da rede pública utiliza softwares livres, como Linux e Open Office. (págs. 1 e B3)
Indústria aquecida

A utilização da capacidade instalada pela indústria ficou em 83,5% (dessazonalizados) em julho. É o patamar mais alto da série histórica da CNI, iniciada em 2003. O nível de emprego no setor cresceu 0,6% em relação a junho. (págs. 1 e A2)
CPFL vai gerar energia à base de bagaço

A CPFL vai ter produção própria de energia elétrica a partir do bagaço de cana. A empresa assinou acordo com a usina de açúcar e álcool Irmãos Baldin, de Pirassununga (SP), para investir R$ 100 milhões em projeto co-geração. Desde 1987, a CPFL já compra energia gerada por outras usinas movidas a biomassa.O investimento será feito por meio da recém-criada CPFL Bioenergia, que pertence à CPFL Geração. Neste primeiro projeto, serão gerados 25 MW excedentes para venda no mercado livre, ante uma capacidade instalada que pode chegar a 45MW – que suprirá também a demanda da própria Baldin. A energia entrará no sistema em 2010. (págs. 1 e B1)
Idéias

Marcio Pochmann: os recursos obtidos com o pré-sal poderão saldar a dívida social histórica do país. (págs. 1 e A13)
Idéias

Eliana Cardoso: financiamento do déficit em conta corrente e o pré-sal. (págs 1 e A2)
Superprodução de leiteA produção de leite no país deve atingir 30 bilhões de litros neste ano, um volume previsto, no mínimo, para 2010. Os preços, que já recuaram 7% desde agosto de 2007, devem cair ainda mais. (págs. 1 e B12)
Algodão perde áreas

O algodão vai perder espaço para soja e milho na safra 2008/2009, que começa a ser plantada em novembro. Analistas acreditam que a área cultivada deverá diminuir cerca de 10%. Na safra atual, o plantio ocupou pouco mais de 1 milhão de hectares.(págs.1 e B12)
Gangorra da Vale

Informações sobre um reajuste extemporâneo de 20% no preço do minério de ferro exportado pela Vale fizeram as ações preferenciais da empresa subir até 4,77%. Posterior desmentido da companhia derrubou os papéis em 2,14% para fecharem em queda de 0,65%. (págs. 1,B6 e D2)
Chávez freia carro importado

A venda de automóveis brasileiros para a Venezuela no primeiro semestre caiu 83% em relação a igual período de 2007, após decreto do presidente Hugo Chávez impondo cotas à importação. A medida, que entrou em vigor em 1º de janeiro, pretende poupar divisas e estimular a produção local. (págs.1 e A3)
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Gazeta Mercantil
Moto já representa 73% do mercado de carros

Quatro novos fabricantes de motocicletas chegam ao País e mudam o perfil do mercado brasileiro de duas rodas, por muitos anos dominado pela Honda e Yamaha. A FYM Motos, a Amazonas Motocicletas Especiais (Ame), a MTD e a Miza vão se juntar ao time de 11 empresas já instaladas no pólo industrial de Manaus, reduto do setor. A aceleração do mercado de motos atinge indistintamente as metrópoles, as médias cidades e o interior. É utilizada para driblar os congestionamentos, como mototaxi ou até mesmo para substituircavalos nas lidas do campo. Com tanta procura, as fábricas deslancharam. Em 1975, a produção de motos representava menos de 1% do volume de carros. Hoje. equivale a 73%.“Ampliamos a capacidade da fábrica. Mesmo assim, estamos no limite porque não esperávamos que o mercado ficasse aquecido nesta proporção”, disse Fernando Sasaoka, gerente de marketing da Yamaha, vice-líder, com 26% das vendas. A empresa quer ampliar a capacidade de 360 mil para 700 mil unidades. Como a concorrente, a campeã de vendas, a Honda, com 73% de participação, vai aumentar a produção da fábrica de Manausde 1,5 milhão para 2 milhões de unidades. As obras serão concluídas em 2009. (págs. 1, C1 E C2)
Lula dá a largada aos estaleiros

O presidente Lula dá início amanhã, com corte de chapas de aço no Estaleiro Atlântico Sul (PE), à construção do primeiro dos 49 navios encomendados pela Transpetro, a fim de revigorar a indústria naval. (págs. 1 e C2)
Lacerda caiu por pressão de Nelson Jobim

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, foi decisivo no episódio que culminou no afastamento do delegado Paulo Lacerda do comando da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Jobim convenceu o presidente Lula de que a existência de uma maleta de espionagem, comprada pela agência, demonstrava a fragilidade de Lacerda. Na Abin já se comenta sobre pressões para que o comando da agência volte para as mãos dos militares. (págs. 1 e A6)
Gestores estrangeiros ampliam atuação no Brasil

A abertura para investidores brasileiros aplicarem em ativos no exterior e a distribuição de fundos de terceiros pelos bancos e administradores de carteiras trouxeram novas oportunidades para os gestores estrangeiros que planejam ampliar sua atuação no Brasil.De olho no potencial de crescimento desse mercado, o banco espanhol Allfunds Bank, especializado na distribuição de fundos de terceiros, vai abrir seu primeiro escritório no Brasil no ano que vem. Criado em 2000, pela parceria do grupo Santander com o Intesa Sanpaolo, o Allfunds Bank conta com escritórios em cinco países e pretende ampliar sua presença na América Latina, abrindo uma unidade no México em 2010. Uma das maiores gestoras de recursos, com US$ 580 bilhões sob administração, a Franklin Templeton Investments também está ampliando sua oferta de produtos no Brasil e pretende lançar três fundos ainda neste ano, entre eles dois do tipo multimercado, que contarão com aplicações em ativos no exterior. (págs. 1 e B1)
Início da portabilidade no País atrasou nove anos

O Brasil está nove anos atrasado em relação aos primeiros países que introduziram a portabilidade numérica na telefonia — Inglaterra, Holanda e Hong Kong, em 1999 —, mas atualizado quando em relação a países de perfil semelhante na América Latina, como o México, onde a adoção da medida aconteceu também este ano, segundo dados em poder da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Inglaterra, Espanha e Finlândia não permitem a cobrança pela mudança de número. No México, onde o valor da conta média do usuário equivale a R$ 29,40, próxima à do brasileiro (cerca de R$ 26,60 mensais), o preço para se portar o número é de R$ 2,50, ante os R$ 4,00 fixados pela Anatel. Os dados, da Own Inquiries e obtidos com exclusividade pela Gazeta Mercantil, constam do processo que resultou na aprovação da medida pela agência. A agência preferiu regular o valor, temendo uma perspectiva de ver o preço da portabilidade bater nos R$ 10, caso definisse a liberdade de preço como regra a ser praticada pelas prestadoras. Além de representar quase 105% sobre o custo de R$ 4,90 por usuário que acabou sendo definido pelo regulador, o valor poderia inibir ou atrasar a decisão de mudar de prestadora. (págs. 1 e C3)
O melhor dos Bric

A necessidade de o Brasil apostar ou não nas negociações multilaterais foi um dos temas centrais de debate — e divergências — no Fórum Especial “Como Ser o Melhor dos Bric”, realizado ontem no Rio. (págs. 1 e A14)
Movimento no jurídico

O crescimento econômico do Brasil tem atraído cada vez mais o interesse de escritórios internacionais em abrir filiais no País. Há cinco anos, eram apenas 5 bancas estrangeiras. Hoje, são 12 escritórios.(págs. 1 e A12)
Indústrias de arroz voltam para o Sul

Uma década depois de migrarem para o Centro-Oeste, indústrias de arroz do Sul estão voltando para seus estados de origem, ao mesmo tempo que empresas daquela região estão se mudando para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, atrás da matéria-prima, que ficou escassa. Outras rumam para a região denominada “Mapito” — área que congrega os estados de Maranhão, Piauí e Tocantins. O Estado de Mato Grosso chegou a ter 260 indústrias de arroz e uma safra de 2 milhões de toneladas, em 2004. Hoje, são apenas 28 empresas para 680 mil toneladas. Segundo especialistas, além da baixa oferta do cereal, a logística desfavorece o estado — as indústrias do Sul abastecem o Nordeste por cabotagem, que é mais barata que o frete rodoviário. A Tio Ico é uma das indústrias de Mato Grosso que se instalaram no Sul. O presidente, Joel Gonçalves, diz que a empresa vai construir uma fábrica — a atual é arrendada. Já a Blue Ville foi uma das que retornaram e hoje abastece o Nordeste com centros de distribuição instalados na região. (págs. 1 e C9)
Petróleo

Petrobras recorre ao BNDES para financiar a construção de cinco plataformas. (pág. 1 e C4)
Inflação

IPC-Fipe recua para 0,38% em agosto.(pág.1 e A5)
Opinião

Nelson Rocco - Sortudo, o presidente Lula precisa resguardar a sorte dos acionistas da Petrobras, que contribuem com os investimentos da estatal. (pág. 1 e A2)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir

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