A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************
“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
----
''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
=========valor ...ria...nine
folha gmail df1lkrha
***
sábado, julho 11, 2009
EDITORIAL: BRAS-ILHA, UMA ''NEVER(is)LAND''
CASO SARNEY Por Luciano Martins Costa em 7/7/2009 | |
A Folha de S.Paulo trata de recuperar o espaço deixado pela dianteira dos concorrentes, o Estado de S.Paulo e o Globo, na cobertura dos escândalos que ameaçam o cargo do presidente do Senado, José Sarney. Na edição de terça-feira (7/7), a Folha revela, com chamada na primeira página, que, em 2005, Sarney ampliou os poderes do então diretor geral do Senado Agaciel Maia para administrar contas secretas que hoje somam 160 milhões de reais. O Estadão dá uma folga para Sarney na sua primeira página, enquanto o Globo escolheu para manchete a denúncia de que, mesmo depois dos sucessivos escândalos sobre a farra de viagens de parentes, assessores e amigos ao exterior, o Senado gastou no primeiro semestre deste ano, com passagens aéreas, três vezes mais do que havia gasto no primeiro semestre do ano passado. Nas páginas internas, o Estadão preferiu destacar a decisão de José Sarney, de determinar a abertura de processo administrativo contra Agaciel Maia e João Carlos Zoghbi, o outro ex-diretor apontado como autor dos atos secretos. Notícia supreendente Lido isoladamente, o material pode induzir o leitor distraído a entender que o presidente do Senado está tentando moralizar a Casa e que toda responsabilidade cabe aos ex-diretores. Maia e Zoghbi foram apontados, por uma comissão de sindicância criada por Sarney há dez dias, como autores da decisão de omitir do conhecimento público cerca de 600 medidas administrativas nos últimos anos. Eles serão processados por crimes de improbidade administrativa e prevaricação, ou seja, de se valerem de cargo público para obter proveito para si próprios ou para outras pessoas. Ora, a reportagem da Folha, revelando que, quando ocupou a presidência do Senado pela segunda vez, José Sarney ampliou os poderes de Agaciel Maia para gerir o dinheiro do plano de saúde dos servidores, depositado em três contas paralelas, revela de fato a quem o ex-diretor geral prestava contas. Mas essa relação só pode ser feita por quem lê pelo menos dois jornais por dia – o que, convenhamos, é muito raro. Do jeito que as coisas se encaminham no noticiário, ainda seremos surpreendidos com a notícia de que José Sarney foi o verdadeiro moralizador dos costumes políticos no Brasil. *** http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=545IMQ002 ----------- |
LEITURAS DE VEJA Por Almyr Gajardoni em 7/7/2009 | |
O título da "Carta ao Leitor" da edição nº 2119 da revista Veja (de 1/7/2009) anuncia com pompa: "Um país melhor que seus políticos". E mostra que, apesar de a vida pública viver em permanente crise – que passou sucessivamente do Executivo para a Câmara dos Deputados e agora para o Senado –, o resto do país estaria dando lições ao mundo "de resiliência, coragem, inventividade, organização, disciplina e arrojo". Alguns desses exemplos: Obama já louvou o papel civilizatório do Brasil em relação aos seus vizinhos e a condução impecável da política econômica dentro de nossas fronteiras; o sistema brasileiro foi lembrado como exemplo a ser imitado quando presidentes de bancos centrais dos principais países do mundo discutiam na Basiléia como regular os mercados financeiros; em todos os fóruns ambientais globais a vanguarda brasileira no domínio dos combustíveis limpos é reconhecida e invejada. "Nesse contexto", diz a revista, "a política clientelista e coronelista de Brasília é um contrassenso em termos, herança de atraso e privilégios que já foi superada em outros campos da vida nacional." Crassa ignorância: no Brasil, votam todos os cidadãos com mais de 16 anos: homens, mulheres, negros, brancos, descendentes de imigrantes de dezenas de nacionalidades, doutores e analfabetos. De eleições assim amplas emerge, inevitavelmente, um retrato perfeito do que é o país e, por tabela, sua população. Moralidade não dá voto O Parlamento, tal como o temos hoje, começou a nascer na Inglaterra, ainda no século 18, quando plebeus ricos proprietários de terras e incipientes estabelecimentos industriais ou comerciais começaram a lutar para ter seus interesses representados e defendidos junto ao governo. Até ali isso era privilégio dos nobres. Pouco mais tarde, as revoluções americana e francesa pintaram com cores mais nobres essa realidade, mas não há porque duvidar: nos Parlamentos, defendem-se interesses de categorias sociais e negocia-se a melhor maneira de harmonizá-los. Se, como podemos constatar diariamente, a pestilenta rotina parlamentar decorre sem a mais leve preocupação com a moralidade pública é porque moralidade pública não é interesse de nenhuma categoria social no Brasil. Trocando por uma linguagem mais rasteira e inteligível: moralidade não dá voto a ninguém. E para que não se duvide, um exemplo: o longo domínio da família Sarney no governo do Maranhão foi interrompido nas eleições passadas por um candidato que, para vencer, precisou lançar mão dos mesmos métodos utilizados pelo adversário ao longo de muitas décadas. E por isso teve o mandato cassado pela Justiça, que devolveu o poder aos seus legítimos donos. -------------------- http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=545IMQ006 --------------- |
Nenhum comentário:
Postar um comentário