06 de novembro de 2008
O Globo
Manchete: Mundo celebra a nova cara dos EUA
O mundo recebeu com uma onda de entusiasmo a impressionante vitória de Barack Obama, eleito primeiro presidente negro dos Estados Unidos com mais de 63 milhões de votos de cidadãos americanos negros, brancos, hispânicos e asiáticos. "A mudança chegou à América", anunciou Obama, no discurso da vitória, no qual reforçou seu apelo pela união do país. Obama se dirigiu também à platéia internacional, anunciando um "novo amanhecer da liderança americana" aos que o ouviam "em palácios ou nos cantos esquecidos do mundo". A resposta foi imediata: em todos os continentes houve festa. No Quênia, terra do pai de Obama, foi feriado nacional. Da África do Sul, Nelson Mandela mandou carta dizendo que "a vitória demonstrou que nenhuma pessoa, em nenhum lugar do mundo, deve ser impedida de sonhar para transformar o mundo num lugar melhor". Na Europa e no Oriente Médio, líderes expressaram otimismo na retomada da diplomacia. O presidente Lula disse esperar o fim do embargo a Cuba. (págs. 1, Merval Pereira, Míriam Leitão, Flávia Oliveira, editorial "Momento mágico" e Cartas dos Leitores)
Policiais são presos em máfia das vans
Uma operação da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), prendeu ontem 27 acusados - entre eles oito policiais - de envolvimento com a máfia de vans que age em sete cidades do estado. Nove dos acusados já estavam presos e outras nove pessoas estão foragidas. Segundo a Draco, a quadrilha explora o transporte alternativo ilegal, principalmente em São Gonçalo, extorquindo dinheiro de motoristas e praticando pelo menos 50 homicídios desde 1995. Para o chefe da Draco, Cláudio Ferraz, a omissão de autoridades municipais na fiscalização das vans contribui para a violência. (págs. 1 e 12)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Vitória histórica de Obama afasta conservadores e derrota racismo
A pior crise econômica em década nos EUA, aliada a uma nova coalizão de eleitores inflada pela maior mudança demográfica na história recente, elegeu anteontem o democrata Barack Obama, 47, o 44º presidente do pais. È o primeiro negro a chegar ao cargo. O resultado abalou anos de hegemonia conservadora, cujo auge foi a eleição de Ronald Reagan, em 1980. Obama, que obteve mais que o dobro do número de delegados do republicano John Mccain no Colégio Eleitoral, herdará de George W. Bush um país á beira da recessão e duas guerras em andamento, no Iraque e no Afeganistão. Terá, ainda. De lidar com a ascensão econômica da China e com o renascimento da Rússia como potência, dois não-aliados. Contará, porem com maioria nas duas Casas do Congresso. Primeiro senador do norte liberal, eleito desde John Kennedy, em 1960, Obama apresenta-se como conciliador e promete um governo de centro, um meio-termo entre o que fez no Congresso e o que pregou na campanha. No seu discurso de vitória, ele retomou o tema da colaboração entre os partidos: ''vamos resistir á tentação de votar ao partidarismo, á pequeneze á imaturidade que envenenaram nossa pólitica''. O democrata passou o primeiro dia como presidente eleito em reuniões fechadas no seu QG de Chicago, para começar a compor seu gabinete. ''Os nomes do secretário do Tesouro e do secretário de Estado devem sair até o fim deste mês. O congressista Rahm Emanuel, amigo de Obama, foi convidado para ser chefe-de-gabinete. A 75 dias de deixar o cargo, Bush disse que o EUA ''fizeram hiistória'' ao eleger Obama e prometeu ''completa cooperação'' com o seu sucessor.(Págs.1 e Obama presidente)
Dinheiro: Mantega anuncia hoje prorroração de prazo para pagar tributos (págs.1 e B 1)
Brasil: PF realiza busca e apreensão na casa e no hotel de Protógenes (págs. 1 e A 4)
SP acerta com Planalto preço da Nossa Caixa
Em reunião em Brasília, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, fecharam o preço básico da venda da Nossa Caixa para o Banco do Brasil: cerca de R$ 6,4 bilhões, apurou a Folha. O valor deverá sofrer ajustes antes de a operação se concluída. O preço de venda do banco paulista era o principal impasse nas negociações. Agora, a transação só depende do aval do presidente Lula. Após a reunião, Serra afirmou que o valor da Nossa Caixa ainda não foi definido e que a fusão entre o Itaú e o Unibanco não deverá afetar o preço. (Pág. 1 e B1)
Brasil espera novo rumo na política externa
O Brasil espera que o governo de Barack Obama promova uma guinada na política externa dos EUA. Para o presidente Lula, que classificou como “feito extraordinário” a eleição do democrata, é preciso que o país mantenha “uma política mais ativa em relação à América Latina”. (Pág.1 e Esp.A10)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Obama começa a escolher equipe para enfrentar a crise
No dia seguinte à sua vitória histórica, o presidente eleito dos EUA, Barack Obama, começou a trabalhar na transição. Como coordenadores das decisões sobre a montagem de seu gabinete e do diálogo com a atual administração, Obama escolheu dois antigos colaboradores do ex-presidente Bill Clinton.
Há especulações sobre alguns dos principais cargos do governo. Para o Tesouro, fala-se em Paul Volcker, titular do Fed entre 1979 e 1987, Lawrence Summers, que trabalhou com Clinton, e o megainvestidor Warren Buffett; para a Defesa, o atual secretário, Robert Gates, pode ser mantido; e para a chefia da diplomacia circula, entre outros, o nome de John Kerry, derrotado por George W. Bush em 2004.
No discurso da vitória, Obama disse que quer trabalhar com a oposição, mas analistas acreditam que os republicanos, minoritários no Congresso, deverão criar dificuldades. Pela manhã, antes de falar com assessores, Obama foi a uma academia para se exercitar. Bem humorado, disse que não dormiu "tanto quanto gostaria". (págs. 1, F1 e F2)
Lula elogia "superação histórica" dos EUA
Em mensagem a Barack Obama, o presidente Lula disse que a vitória representa "um momento de superação histórica para os EUA". A diplomacia brasileira também comemorou. O chanceler Celso Amorim disse esperar que a atual relação de "pragmatismo e respeito" com os EUA se transforme em "afinidade e cooperação". (págs. 1 e F10)
Bancos de montadoras terão R$ 4 bi de ajuda do BB
Os bancos das montadoras terão R$ 4 bilhões do Banco do Brasil para financiar a venda de veículos. Com os recursos, as instituições pretendem voltar a oferecer, entre novembro e dezembro,juros mais baixos e prazos mais longos de crediário na tentativa de recuperar as vendas. No mês passado, os negócios caíram 11% na comparação com setembro. Segundo a Anfavea, atualmente cerca de 70% das vendas de veículos no País são financiadas. (págs. 1, B1 e B3)
PF faz busca em endereços do delegado Protógenes
Policiais federais vasculharam ontem endereços do delegado Protógenes Queiroz. Computador, rádio e celular do mentor da Operação Satiagraha foram apreendidos. Queiroz é investigado por suspeita de ter feito grampos ilegais. (págs. 1 e A4)
Notas e Informações - Ressurge o sonho americano
O triunfo de Obama, o mais singular dos aspirantes à Casa Branca jamais apresentados pelos dois grandes partidos, é a reabilitação da imagem americana, conspurcada pela era Bush. (pág. 1 e A3)
Artigo - A Guerra Civil, enfim acabou
Thomas Friedman: Os brancos elegeram um negro; por isso, o país acordou outro. (pág. 1 e F3)
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Jornal do Brasil
Manchete: Presidente eleito vai atacar a crise econômica ainda antes da posse
Mal encerrada a contagem dos votos que lhe garantiram resultado histórico, o presidente eleito dos EUA, Barack Obama, já prepara medidas contra a crise financeira. Ontem abandonou as comemorações para trabalhar na transição de um governo republicano desgastado para uma administração democrata, que começará em janeiro como salvadora. Líderes mundiais parabenizaram o eleito mas pediram medidas urgentes para evitar urna recessão global. Obama deve anunciar, nos próximos dias, ações contra a crise, entre as quais o tratamento que dará a um pacote de até US$ 300 bilhões para obras de infra-estrutura e alívio a mutuários inadimplentes.
- Maioria no Congresso aumenta chance de reformas;
- Lula pede política "mais ativa" para a América Latina;
- À espera de saída das tropas, Iraque comemora resultado.(págs. 1 e Tema do dia A2 a A11)
US$ 4,6 bi saem do país no mês
A fuga de capital financeiro e a forte redução do resultado da balança comercial fizeram a movimentação de câmbio do Brasil encerrar outubro com uma saída de capital estrangeiro de US$ 4,6 bilhões. Em setembro, o resultado tinha sido positivo em US$ 2,8 bilhões. (págs. 1 e Economia A18)
Trem vai ligar a Central à Ilha
O prefeito eleito Eduardo Paes anunciou o nome de Ruy Cezar para secretário especial para a Olimpíada de 2016, que declarou como prioridade a melhoria dos transportes na cidade. O governo do Estado confirmou a criação do ramal da Supervia ligando a Central do Brasil à Ilha do Governador. Já Barack Obama disse que Chicago vencerá a disputa para sediar os Jogos. (págs. 1 e Cidade A14 e Tema do Dia A10)
Delegado da PF vira suspeito
A Polícia Federal fez devassa na casa do delegado Protógenes Queiroz para tentar comprovar o vazamento de informações da Operação Satiagraha, que resultou na prisão do banqueiro Daniel Dantas, do ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta e do especulador Naji Nahas. (págs. 1 e País A13)
Robôs: O futuro da medicina
Atualmente, milhares de cirurgias e exames médicos já são feitos por robôs. Para especialistas, no futuro as máquinas serão os meios mais usados para tratar doentes. Há, entretanto, o temor de que a crise econômica mundial diminua investimentos. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A20)
Máfia das vans tem 36 presos
A máfia das vans do Rio teve ontem uma baixa com a prisão de 36 pessoas pela Delegacia de Repressão a Crimes Organizados (Draco). Entre os detidos estão oito policiais militares, um da Polícia Civil e cinco ex-PMs, todos acusados de agir na Região Metropolitana. (págs. 1 e Cidade A15)
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Correio Braziliense
Manchete: O mundo sorri...
América, África, Ásia, Europa. A histórica vitória de Barack Hussein Obama II mostrou ao mundo que, sim, é possível resolver conflitos com diálogo, racionalidade e civilidade. A eleição do advogado negro, filho de casal mestiço, criado em diferentes países — inclusive um muçulmano —, para comandar a maior potência do planeta é celebrada como o início de um novo tempo. O presidente Lula falou num "feito excepcional” dos americanos. É fato. Eles içaram à Casa Branca alguém que, num tempo de lamentável memória, “pertenceria” a um senhor. É como se os grilhões fossem definitivamente rompidos e a liberdade, por fim, pertencesse a todos. Tal vitória representa um golpe no fundamentalismo e no preconceito. A partir de agora, o protagonista do mundo novo se depara com os enormes desafios no Irã, no Iraque, no Afeganistão, na economia, sobretudo nela. Apesar da grandiosidade do projeto, as nações ao redor do globo parecem concordar: sim, nós podemos. Será melhor para todos. E também... para Obama. (págs. 1 e 22 a 32)
Governo socorre montadoras
Banco do Brasil vai repassar R$ 4 bilhões ao setor automotivo para financiar a venda de veículos. O ramo foi atingido em cheio pela crise. Os negócios caíram 13,8% em outubro.(págs. 1 e 16)
Contra a obesidade
HRAN é credenciado para fazer cirurgias de redução de estômago de graça. (págs. 1 e 38)
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Valor Econômico
Manchete: Gastar ou cortar, o dilema de Obama
Multidões foram às ruas ontem para celebrar a eleição de Barack Obama para a presidência dos Estados Unidos em lugares tão distantes como Chicago e Kogelo, o vilarejo do Quênia onde vive a avó paterna do eleito. Nesse clima, Obama carregava o peso do mundo sobre os ombros. Depois de comemorar a vitória com um discurso sóbrio, em que prometeu unir o país e realçou as dificuldades que estão à sua frente, ele passou o dia trancado com assessores para discutir seus próximos passos.
Obama recebeu 63 milhões de votos, equivalentes a 52% do total, e o republicano John McCain, 56 milhões. Aos 47 anos, será o primeiro negro a ocupar a presidência dos Estados Unidos, rompendo uma barreira histórica. Milhões de jovens e negros que nunca haviam votado foram às urnas para eleger um político de carreira meteórica, quase um desconhecido antes de se lançar candidato.
A eleição de terça-feira reforçou o controle que os aliados de Obama terão sobre o Congresso americano, ampliando as bancadas do Partido Democrata na Câmara dos Representantes e no Senado. Mas seus adversários no Partido Republicano conservaram um número de cadeiras suficiente para bloquear as iniciativas dos democratas com manobras legislativas no plenário do Senado.
Obama não terá como fugir da responsabilidade em relação à crise econômica. Estima-se que o déficit nas contas do governo americano atingirá US$ 750 bilhões no próximo ano, o equivalente a 5% do PIB do país. Várias medidas adotadas nos últimos meses para escorar o sistema financeiro podem ampliar esse rombo para quase US$ 1 trilhão.
Nas próximas semanas, o futuro presidente, que toma posse em 20 de janeiro, terá de se defrontar com um velho dilema: adotar um plano vigoroso para reanimar a economia, o que exigirá mais gastos do governo, ou deixar de lado as promessas de campanha e abraçar um duro programa de estabilização fiscal, para decepção da "esquerda" do Partido Democrata. (págs. 1, A8 a AlO, Al2e A16)
Lula espera o fim do embargo contra Cuba
Satisfeito com a eleição do democrata Barack Obama, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva espera ver sinais concretos da mudança na política externa americana. Por isso, em sua primeira declaração pública sobre as eleições americanas, cobrou o fim do embargo econômico imposto pelos EUA a Cuba. "Não há mais nenhuma explicação na história da humanidade para continuar o bloqueio a Cuba", disse Lula. "Acho que o Obama vai dar certo”, comentou, sorridente, com assessores. ( págs. 1 e Al6)
Política externa tentará cooptar adversários
A política externa de Barack Obama vai se concentrar em atrair antigos adversários do país e refazer alianças corroídas durante os anos Bush. Seus assessores estão estudando maneiras de cooptar Irã e Síria, fundamentais para as esperanças de forjar uma paz abrangente no Oriente Médio. Na América Latina, fala-se em abordar mais diretamente os líderes de Cuba e o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Uma abertura para Havana e Caracas poderia conter a expansão da influência de Chávez na região. (págs. 1 e Al2)
Pistas mais longas em Congonhas
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e o prefeito Gilberto Kassab (DEM) apresentaram ontem ao Ministério da Defesa um projeto para prolongar em cerca de 1.000 metros as duas pistas do aeroporto de Congonhas, na cabeceira em direção ao bairro do Jabaquara. Kassab estimou o custo das desapropriações entre R$ 260 milhões, segundo o valor venal dos imóveis, e R$ 400 milhões, pelos valores de mercado.
Em princípio, as obras podem ser bancadas pela iniciativa privada, disse Kassab. As pistas estendidas ficariam sobre pilares de até 80 metros de altura, permitindo a exploração de estacionamento e lojas, mediante contratos de concessão, em três pavimentos inferiores.
O governo federal estima que o setor de transporte aéreo crescerá cerca de 7% ao ano nos próximos 15 anos e, por isso, decidiu acelerar os estudos para tornar viável a concessão de aeroportos à iniciativa privada. (págs. 1 e A3)
Tarso estuda sair do ministério
No meio de uma disputa com o advogado-geral da União sobre a extensão da Lei da Anistia, o ministro da Justiça, Tarso Genro (PT), cogita a possibilidade de sair do ministério e voltar ao Rio Grande do Sul para começar a preparar sua candidatura ao governo do Estado em 2010. Genro criou várias áreas de atrito no governo desde o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Se efetivamente sair, um dos cotados para o cargo é o ministro da Defesa, Nelson Jobim. A vaga, porém, pode ficar aberta até a reforma ministerial que reacomodaria a coalizão governista. (págs. 1 e A5)
Idéias
Dominique Strauss-Kahn: governos e BCs devem financiar reação à crise. (pág. 1 e A15)
Idéias
Jairo Saddl: 'narrow banking' resolve questão do risco sem afetar inovação. (págs. 1 e Al5)
Receita caseira
Estratégia do governo é apoiar o crescimento do mercado interno para compensar, ainda que parcialmente, a retração da demanda internacional, disse ontem o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, durante o seminário "O Valor da Moda", no Rio.(págs. 1 e B6)
Investidores locais retornam à bolsa
A queda de 6,13% do Índice Bovespa, ontem, interrompeu um movimento, mesmo que curto, de intensa recuperação das ações, que subiram 36,76% em seis pregões. Foram os investidores brasileiros os responsáveis pela alta recente. Voltaram à bolsa tanto pessoas físicas quanto instituições financeiras e empresas, mas a maior contribuição foi dos investidores institucionais, como fundos de pensão e seguradoras, cujas compras ultrapassaram as vendas em R$ 2,2 bilhões em outubro. (págs. 1 e D2)
BC 'pulveriza' dólar entre 18 instituições
Dezoito bancos tiveram sucesso ontem em obter recursos para financiar exportações no leilão de dólares realizado pelo Banco Central. Dos US$ 2 bilhões oferecidos, o BC aceitou propostas para US$ 1,453 bilhão, com juros de 1% sobre a Libor. Uma fonte do BC disse que a demanda superou a oferta, ou seja, se o montante efetivamente colocado ficou abaixo da procura é porque o BC preferiu evitar juros mais altos. (págs. 1 e Cl)
Banco do Brasil acelera liberação de recursos para o custeio da safra (págs. 1 e A12 )
Ersa obtém R$ 471 milhões do BNDES para investimento em PCHs, diz Castello Branco (págs. 1 e B7)
GM abre demissão voluntária
A GM abriu ontem um programa de demissões voluntárias na fábrica de São José dos Campos (SP), onde se concentra a produção da linha Corsa, inclusive para exportação. A empresa não informa as metas que pretende atingir com o plano. (págs. 1 e B8)
Livros mais caros
Depois de manter o preço dos livros praticamente estável entre 2006 e 2007, as editoras prepararam reajustes entre 6% e 12% para o próximo ano, devido ao impacto do câmbio no preço do papel e aos custos de mão-de-obra. (págs. 1 e Bl)
Siderurgia revê planos
Ao anunciar os resultados do terceiro trimestre-lucro de US$ 3,82 bilhões - a ArcelorMittal anunciou que vai reduzir em até 35% sua produção até o fim do ano para adequar-se à retração da economia mundial. A Gerdau também anunciou revisão de investimentos. (págs. 1 e B9)
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Gazeta Mercantil
Manchete: “A mudança chegou à América”
Martin Luther King merecia ter visto isso. Em 1968, o líder do movimento contra a segregação racial foi assassinado por sonhar com um país em que ninguém fosse discriminado pela cor da pele. Cinqüenta anos depois, milhões de eleitores decidiram que um negro será o presidente de todos os americanos. A vitória do senador Barack Obama, festejada em diferentes idiomas, é o clímax de uma extraordinária trajetória anunciada já na certidão de nascimento: “obama”, em árabe, quer dizer “abençoado”. Hoje com 47 anos, esse descendente de africanos do Quênia diplomou-se em Harvard, é senador desde 1996, venceu Hillary Clinton nas primárias do Partido Democrata e derrotou o herói de guerra John McCain. “A mudança chegou à América”, avisou no primeiro discurso. O mundo espera que essa mudança inclua o fim da grande crise econômica. (págs. 1 e A11 a A16 e gzm.com.br)
Saneamento terá R$ 40 bi até 2010
O governo está investindo com recursos do PAC R$ 40 bilhões em saneamento até 2010, disse o diretor da área social do BNDES, Élvio Gaspar, durante o Congresso em Celebração ao Ano Internacional do Saneamento – CAIS 2008. Com esse montante, a previsão é atender a 86% dos domicílios brasileiros com água potável, 55% com esgoto e 47% com destinação adequada do lixo. “Independentemente da crise, a decisão do governo é de manter os investimentos”, garante Rogério de Paula Tavares, superintendente nacional de saneamento da Caixa. (págs. 1 e C4)
Baixa renda
IPC-C1 registra alta de 0,66% em outubro (págs. 1 e A6)
Balanço
De janeiro a setembro, a Caixa Econômica Federal lucrou R$ 3,3 bilhões (págs. 1 e B1)
Montadoras de caminhão recorrem a férias coletivas
Para ajustar a produção à demanda menor, montadoras de caminhões também recorrem a férias coletivas, assim como fabricantes de automóveis. A Scania informou ontem que vai parar por 30 dias a produção na fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, de 15 de dezembro a 18 de janeiro. A Ford decidiu antecipar as férias coletivas dos empregados da fábrica de caminhões, em São Bernardo do Campo e adiou a implantação do segundo turno, que estava prevista para janeiro de 2009.
Para a Volvo, a crise mundial está ajudando o mercado brasileiro a voltar ao ritmo normal, já que faltavam caminhões para vendas. “Dá para perceber que o mercado está se normalizando e estabilizando porque nossos prazos de entrega nos últimos dias já caíram de 90 a 120 dias para 60 dias, o que é saudável”, afirmou Bernardo Fedalto, gerente de caminhões da Volvo. A empresa lançou ontem o caminhão FM 11 litros, que disputará o segmento de até 50 toneladas, onde a Volvo não atuava. (págs. 1 e C1)
Empresas apelam para as notas promissórias
A crise financeira internacional tem impactado significativamente as operações no mercado de capitais. O volume das emissões de renda variável e de dívida de janeiro a outubro de 2008 caiu 27,8%, comparado ao mesmo período de 2007, segundo dados divulgados ontem
pela Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid).
Diante da falta de liquidez para papéis de longo prazo, as empresas têm buscado captar recursos por meio de emissões com prazos mais curtos, aumentando também o interesse por securitização.
Só as emissões de notas promissórias aumentaram 77,6%, somando R$ 16,6 bilhões. A securitização de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) também cresceu 208,33% no período, somando R$ 3,75 bilhões. (págs. 1 e B5)
Supermercados devem crescer 3,5% em 2009
O setor supermercadista sofrerá menos que outros segmentos diante dos impactos da crise financeira internacional. Esta é a constatação de um estudo feito pela tradicional revista Supermercado Moderno, especializada nas redes varejistas, que mostra que o setor deve crescer em termos reais até 3,5% em 2009. Para o próximo ano, analistas de mercado apontam crescimento de 3% do Produto Interno Bruto. A análise da revista leva em conta o comportamento histórico do setor. “A análise de séries históricas mostra que o segmento registra crescimento real entre uma vez e uma vez e meia o crescimento da renda, que deve subir em 2009”, diz o diretor da publicação, Sérgio Molinari. Além disso, os supermercados devem ser beneficiados pela restrição ao crédito. A idéia é que, uma vez menos impelido a contratar crédito, o consumidor terá mais liquidez, que reverterá em gasto do dia-a-dia. (págs. 1 e C8)
ACSP lança o SCPC integrado
A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) está lançando o SCPC Integrado, que agiliza a operação de análise de concessão de crédito e tem custo menor.(págs. 1 e B3)
Mercado imobiliário
Investidores estrangeiros e nacionais podem ser a saída para o momento de retração do crédito. É nisso que o Cityscape Latin America aposta. O evento, que termina hoje, é um dos mais importantes do setor por facilitar o network entre executivos e empresas de países emergentes. A conclusão dos três dias de palestras e workshops é que o Brasil e a América Latina continuam com um grande potencial para crescer. (págs. 1 e D1)
Clima afeta o trigo e reduz a oferta de boi
O produtor rural enfrenta transtornos climáticos pelo terceiro ano consecutivo. Na safra 2006/07, foi motivado pelo El Niño. No ciclo seguinte, a culpada era La Niña. Agora, quando se esperavam boas condições para o cultivo, a chuva não pára no Rio Grande do Sul e não chega a diversas regiões, que estão sem pasto para a engorda de boi. (págs. 1 e B12)
EDP prioriza energia eólica
A Energias de Portugal (EDP), que controla a Energias do Brasil, tem € 2,8 bilhões para investir. Entre suas prioridades estão os projetos de energia eólica no Brasil. (págs. 1 e C4)
Opinião
Everardo Maciel: É indispensável a revisão do Código Tributário Nacional (CTN), de modo a eliminar claros equívocos e ambigüidades.(págs. 1 e A3)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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