A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************
“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
----
''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
=========valor ...ria...nine
folha gmail df1lkrha
***
sexta-feira, setembro 04, 2009
PRÉ-SAL: LEMBRANDO MONTEIRO LOBATO...
O pré-sal é nosso
Correio Braziliense - 04/09/2009 |
Vem de Taubaté a lição que deve ser aprendida pelos governantes brasileiros. Monteiro Lobato, filho da cidade do interior de São Paulo, abraçou a causa que mobilizou o Brasil getulista. O slogan “O petróleo é nosso” era repetido de norte a sul do país. Sem regionalismos tacanhos nem limitações partidárias, adultos e crianças defendiam a necessidade de manter a cor verde-amarela na exploração do óleo. Tinha-se, então, uma certeza: o petróleo encontrado em território brasileiro constitui patrimônio nacional. É riqueza capaz de trazer riqueza e bem-estar aos filhos desta terra. O mesmo princípio deve orientar os legisladores do pré-sal. A camada depositada a mais de 300km da costa não pertence a este ou àquele estado. Pertence ao Brasil. Tem razão o governador de Pernambuco ao levantar o tom do debate. Em evento para anúncio do PAC Saneamento, Eduardo Campos não se constrangeu de pôr os pontos nos ii. Classificou de “estupidez absoluta” restringir a distribuição de royalties aos estados produtores. Os valores devem beneficiar todas as unidades da Federação. A posição de Campos vem ao encontro da defendida pelo presidente da República. Luiz Inácio Lula da Silva deixou de incluir nas propostas enviadas ao Congresso a divisão dos royalties por motivos políticos. Atendeu a pedido dos governadores do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, estados que se consideram beneficiários exclusivos da fortuna do pré-sal. Alegam eles que a exploração do óleo acarretará custos consideráveis. Danos ambientais seriam irreversíveis. Não só. A riqueza atrairia populações de norte a sul do país na busca de melhores condições de vida. A migração implica sobrecarga do equipamento urbano. É verdade. Com certeza as unidades produtoras terão que ampliar a rede de educação, saúde, infraestrutura. Por essa razão seriam beneficiadas com percentual maior no bolo dos royalties. Percentual maior, porém, não significa totalidade. Significa partilha da riqueza. Em bom português: os brasileiros que vivem em estados não produtores são também brasileiros. Têm direito, pois, de compartilhar a bonança nacional. A prosperidade deve beneficiar regiões historicamente marginalizadas. Investimentos maciços em infraestrutura, educação e saúde contribuirão para elevar o índice de desenvolvimento humano de homens e mulheres condenados a ver os filhos perpetuarem o ciclo da pobreza. Brasileiros precisam viver mais, receber melhor educação, ter atendimento excelente à saúde, acesso a dieta balanceada. Em suma, usufruir as benesses da civilização. Vale lembrar: nenhuma corrente é mais forte que seu elo mais fraco. O Brasil só entrará no clube do Primeiro Mundo se democratizar as conquistas do desenvolvimento. O pré-sal é a oportunidade. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário