02 de setembro de 2011
O Globo
Manchete: Dilma defende "CPMF sem desvios" para financiar Saúde
'Quem falar que resolve isso sem dinheiro é demagogo'
A presidente Dilma Rousseff defendeu ontem a criação de novas fontes de
recursos para o financiamento da Saúde e afirmou que o erro, com a
CPMF, foi o seu desvio para outros setores. "Não sou a favor daquela
CPMF, por conta de que ela foi desviada. Agora, que o Brasil precisa
(...) Vai precisar, sim". Em entrevista a rádios mineiras, Dilma
afirmou que apenas a regulamentação da Emenda 29, em tramitação no
Congresso, não acabará com os problemas na Saúde que, segundo ela, só
serão resolvidos com mais investimento. "Quem falar que resolve isso
sem dinheiro é demagogo. Mente para o povo." (Págs. 1, 3, Dos Leitores
e editorial "Nova CPMF não se justifica")
Sob pressão, Planalto já revê cortes do Judiciário
Após
reações do Supremo Tribunal Federal, o governo recuou e decidiu mandar
ao Congresso nova proposta de orçamento do Judiciário, agora sem
cortes. A primeira versão, que durou 24 horas, não previa aumento a
ministros e servidores em 2012. A ministra Miriam Belchior confirmou a
mudança ao STF, que chamara o projeto anterior de equivocado. (Págs. 1,
4 e 9)
Foto legenda: Bienal
A presidente Dilma Rousseff e o prefeito Eduardo Paes na abertura da feira, marcada por protestos de estudantes. (Págs. 1 e 16)
PT contraria presidente
Numa
articulação do ex-ministro José Dirceu, o PT retomará em seu congresso,
a partir de hoje, o debate sobre regulação da mídia. Isso contraria a
presidente Dilma, que não quer, na regulamentação do setor, referência
a controle de conteúdo da imprensa. (Págs. 1 e 11)
Política econômica ganha nova orientação
A
decisão de cortar 0,5 ponto nos juros, contrariando previsões do
mercado e no dia seguinte às declarações da presidente Dilma de que era
preciso baixar logo as taxas no país, aumentou a percepção de que a
autonomia do BC está ameaçada. Para alguns analistas, o episódio marca
um novo ciclo na política econômica do país, com Dilma tomando as
rédeas para si. Essa reorientação abalaria o tripé baseado em meta de
inflação, superávit fiscal e câmbio flutuante, que vigora desde
Fernando Henrique. (Págs. 1, 23 a 25, Merval Pereira e editorial "Juros
mais baixos pressionam por cortes")
Na véspera do PIB, IBGE troca comando
Um
comunicado interno para os funcionários selou ontem a troca de comando
no IBGE, o instituto oficial de pesquisas do país. Eduardo Nunes, no
cargo há oito anos e meio, foi substituído por Wasmália Bivar,
servidora de carreira desde 1986 do próprio IBGE, que divulga hoje o
PIB do segundo trimestre. A notícia surpreendeu os técnicos. (Págs. 1 e
26)
Servidor do Galeão pode ser investigado
O
Ministério Público Federal vai pedir à Receita e à Polícia Federal que
abram sindicância para saber se os 300 funcionários lotados no Galeão
têm patrimônio compatível com a renda. Ontem, operação conjunta da PF,
da Receita e do MPF desbaratou quadrilha que trazia ilegalmente
eletroeletrônicos do exterior desde 2008. Eram sonegados R$ 148 milhões
por ano. (Págs. 1 e 28)
Países disputam contratos na nova Líbia
Representantes
de 60 países pediram desbloqueio de US$ 15 bilhões para estabilizar a
Líbia, e já disputam contratos. O ditador Kadafi, careca em cartazes
espalhados, disse que não vai se render. (Págs. 1 e 31)
Kadafi: 'Não somos mulherzinhas' (Pág. 1)
Berlusconi xinga seu próprio país
O
primeiro-ministro Silvio Berlusconi referiu-se à Itália como "país de
merda", numa conversa grampeada com o editor do jornal "Avanti!":
"Dentro de alguns meses, vou embora para um outro lugar." (Págs. 1 e 32)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Orçamento ignora aumento de juízes e STF se revolta
Judiciário quer reajuste de 14,7%, mas governo considera pedido impossível por onerar cofres e causar efeito cascata
Uma revolta dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) levou o
governo a reavaliar o Orçamento de 2012. O Judiciário reivindica
reajuste de 14,7%, e Dilma havia concordado em apoiar 5%. A proposta
enviada, porém, nada previa.
O governo também ignorou a previsão de 56% de reajuste dos demais
servidores do judiciário. A equipe econômica considera a demanda
impraticável, por onerar os cofres públicos e provocar efeito cascata
em outras categorias. (Págs. 1 e Poder A4)
Dilma defende nova fonte para financiar a saúde
A
presidente Dilma Rousseff criticou a extinta CPMF, o imposto do cheque,
porque seus recursos não iam para a saúde, mas voltou a defender nova
fonte de financiamento para o setor. "Quem falar que resolve isso sem
dinheiro é demagogo", afirmou. (Págs. 1 e Poder A8)
Vinicius Torres Freire
Certa ou errada, decisão sabre juro do BC é esquisita
O mais esquisito na decisão do BC de cortar a taxa de juros em 0,5
ponto foi o momento: anteontem, pelo menos mês e meio antes de ser
possível saber algo sobre a rapidez do naufrágio da economia mundial.
(Págs. 1 e Mercado B4)
Otan avisa que ficará na Líbia 'o necessário'
A
Otan anunciou, após conferência com emissários de 63 países, que vai
manter as operações na Líbia "o quanto for necessário" até que o
ex·ditador Muammar Gaddafi e seus aliados deixem de representar ameaça.
Também foi autorizada a liberação de US$ 15 bilhões dos US$ 100 bilhões
da Líbia congelados no exterior. Uma missão da ONU deve ser enviada ao
país para ajudar a organizar eleições e a equipar a polícia. (Págs. 1 e
Mundo A12)
Vacina pode ter causado paralisia em bebê de MG
Uma
criança de Pouso Alegre (MG) pode ter desenvolvido paralisia nas pernas
após tomar vacina oral contra a poliomielite. O caso aconteceu no fim
de 2010, mas só chegou ao Ministério da Saúde em agosto. O bebê tinha
seis meses à época.
O ministério disse que o risco de casos assim é de um a cada 3,2
milhões de doses. Em dez anos, houve 46 casos de paralisia ligada à
vacina Sabin. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Sindicato desafia Justiça e mantém cemitério parado
Os funerários de São Paulo decidiram manter a greve pelo menos até a manhã de segunda-feira, quando haverá nova assembleia.
A manutenção desafia decisão judicial que determinou a volta imediata
ao trabalho. O sindicato convocou reunião de emergência para hoje.
(Págs. 1 e Cotidiano C4)
Fernando de Barros e Silva
Caos funerário é incorporado ao repertório de SP. (Págs. 1 e Opinião A2)
Foto legenda: Três
O
estádio do Corinthians, em Itaquera (SP), que deve abrir a Copa-2014,
recebeu as três primeiras colunas; amanhã o ex-presidente Lula deve
visitar o local. (Págs. 1 e Esporte D5)
Grupo no Galeão fraudou Receita em R$ 148 mi
Uma
quadrilha que desde 2009 impedia a fiscalização de mercadorias pela
alfândega do aeroporto do Galeão (RJ) lesou a Receita em R$ 148
milhões. O grupo tinha pessoas da Receita e policiais federais. (Págs.
1 e Mercado B1)
Domingo: Caderno especial sobre corrupção e revista São Paulo (Pág. 1)
Editoriais
Leia "Surpresa nos juros", sobre a decisão de baixar a taxa Selic, e
"Jovens no crime", acerca de mudanças no Estatuto da Criança do Adolescente. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Texto do PT critica "faxina" de Dilma e pede reforma política
Documento para congresso do partido vê 'conspiração midiática' para dissolver base aliada no Congresso
Uma resolução de 24 páginas que norteará o 4º Congresso do PT, entre
hoje e domingo, argumenta que a oposição, apoiada por uma "conspiração
midiática", quer dissolver a base parlamentar do governo, informa Vera
Rosa. O texto recomenda ao partido repelir as "manobras" para promover
a “criminalização" da base aliada e diz que o núcleo de combate à
corrupção está na reforma política e do Estado – uma crítica a "faxina"
promovida pela presidente Dilma Rousseff em sua administração. O
documento defende o ex-presidente Lula, dizendo que ele empreendeu
"combate implacável" à corrupção. Petistas temem que ações de Dilma
carimbem o governo Lula como "corrupto", já que todos os demitidos
foram herdados dele.O texto diz que, para vencer a "batalha" da opinião
pública, será preciso desmontar as armadilhas da "espiral do cinismo",
que aceita a corrupção como "inevitável". (Págs. 1 e Nacional A4, A6 e
A7)
Entrevista: Gilberto Carvalho
'Saudosismo de Lula não é inteligente'
O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) afirmou
ao Estado que o PT não deve cultivar “saudosismo" de Lula, mas
canalizar energias em apoio ao governo Dilma. Ele disse ainda que boa
parte dos problemas do PT está na "falta de qualificação" dos novos
filiados. (Págs. 1 e Nacional A4)
Mercado critica BC por decisão de cortar juros
A
inesperada decisão do Banco Central de reduzir o juro básico de 12,50%
para 12% ao ano provocou alta de 2,87% na Bolsa de São Paulo, puxada
por ações de bancos - que, com juros menores, podem emprestar mais. Há
consenso no mercado de que os índices de inflação tendem a subir em
2012. Analistas criticaram a decisão, considerando-a sem rigor técnico
e fruto de pressão política. Para o ex-presidente do Banco Central
Gustavo Loyola, o BC mostrou imprudência. (Págs. 1 e Economia B1 e B3 a
B6)
Análise
Celso Ming
Derivativo da Fazenda
Ao Banco Central não basta ser autônomo; é preciso parecer. A maneira
como conduziu o corte de juros afetou sua credibilidade. (Págs. 1 e
Economia B2)
Otan promete ficar na Líbia "o tempo que for necessário"
A
ofensiva da Otan na Líbia vai continuar "pelo tempo que for
necessário”, com o objetivo de “garantir a proteção de civis", decidiu
ontem o “grupo de países amigos" dos líbios reunido em Paris. Na
cúpula, organizada por potências ocidentais e com participação de cerca
de 60 países, foi anunciada ainda a liberação de US$ 15 bilhões aos
rebeldes nos próximos dias. (Págs. 1 e Internacional A11 e A12)
'Não somos mulheres'
Em gravação, Muamar Kadafi fez apelo a seus partidários: "O povo líbio
não pode render-se, não somos mulheres." (Págs. 1 e Internacional A12)
Crise externa ainda ditará ritmo da Bolsa
Especialistas
não esperam forte alta de ações com a queda dos juros. O cenário
externo, dizem, ainda pesa mais no desempenho da Bolsa. Já a renda fixa
deve perder rentabilidade. (Págs. 1 e Economia B6)
Berlusconi ofende Itália em conversa
Em
conversa gravada com um empresário, o premiê desabafa sobre o modo como
é tratado na Itália: "Estou enojado. Vou embora deste país de m...".
(Págs. 1 e Internacional Al4)
Faria Lima poderá ter mais prédios
O
prefeito Gilberto Kassab quer lançar R$ 2 bilhões em títulos que
permitirão a construção de prédios acima da lei de zoneamento na região
da Avenida Faria Lima. (Págs. 1 e Cidades C1)
Omissão do governo põe Abrolhos em risco (Págs. 1 e Vida A15)
Mercadante: BNDES será sócio da Foxconn (Págs. 1 e Economia B12)
Dora Kramer
Falar mais alto
São conhecidos os temores, as desconfianças e as insatisfações do PMDB
em relação ao PT. Mas a recíproca também é verdadeira. (Págs. 1 e
Nacional A6)
Notas & Informações
O BC cede à pressão
Ao dobrar a espinha do BC, Dilma rejeitou uma das poucas heranças benditas da era Lula. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Governo recua e dá aumento a Judiciário
Um
dia depois de anunciar o Orçamento e dizer que em 2012 não haveria
reajuste para ministros do Supremo Tribunal Federal e para servidores
do Judiciário, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, se viu
obrigada a voltar atrás na decisão. A dura reação de integrantes do STF
causou tanto mal-estar na Esplanada que a presidente da República
precisou intervir. Prestes a embarcar para São Paulo, o ministro Guido
Mantega foi convocado às pressas por Dilma para dar um jeito de
encaixar a proposta do Judiciário na peça orçamentária e acabar com o
impasse. No fim do dia, Miriam e os ministros José Eduardo Cardozo
(Justiça) e Luís Inácio Adams (AGU) foram conversar com o presidente da
Suprema Corte, Cezar Peluso, e lá garantiram: o projeto, exatamente
como foi apresentado pelo Judiciário, será encaminhado hoje ao
Congresso. (Págs. 1, 10 e Visão do Correio, 12)
Volta da CPMF
Dilma defende a criação de novo imposto para a Saúde. (Págs. 1 e 4)
Foto legenda: Ritmo sustentável até a Copa
Candidato
a receber o jogo de abertura do Mundial de 2014, o Estádio Nacional de
Brasília já tem 35% das obras prontas e, durante vistoria realizada
ontem, foi elogiado pelos representantes da entidade internacional que
concede o selo verde, um certificado de proteção ao meio ambiente.
(Págs. 1 e Super esportes, 7)
Corrupção: Presidente faz faxina no Orçamento
Em
sua primeira Lei Orçamentária, a presidente Dilma destina menos
recursos para ministérios alvos de denúncias de corrupção e mau uso do
dinheiro público. O Turismo, comandado por Pedro Novais, sofrerá o
maior “castigo”, com redução de 78,5% nas verbas de 2012. (Págs. 1 e 2)
Justiça: Mais rigor contra pai que atrasa pensão
A
partir de agora, por determinação judicial, os acordos para pagamento
de pensão alimentícia feitos por meio da Defensoria Pública no Distrito
Federal terão o mesmo valor dos firmados por juízes. Com isso, o pai
que não cumprir o combinado também poderá ser preso. (Págs. 1 e 21)
Temporários: Comércio vai abrir 6 mil vagas no DF
Na
segunda-feira, serão abertas inscrições em curso que capacitará
profissionais para ocupar as vagas. Os alunos aprenderão técnicas de
venda e de atendimento, saberão como trabalhar com estoque e como
operar caixas. Há turmas nos períodos da manhã, tarde e noite. (Págs. 1
e 27)
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Valor Econômico
Manchete: Queda de juros muda todo o cenário para investimentos
A
surpreendente decisão do Banco Central de reduzir os juros em 0,5 ponto
percentual derrubou as projeções de quase todos os bancos para o custo
do dinheiro, aumentou o receio de alta da inflação, acelerou as
estimativas de queda do juro real e acrescentou um ingrediente de
imprevisibilidade para as políticas do BC. Colocou também os
investidores diante da necessidade de rever estratégias em um novo
cenário, especialmente na renda fixa, ameaçada pela expectativa de uma
elevação maior dos preços.
O mercado interpretou a decisão como um sinal de que o BC e o governo
vão aceitar uma inflação mais alta. A NTN-B para 2014, corrigida pelo
IPCA, passou a projetar uma inflação de 6% ao ano, ante 5,85% no dia
anterior, a maior dos últimos seis meses. A tendência do juro real é
encolher, porque estima-se que o BC continuará cortando a taxa Selic
nas próximas reuniões, enquanto que a inflação não deverá declinar
rapidamente. (Págs. 1, D1, D2 e C2)
Governo vê forte desaceleração da economia
A
economia brasileira passa por forte desaceleração desde o segundo
trimestre e pode crescer apenas 3,5% este ano, desempenho muito
inferior às projeções iniciais do governo. Essa é uma das razões que
levaram o BC a reduzir os juros, num movimento que surpreendeu o
mercado.
A perda de fôlego da atividade econômica no país, sobretudo da produção
industrial, decorre das medidas monetárias e fiscais. Ainda não reflete
a situação externa, que vai piorar, avalia o governo. As análises da
maioria dos agentes de mercado e a pesquisa Focus ainda não retratam
essa realidade. A economia brasileira não deve crescer mais do que 3%
em 2012. (Págs. 1, A2 e C10)
Mercado agora prevê recuo rápido da Selic
Os
economistas, que em bloco projetavam a manutenção da Selic em 12,50% em
agosto, estão correndo para as revisões. Concordando ou não com o
cenário mais grave apontado pelo Banco Central, já projetam vários
cortes de juro a frente. Selic de um dígito em 2012 não surpreende mais
ninguém.
De 23 economistas do mercado financeiro consultados pelo Valor, 16
preveem corte de Selic em outubro e novembro e 7 ainda estão revendo as
projeções. A maioria crava juro de 11% no fim de dezembro. O Credit
Suisse é mais agressivo: espera Selic de 9% em dezembro e 8,5% um ano
depois. Enquanto economistas criticavam o BC por falhas na comunicação
com o mercado e por ter cedido a pressões políticas, relaxando o
controle da inflação, as mesas dos bancos, que nos últimos dias já
trabalhavam com queda nas taxas, aprofundaram o movimento. Ontem, com
forte apoio de estrangeiros, derrubaram inclusive as taxas de juros de
longo prazo, o que, para um banqueiro ouvido pelo Valor, indica que,
"para quem põe dinheiro na mesa" a credibilidade do BC não foi abalada.
(Págs. 1 e C4)
A ameaça dos grandes déficits
Elevados
déficits fiscais e falta de coordenação entre os governos para a
regulação dos mercados globais, a começar pelo financeiro, colocam o
mundo no caminho de novos desdobramentos da crise de 2008/09. A própria
economia de mercado corre o risco de perda de sustentação
institucional. A advertência é do economista italiano Vito Tanzi,
reconhecida autoridade em assuntos fiscais. (Págs. 1 e Eu& Fim de
Semana )
Produção da indústria cai no mundo
Fábricas
ao redor do mundo estão cortando a produção, em meio ao desaquecimento
da atividade, o que aumenta o espectro de uma nova recessão.
O setor industrial americano praticamente não expandiu as operações em
agosto, de acordo com um relatório divulgado ontem, uma vez que as
empresas tentam se adaptar à queda da confiança e a estagnação do
mercado de trabalho. O segmento de manufatura da Ásia também
desacelerou, com líderes como Coreia do Sul e Taiwan mostrando retração
e a China crescendo em ritmo fraco. As fábricas em parte da Europa
registraram queda da atividade pela primeira vez em dois anos, com o
desaquecimento da Grécia e da Irlanda ameaçando economias de porte como
as da Itália e França. A expansão da indústria mundial está perdendo
fôlego num momento precário. (Págs. 1 e A9)
Exportação de manufaturados depende dos EUA
A
exportação da indústria brasileira de transformação ainda é altamente
dependente dos Estados Unidos. Segundo o Ministério do Desenvolvimento,
os americanos são os principais clientes de cinco setores entre os 14
analisados - metalurgia, mecânica, madeira, minerais não metálicos e
calçados - e são o segundo destino mais importante de outros sete,
entre eles material de transporte, química, celulose e papel, material
elétrico, eletrônico e de comunicação. (Págs. 1 e B4)
STF mantém a cobrança de assinatura básica na telefonia (Págs. 1 e E1)
Com orçamento atual, programa espacial não cumpre seus objetivos, diz Raupp (Págs. 1 e A12)
Incentivo oficial à ética
AES
Sul, EDP, Johnson Controls e Siemens são as primeiras empresas a obter
o selo ético criado pelo governo para empresas com boa governança e
padrões éticos. O certificado garante vantagens em licitações. (Págs. 1
e A2)
Chineses no nióbio
A
CBMM, empresa de mineração e metalurgia de nióbio controlada pela
família Moreira Salles, vendeu 15% de seu capital a um grupo de
companhias chinesas por US$ 1,95 bilhão. (Págs. 1 e B1)
Aviação emergente
A
América Latina, especialmente o Brasil, foi a maior responsável pelo
aumento de 5,9% no transporte aéreo de passageiros em julho. O
crescimento na região foi de 12,l% em relação ao mesmo mês do ano
passado. (Págs. 1 e B4)
Luz para Marajó
Até
o fim do ano, a Ilha de Marajó e a margem esquerda do rio Amazonas, no
Pará, estarão interligadas ao sistema elétrico nacional. Hoje, essas
regiões são abastecidas com térmicas a óleo. O investimento é de R$ 450
milhões. (Págs. 1 e B8)
Embrapa põe foco na cana
A
Embrapa vai reforçar suas pesquisas de melhoramento genético da
cana-de-açúcar.”É fundamental que a empresa atue no setor para não
deixar o conhecimento na mão de multinacionais. Queremos ter certeza
que não se criará um oligopólio", diz seu presidente, Pedro Arraes.
(Págs. 1 e B12)
Gestão pública
Consagradas
pela iniciativa privada, ferramentas de gestão como avaliação de
desempenho, remuneração atrelada a metas e plano de carreira começam a
ganhar mais espaço na área pública. (Págs. 1 e D10)
Ideias
Maria Cristina Fernandes
Banido do país pela ditadura, padre Vito Miracapillo luta há 31 anos
pelo visto de trabalho que Battisti obteve em 13 dias. (Págs. 1 e A8)
Ideias
Armando Castelar Pinheiro
A diferença entre Brasil e Espanha é que lá a crise já se instalou, e
aqui ainda temos tempo para fortalecer os fundamentos. (Págs. 1 e A11)
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