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terça-feira, novembro 22, 2011
PARANÁ/AGRONEGÓCIOS [In:] SOMBRA E ÁGUA (DE COCO) FRESCA !
Onde não dá soja o Paraná vai de coco
Coqueirais do Noroeste distribuem produção no estado, em São Paulo e Santa Catarina
Árvore típica no Nordeste brasileiro, o coqueiro está ganhando espaço no Noroeste do Paraná. Clima quente em região de solo arenoso dificulta a produção de soja, mas oferece condições ideais para o cultivo da fruta. A produção estadual não chegava a 100 mil cocos em 2001 e agora passa de 2,5 milhões, conforme a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), após cinco anos de expansão acentuada. O valor da produção acaba de passar de R$ 2 milhões ao ano.
As plantações mudaram a paisagem de fazendas de municípios como Colorado, Diamante do Norte e Marilena, no Noroeste. Na Coqueiral Paudalho, de Colorado, há 5 mil coqueiros e a produção chega a 230 mil cocos por ano. A fazenda Portão de Ouro, em Marilena, possui mais de 50 hectares e 10 mil pés. Segundo a Seab, o estado tem 250 hectares plantados.
Fábio Dias/Gazeta do Povo
Ampliar imagemIsaura de Oliveira abriu caminho ao experimentar produção de cocos no estado
Números
250 hectares de coqueiros são cultivados no Paraná. As plantações praticamente não existiam há dez anos.
200 vezes mais cocos são colhidos na Bahia, na comparação com a produção paranaense.
Há 12 anos, a agricultora Isaura Rocha de Oliveira decidiu abandonar uma empresa que possuía no estado de São Paulo para investir em cocos no Paraná. Após meses de pesquisa, adquiriu uma fazenda de 20 hectares na região de Colorado e transformou os pastos em coqueirais. A propriedade dela, Coqueiral Paudalho, está com a metade dos 5 mil pés de coco em produção. No ano anterior, saíram da fazenda 230 mil frutos.
“Quando estava procurando uma atividade para investir, pesquisei de tudo. Descobri que o coco poderia ser um bom negócio. Faltam frutos no mercado”, diz Isaura. Estados como Sergipe e Ceará produzem 100 vezes mais coco que o Paraná. A Bahia, líder na cultura, colhe 200 vezes mais. A produção do Paraná atende o estado e segue também para São Paulo e Santa Catarina.
Nas propriedades da região Noroeste existem dois tipos da fruta, o coco-anão e o coco híbrido. “A diferença é que o coco- anão só serve para se consumir a água. Já o híbrido dá para consumir tanto a água como a fruta”, explica Isaura. Ela recebe mudas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) de Aracaju (SE).
Como fonte de água ou massa, o coco dá lucro. Segundo o agrônomo do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) Cirino Corrêa Júnior, um hectare suporta até 180 pés de coco e cada planta produz 160 frutos por ano. Quando a unidade é vendida a R$ 0,80, o produtor arrecada R$ 23 mil por hectare. “É muito rentável. Quem deixou a pecuária e investiu em coco se deu bem”, disse.
Adaptação
Estado busca variedade que suporte o frio
O clima do Noroeste do Paraná é considerado adequado para a cocoicultura, apesar da necessidade de irrigação e adubação especial. O estado busca variedades mais adaptadas, que suportem frio de 15 graus e pragas regionais. Há uma década, uma parceria da Emater com a Embrapa de Aracaju (SE) instalou duas unidades de pesquisa de cocos – em Morretes e em Diamante do Norte.
“A geada, o ácaro, a lagarta das folhas e a falsa barata são os principais entraves que prejudicam a produção de coco no Paraná”, afirma Cirino Corrêa, coordenador de Plantas Potenciais na Emater. As variedades que apresentam melhores resultados atualmente são o coco-anão, anão-verde e híbrido, relata.
Os produtores guiam-se por exemplos práticos. Depois que Isaura de Oliveira investiu na atividade em Colorado, há 12 anos, outros produtores se animaram. É o caso da família Calegari, que encheu uma chácara de 7 hectares de coqueiros. A propriedade de Deolindo Calegari produz 12 mil frutos por ano.
“Estou muito contente com a rentabilidade e venho ampliando a plantação.” Os coqueiros produzem frutas a partir dos 3 anos. A atividade envolve sua família. Sua esposa, Maria Rosa Calegari, 70 anos, e a filha Tânia Marisa Calegari, 35 anos, ajudam no campo. “Cuido dos coqueiros do mesmo jeito que cuidava das minhas vacas”, relata Maria Rosa.
Por outro lado, o setor ainda sente falta de apoio público. “Nunca recebemos um quilo de adubo, diz Parreiras Rodrigues, que tenta estruturar um sindicato. O agrônomo da Secretaria de Estado da Agricultura Paulo Andrade afirma que, apesar de a cocoicultura ser altamente rentável, ainda não há um programa específico para o setor.
http://www.gazetadopovo.com.br/caminhosdocampo/conteudo.phtml?tl=1&id=1194600&tit=Onde-nao-da-soja-o-Parana-vai-de-coco
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