17 de novembro de 2008
O Globo
Manchete: G-20 vai monitorar operações de 30 bancos
Entre as medidas aprovadas pelo G-20, que reúne os países ricos e os emergentes mais importantes, está o monitoramento dos 30 maiores bancos e financeiras do mundo, o que terá de ser implementado até 31 de março do próximo ano. A decisão foi tomada na reunião de Washington neste fim de semana. (págs.1 e 21)
Protógenes e Lacerda podem ser indiciados
O delegado Protógenes Queiroz, o ministro Jorge Félix e o ex-diretor da Agin Paulo Lacerda podem ter indiciamento pedido pela CPI do Grampo por falso testemunho, devido aos depoimentos dados à comissão. Eles negaram que a Abin tenha participado de escutas na Operação Satiagraha. Porém, as investigações indicam que ao menos 60 agentes da Agin estiveram envolvidos na operação. (págs. 1 e 3)
Paes terá assessor para ‘vender’ o Rio
O prefeito eleito do Rio, Eduardo Paes, vai nomear um assessor especial com a missão de captar negócios e investimentos para a cidade. (págs. 1, 8 e 9)
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Folha de S. Paulo
Manchete: 2ª economia do mundo, Japão entra em recessão
A economia japonesa, a segunda maior do mundo, entrou oficialmente em recessão pela primeira vez desde 2001, informa Raul Juste Lores. O PIB japonês encolheu 0,4% no terceiro trimestre – no período anterior, a queda fora de 3,7%.
O governo estimava recuperação de 0,1% no terceiro trimestre. Outros países desenvolvidos estão oficialmente em recessão, como Alemanha e Itália. (págs. 1 e B3)
Acordo do G20 esbarra em projetos de Obama
O presidente eleito dos EUA, Barack Obama, viu como limitadora para seu primeiro ano de gestão a moratória de 12 meses em medidas protecionistas anunciada no sábado pelo G20 após reunião em Washington. A proposta é uma das 47 do documento final da cúpula. (págs. 1 e B1)
Abílio Diniz critica excesso de liberdade aos executivos
Presidente do conselho do grupo Pão de Açúcar, Abílio Diniz vê um ponto em comum entre os problemas que afetaram a rede até 2007 e a atual crise global. “Foi dada muita liberdade aos executivos e houve omissão dos donos e dos conselhos”, disse, em entrevista a Cristiane Barbieri. (págs. 1 e A13)
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O Estado de S. Paulo
OMC quer concluir Doha em dezembro
A Organização Mundial do Comércio (OMC) convocará seus membros já no próximo mês para fechar um acordo comercial, informa o correspondente Jamil Chade. O encontro deve acontecer por volta de 10 de dezembro e é visto como o primeiro fruto da reunião do G-20 em Washington, neste fim de semana. (págs. 1 e B1)
Plano de ação tropeça na linguagem vaga
Segundo analistas, o documento final da cúpula do G-20 avança em vários pontos, mas perde com imprecisões de linguagem, relata a correspondente Patrícia Campos Mello. (págs. 1 e B3)
Juiz proíbe Abin de acompanhar perícia da PF
A Justiça Federal proibiu a Abin de acompanhar a perícia da PF nos equipamentos da agência de inteligência apreendidos no Rio. O inquérito investiga o vazamento de informações sobre a Operação Satiagraha. (págs. 1 e A8)
Governos planejam lote de concessões
Até agosto de 2009, cerca de 9 mil quilômetros de estradas federais e estaduais deverão passar à iniciativa privada, com investimentos previstos de R$ 22 bilhões na melhoria, modernização e duplicação das vias. (págs. 1 e B6)
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Jornal do Brasil
Manchete: Sinal vermelho no turismo carioca
Os fogos de artifício que anunciarem a chegada de 2009 marcarão a primeira recessão do reveillon carioca nos últimos nove anos. A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) verificou queda de 8% nas reservas, índice que significa cerca de 15 mil turistas estrangeiros a menos no Rio – ou quase R$ 100 milhões que deixarão de entrar na cidade. A maior fuga é de americanos e europeus, amedrontados com a crise econômica. (págs. 1, Tema do dia A2 a A4)
Montadoras brasileiras pedem mais dinheiro
Bancos das montadoras vão recorrer novamente ao governo, em janeiro, na busca de mais linhas de crédito. Apesar de já ter sido contemplado com um pacote de ajuda de R$ 8 bilhões, do Banco do Brasil e Nossa Caixa, o setor automotivo considera o socorro insuficiente para sustentar a travessia da crise por mais de dois meses. (págs. 1 e Economia A16)
G-20 ainda não inspira confiança
O documento fechado sábado pelo G-20 não chegou a empolgar a comunidade financeira internacional. O motivo: falta uma estratégia de ação coordenada entre os países. (págs. 1 e Economia A17)
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Correio Braziliense
Manchete: Bandidos no caminho da escola
Depois de denunciar em setembro a insegurança nos arredores dos colégios do Plano Piloto, o Correio visitou 10 instituições. Segundo diretores e pais, marginais continuam a agir livremente. Foram relatados 15 casos de roubo, três deles à mão armada, contra os aluno. (págs. 1, Tema do dia e 15)
Escuta complica empresários
Grampo feito pela Polícia Federal mostra as relações da direção da Valec, responsável pela construção da ferrovia Norte-Sul, com empresários do Maranhão. Eles foram beneficiados com subempreitadas na obra, que tem um sobrepreço de R$ 516 milhões, segundo o TCU. (págs. 1 e 2)
G-20 não quer esperar Obama
Governantes das principais economias do mundo pretendem iniciar as medidas para retomada do crescimento global antes da posse do novo presidente dos EUA. (págs. 1 e 9)
Concursos serão regulamentados
Novo projeto de lei procura definir regras mais rígidas para a realização de concursos públicos — da elaboração do edital à posse dos aprovados. Desorganização e fiscalização precária nas provas para o Senado, no último dia 9, levaram os candidatos a pedir intervenção ao Ministério Público. (págs. 1 e 8)
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Valor Econômico
Manchete: Empresas ainda apostam em um Natal sem crise
Se as contratações de trabalhadores temporários são um termômetro das expectativas do varejo e da indústria, elas indicam que o Natal pode ser bem melhor do que o pessimismo criado pela crise financeira global sugere. As empresas prestadoras de serviços temporários devem contratar 113 mil empregados, 8% mais que em 2007. (págs. 1, A3, B1 e C1)
G-20 dá um novo fôlego à Rodada Doha
O endosso vindo da reunião dos chefes de governo e Estado do G-20 em Washington abriu novas chances para a Rodada Doha. A possibilidade de uma reunião ministerial na primeira quinzena de dezembro em Genebra, para nova tentativa de concluir até o fim do ano o acordo agrícola e industrial, está na agenda política internacional. (págs. 1 e C5)
União em defesa dos biocombustíveis
O zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar deve ser anunciado hoje pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na Conferência Internacional sobre Biocombustíveis, que reúne representantes de mais de cem países em São Paulo. (págs. 1 e Valor Especial)
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Gazeta Mercantil
Manchete: Indústria e varejo negociam com prazo cada vez mais curto.
A instabilidade econômica alterou as práticas de negociação entre a indústria e o varejo neste fim de ano. As encomendas, tradicionalmente firmes, ocorrem agora mês a mês e, em alguns casos, semanalmente. As condições de preço são acertadas por curto período. “Todo mundo fica esperando para saber como o consumidor vai se comportar”, diz Lourival Kiçula, presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros). (págs. 1 e C1)
G20 surpreende e aprova medidas contra a crise global
A reunião da cúpula do G20, formada pelos sete países mais ricos do mundo e os emergentes, realizada neste fim de semana em Washington, surpreendeu pelos resultados obtidos. Os países presentes se comprometeram a tomar medidas para evitar que uma depressão atinja as economias. O plano de ação proposto tem 47 recomendações anticrise, que deve ser regulamentado até março. Entre as medidas estão o aumento da supervisão de agências de crédito de risco, uso de políticas fiscal e monetária e revisão de práticas de remuneração de executivos. Países emergentes, como Brasil, China e Índia, que serão responsáveis pelo crescimento mundial neste e no próximo ano, segundo o FMI, ganharam importância nas decisões dos rumos da economia internacional. Para o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que no sábado retardou sua viagem para um encontro com a ex-secretária de Estado americana Madeleine Albright, o Brasil volta da cúpula do G20 com vários trunfos nas mãos. Deu expressão política aos emergentes e a Rodada Doha ganhou nova oportunidade. (págs. 1 e A14)
Cenário recessivo deverá restringir mobilidade social
Os fatores que provocaram a expansão da classe média brasileira estão comprometidos pela turbulência econômica e o cenário recessivo traçado para 2009. De acordo com estudo do professor Waldir Quadros, da Universidade de Campinas, uma parcela dos emergentes que ascendeu a esse patamar poderá ser forçada a trilhar o caminho de volta à base da pirâmide social. (págs. 1 e A4)
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