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quinta-feira, fevereiro 25, 2010
BRASÍLIA/WILSON LIMA[In:] FECHANDO A CAIXA DE PANDORA
WILSON VETA CONTRATOS SUSPEITOS
CONTRATOS SUSPEITOS PERDEM VERBAS | ||||||||||||||||||||||||
Autor(es): # Luísa Medeiros | ||||||||||||||||||||||||
Correio Braziliense - 25/02/2010 | ||||||||||||||||||||||||
No primeiro dia à frente do Governo do Distrito Federal, Wilson Lima (PR) mandou suspender o pagamento de todos os contratos de governo firmados com as empresas citadas no inquérito da Operação Caixa de Pandora — que apura um suposto esquema de arrecadação e distribuição de propina envolvendo o Executivo e o Legislativo locais, além de empresários da cidade. A determinação começa a valer hoje, mas pode ser cancelada quando o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) apresentar o resultado das auditorias das empresas investigadas. Se for comprovado que não houve irregularidades na execução dos contratos, as empresas poderão receber o dinheiro público novamente. “O atual cenário político-administrativo do DF” motivou o novo chefe do Executivo local a tomar a decisão. O argumento foi exposto no ofício encaminhado ao secretário de Fazenda, André Clemente de Oliveira. Ele estará impedido, por enquanto, de autorizar o pagamento de 13 empresas, na grande maioria prestadoras de serviço de informática. Entram na lista das investigadas Vertax, Adler, Linknet, Infoeducacional e Unirepro, entre outras. O montante de dinheiro que deixará de ser pago às empresas não foi divulgado pelo secretário de Comunicação do GDF, André Duda. Segundo ele, o governo espera que, mesmo sem receber o pagamento, as empresas não paralisem os serviços. Caso isso ocorra, há possibilidade de fechar novos convênios. “O governo cancela os contratos e chama a segunda colocada da licitação. Também pode fazer um contrato emergencial sem licitação, com anuência do Tribunal de Contas”, explicou. No fim do ano passado, os distritais aprovaram o orçamento de 2010 com cerca de R$ 505 milhões para as firmas sob suspeição. A suspensão dos contratos das empresas suspeitas foi assunto de um encontro entre o governador interino e a presidenta do TCDF, Anilcéia Machado. A conselheira considerou o ato “uma excelente medida”. Wilson Lima pediu a ela que fosse dada prioridade pelo tribunal às auditorias instauradas em dezembro para apurar as supostas irregularidades nos acordos com as empresas. As apurações (1)estão em fase final e o resultado pode ser divulgado nos próximos dias. Ao todo, o TCDF abriu 68 processos com base nas denúncias reveladas no depoimento do ex-secretário de Relações Institucionais do GDF Durval Barbosa. Reuniões O governador interino passou a tarde de ontem em reuniões estratégicas. Ele recebeu no gabinete do 11º andar do anexo do Buriti secretários de governo, políticos, representantes de diversos partidos e da sociedade civil organizada, que garantiram apoio contra a intervenção federal no DF. O entra e sai mostrou que Wilson Lima pode conseguir sustentação política. A deputada Eliana Pedrosa (DEM) disse que o novo chefe do Executivo não tem resistência na Câmara Legislativa. “Ele assumiu o cargo com mais apoio do que Paulo Octavio”, afirmou, fazendo referência ao ex-vice-governador do DF. Apesar das manifestações favoráveis ao governador interino, ele já perdeu dois secretários, o de Planejamento e Gestão, Ricardo Penna, e o de Governo, Flávio Giussani. Ambos haviam colocado o cargo à disposição ainda durante a breve passagem de Paulo Octávio pela principal cadeira do Palácio do Buriti. A exoneração de ambos deve ser publicada hoje no Diário Oficial do Distrito Federal. 1 - Trabalho O pente-fino do Tribunal de Contas do DF sobre os contratos firmados com empresas citadas no inquérito da Operação Caixa de Pandora, em tramitação no Superior Tribunal de Justiça (STJ), vem sendo conduzido por um grupo de trabalho que não parou nem mesmo durante o recesso de fim de ano e as férias de janeiro. Em razão das denúncias de Durval Barbosa, foi afastado do tribunal o conselheiro Domingos Lamoglia, ex-chefe de gabinete de Arruda e flagrado em vídeo recebendo dinheiro de origem duvidosa. O número R$ 505 milhões Valor, previsto no Orçamento 2010, reservado a contratos do GDF com empresas investigadas na Operação Caixa de Pandora Quando a corte chega ao Gama Diego Amorim
De cabelo molhado, terno bem passado e broche de Nossa Senhora Aparecida na lapela, Wilson Lima desceu do apartamento onde mora para o seu primeiro dia como governador do Distrito Federal. Faltavam cinco minutos para as 8h de ontem. Falando ao celular, com andar vagaroso no pilotis do Residencial Village Mediterranné, no Setor Central do Gama, o terceiro chefe do Executivo local em duas semanas parou para cumprimentar o porteiro e tomar um gole de água. À frente, um assessor mais afoito carregava a pasta dele. Ao ser chamado de governador por jornalistas, Lima deu tchauzinho e fez sinal positivo com o polegar direito. Antes de o carro oficial sair pela garagem em alta velocidade, ele abaixou a janela, mas não quis muito papo. “Hoje não vou falar, não, tá bom? Hoje não. Depois eu faço uma notinha pra vocês”, despistou. Meio sem jeito, contou que havia dormido bem. Uma hora e meia antes, quando a equipe do Correio chegou ao prédio do governador em exercício, ele já estava de pé, recebendo muitas ligações. Dois seguranças do governo passaram a madrugada de plantão no local. Às 7h, começou a chegar reforço. A movimentação de quatro carros pretos e um vaivém de homens de terno e gravata atraiu curiosos às janelas do prédio. “Agora sou vizinho do governador. Que chique!”, comentou uma das moradoras. A servidora do GDF Vânia Bueno, 48 anos, também se gabava de morar perto de Lima. “Temos um governador do Gama! Não interessa, pode durar só um dia, mas ele deu sorte. É a mesma coisa que ganhar na Mega-Sena. Meu vizinho está de parabéns!”, exaltou. Improvisos Apressada, uma estudante saía para a escola incomodada com a presença de seguranças embaixo do prédio. “Esse Wilson Lima já começou a infernizar minha vida”, resmungou ela, com a típica rebeldia adolescente. Às 7h30, o assessor direto do novo governador, Walquimar Alckmin, chegou para acompanhar o chefe. “Tudo para mim é novo, não sei nada do governador Wilson Lima, sei do deputado e do amigo”, afirmou. “Sinceramente, não faço ideia de qual vai ser a agenda do dia.” O primeiro dia de trabalho de Lima foi cheio de improvisos. Minutos antes de ele descer do apartamento, os seguranças nem sabiam para onde o levariam. “Vamos esperar ele descer, mas a ordem é facilitar a passagem”, lembrava um do grupo. O comboio com o governador deixou o Residencial Village Mediterranné às 8h em ponto. Na saída do Gama, os quatro carros não conseguiram escapar de um engarrafamento de 7km, até o chamado Balão do Periquito. Paulo Octávio Às 8h34, Wilson Lima, chamado de ursinho por colegas, chegou à residência oficial da vice-governadoria do DF, no Lago Sul. Ainda sorridente, foi recebido por um batalhão de assessores desconhecidos dele. Sem falar com a imprensa, entrou na casa e por quase uma hora esperou Paulo Octávio, que renunciou ao governo na terça-feira. Paulo Octávio chegou dirigindo o próprio carro, um Accord. “Sou apenas um cidadão que continua trabalhando por Brasília. Vim apresentar a casa a ele (Wilson Lima) e só”, disse, negando que vá tirar férias e viajar para os Estados Unidos nos próximos dias. O ex e o atual governador interino do DF conversaram por cerca de 40 minutos. Na entrada da casa, andando de um lado para o outro, o assessor Walquimar atendia três celulares. “Ele está em uma reunião, não pode falar agora. Reze muito por nós”, repetia ele a quem ligasse. Lima é católico fervoroso. Walquimar o conheceu na igreja, anos atrás. Do Lago Sul, o novo chefe do Executivo local seguiu para o Centro Administrativo do DF em Taguatinga, o Buritinga, para a primeira reunião com o secretariado. No encontro de 30 minutos, Lima sorriu bastante, mostrou-se disponível e pediu que cada um preparasse um relatório. No fim, foi aplaudido de pé. Perto do meio-dia, o novo governador em exercício deixou Taguatinga e se dirigiu ao 11º andar do Buriti, o palácio oficial do governo. Ao longo de toda a tarde, evitando a imprensa, recebeu alguns secretários em particular, como o de Segurança, Valmir Lemos; o de Transportes, Alberto Fraga; e o da Fazenda, André Clemente. Atendeu ainda os prefeitos dos municípios de Água Fria de Goiás, João de Deus, e de Planaltina de Goiás, José Olinto Neto, além da presidenta da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), Danielle Moreira.
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