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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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sábado, abril 17, 2010
EDITORIAL [In:] QUEM VIVER, VERÁ. (*)
Crítica de Dilma a exilados causa polêmica
Oposicionistas e até aliados ao governo condenaram ontem a declaração da pré-candidata do PT ao Planalto, Dilma Rousseff, que, na tentativa de atingir seu opositor José Serra (PSDB), criticou militantes de esquerda que optaram pelo exílio durante a ditadura militar.
“Eu não fujo quando a situação fica difícil. Eu não tenho medo da luta”, disse ela, em referência à ditadura, quando foi para a clandestinidade. Serra, também opositor ao regime militar, se exilou no Chile.
“Dilma cometeu uma insensatez igual à de Lula, quando ele comparou preso político a bandido ao falar sobre Cuba”, disse Roberto Freire, presidente do PPS. “Miguel Arraes, Luis Carlos Prestes, Apolonio de Carvalho, João Goulart, José Dirceu… Então todos eles foram fugitivos?”, questionou Freire, que apoia a candidatura de Serra e disse estar organizando um “ato de desagravo aos exilados”.
O pré-candidato do PSOL à Presidência, Plínio de Arruda Sampaio, um dos fundadores do PT, reagiu com indignação à fala: “É uma frase aloprada de quem nunca disputou eleição”. Sampaio, que também foi exilado no Chile, acrescentou: “Eu me sinto contente a respeito do meu passado. Não tenho nenhum tipo de ressentimento e tenho orgulho de ter sido exilado, de ter sido cassado”.
A deputada Jô Morais (PC do B-MG), que apoia Dilma, afirmou que “foi um equívoco” pois a saída de alguns brasileiros do país foi importante para a própria sobrevivência da ministra, presa durante o regime.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse que o comentário de Dilma foi feito há poucos dias pelo general Leônidas Pires Gonçalves, que foi chefe do DOI-Codi e ministro do Exército do governo Sarney (1985-1990). “É incrível o desrespeito dela. Parafraseando o Romário, ela calada é uma poeta.” Em recente entrevista, o general classificou de “fugitivos” o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e demais exilados, pois “ninguém estava sendo preso impunemente”. Aqui
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/critica-de-dilma-a-exilados-causa-polemica/
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Anta companheira
“Serra saiu do Brasil no primeiro grupo de pessoas que abandonou o país. Dilma lutou na clandestinidade contra a ditadura, nessa luta foi presa, torturada, condenada, detida por quatro anos”.
Emir Sader, sociólogo federal, conselheiro de Dilma Rousseff, pai da tese intitulada Todo Exilado é Covarde, exposta por Dilma Rousseff numa reunião com sindicalistas, confirmando que, por ter sido forçado a deixar o Brasil em 1964, José Serra só lutou na resistência democrática, não podendo ser acusado de envolvimento em assaltos a banco ou no roubo do cofre do Adhemar, nem de participação em atos terroristas produzidos por grupos empenhados na troca da ditadura militar pela ditadura comunista.
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http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/sanatorio-geral/anta-companheira/
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No artigo “Dilma Rousseff faz “qui nem qui seu guru””, inocento um pouco a pré candidata pois, pensava que muitos de seus escorregões verborrágicos vinham da orientação dos pensadores petistas. Quando o escrevi desconhecia um artigo do grande teórico anacrônico do petismo, Emir Sader, que junto do asqueroso Marco Aurélio Garcia, coordena o inexistente programa de governo, exaltando as qualidades de Dilma.
Pois é, Sader bem antes de Dilma, no dia 26/09/2009, cometeu um artigo, que inspirou Dilma em seu desastrado discurso no ABC, depois de criticar acerbamente o exílio de José Serra, afirma um elogio desproporcionado a Dilma Rousseff: “Essa trajetória, em particular aquela nas condições mais difíceis, é o grande diploma de Dilma: a dignidade, a firmeza, a coerência, para realizar os ideais que assume como seus. Quem pode revelar sua trajetória com transparência e quem tem que esconder momentos fundamentais da sua vida, porque vividos nas circunstâncias mais difíceis?”. O artigo que pode ser lido na integra, “Duas Trajetórias Distintas,”, mostra sem sombra de dúvidas quem é o autor “intelectual” da estupidez, imbecilidade burrice que a comentem a desavisada Dilma Rousseff. Não é atoa que Lula por, conveniência própria, já começou a deixá-la solta no pasto.
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http://www.prosaepolitica.com.br/2010/04/14/dilma-um-pobre-diabo-ex-terrorista/
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26/09/2009
Duas trajetórias distintas
Nas horas mais difíceis se revela a personalidade – as forças e as fraquezas - de cada um. Os franceses puderam fazer esse teste quando foram invadidos e tinham que se decidir entre compactuar com o governo capitulacionsista de Vichy ou participar da resistência. Os italianos podiam optar entre participar da resistência clandestina ou aderir ao regime fascista. Os alemães perguntam a seus pais onde estavam no momento do nazismo.
No Brasil também, na hora negra da ditadura militar, formos todos testados na nossa firmeza na decisão de lutar contra a ditadura, entre aderir ao regime surgido do golpe, tentar ficar alheios a todas as brutalidades que sucediam ou somar-se à resistência. Poderíamos olhar para trás, para saber onde estava cada um naquele período.
Dois personagens que aparecem como pré-candidatos à presidência são casos opostos de comportamento e daí podemos julgar seu caráter, exatamente no momento mais difícil, quando não era possível esconder seus comportamentos, sua personalidade, sua coragem para enfrentar dificuldades, seus valores.
José Serra era dirigente estudantil, tinha sido presidente do Grêmio Politécnico, da Escola de Engenharia da USP. Já com aquela ânsia de poder que seguiu caracterizando-o por toda a vida, brigou duramente até conseguir ser presidente da União Estadual dos Estudantes (UEE) de São Paulo e, com os mesmos meios de não se deter diante de nada, chegou a ser presidente da UNE.
Com esse cargo participou do comício da Central do Brasil, em março de 1964, poucas semanas antes do golpe. Nesse evento, foi mais radical do que todos os que discursaram, não apenas de Jango, mas de Miguel Arraes e mesmo de Leonel Brizola.
No dia do golpe, poucos dias depois, da mesma forma que as outras organizações de massa, a UNE, por seu presidente, decretou greve geral. Esperava-se que iria comandar o processo de resistência estudantil, a partir do cargo pelo qual havia lutado tanto e para o qual havia sido eleito.
No entanto, Serra saiu do Brasil no primeiro grupo de pessoas que abandonou o país. Deixou abandonada a UNE, abandonou a luta de resistência dos estudantes contra a ditadura, abandonou o cargo para o qual tinha sido eleito pelos estudantes. Essa a atitude de Serra diante da primeira adversidade.
Por isso sua biografia só menciona que foi presidente da UNE, mas nunca diz que não concluiu o mandato, abandonou a UNE e os estudantes brasileiros. Nunca se pronunciou sobre esse episódio vergonhoso da sua vida.
Os estudantes brasileiros foram em frente, rapidamente se reorganizaram e protagonizaram, a parir de 1965, o primeiro grande ciclo de mobilizações populares de resistência à ditadura, enquanto Serra vivia no exílio, longe da luta dos estudantes. Ficou claro o caráter de Serra, que só voltou ao Brasil quando já havia condições de trabalho legal da oposição, sem maiores riscos.
Outra personalidade que aparece como pré-candidata à presidência também teve que reagir diante das circunstâncias do golpe militar e da ditadura. Dilma Rousseff, estudante mineira, fez outra escolha. Optou por ficar no Brasil e participar ativamente da resistência à ditadura, primeiro das mobilizações estudantis, depois das organizações clandestinas, que buscavam criar as condições para uma luta armada contra a ditadura militar.
No episódio da comissão do Senado em que ela foi questionada por ter assumido que tinha dito mentido durante a ditadura – por um senador da direita, aliado dos tucanos de Serra -, Dilma mostrou todo o seu caráter, o mesmo com que tinha atuado na clandestinidade e resistido duramente às torturas. Disse que mentiu diante das torturas que sofreu, disse que o senador não tem idéia como é duro sofrer as torturas e mentir para salvar aos companheiros. Que se orgulha de ter se comportado dessa maneira, que na ditadura não há verdade, só mentira. Que ela e o senador da base tucano-demo estavam em lados opostos: ela do lado da resistência democrática, ele do lado da ditadura, do regime de terror, que seqüestrada, desaparecia, fuzilava, torturava.
Dilma lutou na clandestinidade contra a ditadura, nessa luta foi presa, torturada , condenada, ficando detida quatro anos. Saiu para retomar a luta nas novas condições que a resistência à ditadura colocava. Entrou para o PDT de Brizola, mais tarde ingressou no PT, onde participou como secretária do governo do Rio Grande do Sul. Posteriormente foi Ministra de Minas e Energia e Ministra-chefe da Casa Civil.
Essa trajetória, em particular aquela nas condições mais difíceis, é o grande diploma de Dilma: a dignidade, a firmeza, a coerência, para realizar os ideais que assume como seus. Quem pode revelar sua trajetória com transparência e quem tem que esconder momentos fundamentais da sua vida, porque vividos nas circunstâncias mais difíceis?
Postado por Emir Sader às 12:10
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