15 de janeiro de 2009
O Globo
Manchete: Demissões provocam atrito entre ministro e empresários
Um dia após o fechamento do acordo entre a Força Sindical e empresários paulistas para redução de jornada e de salários como forma de evitar demissões, o Presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, e o ministro do Trabalho,Carlos Lupi, trocaram farpas. O ministro diz que empresas que receberam incentivos fiscais e crédito do governo estão ameaçando demitir. "Estamos analisando que tipo de sanção aplicar e como isso pode ser feito." Skaf desafiou: "Quero saber a lista das empresas que estão sendo salvas. Não é hora de demagogia." A Força propôs redução de salário de 15% mas empresários querem 25%.(págs. 1, 19 e editorial "Ainda sem fundo")
Tarso: dois pesos e crise com a Itália
Em decisão oposta a uma de 2007, quando deportou para Cuba dois atletas que pediam asilo político, o ministro Tarso Genro deu refúgio ao italiano Cesare Battisti e abriu uma crise com a Itália. Ex-militante de extrema-esquerda, Battisti foi condenado por quatro homicídios nos anos 70. O governo italiano considerou a decisão uma afronta. (págs. 1, 3 e 4)
Presidente do STF manda soltar Valério
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, concedeu habeas corpus mandando soltar Marcos Valério e o sócio dele, Rogério Tolentino. Réus do mensalão, os dois foram presos há três meses sob acusação de participar de um esquema de espionagem contra agentes da Receita Federal e de corrupção de delegados. (págs. 1 e 5)
China passa Alemanha e já é a terceira economia do mundo (págs. 1 e 22)
Maior banco alemão tem perda recorde
O Deutsche Bank, maior banco a1emão, registrou, pela primeira vez, prejuízo anual, de € 3,9 bilhões. Só no quarto trimestre,a perda chegou a € 4,8 bilhões (US$ 6,4 bi). As perdas no setor bancário arrastaram bolsas pelo mundo. A de Frankfurt recuou 4,63%, a de Nova York, 2,94%. Já a Bovespa teve queda de 3,95%. No mercado, relatório apontando possibilidade de o Bank of America vender sua participação no Itaú também ajudou a derrubar cotações. (págs. 1 e 21)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Fiesp quer cortar jornada e salário sem garantir vagas
O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, afirmou que as companhias terão que demitir se os sindicatos de trabalhadores não fecharem acordos de flexibilização do emprego. Mesmo havendo um entendimento, porém, as empresas não se comprometem a manter as vagas. Segundo Skaf, os setores mais afetados pela crise apontaram a redução de jornada proporcional de salário como a principal alternativa ao corte de postos de trabalho. Força Sindical e Fiesp têm se reunido para criar modelos de acordos.
A conclusão das discussões será divulgada na semana que vem. A central sindical diz que aceita soluções permitidas pela legislação desde que as vagas sejam mantidas. Skaf rebateu críticas feitas pelo ministro do Trabalho Carlos Lupi, às empresas que demitiram após receber incentivos do governo. O IPI é pago pelo consumidor”, disse, em referência à redução do imposto. Para a CUT, que não participou das negociações , a crise provocou uma série de “propostas oportunistas”. Em dezembro, cresceu em mais de 20 mil o número de pedidos de seguro-desemprego registrados pelo Ministério do Trabalho. Dados parciais revelam que foram 4,6% a mais do que em dezembro de 2007. (págs. 1 e Dinheiro)
Itália convoca embaixador do Brasil e critica asilo a terrorista
A Itália pediu ao Brasil que reveja o asilo concedido ao terrorista Cesare Batisti, condenado à prisão perpétua por quatro assassinatos na década de 70. A Chancelaria italiana chamou o embaixador brasileiro em Roma, Adhemar Bahadian, para prestar esclarecimentos. A decisão foi tomada pelo ministro Tarso Genro (Justiça) com o aval do presidente Lula, contrariando o Itamaraty. Para a defesa de Batisti, só critica o asilo quem conhece o processo superficialmente. (págs. 1, A4 e A7)
Editoriais
Leia "Pequena melhora", sobre planos de saúde; e "Assunto da Itália", acerca de asilo político a condenado. (págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Grandes empresas apóiam corte de salários e jornada
Representantes de 17 das principais empresas do Brasil decidiram ontem, em reunião na sede da Fiesp, propor aos trabalhadores a redução de salários e jornada de trabalho. Eles não estão dispostos a garantir a permanência no emprego para quem aceitar o acordo, como defendem integrantes do governo. Participaram do encontro dirigentes de companhias como Vale, Fiat, Siemens, Embraer, Ambev e Votorantim. Juntas, elas empregam cerca de 20 mil pessoas. A proposta dos empresários divide as centrais sindicais. A Força Sindical está disposta a negociar nos termos propostos pela Fiesp, mas a CUT exige que seja garantido um período de estabilidade para os trabalhadores dos sindicatos que fecharem acordo. "Quem é contra a redução de salário e de jornada num momento atípico desses está a favor do desemprego", afirmou o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. (págs. 1 e B1)
Lupi ataca empresário 'esperto'
O ministro Carlos Lupi (Trabalho) afirmou que há empresários "espertos" que estão forçando a mão nas demissões para pressionar o governo a socorrê-los. Em entrevista ao Estado, Lupi pediu que os empresários tenham "cautela na hora de demitir", porque "a crise não dura mais do que dois meses". (págs. 1 e B3)
Itália exige que Brasil reveja asilo a extremista
O governo da Itália reagiu à decisão do ministro da Justiça, Tarso Genro, de dar status de refugiado ao italiano Cesare Battisti, esquerdista condenado a prisão perpétua por ações que mataram quatro pessoas nos anos 70. O Ministério de Assuntos Estrangeiros da Itália convocou o embaixador brasileiro em Roma e vai apelar ao presidente Lula para que o caso seja revisto. Tarso diz que a decisão foi técnica. (págs. 1, A4 e A6)
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Jornal do Brasil
Manchete: Já passam de 1.000 mortos
Do lado palestino, a conta é de 1.024 mortos na guerra de Israel contra alvos do Hamas em Gaza. Do lado israelense, são 10 os soldados caídos em combate. E na fronteira norte, três foguetes disparados do Líbano atingiram ontem o território do Estado judaico. O Hezbollah, grupo ideologicamente ligado ao Hamas, não assumiu o novo ataque, que ameaça abrir um segundo front no Oriente Médio.Israel respondeu com tiros contra a região de Hasbaya. págs. 1 e Internacional A18)
Ivo Pitanguy elogia plástica de ministra
Ivo Pitanguy, um dos maiores especialistas do mundo, atesta: a ministra Dilma Rousseff acertou ao fazer uma cirurgia plástica para melhorar sua imagem. (págs. 1 e País A4)
Governo reconhece maus-tratos a doentes
Depois de serem obrigadas pelo Estado até 1986 a se isolarem da sociedade em hospitais-colônias, 75 pessoas com hanseníase receberam, enfim, o direito a uma pensão vitalícia de R$ 700 da Secretaria Especial de Direitos Humanos. O Brasil e o Japão são os únicos países a indenizarem vítimas do isolamento compulsório. (págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)
Mendes solta Marcos Valério
Após libertar Daniel Dantas, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, agora livrou da prisão o publicitário Marcos Valério. Há 95 dias preso, o publicitário recorreu ao STF depois de um habeas corpus ser negado pelo Tribunal Regional Federal. (págs. 1 e País A6)
Fiesp: acordo não garante emprego
A Federação das Indústrias de São Paulo e a Força Sindical devem fechar hoje acordo pela redução da jornada de trabalho e dos salários como forma de preservar empregos em meio a crise econômica.O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, contudo, disse que nem a carga horária menor será garantia plena de que não haverá demissões. (págs. 1 e A16)
Para economista, emprego e renda independem da flexibilização. (págs. 1 e A16)
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Correio Braziliense
Manchete: Férias no lixão - Crianças da Estrutural brincam de catar boneca
O direito ao lazer é igual para todos, como garante a lei, mas enquanto muitos meninos e meninas aproveitam o recesso escolar para passear e curtir os jogos preferidos à vontade, a criançada pobre da Estrutural sofre longe das aulas. Com o cachorro-quente do lanche escolar substituído pelos restos que recolhem no lixo e sem ter com quem ficar, elas acabam acompanhando os pais na busca de objetos reaproveitáveis e viram catadores. Mas nem assim brincam: as bonecas encontradas são revendidas a R$ 6. (págs. 1 e 25)
Planos de saúde mudam em abril
Usuários poderão trocar de operadora sem precisar cumprir mais um prazo de carência. A tendência é de maior concorrência e queda de preços. Medida vai beneficiar 6,3 milhões de pessoas no Brasil, 44,5 mil delas no DF. (págs. 1 e 19)
Voar para o exterior pode custar 60% menos, garante presidente da Anac (págs. 1 e 18)
Caixinha para o bolsa-chefia
Senado inclui no orçamento desde 2005 a previsão anual de gasto com a polêmica gratificação dos servidores: a fatura sairia por R$ 280 milhões. (pág. 1 e Tema do dia, pág. 3)
Suzano, Gerdau, Votorantim e Volks demitem e reduzem ritmo da produção (págs. 1 e 14)
Mosquito novo se alastra
Primo da variedade aegypti, o Aedes albopictus já é encontrado em 22 dos 26 estados brasileiros e pode se transformar em vetor da doença. (págs. 1 e 10)
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Valor Econômico
Manchete: Economia da AL desaquece e Brasil perde exportações
As economias da América Latina desaceleraram bruscamente e as vendas do Brasil para a região caíram. O apetite por produtos manufaturados brasileiros diminuiu a partir de outubro, quando a crise global piorou. Em dezembro, as exportações tiveram redução expressiva de 12,4%. Nos três primeiros trimestres, o desempenho foi excelente: alta de 24,5%. No último, chegou a pouco mais que um terço disso, ou 8,4%.
A situação é mais grave na Argentina, o segundo maior mercado para os produtos brasileiros. No quarto trimestre, as vendas para o vizinho do Mercosul declinaram 6%. Além de enfrentarem menor disposição de compras motivada pela queda dos preços
das commodities, principal fonte de divisas da região, as empresas brasileiras se deparam com o aumento do protecionismo, mais visível na Argentina e Venezuela.
Para especialistas em comércio exterior, O dano para a balança comercial pode ser significativo. Os manufaturados respondem por mais de 80% das vendas do Brasil para a América Latina.
"Os negócios caíram violentamente de um dia para o outro. Os clientes dizem que o consumidor simplesmente parou de comprar”, afirma Danilo Marcon, diretor comercial da Cerâmica Vila Rica, fabricante de utensílios domésticos que exporta para a Argentina. O mercado argentino consumia 30% das exportações da empresa, que estão 30% menores desde outubro. Para Milton Cardoso, diretor-executivo da Vulcabras, que comercializa as marcas Azaléia e Reebok, os clientes argentinos pararam de comprar em novembro e chegaram a cancelar pedidos para o Natal. Ainda assim, os estoques estão acima do esperado, o que dificulta as vendas neste início de ano. A situação é parecida na Venezuela, no Chile, Equador e Peru, diz Cardoso.
A queda significativa na venda de veículos na região levou as montadoras a dar férias coletivas bem antes do Natal. Exportações fracas afetaram a atividade na fábrica da General Motors em São José dos Campos, que anunciou demissões na segunda-feira. Grande parte dos veículos que saem da unidade são voltados à exportação para a América Latina, como o Corsa, que é preparado em kits para ser montado depois nas unidades da GM em outros países da região. (págs. 1 e A3)
Petrobras terá de investir 1,4% do PIB
O aumento dos investimentos da Petrobras será uma das principais iniciativas do governo para garantir o crescimento econômico deste ano, apesar da crise. A segunda medida importante será o novo programa habitacional para famílias de baixa renda. E a terceira, a reorganização geral do PAC, que deverá ter mais recursos para acelerar obras em bom andamento e novos projetos de infraestrutura para substituir os que estão emperrados.
A Petrobras reavalia seu programa de investimentos e a pretensão do governom é que eles cheguem a pelo menos 1,4% do PIB já em 2009, o que representa cerca de RS 9 bilhões a mais do que o valor de 2008. No ano passado, a estatal investiu RS 33 bilhões, ou 1,1% do PIB. O percentual sob responsabilidade da Petrobras é significativamente superior aos investimentos totais feitos pelo governo federal, que representaram 0,9% do PIB (RS 26 bilhões, sendo RS 7,8 bilhões por meio do PAC).
Para sustentar o crescimento da economia - a meta do governo continua sendo de 4% para este ano - as obras pagas pelo governo federal também terão de aumentar de 0,9% do PIB para pelo menos 1,2%. (págs. 1 e A2)
Saga de bancos estaduais chega ao fim
Com a análise do Banco Central sobre a incorporação pelo Banco do Brasil dos bancos estaduais de Santa Catarina e do Piauí, na semana que vem, chega ao fim o Proes, programa de socorro que levou ao desaparecimento da grande maioria das instituições financeiras dos Estados.
De 1996 para cá, dos 32 bancos estaduais em operação, restaram cinco. Desses, um é candidato a ser comprado pelo Banco do Brasil. Em 1996, as estaduais controlavam 22% dos ativos do sistema bancário. Hoje, sua participação é de 1,5%. Para o diretor de desestatização e liquidação do BC, Antonio Gustavo Matos do Vale, o mercado bancário se tornou mais competitivo, o que induziu os governos estaduais a se desfazer de seus bancos. (págs. 1 e Cl)
Governadores do NE querem usina nuclear
Os governadores de quatro Estados - Pernambuco, Bahia, Sergipe e Alagoas - manifestaram ao governo federal interesse firme em receber as usinas nucleares que a União pretende construir nos próximos anos. A intenção é instalar quatro usinas, com investimentos de R$ 10 bilhões em cada uma (1.000 MW). Para viabilizar os empreendimentos, o governo pretende propor ao Congresso mudanças na legislação para permitir que o setor privado tenha participação minoritária nos projetos.
O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, disse ao Valor que pretende definir, ainda em sua gestão, a localização exata das quatro usinas. (págs. 1 e A4)
Redução de Jornada e saIários
Proposta da Força Sindical para redução de jornada de trabalho e de salários para evitar demissões foi mal recebida pelas demais centrais sindicais. O tema será discutido hoje em São Paulo. A Fiesp anunciou apoio à medida. (págs. 1 e A3)
Brasil e Venezuela se desentendem sobre refinaria em PE (págs. 1 e A7)
Previdência dribla a crise
Os fundos de previdência aberta encerraram o ano passado com captação líquida de R$ ll,l bilhões, enquanto os fundos de investimentos tiveram resgate líquido superior a R$ 46 bilhões. O patrimônio das carteiras de previdência cresceu 20%, para R$ 111 bilhões. (págs. 1 e D1)
Idéias
Maria Inês Nassif: PT ainda é o partido com mais chance de atrair a esquerda para projeto desenvolvimentista. (págs. 1 e A6)
Idéias
Tomás Málaga: saldo comercial terá de ser maior porque ninguém financiará nossas importações. (págs. 1 e A8)
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Gazeta Mercantil
Manchete: BC garante liquidez às linhas de exportação
Os leilões de empréstimo de dólares promovidos pelo Banco Central (BC) para financiar o comércio exterior tem garantido liquidez para as operações de Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC) e de Adiantamento sobre Cambiais Entregues (ACEs). Desde o primeiro leilão realizado pelo BC nessa modalidade, em 5 de novembro de 2008, a autoridade monetária já colocou no mercado US$ 6,267 bilhões, o equivalente a 84,47% do total do volume emprestado pelo banco nas linhas de ACC, de US$ 7,419 bilhões, de novembro até os seis primeiros dias úteis de janeiro. Somados ao total vendido pelo BC nos dois leilões realizados ontem, de US$ 1,276 bilhão, o total colocado pelo BC nos cinco leilões realizados nessa modalidade foi de US$ 7,143 bilhões. No entanto, nem todo recurso vendido pelo BC é repassado integralmente para o mercado. Segundo o operador de câmbio do Banco Modal, Olavo Pereira, os bancos têm até 30 dias para emprestar via ACC ou ACE os dólares adquiridos nos leilões. Se ao final desse período não utilizarem todo o recurso tomado, podem devolver o dinheiro para o BC. Pereira destaca que a compra nos leilões tem se concentrado entre os grandes bancos, principalmente o Banco do Brasil, que detém uma das maiores carteiras de clientes dessa modalidade. O esforço do BC, porém, não está se refletindo em aumento do volume de operações via ACCs, que somaram apenas US$ 659 milhões neste ano até o dia 9 de janeiro, ante US$ 854 milhões no mesmo período de 2008, refletindo, em parte, a queda das exportações. (págs. 1 e B1)
Até Pitanguy aprova a nova Dilma Rousseff
Diferente do mito da deusa grega Afrodite, na opinião do doutor Ivo Pitanguy, um dos maiores cirurgiões plásticos do mundo, o poder não advém só da beleza. Mas o médico que já aperfeiçoou a estampa de personalidades de todos os cantos do planeta, como Sônia Braga, Xuxa e Luiza Brunet, diz que a ministra da Casa Civil Dilma Rousseff acertou ao buscar melhorar sua imagem por meio de uma intervenção cirúrgica. A provável candidata à sucessão do presidente Lula pelo Partido dos Trabalhadores surgiu repaginada nos últimos dias e a mudança virou o assunto da hora em todo o País. Há muito tempo que políticos buscam esta estratégia para melhorar performances eleitorais. O médico brasileiro lembra que na França pré-revolucionária, o Cardeal de Richelieu (1585-1642) puxava os cabelos, amarrando-os para trás com o objetivo de esconder as rugas que o envelheciam frente aos súditos. (págs. 1 e A6)
Força dos ventos
Governo desafia a crise e vai leiloar eólicas em 2009. (págs. 1 e C5)
Pneu remoldado tem cota menor
O governo federal diminuiu a cota de importação de pneus remoldados do Uruguai e Paraguai por meio de resolução da Camex. A cota mensal foi reduzida de 55,3 mil para cerca de 47 mil unidades. (págs. 1 e A5)
Más notícias sobre bancos fazem Bovespa recuar 3,95%
Uma série de más notícias relacionadas ao desempenho de instituições financeiras desencadeou uma onda de aversão ao risco nos mercados globais ontem. O mau humor coletivo contagiou a bolsa brasileira. O Ibovespa, índice de referência do mercado local, recuou 3,95%. Com a queda, a bolsa brasileira praticamente devolveu os ganhos obtidos no início deste ano. No período, o índice acumula uma pequena gordura de 1%. Refletindo os maus resultados e perspectivas negativas de gigantes como Citibank, HSBC e Deutsche Bank, as maiores quedas foram de papéis de bancos. Itaú e Unibanco caíram mais de 7%. (págs. 1 e B1)
Companhias aéreas crescem menos este ano
Depois de uma temporada crescendo dois dígitos ao ano, as companhias aéreas brasileiras enfrentam o desaquecimento do mercado doméstico. No ano passado, segundo dados da Agência de Aviação Civil (Anac), o movimento de passageiros transportados aumentou 7,37%. Para 2009, segundo a Anac, a expansão não passará de 4%. TAM e Gol continuaram na dianteira em 2008, ano em que a Webjet, da CVC, foi a que mais cresceu. (págs. 1 e C1)
Indústria têxtil prevê alta nas vendas em 2009
O setor têxtil encerrou o ano com alta de 4% no faturamento, para US$ 43 bilhões, de acordo com prévia da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). O presidente da entidade, Aguinaldo Diniz Filho prevê nova expansão este ano, desde que o PIB se mantenha em alta e o governo continue com as políticas para garantir o emprego. “Podemos alcançar os níveis de crescimento de 2007, entre 2,5% e 3%”, disse. (págs. 1 e C3)
Embraer vende avião militar
A República Dominicana confirmou a compra de oito unidades do turboélice Super Tucano, produto da Embraer no segmento militar. A empresa brasileira se beneficia da corrida armamentista na América do Sul. (págs. 1 e A4)
Opinião - José Mauro Delella
O ciclo de redução de juros vai começar. Se ir devagar demais é um risco, o Copom também não pode agir com pressa excessiva. (págs. 1 e A3)
Opinião - Rodrigo da Rocha Loures
Para combater a crise, são de importância vital os investimentos em infraestrutura e na ampliação da capacidade industrial. (págs. 1 e A3)
Combustível
Produção maior limita alta do etanol. (págs. 1 e B10)
China corrige taxa do PIB e ultrapassa a Alemanha
O governo chinês anunciou ontem a correção na taxa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 2007, passando de 11,9% para 13%. Somando US$ 3,38 trilhões em 2007, o PIB chinês superou o alemão, de US$ 3,32 trilhões. Com isso, tornou-se a terceira maior economia do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão.
Hoje, a economia da China é 70 vezes maior do que há 30 anos, quando o líder Deng Xiaoping rejeitou as políticas comunistas de linha-dura e iniciou a abertura econômica no país.
“Este dado é apenas mais uma prova de que a China está entre os atores mais importantes do palco mundial”, disse Huang Yiping, economista-chefe para Ásia do Citigroup, em Hong Kong.
A China enfrenta atualmente a menor expansão econômica desde 1990, depois do colapso das exportações resultante da recessão mundial. Já o crescimento econômico alemão desabou no ano passado. Segundo dados divulgados ontem, o PIB da maior economia européia cresceu 1,3%.
Na opinião do economista do Banco Mundial (Bird) em Pequim, Louis Kuijs, a economia da China pode ser agora até 15% maior que a da Alemanha. (págs. 1 e A10)
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