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segunda-feira, janeiro 19, 2009
GOVERNO LULA, DESEMPREGO E SINDICATOS
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Guto Cassiano/Gato no Telhado
Lula agendou para as 17h desta segunda (19) um encontro com os presidentes de seis centrais sindicais, entre elas a CUT e a Força Sindical.
Os sindicalistas vinham reivindicando uma conversa com o presidente desde o final do ano passado. O Planalto, porém, dera de ombros.
Em dezembro, Lula reunira-se com a nata do empresariado. Na cabeça do presidente, o essencial era combater o desânimo que roía os investimentos privados.
Mas a crise evoluiu para um segundo estágio. Agora, além de cuidar da irrigação do sistema de crédito, o governo é assediado pelo drama do desemprego.
Pela manhã, antes do encontro com Lula, o presidente da CUT, Artur Henrique, anuncia um calendário de mobilizações pela preservação do emprego.
A CUT começa a ganhar as ruas já nesta terça (20). Na quarta (21), as outras cinco centrais, à frente a Força, farão manifestações nas capitais pela queda dos juros.
Nesse dia, começa em Brasília a primeira reunião de 2009 do Copom (Comitê de Política Monetária do BC). Na quinta (22), será divulgada a nova taxa de juros.
A exemplo dos empresários, os sindicalistas pressionam por uma redução expressiva da Selic, a taxa básica de juros. Hoje, está em 13,75% ao ano. Deve cair.
A queda foi sinalizada pelo presidente do BC, Henrique Meirelles, em conversa com Lula. A dúvida é quanto ao tamanho da redução.
A julgar pelos negócios fechados no mercado futuro da BM&F, aposta-se que a poda não excederá a 0,75 ponto percentual. Os sindicalistas querem mais.
Nesta segunda, Lula recebe do ministro Carlos Lupi (Trabalho) os números de dezembro do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
Será o pior resultado mensal da história do cadastro: em dezembro, sumiram do banco de dados oficial mais de 600 mil empregos com carteira assinada.
Prevê-se que a coisa deve piorar neste primeiro trimestre de 2009. Daí o alvoroço das centrais. Daí também a decisão de Lula de recebê-las em audiência.
Busca-se uma pauta consensual de ações que atenuem a marola que engolfa o emprego. Em gesto solitário, a Força Sindical abrira negociação com a Fiesp.
Foi à mesa uma proposta de acordo que prevê a redução de jornada de trabalho e o corte de salários. A CUT preferiu denunciar a manobra a participar dela.
Pressionado também por centrais menores, o presidente da Força, Paulo Pereira da Silva, adiou por dez dias os entendimentos com a Fiesp.
As duas maiores centrais vão divididas ao encontro com Lula. Em contraste com o pragmatismo da Força, a CUT leva uma pauta de reinvidicações de 30 itens.
Entre eles algumas propostas oníricas. Por exemplo: redução de jornada para 40 horas semanais sem redução dos salários, demissão zero...
...Revogação da Lei de Responsabilidade Fiscal, fim do superávit primário e estatização de todas as instituições financeiras em estado falimentar.
Um único tema parece unir as centrais: a exigência de que os benefícios do Estado a empresas -tributários ou creditícios-sejam acompanhadas de uma contrapartida, a preservação dos empregos.
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PS.: Ilustração via blog do Guto Cassiano.
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