26 de setembro de 2008O Globo
Manchete: Disputa eleitoral nos EUA dificulta socorro a bancos
Quando o acordo entre democratas e republicanos parecia fechado para aprovação do programa de socorro de US$ 700 bilhões para o sistema financeiro americano, tudo voltou à estaca zero. Até então, as principais bolsas do Ocidente haviam subido, embaladas pelas boas notícias. O impasse surgiu durante a reunião convocada pelo presidente George W. Bush com os líderes do Congresso e os candidatos à Presidência Barack Obama e John McCain, na Casa Branca. Às vésperas da eleição, a pressão dos republicanos acabou azedando as conversas, que iriam tratar apenas dos detalhes do acordo. Hoje, haverá nova tentativa. (págs. 1, 25 a 31, Merval Pereira, Míriam Leitão e editorial "Encruzilhada")
Crise atravessa o Atlântico e chega... à Europa
Contrariando o presidente Lula, a crise financeira dos EUA atravessou o Atlântico. Mas o Brasil pode, ainda, respirar aliviado. Sem tropeços na geografia, as economias da Europa - esta, sim, do outro lado do oceano - já dão sinais de que estão às portas da recessão. O presidente francês Sarkozy disse que a catástrofe está "a dois dedos". Na Irlanda, o PIB recuou 0,5%. (págs. 1 e 29)
Equador não fecha acordo com OdebrechtO governo do Equador descartou ontem qualquer possibilidade de acordo com a Odebrecht. No referendo de domingo, o país deve aprovar uma Constituição que dá mais poderes ao presidente Rafael Correa. (págs. 1, 32 e 34)
PF prende quadrilha de policiais de SP e RJ
A Polícia Federal prendeu uma quadrilha formada por 29 policiais federais, civis e militares do Rio e de São Paulo, acusados de receber R$ 50 mil por mês em propinas da máfia dos combustíveis do Sul Fluminense - que sonegava impostos e adulterava o produto. A fraude pode ter causado rombo superior a R$ 10 milhões. (págs. 1, 17 e Negócios & Cia)
Caso Dantas: bloqueio de US$ 46 milhões
A Justiça britânica bloqueou ontem US$ 46 milhões de depósitos a pedido do Ministério Público Federal de São Paulo dentro das investigações da Operação Satiagraha, que prendeu o banqueiro Daniel Dantas, em julho. (págs. 1 e 32)
Corsa 96 tinha R$ 3,4 milhões em multas O Detran de São Paulo apreendeu um Corsa 96 que acumulava 899 multas, somando mais de R$ 3,4 milhões, nos últimos cinco anos. O carro será vendido em leilão. (pág. 1)
Cesar pressiona servidores a apoiar Solange Convocados por telefone ou no boca-boca das repartições, 250 funcionários municipais, professores, diretores de escolas e de creches, com cargos comissionados, participaram de encontro político com o prefeito Cesar Maia e sua candidata, Solange Amaral (DEM), na noite de quarta-feira, no Tijuca Tênis Clube. Cinco ônibus foram alugados para transportá-los. No ato, Cesar disse que o PMDB “opera de forma mafiosa” e que Gabeira defendeu o “liberou geral durante a vida quase toda”. O procurador eleitoral, Rogério Nascimento, disse que o evento caracteriza abuso de poder e constrangimento ao servidor. (págs. 1 e 3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Republicanos travam pacote nos EUA
Poucas horas após lideranças dos dois partidos majoritários do Congresso norte-americano anunciarem acordo sobre o pacote para o mercado financeiro, políticos republicanos desmentiram compromisso. A reação inesperada de parte de seu próprio partido esvaziou reunião bipartidária que o presidente Bush realizou na Casa Branca com os candidatos John McCain e Barack Obama. Republicanos conservadores críticos do pacote frustraram o início da contagem regressiva para a sua aprovação, no domingo. A proposta atendia às exigências do governo e incluía as dos democratas, como limitação ao pagamento e compensação de executivos das instituições auxiliadas pelo governo. Pelo novo esboço, os US$ 700 bilhões pedidos pelo Tesouro para adquirir títulos podres serão divididos em tr~es partes. Animadas, as Bolsas fecharam em alta. O índice Dow Jones subiu 1,82%. A Bovespa esteve entre as Bolsas que mais se valorizaram no mundo, com 3,98%. O dólar, fechou em baixa de 1,94%, a R$1,822. (págs. 1 e Dinheiro)
Minas e Energia defende quebra do monopólio no setor nuclear
O Ministério de Minas e Energia é favorável à quebra do monopólio da União na construção e operação de usinas nucleares. Em nota técnica, a pasta diz que essa hipótese beneficiará a economia, pois a concessão resultará de leilão, “que proporcionará eficiência econômica à formação de preços”. Já o Ministério da Ciência e Tecnologia informou ser contrário ao fim do monopólio estatal do setor. (págs. 1 e B11)
Internet dará posição em fila de transplantes
O Ministério da Saúde anunciou que dentro de 60 dias, quase 70 mil pacientes que estão em listas de espera de doação de órgãos poderão monitorar, pela internet, sua posição na fila. O pacote divulgado pelo ministério para estimular os transplantes prevê também reajustes e aumento de remuneração para hospitais e equipes médicas. (págs. 1 e C5)
Equador nega ter obrigado Odebrecht a deixar o país
A decisão do Equador de suspender os contratos com a Odebrecht não é definitiva e está nas mãos do presidente Rafael Correa, afirmou o secretário nacional anticorrupção, Alfredo Vera. De acordo com ele, a construtora brasileira, responsabilizada por falhas na construção de uma usina, não foi expulsa do país. (págs. 1 e A17)
Justiça inglesa ordena bloqueio de contas do Opportunity
A Justiça inglesa bloqueou US$ 46 milhões (R$83,7 milhões) de envolvidos na Operação Satiagraha, na qual o banqueiro Daniel Dantas foi preso e depois solto. Segundo a Secretaria Nacional de Justiça, o dinheiro se refere a investimentos do banco Opportunity, de Dantas. O pedido de bloqueio foi feito no Brasil. O advogado do banqueiro Nélio Machado, disse desconhecer o motivo. (págs. 1 e A13)
Editoriais Leia "Ambiente de conflito", sobre obras na Amazônia; e "Crise na campanha", acerca de eleições americanas. (págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Partido de Bush resiste ao pacote
O Congresso dos EUA chegou perto de acordo para aprovar o pacote de US$ 700 bilhões de George W. Bush para sanear o sistema financeiro do país, mas a maior resistência a ela vinha justamente do partido do presidente, o Republicano. Em reunião entre Bush, os congressistas e os candidatos presidenciais - o democrata Barack Obama e o republicano Jonh McCain -, ficou determinado que a liberação dos recursos se dará em etapas dependentes da aprovação do Congresso, além de outros limites. A perspectiva de acerto fez as bolsas subirem - a Bovespa fechou em alta de 3,98%. Mais tarde, porém, um bloco de republicanos negou que houvesse acordo. Contrários ao uso de dinheiro público no pacote, eles ofereceram uma alternativa, que inclui flexibilização de regras para que fundos possam comprar partes de bancos. "Estava tudo certo, mas algo mudou no meio do caminho. A Casa Branca terá de discutir isso com os republicanos", disse Obama. O governo afirmou que trabalhará ao longo do final de semana para fechar o pacote. (págs. 1, B1 a B5 e B12)
Está na hora de perder a paciência
Há excessiva tolerância do governo petista aos abusos cometidos por governos populistas da América Latina. Mas Lula não foi eleito para isso. Cabe-lhe zelar pelo interesse nacional. (págs. 1 e A3)
Mudança na Lei do Petróleo provoca confronto político
A idéia de acelerar mudanças na Lei de Petróleo por causa das grandes reservas recém-descobertas causou polêmica no debate O Futuro do Pré-sal, promovido ontem pelo Estado. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse que ainda é cedo para pensar em alterar regras, pois a exploração da área do pré-sal vai demorar para começar. Já o senador Aloízio Mercadante (PT-SP) afirmou que a discussão com a sociedade deve ser aberta o quanto antes, para garantir que os “verdadeiros donos” das reservas decidam o que fazer com os recursos. (págs. 1 e Debates – Estadão- Caderno Especial)FrasesFernando Henrique: “Não temos que discutir como vamos gastar o que ainda não temos.”Aloízio Mercadante: “A única coisa que não interessa ao Brasil é o silêncio sobre esse tema. “
O roteiro possívelWashington Novaes: O bom é crescer pelo emprego, e não só pelos números do PIB. (págs. 1 e A2)
Candidatos gastam verbas do Congresso
Levantamento feito pelo Estado mostra que 31 deputados e 3 senadores que são candidatos a prefeito gastaram, no total, cerca de R$ 619 mil da verba indenizatória desde a oficialização da candidatura deles, em julho. Essa verba deveria servir para cobrir gastos da atividade parlamentar – desde agosto, porém, o Congresso está em períodos de recesso branco por causa das eleições. Metade da despesa foi com gasolina e hospedagem. Luciana Genro (PSOL), candidata em Porto Alegre, foi um dos poucos parlamentares a suspender o uso de verba. (págs. 1 e A4)
Indianos acusam Brasil sobre Doha
Brasil vendeu posição para ter mercado para o etanol, diz Índia. (págs. 1 e B11)
Inglaterra desiste de vigiar viajante brasileiro
O governo britânico desistiu de ressuscitar a exigência de visto para brasileiros que viajam para a Inglaterra e de contar com agentes nos aeroportos do País. O Brasil também sai da lista de nações suspeitas de não terem política para conter a imigração ilegal. O acordo foi acertado ontem no Itamaraty. (págs. 1 e C1)
Britânicos bloqueiam US$ 46 milhões de Dantas
A Justiça britânica bloqueou US$ 46 milhões do banqueiro Daniel Dantas. O dinheiro, em duas contas de bancos da Grã-Bretanha, foi descoberto pela PF na Operação Satiagraha. As contas vinham sendo monitoradas havia um mês. O advogado de Dantas, Nélio Machado, disse que a defesa "está completamente cerceada". (págs. 1 e A10)
Sargento gay pega 6 meses de prisãoAcusado de deserção, ele foi condenado pela Justiça Militar. (págs. 1 e A22)
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Jornal do Brasil
Manchete: Congresso esfria a crise dos EUA
As bolsas de valores dos Estados Unidos, Europa e Brasil registraram alta ontem, diante da perspectiva de aprovação, pelo Congresso americano, do pacote de US$ 700 milhões para a contenção da crise no mercado financeiro do país. Falta o acordo final, mas os parlamentares querem que o total seja liberado parceladamente. A última prestação poderá ser vetada, caso o Congresso não esteja satisfeito com a aplicação do programa. Na China, uma corrida de clientes ao Banco Central de Hong Kong também exigiu uma operação de socorro, enquanto a Irlanda é o primeiro país da zona do euro a entrar em recessão. Os negócios na Bovespa cresceram 3,98%. (págs. 1 e A18)
Brasil ainda cresce, mas será afetado
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) afirma que a crise econômica internacional afetará, por algum tempo, a decisão de novos investimentos no Brasil. Mesmo assim, o crescimento do país não deverá ser prejudicado este ano. A renda média dos trabalhadores aumentou 5,7%, segundo o IBGE, enquanto o desemprego caiu 7,6% em seis regiões metropolitanas. (págs. 1, A18 e A19)
Lei sobre homofobia vira alvo de polêmica
Juristas católicos e militantes gays não se entendem sobre o projeto de lei do Congresso que criminaliza a homofobia. O texto foi alvo de bate-boca entre os candidatos à prefeitura do Rio Solange Amaral (DEM) e Marcelo Crivella (PRB), no debate eleitoral promovido pelo JB. (págs. 1, tema do dia A2, A3 e A4)
Debate do jornal foi o único do 1º turno
Cientistas políticos afirmam que só amplos debates, como o que foi promovido pelo JB, acabariam com a frieza da campanha eleitoral. Mas a OAB-RJ teve de desistir de entrar com ação pela realização de debate nas TVs por falta de tempo para que se realize. (págs. 1 e A10)
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Correio Braziliense
Manchete: Sexo, drogas & Vergonha
No submundo do sexo na região central de Brasília, a exploração infantil torna-se mais cruel quando as crianças e adolescentes consomem drogas. Para sustentar o vício em crack, solventes, álcool e outros entorpecentes, meninos e meninas passam a trabalhar para traficantes e se sujeitam às piores humilhações com os exploradores sexuais.Se o abusador oferecer cocaína ou ecstasy, as meninas nem mesmo cobram pelo programa. “Eles dão ecstasy para a gente porque aí conseguem qualquer coisa e a gente nem lembra”, resume Rafaela,15 anos, adolescente de Tocantins que mora na Rodoviária há menos de um ano. O consumo de drogas é tão disseminado entre os jovens que pode ser visto à luz do dia. O efeito alucinógeno provocado pelos tóxicos serve de alento para a miséria cotidiana.“Gosto de usar essas coisas porque não sinto frio nem medo”, revela Iuri, 15 anos.Megaoperação do GDF no centro da cidade Gilmar Mendes cobra atuação da Justiça. (págs. 1, 23 a 25)
Pacote anticrise emperra nos EUA
Democratas acusam republicanos de minar acordo que prevê socorro de US$ 700 bilhões aos quase falidos bancos locais. Aprovação do pacote está ameaçada. (Tema do dia, págs. 1, 13 a 15)
No Senado, roubaram até milhas de viagem (págs. 1 e 2)
Americano luta para reaver filho no Brasil
David Goldman, ex-marido de Bruna Bianchi, morta em agosto, briga na Justiça pela guarda de Sean, 8 anos. “Éramos uma família feliz”, diz. Brasileira veio de férias com o filho e não voltou. (págs. 1 e 21)
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Valor Econômico
Manchete: Crédito de curto prazo para empresas mingua
Depois de ter secado as fontes externas de crédito, a crise de liquidez no sistema financeiro internacional atinge em cheio as linhas em reais de curto prazo. "As linhas de crédito à exportação secaram, mas também percebemos um aumento no custo do capital de giro", diz João Nogueira Batista, presidente do frigorífico Bertin. Segundo João Henrique Marchewsky, presidente da Buettner, indústria de confecções sediada em Brusque (SC), a empresa estudava operações estruturadas como securitização de recebíveis para alongar o perfil do endividamento, mas já recebeu recomendação dos bancos para adiá-las. "Está tudo em banho-maria". Marchewsky disse ter levado "um susto bem grande" ao perceber o aumento nas taxas de juros dos Adiantamentos de Contrato de Câmbio e Cambiais Entregues (ACC e ACE). Há poucos dias, a empresa pagava entre 6% e 7% ao ano nessas linhas, que na quarta-feira passaram a 16,5%. O executivo também já vê diferença nas taxas do capital de giro praticadas pelos bancos, que passaram nos últimos dias de 20% ao ano para em torno de 25%. Para a Predilecta, fabricante de atomatados e doces no interior do Estado de São Paulo, a taxa de desconto de duplicatas subiu entre 20% e 30%. "Até o mês passado, a taxa estava em 1,1% ao mês e agora passou para algo entre 1,3% e 1,4%", disse Antônio Carlos Tadiotti, sócio da companhia. A Cia. do Terno, uma das maiores varejistas de vestuário masculino do país, notou o encarecimento das linhas de financiamento de capital de giro. Nas transações garantidas por recebíveis, o custo aumentou 32%, segundo Pedro Paulo Drummond, presidente da empresa. "Há 90 dias, pagávamos juros de 1% ao mês e, agora, a taxa está em 1,32%", diz o executivo. A julgar pelo humor das instituições financeiras, as empresas podem esperar por mais restrições. Bancos consultados pelo Valor informaram que estão reduzindo os limites para pessoas jurídicas e elevando os juros em 15% nas operações renovadas. Para o próximo ano é esperada uma desaceleração ainda mais forte, disse Kedson Macedo, diretor-executivo de micro e pequenas empresas do Banco do Brasil. (págs. 1, C1 e C2)
Sarney no centro dos embates no Maranhão
Muito mais do que em outros Estados, as eleições no Maranhão mantêm um colorido próprio: as disputas nos principais colégios eleitorais refletem o embate entre o governador Jackson Lago (PDT), antigo aliado petista e hoje próximo do PSDB nacional, e os candidatos da base lulista, atualmente na órbita da família Sarney, principal sustentáculo de Lula no Estado. "Aqui tem dois partidos: Sarney e anti-Sarney. Não existe PSDB, não existe partido", diz Lago, que se aproximou do PSDB desde a posse. (págs. 1 e A14)
União estuda defender bancos no STF
O governo avalia a possibilidade de ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma ação denominada "Arguição por Descumprimento de Preceito Fundamental" para tentar conter as decisões judiciais que determinam o pagamento de perdas na caderneta de poupança decorrentes de vários pacotes econômicos, como o Plano Verão, de 1989.A Advocacia-Geral da União começou a trabalhar nesse assunto depois que a Febraban procurou autoridades, do Ministério da Fazenda ao Palácio do Planalto, para sensibilizar o governo de que esse não é um problema unicamente dos bancos nem deve ser tratado caso a caso. O passivo estimado pelo setor - considerando-se todos os correntistas que tinham depósitos de poupança nos meses de janeiro e fevereiro de 1989, quando o Plano Verão mudou o indexador da economia - é de mais de R$ 100 bilhões. O advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, disse ao Valor que as ações dos correntistas deveriam ser julgadas improcedentes. (págs. 1 e C10)
IdéiasAdilson de Oliveira: transformação do potencial do pré-sal em realidade depende de consenso político. (págs. 1 e 10)
Ibama agora aprova usinas no Araguaia
O Ibama mudou de opinião e agora deve aprovar a construção de duas usinas hidrelétricas no Rio Araguaia, sete anos depois do leilão realizado ainda no governo Fernando Henrique Cardoso. A construção das usinas foi inicialmente proibida pelo Ibama, mas o órgão está reavaliando os pedidos de licenciamento ambiental, novamente apresentados pelas empresas neste ano. Os entendimentos com os ministérios do Meio Ambiente e das Minas e Energia ocorreram após a posse do ministro Carlos Minc. Na semana passada, o Ibama entregou ao consórcio Gesai, liderado pela Vale e que arrematou a usina de Santa Isabel, um termo de referência com as linhas-mestras para o licenciamento prévio. A EDP Energias do Brasil, que ficou com a usina Couto Magalhães, deve receber o documento em outubro. (págs. 1 e B9)
Mudanças na energia spot
O governo estuda mudanças nas regras do mercado atacadista de energia para reduzir as variações bruscas de preço no mercado spot. Uma das propostas é adotar uma média móvel de cinco semanas para o preço do megawatt-hota. (págs. 1 e A4)
Indústria ambiental
A retomada dos investimentos em saneamento básico e os empreendimentos do PAC alavancam as vendas da indústria de máquinas e equipamentos para o setor ambiental, diz Gílson Cassini Afonso, presidente do sindicato dos fabricantes. (pág. 1)
Negócio das arábias
A corrente de comércio com os países árabes já soma US$ 13,7 bilhões no ano, até agosto, superando os negócios realizados em todo o ano passado. Desde 2003, as exportações brasileiras para esses países aumentaram mais de 120%. (págs. 1, B7 e B8)
Isenção do PLR
Decisões judiciais anulam autuações da Receita contra empresas que não recolheram contribuição previdenciária sobre valores pagos a títulos de participação nos lucros e resultados (PLR). (págs. 1 e E1)
Copebrás vai investir US$ 1 bi em Catalão
Segunda maior fabricante de matérias-primas para fertilizantes do país, a Copebrás, controlada pelo grupo Anglo American, decidiu ampliar o projeto de expansão de seu complexo em Catalão (GO). Em estudo há pelo menos três anos e inicialmente orçado em US$ 180 milhões, o plano tornou-se mais ambicioso e agora deverá absorver pelo menos US$ 1 bilhão. A capacidade de produção deverá passar das atuais 1,3 milhão de toneladas de concentrado de fósforo por ano para cerca de 3 milhões."O objetivo, agora, é mais do que dobrar o tamanho da empresa como um todo", diz Cristiano Melcher, diretor-executivo da Copebrás. A revisão está relacionada ao crescimento da demanda doméstica por adubos e aos elevados preços do insumo. Apesar das incertezas provocadas pela crise financeira, Melcher não prevê problemas para levantar recursos e financiar a ampliação, até porque a Anglo American teve vendas globais superiores a US$ 30 bilhões em 2007. (págs. 1 e B12)
Economia real já sofre nos Estados Unidos
Os danos causados pela crise financeira em Wall Street já atingem a enfraquecida economia americana, as famílias e as empresas sob a forma de crédito escasso e juros mais altos. Isso pode aumentar o desemprego e corroer lucros.A demanda por produtos manufaturados teve queda acentuada em agosto. As vendas de casas novas chegaram ao menor nível mensal dos últimos 17 anos e, na semana encerrada em 20 de setembro, os pedidos de seguro-desemprego atingiram o maior volume desde os atentados de 11 de Setembro, em 2001.As autoridades americanas acreditam que as enormes intervenções do governo, somadas ao pacote de socorro que está sendo negociado no Congresso, vão suavizar o impacto da crise. A economia também mostrou resistência surpreendente nos últimos 25 anos, o que pode voltar a prevalecer. Mas o aperto de crédito já atinge a economia. A GE divulgou ontem o que pode ser a primeira de várias previsões de queda no lucro. (págs. 1 e C3)
Crise americana
Os pedidos de bens duráveis às indústrias americanas diminuíram 4,5% em agosto, a maior queda registrada neste ano. Analistas esperam uma retração menor, de 2%. Excluída a redução de 8,9% nos bens de transporte, os pedidos caíram 3%, o maior recuo em 19 meses. (págs. 1 e A11)
Sadia perde R$ 760 mi com dólar
A Sadia teve uma perda financeira de R$ 760 milhões com instrumentos derivativos de dólar. O prejuízo, segundo a empresa, foi liquidado com recursos do caixa, que acumulava R$ 2 bilhões no fim de junho. Embora o anúncio sobre a perda tenha sido feito ontem, após o encerramento do pregão, as ações da empresa fecharam em queda de 2%, num dia em que o Ibovespa teve alta de 3,98%. A perda é superior ao potencial lucro líquido anual da Sadia e deve jogar o balanço de 2008 no vermelho. No primeiro semestre, a empresa teve lucro líquido de R$ 334,7 milhões. O diretor financeiro, Adriano Ferreira, foi demitido, informou ao Valor o presidente da companhia, Gilberto Tomazoni. (págs. 1 e D1)
Idéias Claudia Safatle: problemas que o governo brasileiro terá de enfrentar com a crise internacional. (págs. 1 e A2)
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Gazeta Mercantil
Manchete: Disputas políticas adiam aprovação de ajuda a bancos
Não houve acordo ontem após a reunião de emergência entre os congressistas dos dois principais partidos dos Estados Unidos com o governo George W. Bush e os candidatos Barack Obama e John McCain. Segundo agências de notícias, as discussões foram marcadas por profundas divisões entre democratas e republicanos quanto às condições do pacote-ajuda de US$ 700 bilhões para o sistema financeiro do país proposto pelo governo Bush.Republicanos e democratas haviam adiantado que um projeto de lei autorizaria o pacote solicitado, mas que o Congresso tinha intenção de desembolsar a quantia em parcelas. Também disseram que haverá limites para os pacotes de remuneração dos executivos cujas empresas pedem assistência do governo, além de um mecanismo para o governo receber participação em algumas companhias para que os contribuintes tenham oportunidade de ter lucro caso elas prosperem.O anúncio de que haveria o acordo repercutiu no mercado acionário, tanto em Nova York como em São Paulo. As bolsas, que já operavam em alta, subiram ainda mais. O índice Dow Jones fechou com valorização de 1,82%, e o Nasdaq, de 1,43%. A Bovespa teve ganho de 3,98%. (págs. 1, A12, B1, B2 e B3)
Dilma: crédito é da OdebrechtEm resposta à ameaça equatoriana de não pagar US$ 242 milhões ao BNDES, a ministra Dilma Rousseff disse que o banco não tem relação com o Equador, mas com a Odebrecht . “Não vamos complicar a situação.” (págs. 1 e A11)
Queda recorde no desemprego
A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE foi de 7,6% em agosto, a segunda melhor da série histórica desde 2002. A estimativa de economistas é de fechar o ano com a média recorde de 8% de desocupação. (págs. 1 e A4)
Pré-sal ajuda a pequena empresa
As descobertas da camada pré-sal beneficiaram alguns setores, como o das pequenas e médias empresas, que têm deixado a condição de importadoras para ingressar no mercado externo. (págs. 1 e INVESTNEWS.COM.BR)
Brasil terá álcool de celulose em 2010
A corrida tecnológica pelo álcool de segunda geração, o combustível verde obtido a partir de resíduos do bagaço de cana ou de qualquer outros vegetal, poderá ser vencida pelo Brasil em um ano e meio. Foi o que garantiu o presidente para a América Latina da dinamarquesa Novozymes, Pedro Luiz Fernandes. Segundo informou, será possível iniciar a produção deste tipo de álcool em escala comercial em 2010, a um custo mais baixo que o álcool convencional. Há um ano, a Novozymes, maior produtora de enzimas industriais do mundo, e o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), de São Paulo, assinaram acordo para selecionar a enzima mais adequada para a hidrólise do bagaço da cana-de-açúcar. Desde a assinatura do acordo, a pesquisa evoluiu para a utilização de dois tipos de enzima. “Nós já encontramos a ‘mistura óptima’, como se costuma denominar em química.” Os estudos estão na etapa em que se busca a melhor forma de utilizar uma enzima em cada etapa de produção ou as duas simultaneamente, informou. Segundo Fernandes, a tecnologia da empresa aponta para uma solução, cujo custo será inferior ao da produção de álcool convencional. “Com certeza, na medida em que ganhar escala, o álcool de celulose será mais barato que o produto atual.” Com essa tecnologia, o Brasil poderá triplicar a produção de etanol sem necessidade de ocupar novas áreas agrícolas. A Novozymes faz essa pesquisa em escala mundial. Os Estados Unidos têm o mesmo interesse de produzir o álcool de celulose a partir dos resíduos do milho. São mais de 110 cientistas envolvidos na sede da empresa na Europa, nos EUA (a empresa tem parceria com a Universidade de Washington) e no país. “Pelo que tem de biomassa, o Brasil é o player do futuro neste tipo de combustível.” (págs. 1 e C8)
Anac autoriza a união Gol-Varig
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a união societária entre a Gol e a Varig, decisão que na prática permite à Gol usar sinergias entre as duas marcas. O Sindicato dos Aeronautas teme demissões. (págs. 1 e C1)
Novo ADR da Eletrobrás
A Eletrobrás aguarda para hoje a aprovação do colegiado da Bolsa de Valores de Nova York para o lançamento de ADRs de nível 2. A informação é de Márcio Zimmermann, presidente do Conselho de Administração da estatal. (págs. 1 e B4)
OpiniãoKlaus Kleber: Co m um câmbio realista e com o drawback verde-amarelo, o superávit comercial tende a melhorar, ao contrário das previsões. (págs. 1 e A2)
Opinião Paulo Skaf: O Ciesp, que está comemorando 80 anos, hoje é mais voltado para o interior de São Paulo, cujo PIB é 10% superior ao do Chile. (págs. 1 e A3)
Opinião Xico Graziano: Distribuir para todos os postos o diesel S-50 é a única medida capaz de compensar o custo ambiental do relaxo federal com a matéria. (págs. 1 e A3)
Seguro de rodovias gera briga de R$ 2,7 bilhõesO leilão de cinco novos lotes de rodovias paulistas, marcado para outubro, promete esquentar a competição entre as companhias especializadas em seguro-garantia, produto que dará respaldo aos R$ 8 bilhões que as empresas candidatas são obrigadas a investir em 30 anos de concessão. De acordo com a JMalucelli Seguradora, líder no segmento-garantia com 55% do mercado, a apólice que acompanha a execução do empreendimento atingirá R$ 2,7 bilhões e prêmios de R$ 40 milhões nos primeiros anos. Alexandre Malucelli, vice-presidente da empresa, está confiante na expansão dos negócios da companhia. “Detemos nove das 13 concessões paulistas e temos 12 resseguradoras nos apoiando”, afirma.Já na visão de Tatiana Moura, da corretora Marsh, a disputa será mais acirrada por causa da abertura do mercado de resseguros, em abril. “As seguradoras começam a brigar por preços de prêmios, que antes eram tabelados. É o primeiro grande edital no novo ambiente, as seguradoras não falam em guerra de preços, mas na prática elas vão se engalfinhar pela concessão, e os preços dos prêmios pagos pelas concessionárias deverão cair”, diz. (págs. 1 e B3)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir--------------------
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