PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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terça-feira, fevereiro 17, 2009

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

17 de fevereiro de 2009

O Globo

Manchete: Obama exige de montadoras plano para evitar concordata

Para se candidatar a nova ajuda, GM e Chrysler poderão cortar salários

A GM e a Chrysler, gigantes do setor automobilístico dos EUA, deverão apresentar hoje ao governo de Barack Obama um plano de reestruturação que prevê redução de salários e bonificações e suspensão de projetos pouco rentáveis. Só assim, elas estariam aptas a disputar o socorro federal para evitar a quebra. O governo tem pressa e não descarta exigir a concordata das empresas, que já receberam US$ 17,4 bilhões dos cofres públicos no ano passado. Além do pacote para salvação das montadoras, hoje Barack Obama deve assinar o plano de estímulo à economia, de US$ 787 bilhões, aprovado pelo Congresso na semana passada.

• No Brasil, a Renault vai chamar de volta até 420 empregados, dos 844 que tiveram seus contratos suspensos temporariamente em janeiro. A produção de veículos voltou a crescer após cinco meses. (págs. 1, 17 e Míriam Leitão)

BNDES: lucro recua 27,4%

A redução nos spreads (diferença entre taxa de captação e empréstimo), tão exigida pelo presidente Lula, fez o lucro do BNDES encolher para R$ 5,3 bilhões. (págs. 1 e 18)

Brasil teme novas barreiras comerciais

Empresários brasileiros vão discutir hoje em Copenhague o temor de que o meio ambiente se transforme em pretexto para novas barreiras protecionistas. (págs. 1 e 19)

Para PMDB ataque de Jarbas é só 'desabafo'

O PMDB tenta isolar o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) para forçá-lo a deixar a sigla. Em nota divulgada com dois dias de atraso, o partido chamou de "desabafo" os ataques de Jarbas, que acusou o PMDB de se especializar em corrupção. Jarbas disse que não retira "uma vírgula" de suas declarações. (págs. 1, 3, editorial "Uma agenda" e Carta dos Leitores)

Nova estatal onde a velha ainda existe

O governo poderá criar uma nova estatal para o planejamento do trem-bala Rio-São Paulo-Campinas. Há dez anos, a estatal do setor, a RFFSA, foi extinta. No entanto, até hoje a União administra o seu espólio e teve que absorver 400 ex-funcionários. (págs. 1 e 20)

Pai de brasileira nega plano de fuga da Suíça

O pai da brasileira que diz ter sido atacada por neonazistas na Suíça, Paulo Oliveira, afirmou ontem que sua filha, Paula, não tem motivo para fugir do país, negando rumores de que a família lá preparava sua volta ao Brasil. (págs. 1 e 8)

Após vitória, Chávez enfrenta crise e divisões (págs. 1 e 22)

Submarinos nucleares se chocam

Dois submarinos nucleares da França e do Reino Unido, carregados com ogivas atômicas, chocaram-se o Oceano Atlântico. Segundo autoridades, o acidente não causou vítimas. Há uma semana, dois satélites colidiram no espaço. (págs. 1 e 23)

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Folha de S. Paulo

Manchete: BB irá atuar no crédito á habitação de baixa renda

CEF alega dificuldade de cumprir meta de financiamento do governo

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ordenou que o Banco do Brasil atue no financiamento de imóveis para setores de baixa renda, apesar de se segmento não ser o foco da instituição, informam Kennedy Alencar e Sheila d` Amorim. A decisão foi tomada após Lula ouvir da Caixa Econômica Federal que ela teria dificuldade para levar o mercado atingir a meta de financiamento do governo –500 mil unidade neste ano e 500 mil no seguinte. A intenção do Planalto é anunciar o pacote de habitação popular depois do Carnaval. Seus maiores benefício estão sendo direcionados para os trabalhadores com renda até dez salários mínimos (R$ 4.650). Segundo estimativas do governo, é nessa camada da população que estará a maior parte de demanda por imóveis nos próximos 15 anos (Mais de 70%). Lula tambêm quer reforçar a base eleitoral para fazer seu sucessor em 2010. (Págs.1 e B1)

Lucros do BNDS cai 27% em seu primeiro recuo em seis anos.

O BNDS (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) fechou 2008 com lucro de R$ 5,3 bilhões, uma queda de 27,4% em relação aos ganhos registrados no ano anterior. É o primeiro recuo no lucro anual desde 2002 –e o menor valor desde 2005. Segundo o BNDS, o resultado se deve á redução dos “spreads” e das reservas do banco para arcar com riscos de crédito. (Págs.1 e B1)

Benjamin steinbruch – Sinais positivo não dissipam cenário de grande riqueza

Um otimista poderia sustentar que já há sinais de recuperação na economia brasileira. Persiste, porém um cenário de grande incerteza. Mesmo que dezembro tenha sido o fundo do poço não adianta ficar sonhando com a volta dos números até setembro de 2008.(Págs.1 e B2)

Governo de SP propõe alta de ate 12,2% no mínimo local

O governo paulista anunciou os três novos mínimos regionais, de R$ 505, R$ 530 e R$ 545, Pela proposta que o governador José Serra (PSDB) enviou á Assembléia Legislativa, o maior reajuste é o da primeira faixa –que inclui trabalhadores rurais, domésticos, serventes e motoboys-, com 12,2%. Se aprovados, como é a expectativa do governo, os novos valores entrarão em vigor em abril. (Págs.1 e B3)

Após a vitória, petróleo é o novo desafio de Cháves

Livre da trava constitucional que o impedia de se recandidatar em 2012, Hugo Chaves tem de enfrentar a forte queda do petróleo. O produto é responsável por mais de 90% das exportações venezuelanas. Para analistas, a eleição fez o governo atrasar medidas em relação á queda –de US$ 130, em julho, para US$ 36 na semana passada. (Págs.1 e A9)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Brasil oferece crédito para evitar barreiras da Argentina

Empresários argentinos pressionam Cristina Kirchner a manter protecionismo

Industriais argentinos pediram ontem ao governo de Cristina Kirchner que não se deixe pressionar pelos empresários brasileiros e continue adotando medidas protecionistas contra produtos do Brasil. A solicitação foi feita um dia antes da viagem de ministros da Argentina para se reunir com representantes do governo Lula e discutir questões comerciais. O Brasil pretende oferecer linhas de crédito para exportações argentinas, com o objetivo de desarmar a onda protecionista do vizinho. Para empresários brasileiros afetados pelas medidas restritivas, como o setor de calçados, Lula deveria cobrar contrapartidas da Argentina para conceder o financiamento. A Fiesp já pediu a Lula que retalie a Argentina por ter aplicado barreiras comerciais. Janeiro registrou uma queda de 51% das exportações brasileiras para a Argentina, na comparação com o mesmo mês de 2008. (págs. 1, B1 e B3)

Lula vai se queixar dos EUA

O presidente Lula pretende se queixar da guinada protecionista dos EUA na primeira conversa que terá com Barack Obama, em 17 de março, em Washington. Também levará as críticas ao encontro do G-20 marcado para duas semanas depois. O Brasil pode até mesmo entrar com queixa formal na OMC. (págs. 1 e B3)

PMDB deixa sem resposta acusação de corrupção

O PMDB não tomará providências contra o senador Jarbas Vasconcelos (PE), integrante do partido que acusou a legenda de se dedicar à corrupção e ao fisiologismo. A Executiva Nacional divulgou nota afirmando que "não dará maior atenção" às declarações de Jarbas por causa da "generalidade das alegações". O texto diz que o senador fez apenas um "desabafo". Principais alvos de Jarbas, José Sarney e Renan Calheiros preferiram não comentar. (págs. 1 e A4)

Dora Kramer - Os idiotas da objetividade

Após o desabafo de Jarbas Vasconcelos, reproduzindo em gravador fatos notórios, os acusados, os aliados e o entorno de inocentes (in) úteis reagem. Provas, nomes, documentos, clamam o que Nelson Rodrigues chamava de idiotas da objetividade. (págs. 1 e A6)

Petrobrás pretende financiar fornecedor

Ideia é dar mais fôlego para empresas

A Petrobrás está adotando medidas para dar maior fôlego a seus fornecedores. A estatal já reduziu de um mês para no máximo dez dias o prazo de pagamento por bens e serviços. Agora, em parceria com a Caixa Econômica Federal, prepara a criação de fundos para financiar pequenas empresas fornecedoras. O presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, informa que o plano da companhia é fazer à indústria nacional encomendas de R$ 300 bilhões.(págs. 1 e B5)

'O sistema financeiro não é sacana', diz Febraban

O presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Fabio Barbosa, rebate as acusações de que os bancos estariam se aproveitando da crise para subir os juros e ganhar mais dinheiro. A culpa, diz ele, é do risco de calote e da carga tributária. "O assunto é de grande complexidade", afirma Barbosa. "A única coisa que não aceito é que eu ou o sistema financeiro sejamos acusados de sacanas". (págs. 1 e B4

Salário mínimo em SP vai a R$ 505

Piso salarial no Estado, em três faixas, tem reajuste de 12,2%. (págs. 1 e B5)

Chávez anuncia 'terceiro ciclo da revolução' na Venezuela

A Venezuela começou o “terceiro ciclo da revolução bolivariana", segundo o presidente Hugo Chávez, que ganhou o direito ilimitado de reeleição em referendo no domingo. Segundo ele, a novidade constitucional institui a “pátria eterna", baseada no socialismo. Numa clara mudança de tom, o governo americano parabenizou o "espírito cívico" dos venezuelanos. (págs. 1, A8 e A9)

Oposição festeja redução do apoio ao presidente

A oposição venezuelana reconheceu a vitória do presidente Hugo Chávez no referendo, mas considerou um triunfo a diminuição da vantagem eleitoral chavista - de 3 milhões para 1 milhão de votos desde 2006. Eles se dizem unidos para enfrentar Chávez em 2012. Para analista, contudo, a oposição terá dificuldade de encontrar candidato único. (págs. 1, A8 e A9)

O custo da vitória

O referendo da reeleição ilimitada provou que a permanência de Chávez no poder se deve ao uso da força e de medidas populistas. Sem o acesso ilimitado a recursos do Estado, ele não é invencível. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Doze projetos que podem mudar o Rio

Câmara votará desde o corredor T5 à renovação de parte da Zona Norte

Na abertura dos trabalhos legislativos, ontem, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, anunciou 12 projetos que, segundo ele, vão melhorar a vida dos cariocas. Entre as propostas estão: obtenção de recursos para obras da linha 4 do metrô (até a Barra); passagem da Guarda Municipal para o regime estatutário; implantação do projeto Porto Maravilha, com a cessão do Píer Mauá à prefeitura; criação do corredor viário T5, ligando a Penha à Barra; estímulo às empresas de call center para gerar empregos, com a ocupação de galpões abandonados na Zona Norte, que também será revitalizada; e incentivos tributários para a instalação de complexos siderúrgicos na Zona Oeste. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 a A4)

Otimismo diante da crise divide especialistas

As previsões otimistas sobre o Brasil diante da crise mundial da economia ganharam novo impulso ontem. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse que a retomada da normalidade será em março, enquanto o consultor Stephen Kanitz afirmou que o país já saiu do fundo do poço - "e saímos bem". Mas o otimismo é visto com reservas e ressalvas por especialistas como o ex-ministro Reis Velloso e o economista Paulo Rabello de Castro. (pág. 1 e Economia, pág. A14)

Aécio conquista prévias no PSDB

O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, diz que decisão das prévias já está tomada. Para fazer contraponto à exposição da ministra Dilma Rousseff (PT), diante da sucessão de Lula, em 2010, oposição vai promover uma reunião de prefeitos após o Carnaval. (pág. 1, País, pág. A6 e Coisas da Política, pág. A2)

Sociedade aberta - Stephen Kanitz

O Brasil não está na mesma situação que os EUA. (págs. 1 e A14)

Sociedade aberta - Jarbas Passarinho

Minimizar perigos como forma de vender otimismo. (págs. 1 e A9)

Sociedade aberta - Leandro Area

Analista venezuelano expõe debilidades de Hugo Chávez. (págs. 1 e A20)

Chávez venceu, mas oposição saiu fortalecida

Apesar de a possibilidade de reeleições ilimitadas do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ter sido aprovada no domingo, a pouca diferença entre a quantidade de votos "sim" e "não" - menos de 1 milhão - fortaleceu a oposição. Segundo analistas, os opositores saíram do referendo demonstrando união. Mas falta um projeto político alternativo que faça frente à manutenção de Chávez no poder. (pág. 1 e Internacional, pág. A20)

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Correio Braziliense

Manchete: STF dá reajuste a servidor aposentado

Duzentos mil funcionários inativos dos Ministérios da Saúde, Previdência, Trabalho e da Funasa ganham o direito de receber gratificação paga ao pessoal ativo. Decisão retroage a maio de 2004. (págs. 1 e 14)

Concursos

PF prende dois homens acusados de fraudar seleção para agente penitenciário. Dnit abre 200 vagas temporárias. (págs. 1 e 18)

Desaparecido no Rio

Helicóptero reforça buscas por brasiliense

Aeronave do Corpo de Bombeiros fluminense entrou nas buscas pelo engenheiro Luiz Guilherme Freire, morador do Octogonal, desaparecido desde a última quinta-feira na Ilha Grande (RJ). Um pelotão de 20 homens e três cães farejadores o procuram por terra.(págs. 1 e 11)

Crise global no caminho de Chávez

Candidato à reeleição em 2012, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, acena com a fase 2 da revolução bolivariana, mas terá de vencer o desafio da crise econômica. (págs. 1 e 22)

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Valor Econômico

Manchete: Consórcios fazem as pazes e viram parceiros no Madeira

Os consórcios que constroem as usinas do rio Madeira, em Rondônia, deixaram suas diferenças de lado e se uniram para cortar gastos e aumentar o retomo dos investimentos. As duas empresas ajustam ainda detalhes da parceria, que em alguns casos vai precisar da anuência da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Fontes do alto escalão tanto da Madeira Energia (Mesa), dona da usina de Santo Antônio, quanto do consórcio Energia Sustentável (Enersus), que leva adiante a obra de jirau, dizem que já relacionaram os pontos em que poderão trabalhar em conjunto.

Executivos das empresas ligadas aos consórcios calculam que a economia resultante de sinergias pode chegar a R$ 500 milhões por usina. Esse valor, ainda uma estimativa preliminar, incrementaria em 10% o retorno dos projetos. Isso justificaria, segundo esses executivos, a decisão da Odebrecht, que lidera o Mesa, de desistir da disputa acirrada que travava com o grupo francâs GDF Suez, líder do Enersus, em torno de Jirau.

O embate, que chegou a render uma queixa-crime por parte da Odebrecht contra o presidente do Enersus, Victor Paranhos, começou quando o consórcio liderado pela Suez venceu o leilão de Jirau após alterar em quase dez quilômetros o local da construção da usina. Com a redução de custos decorrente da mudança, o Enersus pôde oferecer um preço imbatível no leilão, de R$ 71,40 o megawatt-hora. Em Santo Antônio, o consórcio Madeira Energia venceu com oferta de R$ 78,87.

Inconformada, a Odebrecht tentou convencer o governo de que a alteração do local da usina não atendia as condições do edital e criava problemas ambientais. Não conseguiu e o projeto já tem, inclusive, aprovação provisória do Ibama, que permitiu o início das obras.

Hoje, em plena crise, os dois consórcios preferem se unir para reduzir custos. Os estudos ambientais, por exemplo, terão despesas divididas. A união também permite que a questão fundiária não tenha um sobrepreço, com uma das partes inflacionando indenizações. A operação do reservatório também será feita em conjunto. (págs. 1 e B7)

Ideias

Raymundo Costa: plano B de Lula é Aécio e o C, o terceiro mandato. (págs. 1 e A6)

Patentes

O laboratõrio oficial Farmanguinhos entregou ontem os primeiros lotes produzidos do efavirenz. O Ministério da Saúde estuda agora a fabricação de mais duas drogas do coquetel antiaids, tenofovir e atazanavir, da Gillead e Bristol-Myers. (págs. 1 e B6)

Investimento desconcentrado

O mapa do investimento em bolsa no país começa a apontar para um movimento de desconcentração regional. No ano passado, a maior expansão da base de investidores individuais foi registrada fora do eixo São Paulo-Rio, com destaque para a Bahia. (págs.1 e D3)

Porto de Santos terá R$ 4,5 bi

O porto de Santos recebeu garantias de que serão mantidos os investimentos para este ano e o próximo, com aportes de RS 4,56 bilhões. Os recursos estão divididos entre R$ 861 milhões do governo federal e RS 3,7 bilhões de empresas privadas.

O ministro Pedro Brito, dos Portos, disse que 5.200 empregos diretos serão criados por um conjunto de 17 obras de infraestrutura. Outras aplicações em sistemas de tecnologia voltados aos portos, como na área de segurança, ganharão um reforço especial nesse período. Como exemplo, há um sistema de monitoramento eletrônico desde a barra de Santos aos cais, o VPS, que demandará RS 9 milhões. (págs. 1 e B7)

Exportação reage e puxa preço de fretes

Depois de atingirem os menores níveis históricos em outubro, os fretes marítimos voltaram a subir no mercado internacional e doméstico, impulsionados pela retomada das exportações brasileiras de grãos e açúcar e pela maior demanda chinesa por alimentos.

No caso do açúcar, a valorização do dólar sobre o real é determinante para que as exportações se mantenham aquecidas mesmo com a entressafra no Centro-Sul do país. Desde setembro, a moeda americana acumula valorização de 39% (PTax). No ano passado, as usinas realizaram exportações para cumprir seus contratos. No início deste ano, com estoques altos, os negócios continuam aquecidos. (págs. 1 e B10)

Cientistas pesquisam os 'rios voadores'

São inusitados os planos de voo do monomotor do engenheiro Gerard Moss. Ele persegue correntes de ar carregadas de umidade, os "rios voadores". É o nome do projeto que montou há dois anos, financiado pela Petrobras, com cientistas interessados em entender o regime de chuvas no país. A meta é tentar confirmar que os "rios voadores" que saem da Amazônia e se espalham pelo continente são responsáveis por boa parte das chuvas do Centro-Oeste e Sudeste.

O coordenador científico do projeto é um papa no assunto, Enéas Salati, responsável por ter montado o laboratório do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da USP. É ali que se espera descobrir o "DNA da chuva" brasileira e incentivar pesquisas e políticas públicas sobre o tema. É um estudo pioneiro, "não há nada igual no Brasil ou no mundo", diz Salati. (págs. 1 e Al4)

Santander cobre danos com Madoff

O Banco Santander, o segundo maior da Europa por valor de mercado, ofereceu melhorar os termos de um acordo de indenização para clientes de sua divisão de "private banking" que perderam dinheiro com o esquema de pirâmide de Bernard J. Madoff, segundo pessoas a par do assunto.

Em janeiro, o Santander se tomou o primeiro banco - e até agora o único que se dispôs a devolver parte do dinheiro perdido por seus clientes com a fraude. Em um esforço para encerrar o assunto, representantes do banco vêm oferecendo aos clientes a possibilidade de usar as ações preferenciais que seriam pagas em indenização como garantia para um empréstimo que cobraria 3% de juros anuais. Esse empréstimo, que pode chegar a 85% do investimento original do cliente nos fundos de Madoff, poderia ser recebido em dinheiro ou reinvestido em títulos com 6% de juros. (págs. 1 e C4)

Ideias

Delfim Netto: importamos a crise em grau maior que o necessário porque a política monetária foi sempre atrasada. (págs. 1 e A2)

Crescimento menor

Analistas do mercado financeiro reduziram pela terceira vez em três semanas a previsão para o crescimento da economia brasileira em 2009. A projeção caiu para 1,5% neste ano. Há um mês, era de 2%. Para 2010, a estimativa caiu de 3,8% para 3,6%. (págs. 1 e A3)

Balança volta ao azul

A balança comercial encerrou a segunda semana de fevereiro com superávit de US$ 225 milhões, revertendo o déficit que acumulava desde o início do ano. O saldo positivo até agora é de US$ 172 milhões, 91,3% menor que em igual período de 2008. (págs. 1 e A4)

Braskem fecha com trading japonesa venda de bioaditivos para UE e Ásia, diz Isabel Figueiredo (págs. 1 e B6)

Com a crise, empresas do Japão deverão ter o primeiro prejuízo coletivo em dez anos (págs. 1 e All)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Venda de carro cresce e freia onda de demissão

As vendas de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus na primeira quinzena de fevereiro passaram de 103 mil unidades. É o segundo maior volume nesse período desde 2002, quando começou a compilação quinzenal de licenciamentos - só ficou atrás de 2008, com 107 mil unidades.

Os números já animam a cadeia automotiva, que, a partir dos números mais positivos, tende a diminuir os volumes de demissões e férias coletivas.

A Renault do Brasil, por exemplo, confirmou ontem que vai reintegrar, a partir de março, 500 dos mil empregados que estavam com contrato de trabalho suspenso desde dezembro passado e que passaram a receber a Bolsa Qualificação, depois da abrupta queda de vendas que atingiu todo o setor automotivo no final do ano. A previsão era de que esses trabalhadores voltassem ao trabalho somente em maio, mas o aquecimento das vendas em janeiro e ainda no início de fevereiro - além da previsão de lançamento de um novo veículo - antecipou a meta.

“A retomada na produção da indústria automobilística não depende das exportações, que continuam em queda”, comentou Wilson Rocha, diretor de vendas e engenharia da TRW Automotive, fabricante de autopeças que tem grande participação nas montadoras do País. (págs. 1 e C8)

Comércio exterior

Balança tem superávit de US$ 225 milhões. (págs. 1 e A8)

Justiça suspende os dividendos da Telemar

Os acionistas da Telemar terão que esperar um pouco mais para receber os dividendos no montante de R$ 1,2 bilhão, que deveriam ser distribuídos ontem. A Justiça federal proibiu o repasse enquanto a empresa não pagar uma dívida fiscal de R$ 36,95 milhões, relativa ao PIS e à Cofins. A Telemar já pediu a troca da garantia, substituindo o valor de dividendos por um seguro-fiança ressegurado. (págs. 1 e B3)

Carteira de ações do BNDES perde R$ 28 bilhões

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fechou 2008 com lucro de R$ 5,3 bilhões, resultado 27% abaixo dos R$ 7,3 bilhões de 2007. Os ativos totais do banco cresceram 36,8% e somaram R$ 277 bilhões no período.

A carteira de ações do banco encolheu e registrou perda de R$ 28 bilhões em valor de mercado, com a crise financeira. (págs. 1 e A8)

US$ 100 bilhões não declarados na mira do Fisco

O Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), do Ministério da Justiça, está recebendo reforço em sua estrutura de investigação para tentar repatriar dinheiro guardado no exterior, mas não declarado ao Fisco. As estimativas extraoficiais indicam que são cerca de US$ 100 bilhões, nas contas da Secretaria Nacional de Justiça. (págs. 1 e A12)

Angra 2 eleva geração em 2008

A usina nuclear Angra 2 teve sua segunda maior geração de energia em 2008, atrás apenas de 2001, ano de sua estreia. O resultado deveu-se à maior experiência na operação e aos investimentos em equipamentos. (págs. 1 e C6)

Agronegócio

Peixe brasileiro ocupa lugar do salmão chileno. (págs. 1 e B11)

Na contramão da crise

Enquanto a maioria dos setores industriais demitiu em janeiro, segundo a Fiesp, a área farmoquímica cresceu 0,5% no mês, em relação a dezembro. (págs. 1 e INVESTNEWS.COM.BR)

Itajaí e Navegantes operam com capacidade reduzida

Só hoje o ministro da Secretaria Especial de Portos (SEP), Pedro Brito, assina em Itajaí ordens de serviços com empreiteiras para a recuperação do terminal afetado pelas enchentes de novembro, que também atingiram o porto de Navegantes.

O movimento de carga nos terminais despencou. Em Navegantes, o volume caiu de 40 mil contêineres de 20 pés em outubro para 17 mil em janeiro. Já Itajaí, maior embarcador de congelados do Brasil, que opera com 10% da capacidade, deixa de faturar R$ 30 milhões por dia.

Para o diretor-técnico do porto de Itajaí, Tito Arruda, o terminal comporta apenas um navio por dia: “Os navios são grandes, de 230 metros, mas entram com carga limitada”. O presidente do conselho de administração do porto de Navegantes, Carlo Bottarelli, afirma que cada metro de calado a menos significa a redução de 4 mil toneladas de carga transportada. (págs. 1 e C7)

Indústria corta abates e avilta preços

Considerados no agronegócio os mais afetados pela crise, os frigoríficos apresentam indicadores preocupantes. No Centro-Oeste, região que recebeu nos últimos anos o maior volume de investimentos, quase 30% dos frigoríficos com inspeção federal foram desativados, grande parte entre o segundo semestre de 2008 e o início de 2009. A notícia ruim atinge também Tocantins, onde três das dez indústrias estão fechadas. “Os preços pagos pela carne caíram muito e as margens foram achatadas. Por isso, em alguns estados não compensa continuar abatendo”, diz Mário Macedo, do frigorífico Mercosul, que suspendeu o abate em duas unidades no fim do ano, uma delas em Naviraí (MS). Desde novembro, o quilo da carne caiu 12% no mercado interno e cerca de 45% em alguns mercados externos, como a Rússia.

Mato Grosso lidera o indicador de unidades fechadas, com 12 de um total de 42. O número aumenta se forem consideradas também indústrias com inspeção estadual. “Das 25, cerca de seis suspenderam o abate nos últimos meses”, diz Luiz Carlos Freitas, presidente do sindicato que representa o setor no estado (Sindifrigo). Também em Mato Grosso, as indústrias de maior porte iniciaram estratégia agressiva para disputar o mercado interno. Os preços entraram fevereiro abaixo do custo de produção. Segundo fontes do setor, o quilo da carcaça, que valia em dezembro R$ 5,40 no atacado, está sendo negociado a R$ 4,80, abaixo do custo de produção, de R$ 5,10. (págs. 1 e B10)

Opinião

Paul Krugman: A sina dos investidores enganados por Madoff é uma metáfora precisa do que aconteceu nos EUA na primeira década do século XXI. (págs. 1 e A13)

Opinião

Luiz Guilherme Piva: Mais otimista que a média, considero que os indicadores de emprego e renda podem sustentar a retomada no segundo semestre. (págs. 1 e A3)

Opinião

Costábile Nicoletta: É ingênuo imaginar que o consumidor de baixa renda não dá importância para a qualidade dos produtos que compra. (págs. 1 e A3)

Cesar Giobbi - Venezuela precisa manter a esperança

Deve ter muita gente hoje, na Venezuela, arrependida de morte de não ter ido votar no referendo de domingo, que permitiu ao presidente Hugo Chávez se reeleger quantas vezes quiser. Mas, com a economia em derrocada, a insatisfação se alastrará. Os ditadores cavam a própria sepultura. Não vamos perder a esperança. Não há mal que sempre dure. (págs. 1 e D8)

Queda no PIB do Japão é recorde

A economia do Japão já pode ser considerada a mais afetada pela crise no sistema financeiro mundial. O Produto Interno Bruto (PIB) sofreu uma queda abrupta de 12,7% no quarto trimestre de 2008, em relação ao mesmo período de 2007, e de 3,3% com relação ao trimestre anterior. O retrocesso do PIB da segunda economia mundial e primeira da Ásia foi o mais forte desde a retração de 13,1%, em ritmo anual, registrada no primeiro trimestre de 1974, em plena crise mundial do petróleo, e mostrou que a desaceleração no país asiático é a mais intensa entre as nações desenvolvidas. O economista Cristiano Souza, do Banco Real, é pessimista: “A economia japonesa foi intensamente afetada, mais que a europeia”. Na China a queda foi no investimento estrangeiro direto (IED), que recuou 32,6% em janeiro, em relação ao mesmo período do ano passado. Outro dos países do Bric, a Rússia teve uma contração de 20% na produção industrial em janeiro, a maior num mês na série histórica de sete anos, revelando que a economia deve encolher mais que o previsto. Em Londres, a Confederação da Indústria Britânica previu que o PIB do país encolherá 3,3% no ano. (págs. 1 e A14)

GM e Chrysler apresentam hoje plano de reestruturação

General Motors e Chrysler terão de apresentar hoje plano de recuperação à comissão criada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para fiscalizar as montadoras. A equipe, liderada pelo secretário do Tesouro, Timothy Geithner, vai avaliar a viabilidade das empresas que receberam ajuda de US$ 13,4 bilhões do governo. “Esperamos nos reunir logo com essa equipe para mostrar o detalhado programa de reestruturação da GM”, informou a companhia. (págs. 1 e C8)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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