PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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terça-feira, dezembro 16, 2008

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

16 de dezembro de 2008

O Globo

Manchete: Carga tributária bate recorde apesar de alívio de impostos
O brasileiro continua pagando carga recorde de tributos. De janeiro a setembro, o valor arrecadado com impostos federais, estaduais e municipais ficou em R$ 779,14 bilhões ou 36,36% do Produto Interno Bruto (PIB). No mesmo período de 2007, o valor foi de 35,09%. O cálculo é do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). A redução recente de impostos pelo governo federal não deve aliviar o bolso. “Para o consumidor sentir o efeito, seria preciso baixar um ponto do ICMS e o PIS/Cofins cair 3%”, diz o presidente do IBPT, Gilberto Amaral. O painel eletrônico do “impostômetro”, em São Paulo, registrou R$ 1 trilhão em valores acumulados. (págs. 1 e 23)

Lula defende mais debate sobre aborto

O presidente Lula defendeu o debate sobre a legalização do aborto, embora tenha afirmado que, pessoalmente, é contra a interrupção da gravidez. Lula disse que o assunto virou um tabu: "Não se trata de ser contra ou a favor. Trata-se de discutirmos com muita franqueza, que é questão de saúde pública." (págs. 1 e 3)

Senadores faltam a discussão sobre cotas

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado não pôde realizar ontem audiência pública sobre o projeto que destina 50% das vagas em universidades federais para alunos da rede pública, com subcotas para negros, índios e pobres, porque os senadores não deram importância ao debate, apesar de terem de votar a proposta. Especialistas convidados compareceram, mas só havia sete senadores - o quórum era de 12. O encontro virou um bate-boca no corredor, numa mostra do que será a votação. (págs. 1 e 3)

Carro usado também pode ter benefício

O ministro Miguel Jorge disse que o governo poderá permitir que o Banco Central dê recursos a bancos pequenos e médios para que eles financiem a compra de carros usados. (págs. 1 e 23)

Golpe financeiro atingiu investidores brasileiros

O cineasta Steven Spielberg, o Nobel da Paz Elie Wiesel e brasileiros estão entre os lesados no esquema fraudulento arquitetado por Bernard Madoff, ex-presidente da bolsa americana Nasdaq. (págs. 1 e 29)

Roubando dos desabrigados

Soldados do Exército são flagrados furtando doações feitas a desabrigados pelas chuvas em Santa Catarina. Voluntários também desviaram donativos. (págs. 1 e 12)

Jornalista que atacou Bush vira herói

O repórter de TV iraquiano Muntazer Al-Zaidi virou herói em seu país e em outras nações do Oriente Médio, após atirar os sapatos contra o presidente dos EUA, George W. Bush, e chamá-lo de cachorro, praticando dois dos maiores insultos da cultura muçulmana. O ato foi considerado um vergonhoso atentado pelo governo iraquiano, mas recebeu elogios do Parlamento do Egito, do Hezbollah, de cientistas e intelectuais. Em Bagdá, milhares de pessoas saíram às ruas para pedir a libertação de Al-Zaidi, que pode pegar até 15 anos de prisão. (págs. 1 e 30)

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Folha de S. Paulo

Amorim defende mais autonomia em decisões da AL
Na visão do chanceler brasileiro, Celso Amorim, a cúpula Americana Latina-Caribe que acontece amanhã na Bahia funcionará como um manifesto pela indepência decisória da região –uma espécie de “América Latina (mais o Caribe)para os latinos-americanos’’. A opinião constrata com a chama Doutrina Monroe, lançada em 1823 pelo presidente dos EUA Jomes Moroe como o lema “ A América para os amercianos ``. “È inacreditável que seja necessário, nesses 200 anos (após a independência das nações latino-americanas), que os países da região tenham que se reunir na presença de poderes externos”. Amorim citou EUA, Espanha e Portugal como os “poderes externos” e disse não ser desejável” nem “possível” que os EUA recuperem a hegemonia no subcontinente: “Eles não querem”. Na cúpula do mercosul, não se chegou a um acordo para eliminar a dupla cobrança da Tarifa Externa Comum, que caracteriza uma união aduaneira. ( Págs. 1 e A 12)

Câmara pode efetivar donos de cartórios sem concurso

A Câmara pode votar entre hoje e amanhã proposta de emenda constitucional que visa efetivar na função, sem concurso público, responsável por cartórios, Se aprovada, ela beneficiará que tiver sido tabelião nos ultimo cinco anos ou tiver ocupando funções no cartório de 1988 a 1994 (ano em que foram regulamentados os concursos para o cargo). Associação contrária à proposta diz que ela vai favorecer famílias e filhos de autoridades. Para a OAB ela é inconstitucional . (Págs. 1 e A 4 )

Anatel discutirá veto à venda de tele

Emilia Ribeiro, Conselheira da Anatel, quer condicionar a compra da Brasil Telecom pela OI ao poder de veto de BNDES e fundos de pensão em caso de veto do controle da nova empresa. Conforme a Folha publicou ontem, nada impede que a OI-Brasil Telecom seja vendida depois de sua constituição para uma multinacional de fora do setor de telefonia fixa do Brasil. “A gente fez todo esse esforço para ter uma empresa nacional forte”, disse Ribeiro. A agência analisará de que modo essa exigência poderia entrar como condição para o negócio. ( Págs. 1 e B 1 )

Dentistas são autorizados a adotar hipnose e acupuntura

O Conselho Federal de Odontologia aprovou o uso de práticas como acupuntura, homeopatia, fitoterapia, hipnose e terapia florais nos consultórios dentários a partir do ano que vem. Dentistas interessados em adotá-las terão de fazer cursos. Há dois anos, quando o governo federal lançou portaria recomendando alguns desses tratamentos no SUS, a inclusão da acupuntura gerou protestos de entidades médicas. Dentistas alegam que eles amenizam o sofrimento dos pacientes. (Págs. 1 e C 11 )

Voluntários e militares furtam doações a vitimas da chuva de SC

Soldados do Exército e voluntários que atuam às vitimas das chuvas em Santa Catarina foram flagrados escolhendo e levando para casa roupas e outros produtos da central de distribuição de Blumenau. Uma Câmara de TV gravou militares descarregando caminhão com doações e enchendo mochilas com artigos doados, além de mulheres carregando sacolas para levar para casa. O Exército afastou 13 militares da função. A policia deve apurar o envolvimento de civis. ( Págs. 1 e C 1 )
Argentina lança pacote de obras contra a recessão (Págs. 1 e B6 )

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Empresas renegociam direitos trabalhistas
Empresas estão pressionando sindicatos e o governo a aceitarem a mudança temporária das leis trabalhistas para conter o desemprego durante a crise. Levada ao presidente Lula na quinta-feira, a sugestão veio a público no domingo, em entrevista dada ao Estado pelo presidente da Vale, Roger Agnelli. “O presidente ouviu e não disse nada”, afirma o presidente da Confederação Nacional da Indústria, Armando Monteiro Neto. "É melhor reduzir temporariamente jornada e salários do que perder o emprego.” Segundo metalúrgicos, a CSN já propôs a redução de conquistas obtidas em acordo coletivo, como o pagamento do benefício-férias de 70% do salário. Sindicalistas afirmam que tanto Vale quanto CSN estão capitalizadas e não precisam demitir. Mas o diretor-técnico do Dieese, Clemente Lucio, diz que “os sindicatos nunca deixaram de negociar para preservar o emprego”. (págs. 1, B1 e B3)

Popularidade de Lula resiste à crise

Pesquisa Ibope para a Confederação Nacional da Indústria mostra que 73% dos brasileiros consideram o governo Lula bom ou ótimo, novo recorde do presidente. Dos entrevistados, 75% dizem saber da crise, destes, 84% a consideram “grave” ou “muito grave”, mas 62% aprovam a ação do governo. Em outra pesquisa, da Sensus, 47,3% esperam melhora no emprego - eram 59,2% em setembro. (págs. 1 e A4)

Volks vende divisão de caminhões

A Volkswagen do Brasil vendeu por € 1,175 bilhão sua divisão de caminhões e ônibus para o grupo alemão MAN, segundo maior fabricante de caminhões da Europa. (págs. 1 e B13)

O aliado oculto do desmate

O governo montou um grupo de trabalho interministerial para tentar agilizar a regularização de terras na Amazônia. O problema é que nem o governo se entende a respeito. (págs. 1 e A3)

Alunos do fundamental farão prova de matemática

O Ministério da Educação vai aplicar uma prova para verificar o que as crianças das primeiras séries do ensino fundamental estão aprendendo em matemática. A Provinha de Matemática, semelhante à de português, avaliará se os alunos aprenderam o que seria esperado até a segunda série - contar e solucionar problemas simples de soma e subtração. O teste deverá ser feito em abril. (págs. 1 e A14)

Idec denuncia 8 brinquedos com aditivos tóxicos

Pesquisa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor flagrou oito brinquedos com nível de ftalato superior ao permitido pelo Inmetro. O uso do composto, suspeito de causar danos ao rim e fígado e de ter características cancerígenas, está limitado desde abril. Para a maioria dos fabricantes envolvidos, os brinquedos testados são de lotes antigos. (págs. 1 e B12)

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Jornal do Brasil

Manchete: Menos poluição na Baía de Guanabara
O Programa de Despoluição da Baía de Guanabara dará seu passo mais significativo em 10 anos de existência com a conclusão do Centro de Tratamento de Esgoto de Alegria, no Caju. Nele serão tratados cerca de 216 milhões de litros de esgoto por dia - o equivalente a um Maracanãzinho de detritos antes despejados in natura na baía. As obras, já em fase de conclusão, serão entregues até o fim de janeiro pela Cedae. O local terá ainda um centro de visitação ambiental, com direito a um aquário para demonstrar as boas condições da água, e duas unidades de geração de energia a partir do esgoto. (pág. 1 e Cidade, pág. A10)

Tensão na cúpula do Mercosul

Às vésperas da Cúpula do Mercosul, na Bahia, o jornal argentino La Nación afirmou que os vizinhos temem que o governo Lula imponha sua liderança no bloco. "Há mal-estar da Argentina, Equador, Bolívia e Paraguai com o Brasil", aponta o diário. (pág. 1 e Internacional, pág. A19)

Mercado prevê juros altos em 2009

Se depender do mercado financeiro, o Banco Central manterá juros altos em 2009. Boletim divulgado pelo BC projeta queda da taxa Selic de 13,75% para 13% ao ano - redução de apenas 0,75%, considerada modesta por alguns economistas num cenário de inflação em baixa. Os agentes ouvidos prevêem ainda dólar mais caro e menor produção industrial. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 e A3)

Rio ganha mais um planetário

O Rio acaba de ganhar um novo planetário. Considerado um dos mais modernos da América do Sul, fica em Sana Cruz, Zona Oeste, e envolveu investimento de R$ 7,3 milhões da prefeitura. (págs. 1 e A11)

Austrália filtrará acesso à web

A Austrália vai testar um filtro de internet que exige dos provedores o bloqueio ao acesso a milhares de sites com conteúdo ilegal. As páginas proibidas tratam de pornografia infantil e materiais terroristas. Mas críticos dizem que ferramenta é ineficaz. (págs. 1 e A20)

Obama nomeia seu ecotime

O presidente eleito dos EUA, Barack Obama, preencheu os três cargos do seu governo que vão cuidar de meio ambiente e combate ao aquecimento global. A mais alta posição, de secretário de Energia, será de Steven Chu, Nobel de Física em 1997. (págs. 1 e A18)

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Correio Braziliense

Manchete: Lei seca no Natal terá PM à paisana
Uma medida preparada pelo Detran para as festas de fim de ano promete acabar com o sono de quem acreditava que o espírito natalino abrandaria o cerco aos motoristas que associam bebida e direção. Policiais à paisana fiscalizarão bares e restaurantes para repassar aos PMs em ronda as placas dos carros de quem assumir o volante após beber. Somente na última semana, o número de carteiras recolhidas chegou à metade do total de apreensões de junho até agora. E seria ainda maior se o bafômetro fosse obrigatório, diz o comandante do Batalhão de Polícia de Trânsito, José Ricardo Cintra. Número de mortes nas vias vem caindo desde que a lei seca entrou em vigor, há seis meses. (págs. 1 e 26)

Senado agora quer criar a bolsa-chefia (págs. 1 e 2)

Seis mil vagas abertas para professores
Secretaria de Educação abrirá inscrições para contratação de 6 mil professores temporários, com salários de até R$ 2,8 mil. E termina hoje o prazo para a seleção do Ibama. Contracheque é de R$ 4.115. (págs. 1, 19 e 30)

Aprovados em concurso pagam o pato

Quem passou numa seleção federal e espera a nomeação terá que aguardar até o fim de 2009. Assim, o governo poupará R$ 400 milhões em salários e equilibrará as contas, desarrumadas pela crise. (págs. 1 e 5)

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Valor Econômico

Manchete: Captação externa cai ao menor nível desde 2002
Desde que a Lehman Brothers quebrou, em 15 de setembro, a fonte de dólares para os países emergentes secou. As linhas de exportação foram cortadas, o mercado de eurobônus desapareceu e os empréstimos sindicalizados - com a participação de vários bancos - tiveram redução drástica. O resultado foi um último trimestre muito fraco em captações externas. No total, foram obtidos apenas US$ 2,S bilhões por governo, bancos e empresas do Brasil - o menor valor desde o quarto trimestre de 2002.

No ano, o total atingiu US$ 18 bilhões, o menor volume também desde 2002, quando foram obtidos US$ 14,8 bilhões. Com aguda aversão ao risco, os mercados estão concedendo empréstimos com seguro de agências de crédito à exportação e com a participação de organismos multilaterais. Isso reduz o risco, a alocação de capital e amplia o retorno dos bancos participantes.

As perspectivas para o primeiro trimestre de 2009 não são animadoras. “O mercado de eurobônus em dólar deve permanecer fechado ainda por um bom tempo”, diz Paulo César Souza, diretor comercial do Société Générale. Também os empréstimos sindicalizados com garantia firme de desembolso pelos bancos líderes, que passam a distribuir o crédito para os demais, demorarão um pouco mais para voltar.

Deve continuar por um bom tempo a baixíssima disponibilidade de capital para a realização de crédito em dólar, pois as maiores instituições ainda têm perdas para registrar e a desconfiança persiste. A escassez de recursos será atenuada pelo Banco Central, que usará até US$ 20 bilhões das reservas para suprir as empresas que têm de pagar dívidas no exterior até o fim de 2009.

Já os empréstimos com participação de um grupo pequeno de bancos, os “club deals”, tendem a se avolumar no início do próximo ano. “A demanda é forte e a fila de operações é grande, mas o orçamento dos bancos está bem mais limitado”, diz Ernesto Meyer, coordenador de financiamento para aquisições e operações sindicalizadas na América Latina do BNP Paribas. (págs. 1, C1 e C2)

Defesa da concorrência

O Ministério da Justiça passa a mirar a atuação de sindicatos e associações empresariais no combate à formação de cartéis. Combustíveis, alimentos e construção civil estão entre os setores mais visados pelos órgãos antitruste. (págs. 1 e A2)

Celso Amorim diz que não é 'possível' nem 'desejável' que os EUA retomem hegemonia na América Latina (págs. 1 e A16)

Renúncia fiscal atinge os Estados
Dos R$ 8,4 bilhões de renúncia fiscal anunciados pelo governo federal no seu pacote tributário da semana passada, R$ 5,9 bilhões correspondem a benefícios de Imposto de Renda (IR) e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), tributos cujo resultado de arrecadação é dividido com Estados e municípios. Da renúncia com esses dois impostos, praticamente a metade - R$ 2,93 bilhões – será suportada pelos caixas dos governos estaduais e municipais. Esses recursos correspondem a 4,86% dos R$ 60,34 bilhões distribuídos pelo governo federal a esses governos entre janeiro e setembro deste ano. (págs. 1 e A3)

Corporações faturam R$1,7 trilhão

Os 200 maiores grupos empresariais do país faturaram R$ 1,7 trilhão no ano passado, um aumento anual de 15%. Dessas receitas, 66% foram obtidas por grupos nacionais e 34%, por estrangeiros. Os dados são da revista “Valor Grandes Grupos”, que circula hoje para assinantes e está à venda em bancas. A publicação traz o ranking dos 200 maiores grupos e suas composições acionárias - um trabalho único no país. O ranking é liderado pela Petrobras, seguida pelo Bradesco, que perdeu a posição depois da fusão entre Itaú e Unibanco. (pág. 1 e Valor Grandes Grupos)

Avanço da biomassa

A energia elétrica gerada a partir do bagaço da cana-de-açúcar já representa 4% da matriz energética brasileira, somando 4 mil megawatts (MW). Para o próximo ano, mais 700 MW deverão ser agregados ao parque gerador. (págs. 1 e B11)

Produção sucroalcooleira

A Conab prevê uma safra 571,3 milhões de toneladas de cana para a produção de açúcar e álcool no ciclo 2008/09, 13,9% mais que na safra 2007/08. As usinas deverão esmagar 246 milhões de toneladas para a produção de açúcar, que deve atingir 32,1 milhões de toneladas, alta de 2,6%. (págs. 1 e B13)

Governança indistinta

Boas práticas de governança corporativa não foram suficientes para poupar as empresas dos efeitos da crise financeira. As ações que integram os níveis 1 e 2 da Bovespa e também o Novo Mercado caíram tanto quanto os demais papéis. (págs. 1 e D1)

Idéias

Delfim Netto: Governo deve cortar custeio e acelerar investimentos. (págs. 1 e A2)

Idéias

Raymundo Costa: Instituições do Espí­rito Santo passam por limpeza. (págs. 1 e A6)

Idéias

Yoshiaki Nakano: BC pode estar mi­nando sua credibilidade. (págs. 1 e A15)

Default equatoriano

O governo do Equador não pagou ontem US$ 30,4 bilhões em juros do bônus Global 15 e outros US$ 30,6 bilhões referentes a outro título, o Global 2012. É o primeiro default na América Latina desde o calote argentino de 2002. (págs. 1 e Al2)

Brasileiros perdem com fundo de Madoff

O esquema de fraude no “hedge fund” gerenciado pelo ex-presidente da Nasdaq Bernard Madoff trouxe perdas para muitos investidores brasileiros. Um histórico de 20 anos de retornos na faixa de 1% ao mês atraiu vários “private banks”, que passaram a oferecer a aplicação no exterior para os clientes.

A maioria dos investidores brasileiros perdeu dinheiro porque aplicava no Fairfield Sentry Fund, que investia no fundo gerenciado por Madoff. Mas houve casos de investidores que perderam dinheiro por aplicar diretamente na carteira do ex-presidente da Nasdaq. Um gestor de fortunas conta que, diante de rentabilidades tão consistentes, chegou a ir a Nova York para conhecer como funcionava o fundo hedge. Segundo ele, a equipe de gestão não deu explicações detalhadas sobre as estratégias, o que fez com que ele desistisse de fazer a distribuição da carteira no Brasil. Classificado como uma “caixa-preta”, muitos aplicadores acreditavam que o sucesso da carteira estava justamente atrelado ao segredo da estratégia de gestão.

Chamado de “pirâmide”, o esquema consistia em usar o dinheiro aplicado por novos investidores para remunerar os antigos que resolvessem resgatar os recursos. O fundo conseguiu sobreviver por vários anos e atravessou inúmeras crises financeiras porque não havia enfrentado até então uma onda tão forte de saques.

Segundo o “The Wall Street Journal”, famílias abastadas espanholas foram trazidas para o esquema de Madoff por membros da aristocracia financeira do país, entre eles parentes do patriarca dos bancos espanhóis, Emílio Botín, presidente do conselho do banco Santander. (págs. 1, D2 e C4)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Fabricantes de celulares adiam entregas para 2009
Depois de preverem um quarto trimestre tão aquecido quanto os demais deste ano, com vendas próximas a 15 milhões de aparelhos, as operadoras de telefonia móvel engoliram parte de suas encomendas e a indústria de telefones celulares não teve outro jeito senão postergar para o primeiro trimestre de 2009 a entrega de 30% dos aparelhos previstos para outubro, novembro e dezembro.

“As operadoras são sempre muito corretas no cumprimento dos contratos, por isso foi possível chegarmos facilmente a um acordo”, afirmou o presidente da Sony Ericsson, Silvio Stagni.

Como o quarto trimestre é o mais importante do ano, concentrando 30% da comercialização de telefones, as previsões de 51 milhões de aparelhos vendidos caiu para 46 milhões, com os três últimos meses marcando a venda de 10,5 milhões de unidades, em vez dos 15 milhões previstos originalmente.

Esta é a fase mais aquecida das vendas - os dez dias que antecedem o Natal -, quando a maioria dos brasileiros compra presentes. Com exceção da Oi, que não subsidia aparelhos, as operadoras concentram seus esforços de vendas nesse período. (págs. 1 e C1)

Recorde de popularidade

A turbulência econômica reforçou a avaliação positiva do governo e do presidente Lula, que bateram recordes de popularidade nas pesquisas CNI-Ibope e CNT-Census, divulgadas ontem. (págs. 1 e A9)

Congresso faz gasto supérfluo a toque de caixa

No apagar das luzes do mandato do presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), a Casa se apressa para concluir reforma e compra de mobiliário para imóveis funcionais em Brasília e fugir do corte que a dotação do Congresso pode sofrer na votação do Orçamento Geral da União de 2009.

No Senado, a construção de um viveiro de plantas auto-sustentáveis é a obra mais vistosa que desponta no quadro de investimentos da Casa, na reta final do mandato do presidente Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN). Os apartamentos funcionais dos senadores também devem passar por recauchutagem.

Enquanto isso, o Palácio do Planalto corre contra o tempo na tentativa de aprovar alguns projetos nos poucos dias úteis que restam antes do recesso parlamentar. Entre as prioridades, estão o Orçamento e o Fundo Soberano. (págs. 1 e A8)

Leilão pode provocar corrida por eficiência energética

Novo modelo de venda de eletricidade a partir de projetos de economia de energia pode sair do papel e aliviar o quadro de escassez de oferta do insumo. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Associação dos Consumidores de Energia (Anace) propõem ao governo federal a adoção de “leilões de eficiência energética”, modelo que já é sucesso nos Estados Unidos. “Queremos estabelecer regras no setor energético para que ocorram leilões ofertando a energia que o consumidor conseguiu economizar por meio de projetos de eficiência”, diz Paulo Mayon, presidente da Anace.

Segundo Eduardo Moreno, diretor de infra-estrutura da Fiesp, “o projeto de eficiência se paga com a economia da energia” e, ao vender no leilão a eletricidade economizada, “o investidor terá geração de receita adicional”, diz, para acrescentar: “O conceito é benéfico para todos os setores da sociedade”. Segundo Moreno, o governo reduzirá os investimentos em geração.

Pelos cálculos da Anace, com o leilão, a economia da energia poderá alcançar até 2 mil MW médios por ano. (págs. 1 e C2)

Debilitadas, 20% das usinas podem quebrar

Já debilitadas, cerca de 15% a 20% das 322 usinas do Centro-Sul agravaram seus problemas financeiros com a crise e correm risco de “quebrar”, diz Marcos Jank, presidente da União da Indústria da Cana-de-Açúcar. “A tendência é de mais fusões.” (págs. 1 e B12)

Marcopolo aposta na Copa de 2010 para manter receita

A exportação será beneficiada pelo câmbio e, em 2009, avançará sua participação de 40% para 45% na receita líquida de uma das maiores fabricantes de ônibus do mundo, a Marcopolo, diz o diretor de relação com investidores, Carlos Zignani.

Apesar de alguns cenários desfavoráveis, como nas vendas para o México, Índia e Rússia, em função da crise mundial, o grupo aposta nos investimentos para a Copa do Mundo da Fifa de 2010, na África do Sul, e também no retorno, após quatro anos, dos negócios no Oriente Médio. “A África do Sul particularmente vai explodir por causa da Copa. Vários concessionários estão anunciando investimentos para janeiro.” (págs. 1 e C4)

Crise afeta menos carros de luxo

O Civic (Honda) passou de quinto a segundo carro mais vendido no Brasil depois da crise. Os carros de luxo foram menos afetados que os “populares” - modelos 1.0 respondem agora por 46% das vendas, quando detinham mais de 50% dois meses atrás. “A falta de crédito pesou sobre carros de entrada”, afirma o gerente regional de marketing e venda da GM, Rodrigo Rumi.

Focadas em carros de maior valor, Toyota e Citroën ampliaram em 24,8% e 11,6%, respectivamente, as vendas nos 12 primeiros dias de dezembro sobre o mesmo período de novembro, enquanto o mercado geral caiu 4% no período.

Os números registrados até a última sexta-feira ainda não refletem o final de semana de vendas com IPI reduzido. Segundo a GM, as vendas subiram 30% em média nas revendas e feirões. (págs. 1 e C5)

Montadoras manterão empregos

A redução do IPI dos automóveis foi acompanhada de compromisso verbal das montadoras com a manutenção do emprego, segundo o ministro Miguel Jorge. (págs. 1 e A4)

Electrolux demite no mundo

A Electrolux anunciou ontem demissões de 3 mil funcionários em todo o mundo. No Brasil, onde tem 4 mil empregados, a empresa dispensou 50 pessoas em novembro, segundo o sindicato de Curitiba. (págs. 1 e C7)

Projeções sombrias do FMI

O chefe do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn, alertou ontem que o crescimento dos emergentes não irá compensar a recessão nos países ricos. (págs. 1 e A13)

Opinião

Paul Krugman: Cortar juros não está funcionando. A ajuda em grande escala do governo parece ser a única maneira de acabar com o mergulho econômico. (págs. 1 e A11)

Opinião

Luiz Guilherme Piva: Os fundos de pensão podem, de maneira direta ou indireta, atuar fortemente em projetos e empresas que necessitam de capital. (págs. 1 e A3)

Indústria

Vendas estão aquecidas com volta às aulas, diz Oliveira. (págs. 1 e C6)

Bolsa de valores

Crise financeira reduz procura por ações. (págs. 1 e B1)

Siemens paga US$ 1,6 bi para encerrar processo

A Siemens concordou em pagar US$ 1,6 bilhão para liquidar processos de corrupção nos Estados Unidos e Alemanha, após dois anos de investigações sobre pagamentos ilícitos para autoridades governamentais em várias partes do mundo. “Para nós todos da Siemens, este é o mais lindo presente de Natal”, disse o atual presidente da empresa, Peter Löscher, ao anunciar o acordo e a suspensão das acusações contra a antiga diretoria por faltar com seus deveres de fiscalização e controle.

Já em outro escândalo, a fraude comandada pelo ex-presidente da Nasdaq, Bernard Madoff, descobriu que os mais afetados foram clientes de grandes bancos europeus, como Santander e HSBC. O caso provocou perdas de US$ 50 bilhões, mais do que o dobro do que se calculava anteriormente. (págs. 1, A10 e B3)
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