PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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sábado, setembro 11, 2010

EDITORIAL [In:] DIGA-ME COM QUEM ANDAS...

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No Amapá, PF prende o governador, o ‘ex’ e mais 17

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Divulgação

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No vídeo abaixo, Lula pede ao eleitor do Amapá que vote em Waldez Góes (PDT). Ex-governador, ele integra o grupo político de José Sarney. Concorre ao Senado.

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“Aqui no Amapá, vote em Waldez Góes, que está com Dilma”, encarece Lula no final da peça.

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Também está com Dilma no Amapá o governador Pedro Paulo Diniz. Ex-vice de Waldez, herdou-lhe o cargo em abril. Agora, disputa a reeleição.

Integrantes da mesma chapa, Waldez e Pedro Paulo mimetizam no Amapá o lema da campanha nacional de Dilma: “O que ta bom vai continuar”.

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Pois bem. Nesta sexta (10), Waldez e Pedro Paulo foram em cana. Prendeu-os, junto com mais 17 pessoas, a Polícia Federal de Lula.

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Por quê? Aliada de Sarney (PMDB-AP), apoiada por Lula e fechada com Dilma, a dupla comandava um esquema de desvios de verbas públicas.

Até aqui, o buraco produzido pelo grupo é estimado em R$ 300 milhões. Roeram-se verbas federais. Em especial de dois fundos educacionais –o Fundeb e o Fundef.

Repetindo: o grupo malversava o dinheiro que Brasília enviava para ser aplicado na melhoria do ensino básico e da educação fundamental.

Em fevereiro, o repórter João Carlos Magalhães farejara a encrenca. Àquela altura, já estava em curso a “Operação Mãos Limpas”, levada agora ao ao meio-fio.

Deve-se o esquadrinhamento dos malfeitos ao Ministério Público, à PF e à Controladoria-Geral da União.

O rosário de crimes sob investigação é extenso. Tome fôlego: corrupção ativa e passiva, peculato, advocacia administrativa, ocultação de bens e valores...

...Lavagem de dinheiro, fraude em licitações, tráfico de influência e, finalmente, formação de quadrilha.

Há coisa de três meses, em 16 de junho, José Sarney foi ao microfone do plenário do Senado para fazer “uma comunicação”.

“Um pouco fora de época”, o presidente do Senado registrou que Waldez de Goés deixara o governo do Amapá para concorrer ao Senado.

Por “dever de lealdade”, Sarney, um “amapaense” de conveniência, sentiu-se compelido a dizer meia dúzia de palavras sobre os dois mandatos do aliado:

“Realizou uma obra política reconhecida por todos os amapaenses e por toda a classe política do Amapá”.

Sarney deu especial realce ao “temperamento” acomodatício e ao “espírito público” de Waldez: “Foi capaz de estabelecer uma união de forças políticas”.

União tão viçosa “que a bancada federal, seus deputados, quase unanimemente, e também os senadores, apoiavam todas as iniciativas tomadas pelo governo”.

Considerando-se o resultado das apurações da “Operação Mãos Limpas”, a “uanimidade” do Amapá produziu crimes e ruína.

A despeito disso, lá estão os rostos de Lula e da pupila Dilma Rousseff no material de campanha da turma, sob a inscrição incômoda: "O que tá bom vai continuar".

Na propaganda da TV, ecoa a voz do supercabo eleitoral: “Aqui no Amapá, vote em Waldez Góes, que está com Dilma”.

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Escrito por Josias de Souza às 15h05

FOLHA.

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