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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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sábado, setembro 10, 2011
EDITORIAL [In:] ''O ÚLTIMO QUE SAIR, APAGUE OS ARQUIVOS...''
Em defesa no Supremo, Valério indaga: Cadê o Lula?
Folha
Marcos Valério protocolou no STF suas “alegações finais” no processo do mensalão. No texto, questiona a ausência de Lula no rol de envolvidos no esquema.
Preparado por Marcelo Leonardo, advogado do provedor das arcas espúrias do PT, o texto ironiza a denúncia do Ministério Público Federal. Refere-se à peça assim:
"…Raríssimo caso de versão acusatória de crime em que o operador do intermediário aparece como a pessoa mais importante da narrativa, ficando mandantes e beneficiários em segundo plano, alguns, inclusive, de fora da imputação, embora mencionados na narrativa, como o próprio presidente LULA."
Grafado em letras maiúsculas, o nome de Lula é mencionado noutro trecho. Anota que a participação de Valério foi "exagerada" para encobrir os "protagonistas políticos":
"A classe política [...] habilidosamente deslocou o foco das investigações dos protagonistas políticos (LULA, seus ministros, dirigentes do PT etc) para o empresário mineiro Marcos Valério, do ramo de publicidade e propaganda, absoluto desconhecido até então, dando-lhe uma dimensão que não tinha e não teve nos fatos objeto desta ação penal."
Na época em que a repórter Renata Lo Prete levou o escândalo às manchetes o escândalo que implodiu a aura de castidade do PT, Lula demorou 91 dias para reagir.
Quebrou o silêncio num pronunciamento de televisão. Sorumbático, soou assim: “Quero dizer a vocês, com toda a franqueza, eu me sinto traído…”
“…Traído por práticas inaceitáveis das quais nunca tive conhecimento. Estou indignado pelas revelacões, que aparecem a cada dia, e que chocam o país…”
“…O PT foi criado justamente para fortalecer a ética na política.” A manifestação, por tardia e inverossímel, não convenceu.
A despeito disso, Antonio Fernando de Sousa, então procurador-geral da República e signatário da denúncia, não incluiu Lula no rol dos acusados.
Hoje, o ex-soberano afirma que o mensalão nem existiu. Antes de passer o bastão a Dilma Rousseff, prometera “desmontar a farsa.”
Em depoimentos públicos e reservados, Marcos Valério teve seis anos para manifestar sua estranheza.
Só agora, na bica da descida da lâmina, o parceiro de crimes de Delúbio Soares grita do alto do cadafalso: Cadê o Lula? E a platéia: Bem feito!
Consideradas em seu conjunto, as “alegações finais” de Marcos Valério, deitadas sobre 148 folhas, padecem de falta de nexo.
O texto aponta o dedo para o beneficiário-mor dos malfeitos, mas nega a existência de um esquema.
Sustenta que as valerianas, desembolsadas a pedido de Delúbio, o ex-gerente das arcas do PT, pagaram dívidas de campanha de 2002 –ano em que Lula foi eleito.
Anota, de resto, que não há provas de lavagem de dinheiro, um dos crimes dos quais Valério é acusado. Tampouco haveria comprovação de uso de dinheiro público.
Por último, como que pressentindo a condenação, Valério faz pose de bom moço. Diz ter contribuído para a elucidação dos fatos, apontando os beneficiários das verbas.
Por isso, anota a peça de defesa, Valério deveria ser brindado com perdão judicial ou, no mínimo, com uma redução da pena. Conversa de malfeitor.
- O blog no twitter.
Escrito por Josias de Souza às 18h30
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Na defesa do STF, José Dirceu virou um ‘sub-Delúbio’
Nas “alegações finais” que levaram aos autos do mensalão, os advogados de Dirceu contestam a acusação de que ele foi o “chefe da quadrilha.”
Anotou-se na peça: “A prova judicial assegurou que José Dirceu se dedicava exclusivamente ao governo [Lula]…”
“…Não comandava os atos dos dirigentes do PT, não tinha controle nem ciência das atividades de Delúbio Soares.”
Juntando-se a defesa de Dirceu com a de Marcos Valério, chega-se a um quadro tisnado pela excentricidade: a corrupção acéfala, a máfia sem capo.
Em seu derradeiro arrazoado de defesa, Valério estranhou a ausência de Lula no rol de acusados do mensalão. Agora, Dirceu alega que tampouco ele deveria constar dos autos.
Na época em que estourou o escândalo, em 2005, Lula reivindicara para si o papel de cego atoleimado, o presidente que “não sabia”.
Quanto a Dirceu, pede para ser tratado como animal de uma velha piada. Na anedota, o dono de um circo falido é acossado por um credor português.
Sem alternativas, o proprietário do circo sugere: "Não tenho dinheiro, mas pode levar o leão".
Negócio fechado, o portuga decide passar o leão nos cobres. Para “melhorar” a aparência do animal, passa-lhe a máquina zero na cabeleira.
Sem juba, o leão vira um reles cachorro amarelo, insignificante, sem valor aparente.
Dá-se coisa semelhante com José Dirceu. Seus advogados como que lhe tosaram a juba.
Tentam converter Dirceu de atração principal do circo em cachorro amarelo.
No tempo em que Brasília ainda tentava fazer sentido, os valores pareciam mais nítidos.
Deus era Deus, o diabo era diabo, o PT era PT, o Delúbio era pau-mandado, o Lula era presidente e o Dirceu era primeiro-ministro.
Nas páginas do processo do STF, a nitidez perdeu a função. Nada é o que parece.
Não bastasse a ausência de Lula, Dirceu desce ao processo como o antilíder, uma espécie de sub-Delúbio.
- O blog no twitter.Escrito por Josias de Souza às 18h50
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Senador do PDT batiza coalização de ‘balaio de gatos’
Plugado à internet na noite passada, o senador Pedro Taques (MT), do governista PDT, viu-se envolvido num debate sobre ideologia.
Em resposta a um internauta, Taques perguntou: “O governo Dilma é de esquerda?...”
“…O PR, fusão do PRONA e do PL, é dono do Ministério dos Transportes; o PP é dono do Ministério das Cidades.”
Em seguida, Taques cuidou de qualificar o condomínio partidário que dá suporte congressual ao governo. Referiu-se à coalizão nos seguintes termos:
“PR + PP + PMDB + PDT + PT + PCdoB + PSB, no mês que vem mais o PSD. Isso é uma coalizão de esquerda? Pra mim é um balaio de gato ideológico! Data vênia!”
Pode-se argumentar que Taques errou de bicho. O “balaio”, data vênia, não é 100% preenchido por felinos. No mais, é difícil contraditar o senador.
- O blog no twitter.
Escrito por Josias de Souza às 05h01
FOLHA.
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